Como diria o Juca Pirama: meninos, eu vi. Eu vi na madrugada de domingo um dos maiores jogos de basquete de todos os tempos. A aguardada final do torneio masculino dos Jogos Olímpicos de Pequim, entre Estados Unidos e Espanha, prometia ser um grande jogo. E foi. Entretanto, ninguém avisou que seria espetacular. A vitória dos americanos por 118 a 107 (você leu certo, o placar foi esse mesmo, e sem prorrogação) foi um show dos dois times, uma celebração do esporte. Talvez o último jogo tão bom que tenha visto tenha sido aquela final do Pan de 1987, entre Brasil e Estados Unidos.
A partida representou a volta da equipe americana ao topo do pódio após dois Mundiais e uma Olimpíada perdidos entre 2002 e 2006.
A Espanha já havia perdido para os EUA na fase de classificação, e resolveu jogar diferente. Marcando forte e com boa pontaria no ataque, os espanhóis começaram na frente, fazendo 19 a 17 nos primeiros cinco minutos, mas logo os americanos passaram à frente, mas nunca abriram uma diferença realmente grande.
Os dois times seguiram fazendo um jogo ofensivo, com grandes jogadas de lado a lado. Dwayne Wade, do lado americano, e a dupla Pau Gasol e Juan Carlos Navarro, pela Espanha, comandavam o show. E os espanhóis também mostraram mais uma vez ao mundo o talento de Ricky Rubio, de apenas 17 anos.
No terceiro e quarto quartos, a Espanha chegou a estar dois pontos atrás, numa incrível reação, mas na hora da verdade, Kobe Bryant, que até então fazia uma partida apagada, chamou a responsabilidade e resolveu para os EUA. Kobe chegou a mandar a torcida espanhola se calar na hora.
No time americano, Dwayne Wade foi o cestinha com 27 pontos, vindo do banco de reservas, enquanto Kobe Bryant chegou aos 20 pontos praticamente nos minutos finais. Pelos espanhóis, Rudy Fernandez anotou 22 pontos, com direito a cinco bolas de três e uma enterrada espetacular em cima do americano Dwight Howard. Pau Gasol ficou com 21 pontos e seis rebotes, e Juan Carlos Navarro com mais 18 pontos.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
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