domingo, 31 de agosto de 2008

Vôlei de praia: Vivian é a parceira de Larissa para o resto da temporada

31/08/2008 - 13h10
Sem Juliana, Larissa escolhe Vivian como parceira para 2º semestre

Do UOL Esporte Em São Paulo

Enquanto Juliana se recupera de uma cirurgia no joelho direito que a deixará afastada das areias até o final do ano, Larissa já escolheu quem será sua parceira no segundo semestre deste ano: Vivian (foto, à dir.), atual companheira de Bárbara Seixas.

Eleita a revelação do Circuito Nacional em 2007, a paraense de 28 anos ficou muito contente com o convite da tricampeã mundial. "Não poderia deixar esta oportunidade passar. Larissa é uma das melhores jogadoras do mundo e tenho muito a crescer ao seu lado", afirma Vivian. "Vou aproveitar este período para adquirir experiência. Jogaremos as etapas do Circuito Nacional e, talvez, algumas do Mundial. No primeiro semestre, no Brasil, Juliana e ela venceram as seis primeiras etapas. Espero ajudá-la a manter o ritmo".

Esta não será a primeira vez que as duas atletas atuarão juntas. Porém, o encontro anterior ocorreu em outro palco, a quadra, na época em que Larissa e Vivian atuavam no vôlei indoor no Pará. "Éramos rivais, já que ela defendia a Tuna Luso e eu, o Remo. Havia aquela coisa de provocação entre os times, mas sempre nos respeitamos bastante. Uma vez, recebi um convite do Remo para disputar um torneio em Minas Gerais e joguei ao seu lado. Quis o destino que fôssemos para o vôlei de praia e que nos reencontrássemos mais uma vez", lembra.

Vivian encerra momentaneamente sua dupla com Bárbara Seixas em grande fase. A parceria conquistou neste domingo o título da etapa challenger de Aracaju do Circuito Nacional com uma vitória por 2 sets a 0 sobre Izabel e Chell, duplo 18-15. O time subiu ao pódio nas outras três rodadas challenger anteriores a essa.

"Nosso planejamento era chegar às quatro decisões e conseguimos. Vencemos duas vezes, e este resultado está sendo muito comemorado por nossa equipe. Ganhamos bastante confiança e crescemos bastante como jogadoras", analisa Vivian.

Atletismo: Asafa Powell vence os 100m debaixo de chuva em Gateshead

Apenas dois dias depois da quinta etapa da Golden League, alguns dos principais atletas do mundo se reuniram novamente, desta vez em Gateshead, na Grã-Bretanha, para o Grand Prix Aviva, uma etapa do World Athletics Tour da IAAF.

O ponto alto do evento, disputado debaixo de forte chuva, foi a prova dos 100 metros rasos, na qual o jamaicano Asafa Powell, ex-detentor do recorde mundial e ouro em Pequim no revezamento 4x100, venceu com um belo tempo de 9.87 segundos, sem ser ameaçado por nenhum dos concorrentes. Em segundo lugar ficou seu colega de revezamento jamaicano, Nesta Carter, com 10.13.

O brasil marcou presença no evento com Jadel Gregório, que venceu a disputa do salto triplo com 17.13m, deixando o medalhista de prata em Pequim, o britânico Phillips Idowu, apenas em quarto lugar, com 16,42m.

Outros destaques foram o etíope Kenenisa Bekele, que venceu os 3000 metros com obstáculos com 7:31.94, melhor marca da temporada, e a campeã olímpica dos 400 metros rasos, a britânica Christine Ohuruogu, deixando a platéia local feliz ao vencer a prova com o tempo de 51.27.

sábado, 30 de agosto de 2008

Basquete: Memphis Grizzlies contrata pivô iraniano destaque em Pequim

Para reforçar o garrafão em rebotes e no trabalho defensivo, o Memphis Grizzlies contratou o pivô iraniano Hamed Haddadi (na foto, atuando contra a Argentina), destaque da seleção do seu país nos Jogos Olímpicos de Pequim.

Haddadi, 23 e 2,18 m de altura, foi o líder nas estatísticas de rebote e bloqueios durante a primeira fase do basquete masculino das Olimpíadas. O iraniano é a segunda contratação estrangeira do clube de Memphis para a próxima temporada - o primeiro foi o espanhol Marc Gasol, irmão de Pau Gasol.

Segundo o jornal Memphis Commercial Appeal, os valores do contrato não foram divulgados, mas fontes confirmaram que o iraniano ganhará o valor equivalente a de um atleta adquirido na primeira rodada do "draft".

"Ele é um jovem pivô que já se mostrou muito produtivo nos rebotes, bloqueios e pontos", disse o gerente do Memphis, Chris Wallace, em um comunicado. "Nossos técnicos estão ansiosos para trabalhar com ele".

Haddadi será o primeiro iraniano a atuar em um clube da NBA. O atleta, que poderia ser vetado devido ao conflituoso relacionamento diplomático entre os Estados Unidos e seu país, obteve a licença para trabalhar, o que viabilizou a negociação.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Natação: Cielo diz que não deve disputar o Troféu José Finkel

29/08/2008 - 19h39
Cielo diz que não deve disputar o Troféu José Finkel de natação

Roberta Nomura*
Em São Paulo

Campeão olímpico dos 50 m, César Cielo afirmou nesta sexta-feira que é muito provável que ele não dispute o Troféu José Finkel de natação. Ainda sem treinar após os Jogos de Pequim, o atleta não quer se expor e diz que é preciso dar chance aos novos nadadores, assim como ocorre nos Estados Unidos.

"A possibilidade de não ir é muito grande. Na minha cabeça tenho 100% de certeza, mas vou conversar com o meu técnico. Mesmo sem competir vou prestigiar todas as finais", disse Cielo, que participou da gravação do programa Altas Horas.

O nadador chegou na última quinta-feira dos Estados Unidos, onde estava desde domingo. De acordo com Cielo, os atletas norte-americanos selecionam muito bem as competições que vão disputar, justamente, para dar oportunidade para as novas gerações.

"Nos Estados Unidos isso funciona muito bem, eles têm vários campeonatos, mas os principais nomes não disputam todos. Eles deixam outros atletas conquistarem marcas, enquanto treinam para as competições mais importantes", explicou o campeão olímpico.

Embora tenha recebido o aval do presidente do Pinheiros para não competir, Cielo prefere deixar a decisão para o técnico. "Quem dá a palavra final nessas horas é a comissão técnica. Não estou treinando e não quero me expor muito. Tem gente que está se preparando para especificamente para esta competição", afirmou.

O 37º Troféu José Finkel será disputado entre os dias 2 e 7 de setembro, na piscina do Corinthians. Segundo a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), cerca de 450 nadadores devem representar 54 clubes de 14 estados diferentes na competição.

* Atualizado às 21h07
(Fonte: UOL)

Atletismo: Usain Bolt vence com tranquilidade em Zurique

Na etapa de Zurique da Golden League, que aconteceu nesta sexta-feira, mais uma vez Usain Bolt veio e venceu. Nos 100 metros rasos, o jamaicano medalhista de ouro em Pequim e recordista mundial venceu com tranquilidade, fazendo 9.83 e deixando a concorrência para trás. No caso, o americano Walter Dix, que fez 9.99, e Richard Thompson, de Trinidad & Tobago, que fez 10.09.

Nas duas modalidades que ainda podem render o prêmio de 1 milhão de dólares a quem vencer as seis etapas da GL, as favoritas venceram e seguem disputando o prêmio. Nos 800 metros feminino, a queniana Pamela Jelimo segue com sua invencibilidade em 2008 e fez 1:54.01 (a terceira melhor marca de todos os tempos), chegando mais de três segundos à frente da segunda colocada, Maryan Yusuf Jamal, do Bahrein. A prova também marcou a despedida da moçambicana Maria Mutola, três vezes campeã mundial e campeã olímpica em Sydney-2000, e que em Zurique terminou em quarto lugar.

Já no salto em altura feminino, Blanka Vlasic manteve a boa forma das outras etapas da GL, e venceu com a marca de 2,01m. Anna Chicerova, da Rússia, e a americana Chaunté Howard ficaram logo atrás, com 1,98m. A belga Tia Hellebault, que surpreendeu Vlasic nos Jogos de Pequim ficando com o ouro, fez apenas 1,90m e terminou esta etapa em oitavo lugar.

No salto com vara feminino, Yelena Isinbayeva fez apenas o suficiente para vencer a prova e bater o recorde da etapa, com 4,88m. A medalhista de prata em Pequim, Jennifer Stuczynski (EUA) ficou em segundo lugar com 4,75m, enquanto Monica Pyrek, da Polônia, ficou em terceiro com 4,65m, mesma marca da russa Svetlana Feofanova e da brasileira Fabiana Murer, que desta vez não teve nenhuma vara desaparecida.

Outros medalhistas olímpicos que estiveram em ação em Zurique foram o cubano Dayron Robles, que venceu os 110 metros com barreiras, além de Sanya Richards, prata em Pequim nos 400 metros rasos, que desta vez venceu sua prova; e do etíope Kenenisa Bekele, que venceu os 5000m com tranquilidade.

A próxima e última etapa da Golden League acontece no Estádio Rei Balduíno, em Bruxelas, na Bélgica, na próxima sexta, dia 05 de setembro.
Teste 2
Teste.

Futebol: Copa da UEFA tem definidos confrontos da primeira fase

Aconteceu nesta sexta-feira o sorteio da primeira fase da Copa da UEFA. Serão 40 confrontos de ida e volta, para definir os clubes que farão parte da fase de grupos. Destaque máximo para o Milan, que agora conta novamente com Shevchenko (foto), que estréia na competição contra os suíços do Zürich.

Outros grandes na competição são os espanhóis Valencia e Sevilla (que conquistou o título em 2006 e 2007), que estréiam respectivamente contra o Red Bull Salzburg, da Áustria, e o Marítimo, de Portugal.

Os jogos acontecem nos dias 16 de setembro e 02 de outubro. Segue a lista completa de confrontos:

Milan (Itália) x Zürich (Suíça)
Politehnica Timisoara (Romênia) x Partizan (Sérvia)
Hertha Berlim (Alemanha) x Saint Patrick's Athletic (Irlanda)
Banik Ostrava (Rep. Tcheca) x Spartak Moscou (Rússia)
Metalist Kharkiv (Ucrânia) x Besiktas (Turquia)
Portsmouth (Inglaterra) x Vitória de Guimarães (Portugal)
Kayserispor (Turquia) x Paris Saint-Germain (França)
Sevilla (Espanha) x Red Bull Salzburg (Áustria)
Wolfsburg (Alemanha) x Rapid Bucareste (Romênia)
Sampdoria (Itália) x Kaunas (Lituânia)
Marítimo (Portugal) x Valencia (Espanha)
Dinamo Zagreb (Croácia) x Sparta Praga (Rep. Tcheca)
Manchester City (Inglaterra) x Omonia Nicosia (Chipre)
Young Boys (Suíça) x Club Brugge (Bélgica)
Nancy (França) x Motherwell (Escócia)
Everton (Inglaterra) x Standard Liège (Bélgica)
Napoli (Itália) x Benfica (Portugal)
Bellinzona (Suíça) x Galatasaray (Turquia)
NEC (Holanda) x Dinamo Bucareste (Romênia)
Racing Santander (Espanha) x Honka Espoo (Finlândia)
APOEL (Chipre) x Schalke 04 (Alemanha)
Litex Lovech (Bulgária) x Aston Villa (Inglaterra)
Austria Viena (Áustria) x Lech Poznan (Polônia)
Vitória de Setúbal (Portugal) x Heerenveen (Holanda)
Brann (Noruega) x Deportivo La Coruña (Espanha)
Slavia Praga (Rep. Tcheca) x Vaslui (Romênia)
Slaven Koprivnica (Croácia) x CSKA Moscou (Rússia)
Brondby (Dinamarca) x Rosenborg (Noruega)
Cherno More Varna (Bulgária) x Stuttgart (Alemanha)
Rennes (França) x Twente (Holanda)
Ajax (Holanda) x Borac Cacak (Sérvia)
Tottenham Hotspur (Inglaterra) x Wisla Cracóvia (Polônia)
Kobenhavn (Dinamarca) x FC Moscou (Rússia)
Zilina (Eslováquia) x Levski Sofia (Bulgária)
Borussia Dortmund (Alemanha) x Udinese (Itália)
Braga (Portugal) x Artmedia Petrzalka (Eslováquia)
Feyenoord (Holanda) x Kalmar (Suécia)
Hamburg (Alemanha) x Unirea Urziceni (Romênia)
Hapoel Tel-Aviv (Israel) x Saint-Etienne (França)
Nordsjaelland (Dinamarca) x Olympiacos (Grécia)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Primeira rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA

Terça, 16 de setembro

Grupo A

Chelsea x Bordeaux
Roma x CFR Cluj

Grupo B

Panathinaikos x Internazionale
Werder Bremen x Anorthosis Famagusta

Grupo C

Basel x Shakhtar Donetsk
Barcelona x Sporting

Grupo D

PSV Eindhoven x Atlético de Madrid
Olympique Marseille x Liverpool

Quarta, 17 de setembro

Grupo E

Manchester United x Villarreal
Celtic x AaB Aalborg

Grupo F

Steaua Bucareste x Bayern de Munique
Lyon x Fiorentina

Grupo G

Porto x Fenerbahçe
Dinamo Kiev x Arsenal

Grupo H

Juventus x Zenit S. Petersburgo
Real Madrid x BATE Borisov

Futebol: Grupos da Liga dos Campeões da UEFA

A UEFA sorteou hoje as oito chaves da fase de grupos da Liga dos Campeões. Gigantes como Real Madrid, Juventus, Internazionale, Chelsea e Bayern de Munique conviverão com zebras como o AaB Aalborg, da Dinamarca, o BATE Borisov, da Belarus, e o Anorthosis Famagusta, de Chipre. A primeira rodada acontece nos dias 16 e 17 de setembro.

Os grupos ficaram assim:

Grupo A

Chelsea (Inglaterra)
Roma (Itália)
Bordeaux (França)
CFR Cluj (Romênia)

Grupo B

Internazionale (Itália)
Werder Bremen (Alemanha)
Panathinaikos (Grécia)
Anorthosis Famagusta (Chipre)

Grupo C

Barcelona (Espanha)
Sporting (Portugal)
Basel (Suíça)
Shakhtar Donetsk (Ucrânia)

Grupo D

Liverpool (Inglaterra)
PSV Eindhoven (Holanda)
Olympique Marseille (França)
Atlético de Madrid (Espanha)

Grupo E

Manchester United (Inglaterra)
Villarreal (Espanha)
Celtic (Escócia)
AaB Aalborg (Dinamarca)

Grupo F

Lyon (França)
Bayern de Munique (Alemanha)
Steaua Bucareste (Romênia)
Fiorentina (Itália)

Grupo G

Arsenal (Inglaterra)
Porto (Portugal)
Fenerbahçe (Turquia)
Dinamo Kiev (Ucrânia)

Grupo H

Real Madrid (Espanha)
Juventus (Itália)
Zenit São Petersburgo (Rússia)
BATE Borisov (Belarus)
Testando alterações de modelo.

Medalha em Pequim vale ouro no mercado publicitário brasileiro

Medalha em Pequim vale ouro no mercado publicitário no Brasil

Fernanda Ezabella

Voltar com medalhas na bagagem tem sido um bom negócio para atletas brasileiros vindos dos Jogos de Pequim.

A assessora Danielle Carvalho lembra como bateu de porta em porta, há um ano, atrás de patrocínio para seu novo cliente, na época um nadador pouco conhecido. Das 30 empresas que procurou, só uma deu certo, até que surgiu a primeira medalha para César Cielo (foto), nos Jogos de Pequim.

"As empresas que não tinham dado retorno na fase inicial, passaram a ligar agora, logo depois do bronze", disse a Danielle, cujo cliente ficou em terceiro lugar nos 100 metros livre e conseguiu, mais tarde, ouro nos 50 metros em Pequim.

Cielo, 21 anos, é sem dúvida o atleta mais assediado entre os que estão voltando da Olimpíada de Pequim. Jovem e solteiro, tem feito a festa de revistas femininas, para quem já fez dois ensaios sem camisa.

Além de contratos com novas empresas, Danielle também analisa propostas para Cielo participar de feiras e eventos de tecnologia e velocidade, além de desfiles de moda, como o que irá participar na noite de quinta-feira, em São Paulo, chamado Hair Fashion Show.

"A idéia é não pegar patrocínios oportunistas, de seis meses, e sim aqueles de longo prazo, para um próximo ciclo olímpico", adverte a assessora.

Maurren Maggi, primeira mulher a conquistar um ouro olímpico para o Brasil em esporte individual, surge em segundo no quesito assédio. Ao chegar ao país na terça-feira, em sua primeira coletiva em solo brasileiro, Maurren já foi logo negando que toparia posar para a Playboy.

"A Sophia não deixaria", disse Maurren sobre a filha de três anos.

A revista, no entanto, afirmou que ainda não formalizou o convite e que irá fazê-lo mesmo assim.

"As meninas do vôlei também dariam uma capa, mas acho que a Maurren é a melhor de todas", disse o diretor de redação da Playboy, Edson Aran. "A Maurren é de esporte individual, as pessoas identificam mais, fora o uniforme que é muito sensual, o short é bem cavado, e tal."

SEIS MESES DE EXPOSIÇÃO

A Playboy tem histórico com atletas nuas em suas páginas. Em 1996, após a Olimpíada de Atlanta, a jogadora Ida foi capa da revista, segurando uma bola de vôlei. Em 1988, após os Jogos de Seul, foi a vez da jogadora de basquete Hortência.

Em 2007, na esteira dos Jogos Pan-Americanos, a revista tentou sem sucesso escalar Bia e Branca, do nado sincronizado.

Se arrastar Maurren para suas páginas parece uma tarefa difícil, não será mais fácil com a saltadora Fabiana Murer, que viu sua chance de medalha evaporar após o sumiço de sua vara.

"Não é meu estilo, não faz minha cabeça", disse a atleta à Reuters.

Fabiana faz parte da agência de modelos e atletas Prime Talents, que conta também com a ginasta Daiane dos Santos e a jogadora de vôlei medalhista de ouro em Pequim Paula Pequeno.

Analu Montanaro, uma das três sócias da Prime Talents, acredita que Fabiana ficou famosa em cima da tragédia da vara e isto deverá render alguns trabalhos. Ela já foi convidada para um desfile em São Paulo, mas não terá tempo de participar.

A expectativa de Analu é maior com Paula Pequeno, cuja seleção volta nesta quarta-feira ao Brasil.

"Ela já é uma atleta procurada porque além de bonita, é ótima jogadora e muito carismática. Os clientes gostam dela. Agora com o ouro, com certeza muita coisa vai acontecer", disse Analu.

A Prime Talents, que também tem como clientes modelos famosas como Fernanda Tavares e Naomi Campbell, disse que a procura pelo seu casting de atletas dobrou neste período olímpico que —atenção, atletas— costuma durar seis meses, contando antes e depois dos Jogos.

Reuters

Medalhistas têm dificuldade para manter fama após os Jogos

Os heróis olímpicos Michael Phelps e Usain Bolt com certeza farão fortuna a partir de seus êxitos em Pequim, mas pensemos por um momento nos ganhadores das outras 293 medalhas de ouro.

Os especialistas em marketing estimam que só um punhado de atletas será capaz de converter suas cobiçadas medalhas douradas em lucros para a vida, depois dos Jogos Olímpicos. E, quer gostemos ou não, a aparência importa.

A ginasta Nastia Liukin (esq.), aos 18 anos campeã olímpica no individual geral, e seu pai-treinador, o medalhista de ouro em Seul 1988, Valery Liukin, prevêem que a fama da jovem obtida na China financiará sua vida futura.

"O momento é este. No fim do dia não é apenas trabalho duro. É necessário assegurar que se possa desfrutar o resto da vida", disse o pai de Liukin, já pondo em ação a máquina publicitária.

O agente de Liukin, Evan Morgenstein, disse que a ginasta cumpre todos os requisitos para passar de grande atleta a celebridade. Isso porque conta com boa aparência, personalidade e uma boa história, com seu pai famoso e uma série de lesões superadas com sucesso.

"É muito feminina. E nos Estados Unidos tem uma imagem de menina doce. Seu futuro se apóia em seus feitos e em como é percebida pelo público", disse Morgenstein em um evento promovido por um possível futuro patrocinador da chinesa. A empresa é apenas uma das 15 que estão atrás de Liukin.

"Nem todos têm uma (boa) história, nem todos têm os elementos necessários. Algumas empresas têm telefonado para contratá-la como modelo", acrescentou.

Embora pese o recorde de telespectadores em todo o mundo, que se registrou nos Jogos de Pequim, o agente disse não acreditar que surjam celebridades esportivas em maior número nestes Jogos do que nos anteriores.

"O que se verá, sim, no impacto dos que saltam à fama, é que será explosivo," disse. "Haverá maior número de oportunidades menores, para mais pessoas. Não serão negócios grandes", afirmou.

Muitas delegações nacionais levam para casa atletas que lhes dão orgulho, mas resta ver se esse orgulho continuará, quando terminarem estes Jogos e começar a próxima temporada esportiva. Quatro anos entre cada edição olímpica é muito tempo.

"Só uns poucos conseguem se manter, se continuam tendo sucesso pelos anos seguintes e trabalhando com a imprensa" disse Peter Walshe, diretor de marcas globais da empresa de pesquisa de mercado Millward Brown.

Retribuição olímpica

É o governo que paga alguns dos participantes, mas a parte principal de salários se completa com o que recebem de patrocinadores, propagandas e às vezes prêmios.

"Esses atletas precisam ter um gancho adicional, uma história, uma atividade ou carreira que transcenda a glória Olímpica", explicou David Clarke, do Sports Business Institute, da Universidade da Carolina do Sul.

Alguns atletas chegaram à China ligados a uma marca. A russa do salto com vara, Yelena Isinbayeva, 26 anos e recordista mundial, já tinha contrato com a Toshiba avaliado em 1,2 milhão de dólares. Ganhou o ouro.

A fotogênica nadadora australiana Stephanie Rice, 20 anos, ganhadora de três medalhas de ouro, antes da Olimpíada fez um anúncio de lingerie para uma revista, junto com o ex-noivo também nadador Eamon Sullivan.

Foi rapidamente manchete de capa de revistas australianas e recebeu o apelido de "a garota aquática de um milhão de dólares".

Nadadora dos Estados Unidos, Amanda Beard não conseguiu medalha, mas usou a carreira de modelo para avançar no esporte, depois dos Jogos. Outros se vão da China com possibilidade de construir uma marca - como a nadadora britânica Rebecca Adlington (foto) e o ciclista Chris Hoy. Ambos têm muitas perspectivas de vender sua imagem antes dos Jogos de Londres 2012.

Dara Torres, nadadora norte-americana de 41 anos, e a maratonista britânica Paula Radcliffe, 34 anos, são uma grande atração para as mulheres acima de 30 anos.

Os especialistas em publicidade sustentam que o êxito também depende da nacionalidade do atleta e do esporte. Eles dividem o mapa em três categorias.

Os esportes como tênis, basquete e futebol ostentam altos recursos financeiros durante o ano todo e muitos de seus atletas são milionários.

Depois, há esportes ligados aos Jogos Olímpicos, que atraem os telespectadores - e seus anunciantes - como natação, atletismo e ginástica. Finalmente, vêm os esportes que o público ignora, além de resultados, como levantamento e luta.

"Os Jogos podem abrir portas para o futuro, mas a chave do sucesso é oferecer alguma coisa diferente. Só ser atleta olímpico não garante nada", disse Walshe.

Não é preciso dizer aos atletas que voltam para casa que devem retomar seu trabalho, que lhes permite financiar sua paixão - o esporte. Jogador de duplas de badminton, o norte-americano Howard Bach, que cursou Negócios na universidade, luta para viver da atividade esportiva.

"Não ganhei muito no ano pasado. Algo como 20.000 dólares", disse. "Trabalho meio período na Home Depot (loja que vende artigos de bricolagem). Sou só caixa", disse.

Reuters

Venezuela: após vexame, Chávez pede que estatal invista em atletas

Decepcionado com o fato de a Venezuela ter conquistado apenas um bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, mesmo tendo levado a maior delegação de sua história (109 atletas), o presidente Hugo Chávez ordenou que a estatal de petróleo do país, PDVSA, passe a investir mais no apoio aos esportistas locais.

"Uma primeira decisão que tomamos para a aprofundar a revolução esportista é a criação de uma oficina de esporte de alto rendimento, onde os atletas possam fazer seus treinamento. Também realizaremos assembléias para ouvir a opinião deles", destacou o mandatário, que recebeu a delegação do país em um dos bairros mais pobres da capital Caracas.

Antes dos Jogos Olímpicos, o governo da venezuela começou uma campanha publicitária na qual prometia "ouro na revolução esportiva". "Vai começar uma nova era na Venezuela em relação à preparação de seus atletas de alto rendimento", prometeu Chávez, depois de ouvir queixas dos desportistas locais sobre a falta de apoio.

Em Pequim, apenas Dalia Contreras Rivero, do taekwondo, colocou a Venezuela no pódio. "Estamos orgulhosos de nossos atletas. Independente dos resultados, eles estão escrevendo história", minimizou o presidente.

Gazeta Press

Nem tudo é esporte nos Jogos: Djokovic teria tido "romance olímpico" com paraguaia

Mesmo com o mau resultado na Olimpíada, a paraguaia Leryn Franco (fotos), 26 anos, continua sendo notícia na imprensa estrangeira. Segundo o blog de um correspondente do jornal argentino La Nácion, a musa do lançamento de dardo teria iniciado um romance com o tenista sérvio Novak Djokovic ainda na Vila Olímpica.

"Ele anda com ela como se fosse um troféu. É oficial. Passeiam de mãos dadas por todos os lados", teria dito um atleta argentino ao jornal. Outras manchetes apontam o romance com a paraguaia como o consolo do sérvio, medalha de bronze após ser eliminado da corrida pelo ouro pelo espanhol Rafael Nadal.

"Djokovic não leva o ouro, mas vai embora com a jóia da Vila Olímpica", diz o jornal argentino. Franco também não teve o desempenho esperado na competição. Com a marca de 55,38 m, ficou apenas com a 51ª posição geral e não avançou para a final.

O tenista e a atleta teriam se conhecido através do preparador físico do sérvio, que também atendeu a paraguaia durante os Jogos Olímpicos. Franco, além de atuar no lançamento de dardo, ficou famosa no seu país em 2006 ao participar do concurso de Miss Paraguai.

Conclusão: depois ainda tem quem diga que a Vila Olímpica não seja uma festa...

Natação: australiana Rice "ganha" pneumonia após os Jogos

A nadadora australiana Stephanie Rice, que conquistou três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, anunciou nesta quinta-feira que está com um princípio de pneumonia.

A informação foi confirmada pelos médicos, que constataram o problema dois dias depois de voltar da capital chinesa.

Rice, que acaba de iniciar uma turnê publicitária para uma marca de roupa íntima, levou o ouro nos 200 metros medley, 400 metros medley e revezamento 4x200 metros livre, estabelecendo em cada uma das provas um novo recorde mundial.
(AFP)

Primeiro medalhista do Afeganistão é recebido como herói em Cabul

Das agências internacionais
Em Cabul (AFE)

Milhares de afegãos compareceram ao estádio nacional para dar as boas vindas ao primeiro medalhista olímpico na história do Afeganistão. Os compatriotas de Rohullah Nikpai o trataram como um herói, em festa feita para o atleta nesta quinta-feira.

Nikpai, que conquistou a medalha de bronze no taekwondo em Pequim, se encontrou com o vice-presidente Karim Khalili no aeroporto de Cabul. Helicópteros sobrevoaram a cidade jogando panfletos com a sua foto. "Ele faz o povo afegão sentir orgulho", dizia o panfleto.

O atleta, de 21 anos, declarou estar muito feliz com a sua conquista em Pequim. "Espero que essa medalha possa passar uma mensagem de paz para o Afeganistão", disse Nikpai.

Muitos afegãos não puderam assistir ao feito histórico de Nikpai, devido ao frágil sistema de distribuição de energia no país e por poucas pessoas terem acesso à televisão à cabo no país. No entanto, uma fita com a vitória do atleta na decisão pelo bronze foi divulgada mais tarde.

Antes da medalha de Nikpai nas Olimpíadas de Pequim, o melhor resultado do Afeganistão era a 15ª colocação na luta livre, em Tóquio-64.

Basquete: Bucks e Warriors fazem amistosos na China em outubro

Dois times da NBA, o Milwalkee Bucks e o Golden State Warriors, jogarão amistosos de pré-temporada na China no próximo mês de outubro. A primeira partida entre os times será em Guangzhou, no dia 15, e a segunda na Arena Wukesong, mesmo palco dos torneios de basquete dos Jogos Olímpicos, em Pequim.

Os jogos serão beneficentes às vítimas dos terremotos que afetaram a China no começo do ano.

Infelizmente para a torcida chinesa, o Milwalkee não conta mais em seu elenco com o chinês Yi Jianlian, que foi envolvido em uma troca e transferiu-se para o New Jersey Nets. Em compensação, os chineses poderão ver em ação jogadores como o australiano Andrew Bogut (foto), atuando pelos Bucks.

Basquete: Jiménez e Siskaukas anunciam aposentadoria de suas seleções

Dois astros do basquete europeu anunciaram o fim de suas carreiras em suas respectivas seleções nacionais esta semana. O espanhol Carlos Jiménez (esq., de vermelho), 32 anos, por longo tempo capitão de sua seleção, anunciou sua aposentadoria do uniforme nacional após 187 partidas em onze anos. "Tudo correu bem para mim nesses anos todos, fiz parte de um grupo fantástico, e quando olho para trás percebi que todo esse trabalho valeu a pena", declarou o jogador ao site oficial da FIBA (Federação Internacional de Basquete).

Jiménez conquistou o Mundial de 2006, a prata nos Jogos Olímpicos de 2008, além de vice-campeonatos europeus em 1993, 2003 e 2007. O jogador seguirá atuando por seu clube, o Unicaja Málaga.

Outro a anunciar sua aposentadoria da seleção, só que da Lituânia, foi Ramunas Siskaukas. O jogador, que completa 30 anos em setembro, declarou que "os verões passados com a seleção nacional são exaustivos, e estava na hora de descansar. Temos muitos jovens valores para me substituir".

Siskaukas (na foto, enfrentando a Argentina na primeira partida das duas seleções em Pequim) fez parte da seleção lituana que conquistou o campeonato europeu em 2005, na Suécia, e foi parte das equipes que terminaram com o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e com o quarto lugar nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. O jogador ainda foi campeão da Euroliga em 2007, com o Panathinaikos (Grécia), e em 2008, com o CSKA Moscou (Rússia), seu atual clube. E em 2007, conquistou o prêmio de Esportista do Ano da Lituânia.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Natação: Michael Phelps quer desafiar Alain Bernard

Michael Phelps quer novos desafios depois das oito conquistas em Pequim. Em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o nadador americano disse que pretende abandonar provas mais longas, como os 400 e 200 metros medley, e passar a nadar provas de velocidade, como os 100 metros livre.

"Sei que meu treinador (Bob Bowman) acha que esta não é uma prova para mim, mas agora eu quero mais me divertir que me cansar, e os 400 medley cansam até a alma", declarou o nadador de 23 anos.

Phelps também declarou que nadar contra Alain Bernard, francês que venceu os 100m livre em Pequim, seria um belo desafio em Roma, sede do próximo Mundial de Esportes Aquáticos, em 2009.

Outros rivais de Phelps, caso ele realmente comece a nadar provas de velocidade, podem ser o brasileiro César Cielo, o francês Amaury Leveaux e o australiano Eamon Sullivan. Aguardaremos 2009...

Da areia para a pista de dança

O que será mais fácil? Dominar um esporte, sendo bicampeã olímpica, ou mostrar talento numa pista de dança? Este é o novo desafio de Misty May-Treanor (foto), que ao lado de Kerri Walsh forma a melhor dupla de vôlei de praia feminina do mundo, com o bicampeonato olímpico em Atenas e Pequim, vários títulos na liga americana e outros tantos no circuito mundial. May-Treanor, ao lado de outros nomes do esporte como o ex-campeão olímpico dos 100 metros rasos Maurice Greene e o ex-jogador de futebol americano Warren Sapp, participará da próxima edição do reality show "Dancing With the Stars", sucesso absoluto nos EUA.

Além dos esportistas - lembrando que o piloto brasileiro Hélio Castroneves já venceu o programa numa edição anterior - também participam celebridades como a cantora Tony Braxton e a, humm, digamos, profissional de reality shows e socialite Kim Kardashian.

O programa começa nos EUA no próximo dia 22 de setembro.
(com informações da ESPN)

Atletismo: Golden League reúne medalhistas olímpicos em Zurique

Na próxima sexta-feira, dia 29, os principais nomes do atletismo mundial, pouco menos de uma semana após o fim dos Jogos Olímpicos, estarão de volta às pistas e campos, na quinta etapa da Golden League, em Zurique. O Sportv transmite ao vivo, a partir das 15:30.

Uma possível revanche olímpica que pode acontecer na Golden League é a do salto em altura feminino. Depois de surpreender a favorita Blanka Vlasic, que havia vencido os últimos 34 torneios da modalidade, a belga Tia Hellebault (na foto, ao centro, com Vlasic à esquerda) busca mostrar que a medalha de ouro em Pequim não foi acidente. Se conseguir derrotar Vlasic novamente, a belga não só deixa a croata no segundo lugar do pódio, como tira a chance de Blanka faturar 1 milhão de dólares, o prêmio dado pela IAAF para quem vencer as seis etapas do evento. Vlasic venceu as quatro anteriores às Olimpíadas. Além das duas rivais olímpicas, o salto em altura na Golden League contará com as outras sete classificadas da final olímpica.

Além de Blanka Vlasic, somente a queniana Pamela Jelimo, do Quênia, tem chances de faturar o milhão de dólares em sua prova, os 800 metros rasos. Jelimo te, dominado a prova na atual temporada, vencendo todas as etapas da GL e conquistado o ouro em Pequim.

Outros destaques da etapa da GL serão o primeiro salto com vara de Yelena Isinbayeva depois do show em Pequim, tendo como concorrentes as medalhistas de prata e bronze dos Jogos Olímpicos: a americana Jennifer Stuczynski e a russa Svetlana Feofanova. Outro destaque é a presença de Usain Bolt, campeão olímpico e recordista mundial dos 100 e 200 metros rasos.

No lançamento do dardo, o bicampeão olímpico Andreas Thorkildsen, da Noruega, reencontra os rivais finlandeses Tero Pitkamaki, bronze em Pequim, e Tero Jarvenpaa, quarto colocado.

No total, a etapa da Golden League reunirá 41 medalhistas de Pequim, sendo 14 de ouro, como o cubano Dayron Robles, dos 110 metros com barreiras.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Olimpíadas: Austrália pensa em seguir modelo britânico de financiamento

O governo da Austrália (na foto, a nadadora Stephanie Rice, que conquistou três medalhas de ouro na natação) estuda seguir a fórmula britânica de investimento em esportes, usando dinheiro vindo da arrecadação das loterias, para aumentar sua contagem de medalhas nos Jogos de Londres, em 2012.

Pela primeira vez em vinte anos, os australianos ficaram atrás da Grã-Bretanha no quadro de medalhas, com 14 ouros, 15 pratas e 17 bronzes, totalizando 46 medalhas, uma a menos que os britânicos no total, e com cinco ouros a menos.

O primeiro-ministro Kevin Rudd declarou que "vamos olhar com carinho na possibilidade de financiamento através das loterias. É uma idéia bastante positiva, vamos ver se funciona".

O presidente do comitê olímpico australiano, em entrevista à TV local, também declarou que o principal objetivo da delegação australiana seria bater a Grã-Bretanha. E ainda enfatizou dizendo que o dinheiro das loterias serviria tanto para o esporte de elite como para a socialização das comunidades através do esporte.

Outros países seguem formas diferentes. Na França, o secretário Bernard Laporte declarou que em seu país, não querem seguir o modelo britânico de "concentrar investimentos em quatro ou cinco esportes para concentrar medalhas, como a Grã-Bretanha fez".

No fim das contas, fica claro que não é apenas no Brasil que se discute investimento em esporte.
(informações da BBC)

Quadro de medalhas: confira a classificação final das Olimpíadas 2008

Este foi o quadro final de medalhas dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008:

1- China - 51 ouros, 21 pratas, 28 bronzes - total 100
2- Estados Unidos - 36 ouros, 38 pratas, 36 bronzes - total 110
3- Rússia - 23 ouros, 21 pratas, 28 bronzes - total 72
4- Grã-Bretanha - 19 ouros, 13 pratas, 15 bronzes - total 47
5- Alemanha - 16 ouros, 10 pratas, 15 bronzes - total 41
6- Austrália - 14 ouros, 15 pratas, 17 bronzes - total 46
7- Coréia do Sul - 13 ouros, 10 pratas, 8 bronzes - total 31
8- Japão - 9 ouros, 6 pratas, 10 bronzes - total 25
9- Itália - 8 ouros, 10 pratas, 10 bronzes - total 28
10- França - 7 ouros, 16 pratas, 17 bronzes - total 40
11- Ucrânia - 7 ouros, 5 pratas, 15 bronzes - total 27
12- Holanda - 7 ouros, 5 pratas, 4 bronzes - total 16
13- Jamaica - 6 ouros, 3 pratas, 2 bronzes - total 11
14- Espanha - 5 ouros, 10 pratas, 3 bronzes - total 18
15- Quênia - 5 ouros, 5 pratas, 4 bronzes - total 14
16- Belarus - 4 ouros, 5 pratas, 10 bronzes - total 19
17- Romênia - 4 ouros, 1 prata, 3 bronzes - total 8
18- Etiópia - 4 ouros, 1 prata, 2 bronzes - total 7
19- Canadá - 3 ouros, 9 pratas, 6 bronzes - total 18
20- Polônia - 3 ouros, 6 pratas, 1 bronze - total 10
21- Hungria e Noruega - 3 ouros, 5 pratas, 2 bronzes - total 10
23- BRASIL - 3 ouros, 4 pratas, 8 bronzes - total 15
24- República Tcheca - 3 ouros, 3 pratas - total 6
25- Eslováquia - 3 ouros, 2 pratas, 1 bronze - total 6
26- Nova Zelândia - 3 ouros, 1 prata, 5 bronzes - total 9
27- Geórgia - 3 ouros, 3 bronzes - total 6
28- Cuba - 2 ouros, 11 pratas, 11 bronzes - total 24
29- Cazaquistão - 2 ouros, 4 pratas, 7 bronzes - total 19
30- Dinamarca - 2 ouros, 2 pratas, 3 bronzes - total 7
31- Mongólia e Tailândia - 2 ouros, 2 pratas - total 4
33- Coréia do Norte - 2 ouros, 1 prata, 3 bronzes - total 6
34- Argentina e Suíça - 2 ouros, 4 bronzes - total 6
36- México - 2 ouros, 1 bronze - total 3
37- Turquia - 1 ouro, 4 pratas, 3 bronzes - total 8
38- Zimbábue - 1 ouro, 3 pratas - total 4
39- Azerbaijão - 1 ouro, 2 pratas, 4 bronzes - total 7
40- Uzbequistão - 1 ouro, 2 pratas, 3 bronzes - total 6
41- Eslovênia - 1 ouro, 2 pratas, 2 bronzes - total 5
42 - Bulgária e Indonésia - 1 ouro, 1 bronze, 3 pratas - total 5
44- Finlândia - 1 ouro, 1 prata, 2 bronzes - total 4
45- Letônia - 1 ouro, 1 prata, 1 bronze - total 3
46- Bélgica, República Dominicana, Estônia e Portugal - 1 ouro, 1 prata - total 2
50- Índia - 1 ouro, 2 bronzes - total 3
51- Irã - 1 ouro, 1 bronze - total 2
52- Bahrein, Camarões, Panamá e Tunísia - 1 ouro - total 1
56- Suécia - 4 pratas, 1 bronze - total 5
57- Croácia e Lituânia - 2 ouros, 3 bronzes - total 5
59- Grécia - 2 pratas, 2 bronzes - total 4
60- Trinidad e Tobago - 2 pratas - total 2
61- Nigéria - 1 prata, 3 bronzes - total 4
62- Áustria, Irlanda e Sérvia - 1 prata, 2 bronzes - total 3
65- Argélia, Bahamas, Colômbia, Quirguistão, Marrocos e Tadjiquistão - 1 prata, 1 bronze - total 2
71- Chile, Equador, Islândia, Malásia, África do Sul, Cingapura, Sudão, Vietnã - 1 prata - total 1
79- Armênia - 5 bronzes - total 5
80- Taiwan - 4 bronzes - total 4
81- Afeganistão, Egito, Israel, Moldávia, Ilhas Maurício, Togo e Venezuela - 1 bronze - total 1

"Olheiros" do Brasil tiram lições para campanha Rio-2016

22/08/08 - 07h47 - Atualizado em 22/08/08 - 09h46

'Olheiros' do Brasil tiram lições de Pequim para campanha Rio 2016
Pesquisadores da FGV e observadores fazem estudos para candidatura do Brasil.
Da BBC

Um grupo de cerca de 25 observadores do Brasil está em Pequim tentando tirar lições com os chineses sobre como organizar uma Olimpíada.

As informações colhidas serão incluídas em um relatório de viabilidade que precisa ser apresentado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em fevereiro, como parte da campanha brasileira de sediar no Rio de Janeiro a Olimpíada de 2016.

A convite do próprio COI, o Brasil colocou "olheiros" para participar de visitas guiadas a instalações esportivas e dos painéis de discussão com os organizadores chineses sobre temas como segurança, credenciamento, sistema de venda de ingressos, marketing, proteção da marcas e logística.

As observações na China serão usadas pelos pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) para montar o plano de viabilização dos Jogos no Rio que será levado ao COI.

O Rio de Janeiro disputa o direito de sediar a Olimpíada de 2016 com Tóquio, Chicago e Madri. A cidade vencedora será anunciada pelo COI em outubro de 2009.

Mesmos problemas

"Temos muito a aprender com Pequim. A capital chinesa tinha os mesmos problemas do Rio na questão viária, pois é uma cidade com um tráfego muito intenso que tinha uma linha de metrô muito limitada, mas ela superou isso", disse à BBC Brasil Ricardo Leyeser Gonçalves, Secretário Nacional do Comitê da Candidatura do Rio 2016.

"Nós vamos ter que fazer um trabalho de planejamento muito forte para transformar o Rio de Janeiro, investindo em mobilidade urbana, sistema de transportes, investindo na segurança", reconhece o ministro dos Esportes, Orlando Silva.

Os organizadores da candidatura do Rio admitem que será difícil superar Pequim no quesito de grandiosidade das obras, mas argumentam que o sucesso dos Jogos Pan-Americanos em 2007 credenciariam a cidade a realizar uma boa Olimpíada.

Alem das lições da China, o estudo montado pela FGV também se baseia em uma comparação do plano diretor da cidade do Rio com as obras já previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

A cidade aproveitará os investimentos previstos no PAC para concluir obras de infra-estrutura necessárias ao desenvolvimento do Rio, que já serviriam para os Jogos Olímpicos também, caso a cidade seja escolhida pelo COI.

"Os gastos são com obras que ficarão para o Rio e estão sendo coordenadas com o PAC. A vantagem disso é que estamos amortizando os investimentos", explica Leyeser Gonçalves.

Um exemplo disso, cita Leyeser Gonçalves, foi o recente repasse de US$ 3 milhões pelo ministério dos Esportes pelo PAC para a duplicação das linhas que ligam a Barra a Lagoa e a Barra ao Deodoro, áreas da cidade onde o plano diretor já prevê desenvolvimento e onde ficariam as instalações olímpicas.

"Também estaremos aproveitando infra-estrutura que já foi construída para os jogos Pan-Americanos, a Olimpíada Militar de 2011 e a Copa de 2014", ressaltou.

Leyeser Gonçalves estima que ao final de 2014 - ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo - "mais de 50%" da estrutura necessária para as Olimpíadas já estará pronta independentemente do sucesso da candidatura carioca.

'Elefantes brancos'

O projeto da FGV abrange seis áreas diferentes e indica algumas mudanças que serão necessárias para que o Rio tenha condições de virar sede olímpica.

Uma das preocupações do levantamento é evitar que os prédios construídos para uma eventual Olimpíada fiquem abandonados e virem "elefantes brancos".

Na parte sobre o mercado imobiliário, o estudo pretende mostrar a melhor forma de construir vilas olímpicas, para que elas possam ser comercializadas como residências depois do evento.

Igualmente, o levantamento mapeia a geografia do mercado de serviços na área de esporte para encontrar formas rentáveis à iniciativa privada de explorar as instalações Olímpicas após o fim dos Jogos.

A FGV também está de olho no risco de especulação imobiliária nas áreas próximas aos prédios Olímpicos e quer evitar possíveis problemas colaterais como despejos irregulares e bolhas especulativas.

Problemas esses, que por sinal, afetaram Pequim e fizeram da capital chinesa um mau exemplo nesse sentido.

Seguindo os itens do protocolo do COI, o estudo também estimará o impacto social e econômico que uma Olimpíada teria na cidade, avaliará a viabilidade ambiental das construções e fará um mapeamento completo dos hotéis e acomodações o Rio.

"Um grande desafio geral é fazer prognósticos e sustentações para daqui a oito anos em regiões que estão em mudanças continuas", resumiu André Brandão, que é coordenador de projetos na FGV.

Brandão não revela quanto custou este estudo, nem quais as estimativas iniciais de investimento necessário para a realização dos Jogos, mas a candidatura do Rio já tem a disposição um orçamento de US$ 42 milhões que precisa ser gasto até outubro de 2009, época quando será anunciada a cidade vencedora.

Reino Unido, com fórmula similar à brasileira, fica em quarto em Pequim e planeja vôo em casa em 2012

Matéria interessante do UOL mostrando que não é só no Brasil que se gasta dinheiro público com esporte...

25/08/2008 - 13h00
Com fórmula similar ao Brasil, Reino Unido é 4º em Pequim e planeja vôo em casa

Fernando Narazaki
Em São Paulo

Isenção fiscal e dinheiro vindo da loteria: Reino Unido e Brasil têm basicamente as mesmas fórmulas para impulsionar o esporte. Porém, nos números das Olimpíadas de Pequim, a situação é bem diferente. Se os brasileiros obtiveram dois ouros a menos que em 2004 e perderam sete posições no quadro de medalhas, os britânicos saíram da China na quarta colocação e com a sua melhor performance desde que receberam os Jogos em Londres-1908.

Com os 19 ouros obtidos em Pequim, o Reino Unido só teve menos triunfos que 1908 (quando teve 56 insígnias douradas) e também celebrou o maior número de pódios desde então. Na China, foram 47 medalhas, três a mais do que obteve em Antuérpia-1920 e 97 a menos que em 1908, até hoje sua melhor atuação.

Para chegar a este número, porém, os britânicos tiveram de investir pesado no esporte. Apenas neste ciclo olímpico foram mais de R$ 708,5 milhões vindos apenas de uma lei criada na época do primeiro-ministro John Major, após o fiasco da nação nos Jogos de Atlanta-1996, quando o Reino Unido obteve apenas uma medalha de ouro.

A lei previa que parte do dinheiro colhido na loteria fosse destinada ao esporte, já que a UK Sport (Confederação Olímpica do Reino Unido) foi a primeira beneficiada pela legislação. Para Sydney-2000, o investimento chegou a R$ 177 milhões, priorizando as equipes de atletismo, vela, ciclismo, remo e natação, que tradicionalmente são as maiores forças olímpicas do Reino Unido.

Com os 11 ouros obtidos na Austrália, o governo local aumentou sua ação sobre o esporte e, em 2001, foi aprovada outra lei, agora de isenção fiscal, para empresas que investissem em clubes sem fins lucrativos e preocupados com a prática esportiva.

Para os Jogos de Atenas-2004, as modalidades receberam mais de R$ 211 milhões nos quatro anos. O país obteve menos ouros (nove), mas subiu mais vezes ao pódio (30, dois a mais que 2000) e em mais esportes (12 a 11). Com a escolha de Londres como sede das Olimpíadas de 2012, o governo tratou de praticamente quadruplicar os fundos destinados ao esporte, sendo que 38,3% dos R$ 708,5 milhões do ciclo olímpico foram revertidos diretamente para os atletas de elite.

O resultado foi a atuação notável em Pequim, com a quarta colocação no quadro de medalhas e a promessa de um aumento de R$ 300 milhões no investimento esportivo para tentar ultrapassar a Rússia em Londres-2012.

No Brasil, a situação é bem diferente, apesar de o país ter uma arrecadação vinda da Lei Piva, que desde 2001 destina parte do dinheiro obtido com a loteria, e uma lei de isenção fiscal aprovada no final do ano passado.

Apenas em 2007, a Lei Piva destinou R$ 84.956.905,90 ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que repartiu o dinheiro entre a entidade e as confederações. Mas apenas 3,3% (cerca de R$ 2,8 milhões) deste montante foram gastos com "manutenção de atletas", termo designado pelo COB em suas planilhas referentes ao ano passado. Já a denominada "manutenção" do COB e das Confederações levou mais de R$ 27,3 milhões da Lei Piva em 2007, cerca de 32,2%.

Antes dos Jogos de Pequim, por exemplo, o pai da ginasta Jade Barbosa, que foi a três finais olímpicas (salto, equipes e individual geral), revelou que a filha não vinha mais recebendo da Confederação Brasileira de Ginástica, pois ele não concordou em manter os R$ 350,00 e mais uma complementação dada à atleta pela entidade. "Dinheiro mesmo eu nunca vi. A gente ganhou mesmo em competições internacionais", explicou o judoca Denílson Lourenço, que disputou a categoria ligeiro em Pequim.

Apesar de fórmulas iguais, Reino Unido e Brasil tiveram destinos diferentes em Pequim. Enquanto os britânicos brilharam, os brasileiros, que sonham em receber os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, ficaram em 23º lugar. O país só teve o acréscimo de uma modalidade entre as suas premiadas nas Olimpíadas: o taekwondo, que destina R$ 2 mil à sua medalhista Natália Falavigna.

Isinbayeva quer o tri em Londres e lançar perfume

PEQUIM (Reuters) - A russa Yelena Isinbayeva (foto), medalha de ouro no salto com vara em Pequim, tem duas ambições -- competir nos Jogos de Londres-2012 antes de se aposentar e lançar seu próprio perfume para mulheres fortes e determinadas.

A atleta deslumbrou Pequim com uma quebra de recorde mundial ao saltar 5,05 metros e disse que tem mais cinco competições neste ano.

"É meu objetivo estar lá (Londres) e gostaria de vencer e então me aposentar", disse Isinbayeva, 26, que comentou sobre o perfume e contou que está em negociação para lançar uma linha de roupas.

"Sou realmente apaixonada por essas coisas. Vou conversar com meu empresário e explicar meus desejos, e procurar por uma empresa que possa fazer isso por nós", disse ela, referindo-se ao perfume.

"É para mulheres que têm força, não para mulheres voltadas para o glamour que são como bebês. Mas para mulheres que sabem exatamente o que querem e continuam fortes até atingir seu objetivo".

Olimpíadas marcam ascensão dos britânicos e decadência de Cuba

25/08/08 - 12h51 - Atualizado em 25/08/08 - 15h13
Olimpíadas marcam ascensão dos britânicos e decadência dos cubanos

Reino Unido ganha seis colocações em relação a Atenas-2004 e entra no G-4. Cuba despenca no quadro de medalhas e fica atrás do Brasil

GLOBOESPORTE.COM Pequim

O Reino Unido entrou no G-4. Subiu seis posições em relação a Atenas-2004 e terminou os Jogos de Pequim em quarto lugar. A quatro anos de receber as Olimpíadas, o país já se prepara para não decepcionar em casa, assim como fez a China. Pulou de 11 ouros (em 2004) para 19 e ficou perto da terceira colocada Rússia, que teve 23 ouros.

Em Atenas, os cubanos ficaram colados aos britânicos no quadro de medalhas. Desta vez, há um abismo entre eles. O país caribenho saiu de um nono lugar em 2004 e foi para 28º, atrás do Brasil (23º). Conquistou apenas dois ouros, contra 11 de Atenas - o número de pratas se manteve (11) e o de bronzes caiu de 11 para sete.

A queda de Cuba se deveu principalmente ao mau desempenho do boxe. Dono de quatro ouros em Arenas, ele saiu de Pequim sem um título olímpico sequer. O judô, que ganhou dois ouros há quatro anos, também passou em branco.

Salvaram Cuba de um vexame o atleta Dayron Robles - que, é bom lembrar, não teve a concorrência do lesionado Liu Xiang nos 110m com barreiras - e Mijain López, que manteve a tradição de ouro do país na luta greco-romana. Cuba esteve no lugar mais alto do pódio na modalidade pela quinta edição seguida.

Já a evolução do Reino Unido aconteceu graças sobretudo ao ciclismo (foto), que passou de dois para oito ouros. A vela também fez bonito, pulando de dois para quatro.

Atletismo: Inglesa fica revoltada com ouro de Maurren Maggi

Indignada com a volta da brasileira após doping, Jade Johnson diz que 'torceu muito pela derrota da saltadora'
Agência Estado

LONDRES - A vitória da brasileira Maurren Maggi no salto em distância deixou a inglesa Jade Johnson (esq.) irritada. Saltadora número 1 de seu país, Jade não se conforma com o fato de Maurren, suspensa há cinco anos por doping, ter conseguido a medalha de ouro em Pequim.

A brasileira saltou 7,04 metros, já em sua primeira tentativa na final olímpica, enquanto a inglesa amargou o sétimo lugar na prova do salto em distância, com a marca de 6,64 metros, obtida no segundo salto.

Em 2003, um exame antidoping detectou a presença de clostebol no corpo da atleta brasileira. Maurren alegou que a substância proibida estava em um creme pós-depilação, mas pegou dois anos de suspensão e não pôde participar dos Jogos de Atenas, em 2004.

"O que mais me irrita é que ela voltou e ganhou os Jogos Olímpicos", disse Jade, em entrevista ao jornal inglês The Guardian. "Eu teria ficado apenas em sexto, mas outras garotas poderiam ter conseguido uma medalha. Torci muito para que alguém conseguisse vencê-la."

Na entrevista, Jade fez ainda outras declarações duras. "As pessoas deveriam ser banidas pelo resto da vida por usar drogas. Simples assim. Dois anos [de suspensão] não são muito tempo. Tenho certeza de que a substância continua no corpo e beneficia o atleta", afirmou a inglesa.

Para Maurren, ser pega no doping "foi um acidente ruim". "Eu sabia que ainda tinha coisas a fazer. E hoje eu volto com um ouro, é inacreditável", contou a brasileira.

Mas a inglesa não se conforma. "Não dei meu melhor na competição, mas se eu fosse a garota que ficou em quarto lugar [Chelsea Hammond, da Jamaica], estaria bem brava agora. Você treina pesado, dá tudo de si, faz todos os sacrifícios... É frustrante", disse Jade.

Paraolimpíada: Quase meio milhão de ingressos vendidos em Pequim

26/08/2008 - 07h03
Quase meio milhão de ingressos já foram vendidos para os Jogos Paraolímpicos

Da Agência EFE
Em Pequim (China)

Os organizadores dos Jogos Paraolímpicos de Pequim-2008 disseram que venderam cerca de meio milhão de ingressos, de um total de 1,6 milhão emitidos para o evento, que será realizado dos dias 6 a 17 de setembro.

Entre as entradas vendidas até agora, 32.000 foram adquiridas por espectadores portadoras de deficiência, disse o vice-presidente executivo do Comitê Organizador de Pequim 2008 (Bocog) e da Federação de Pessoas Incapacitadas da China, Tang Xiaoquan, em declarações nesta terça-feira ao jornal "China Daily".

Os melhores assentos são destinados aos espectadores incapacitados, disse Zhao Chunluan, responsável da federação em Pequim.

Os preços destas entradas de teatro oscilam entre os 30 e os 80 iuanes (US$ 4,30 e US$ 11,60), frente aos 2.000 iuanes (US$ 290) que chegaram a custar os da inauguração dos Olímpicos.

Em uma tentativa de promover o evento paraolímpico, cerca de 20% das entradas de teatro foram reservadas para serem entregues gratuitamente através do Programa de Educação Paraolímpica.

Basquete: Sergio Hernández encerra seu ciclo à frente da seleção masculina da Argentina

25/08/2008 - 16h24
Hernández encerra seu ciclo frente à seleção e aponta sucessor

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O técnico da seleção masculina da Argentina de basquete, Sergio Hernández, afirmou que seu ciclo como treinador da equipe nacional chegou mesmo ao fim, após a conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim, quando os sul-americanos derrotaram a Lituânia.

Hernández reconheceu a necessidade de "um tempo para descansar", e se disse bastante "satisfeito e emocionado pelo trabalho realizado por seus jogadores em Pequim", segundo divulgado no jornal espanhol Marca. Na decisão do bronze contra os lituanos, a Argentina atuou sem seu principal jogador, o armador Manu Ginóbili, que havia lesionado seu tornozelo durante o torneio olímpico.

Sobre seu possível sucessor, o treinador Hernández apontou seu assistente em Pequim, Julio Lamas. "Tomara que Julio seja meu substituto, porque é um grande técnico e um grande amigo".

Fechado o maior ciclo da história do basquete argentino, Sergio Hernández vê um futuro incerto para a equipe. "Talvez alguns atletas se retirem da seleção, outros devem sair após o Mundial da Turquia, e não sei como estaremos para os Jogos de Londres (em 2012), e esse deve ser o objetivo", disse ele.

Hernández assumiu o comando argentino sob uma enorme pressão no ano de 2005, logo após a equipe conquistar o inédito ouro olímpico em Atenas-2004. Ainda assim, realizou um bom trabalho, ficando na quarta posição no Mundial de 2006, além de levar a medalha de bronze nesta última Olimpíada.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Pòlo aquático: Hungria derrota EUA e é mais uma vez campeã olímpica

No pólo aquático masculino, as finais também foram disputadas no último dia dos Jogos. E a Hungria, a maior vencedora da história olímpica no esporte, conquistou o tricampeonato consecutivo e o nono ouro no geral ao derrotar os Estados Unidos por 14 a 10, no Yingdong Natatorium.

O primeiro quarto já foi um festival de gols, com a Hungria fazendo 6-4. Depois, apesar da reação americana no segundo quarto, os húngaros mostraram força e administraram a vantagem até o placar final.

Peter Biros e Daniel Varga, com três gols cada, foram os artilheiros húngaros, enquanto o brasileiro naturalizado Tony Azevedo foi o artilheiro americano, com quatro gols.

Na disputa pela medalha de bronze, a Sérvia derrotou os rivais de Montenegro por 6 a 4.

Handebol: França derrota Islândia e fica com o ouro; Espanha leva o bronze

O handebol masculino teve sua rodada final nos últimos momentos dos Jogos Olímpicos. E a última medalha da Olimpíada foi para a França, que derrotou na final a Islândia por 28 a 23 e conquistou sua primeira medalha de ouro na modalidade.

Após um começo equilibrado, com o placar em 4-4 até os 12 minutos, os franceses abriram boa vantagem desde então, chegando a fazer 10-5 e terminando o primeiro tempo com 15-10 no placar.

Na segunda etapa, o domínio francês prosseguiu, com o placar chegando a estar em 24-15. Nos minutos finais, apenas administraram a vantagem até chegar aos 28-23 que decretaram números finais ao jogo.

Nikola Karabatic foi o artilheiro da partida para os franceses, com oito gols, seguido de Bertrand Gille, com cinco. O goleiro Thierry Omeyer teve grande desempenho, salvando 19 dos 39 tiros à sua meta desferidos pelos islandeses.

Pelo time islandês, Olafur Stefansson, com cinco gols, Snorri Steinn Gudjonsson e Arnor Atlason, com quatro cada, foram os destaques.

Na disputa da medalha de bronze, a Espanha derrotou a campeã de Atenas-2004, a Croácia, por 35 a 29, com grandes atuações de Juan Garcia e Carlos Prieto, com sete gols cada, quanto Domagoj Duvnjak foi o artilheiro croata, com sete gols e 100% de aproveitamento em seus tiros a gol.

Vôlei: EUA derrotam Brasil e ficam com o ouro masculino

O Brasil bem que tentou. Começou até bem, mas não deu. Desta vez não deu. Os americanos estavam em mais um bom dia e levaram o ouro - invictos - do torneio masculino de vôlei dos Jogos Olímpicos de Pequim, com uma vitória por 3 sets a 1, parciais de 20-25, 25-22, 25-21 e 25-23, em 1 hora e 56 minutos de partida.

Lloy Ball e Clayton Stanley. Esses são dois nomes que devem causar pesadelos nos brasileiros por muito tempo. Os dois já tinham dado trabalho na semifinal da Liga Mundial, e ontem foram arrasadores. Com um saque muito eficiente, Stanley destruiu a defesa brasileira em diversas ocasiões, enquanto o veterano Ball, de 36 anos, distribuía o jogo para as pancadas do próprio Stanley, de Riley Salmon e William Priddy. Juntos, os três marcaram 32 pontos somente em ataques.

No time brasileiro, com a recepção ruim e o ataque muito marcado, Bernardinho testou várias alternativas, colocando até o combalido Rodrigão em alguns momentos, mas não teve jeito. Talvez nem com o afastado Ricardinho desse jeito. O time americano foi superior e pronto.

Clayton Stanley foi de longe o maior pontuador da partida, com 20 bolas no chão, enquanto Riley Salmon anotou outros 12 pontos, assim como William Priddy. O bloqueio americano teve enorme eficiência, garantindo 17 pontoa ao longo da partida, especialmente com o trio David Lee-William Priddy-Ryan Millar.

Na seleção brasileira, Dante foi o maior pontuador, com 15 pontos, seguido por Giba, com 13. O bloqueio brasileiro também não fez feio, garantindo 13 pontos no total, mas não era mesmo dia. A prata era nossa, e o ouro, dos americanos.

Vôlei: Rússia fica com o bronze no masculino

No vôlei masculino, a Rússia conquistou a medalha de bronze derrotando a Itália com relativa facilidade, fazendo 3 sets a 0, com parciais de 25-22, 25-19 e 25-23, em 1 hora e 19 minutos de partida.

O maior destaque da partida foi o jovem russo Maxim Mikhaylov (na foto, de vermelho), que anotou 20 pontos (16 em ataques, 3 de saque e um de bloqueio) e foi quem mais recebeu bolas do levantador Grankin: 34. Do lado italiano, Alessandro Fei anotou 14 pontos, mesmo voltando de contusão.

As duas seleções devem vir fortes para as próximas Ligas Mundiais e para o Mundial de 2010, que acontece na Itália.

Basquete: em jogo espetacular, EUA conquistam o ouro em cima da Espanha

Como diria o Juca Pirama: meninos, eu vi. Eu vi na madrugada de domingo um dos maiores jogos de basquete de todos os tempos. A aguardada final do torneio masculino dos Jogos Olímpicos de Pequim, entre Estados Unidos e Espanha, prometia ser um grande jogo. E foi. Entretanto, ninguém avisou que seria espetacular. A vitória dos americanos por 118 a 107 (você leu certo, o placar foi esse mesmo, e sem prorrogação) foi um show dos dois times, uma celebração do esporte. Talvez o último jogo tão bom que tenha visto tenha sido aquela final do Pan de 1987, entre Brasil e Estados Unidos.

A partida representou a volta da equipe americana ao topo do pódio após dois Mundiais e uma Olimpíada perdidos entre 2002 e 2006.

A Espanha já havia perdido para os EUA na fase de classificação, e resolveu jogar diferente. Marcando forte e com boa pontaria no ataque, os espanhóis começaram na frente, fazendo 19 a 17 nos primeiros cinco minutos, mas logo os americanos passaram à frente, mas nunca abriram uma diferença realmente grande.

Os dois times seguiram fazendo um jogo ofensivo, com grandes jogadas de lado a lado. Dwayne Wade, do lado americano, e a dupla Pau Gasol e Juan Carlos Navarro, pela Espanha, comandavam o show. E os espanhóis também mostraram mais uma vez ao mundo o talento de Ricky Rubio, de apenas 17 anos.

No terceiro e quarto quartos, a Espanha chegou a estar dois pontos atrás, numa incrível reação, mas na hora da verdade, Kobe Bryant, que até então fazia uma partida apagada, chamou a responsabilidade e resolveu para os EUA. Kobe chegou a mandar a torcida espanhola se calar na hora.

No time americano, Dwayne Wade foi o cestinha com 27 pontos, vindo do banco de reservas, enquanto Kobe Bryant chegou aos 20 pontos praticamente nos minutos finais. Pelos espanhóis, Rudy Fernandez anotou 22 pontos, com direito a cinco bolas de três e uma enterrada espetacular em cima do americano Dwight Howard. Pau Gasol ficou com 21 pontos e seis rebotes, e Juan Carlos Navarro com mais 18 pontos.