terça-feira, 31 de agosto de 2004

teste novamente

Mais Gamova:



As fotos de ontem não entraram, então tentamos de novo mostrar ao mundo a bela e gigante Ekaterina Gamova:



Acho que agora foi:)

Como eu disse na comunidade dela que criei no Orkut, nunca uma mulher de 2 metros e tanto de altura foi tão bela.

Outras atletas que chamaram minha atenção nas Olimpíadas foram a já unanimidade Francesca Piccinini, da seleção italiana de vôlei, Rouxantra-Kon Ntoumitreskou, jogadora de vôlei grega, além da nadadora polonesa Otylia Jedrzejczak, a também nadadora, só que americana, Natalie Coughlin, as ginastas Catalina Ponor (romena), Svetlana Khorkina (russa) e Carly Patterson (americana), a líbero Stacey Sykora (vôlei, americana), e outras que não lembro o nome...

Esse acaba sendo mais um dos motivos para a ressaca olímpica. Muitas dessas deusas eu só vou ver novamente em 2008...

A imagem do dia


Wayne Rooney, atacante inglês, vendido por 20 milhões de libras ao Manchester United, podendo chegar a 27 dependendo do número de jogos e gols.

Enquanto isso, o Porto pagou 13 milhões de dólares pelo Luis Fabiano.

Quem fez melhor negócio?

Mais vôlei:

31/08/2004 - 08h50
Para manter a base no vôlei, Brasil estuda limitar exportações
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo

O ouro olímpico pode se transformar no combustível para o enfraquecimento das futuras gerações e da Superliga de vôlei.

Mais visado do que nunca, o Brasil já sofre com o êxodo na seleção -- oito dos campeões em Atenas jogarão na Itália -- e teme agora ver exportações precoces.

Para evitar esse movimento, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) já começou a agir. O primeiro alvo foi Roberto Minuzzi, uma das apostas de Bernardinho.

O ponta iria se transferir para o Macerata, da Itália, mas a CBV interferiu e ajudou a acertar sua ida para o Minas. Considerava o atleta muito novo para deixar o país.

Minuzzi tem 23 anos, idade que a entidade pensa em estabelecer como limite mínimo para a exportação de atletas. Por enquanto, nenhuma decisão foi tomada.

"Se um jogador já formado vai jogar fora é ótimo, porque ele se aperfeiçoa jogando no altíssimo nível. O problema é a ida de garotos como o Minuzzi. Eles não estão prontos ainda e não terão mais tempo de limpar seus fundamentos", opinou o técnico Bernardinho após a conquista da Liga Mundial-2004. Naquele torneio, ele usou também o exemplo de Dante, 23, jogador talentoso que havia ido cedo para o exterior e ainda apresentava deficiências. O ponta foi titular na campanha em Atenas na vaga de Nalbert.

A maior preocupação da CBV é a perda de apelo da Superliga. Neste ano, só André Nascimento, Rodrigão (Suzano), Giovane (Unisul) e Nalbert (Banespa) atuarão no país. Nada pode ser feito agora, mas, para a próxima temporada, o presidente da entidade, Ary Graça Filho, acredita que o ouro mudará o panorama.

"Se eu conseguir TV aberta para a Superliga, trago os jogadores de volta", disse ele em Atenas, sem precisar de onde tiraria a verba. Graça diz que aceitaria não receber nada da emissora, desde que nem a CBV nem os clubes tivessem de pagar. O presidente negociou com a Rede TV! antes dos Jogos, mas não chegou a acordo.

Em 1994, após a conquista do ouro em Barcelona-1992, a entidade promoveu o repatriamento de atletas da seleção. Na época, o projeto, feito em parceria com o Banco do Brasil, previa um gasto de US$ 2 milhões até 1996.

Os brasileiros ainda podem ter a oportunidade de assistir aos atletas da seleção, antes de sua ida para a Itália, em amistosos que a CBV tenta armar até o fim do ano.

As partidas também engrossarão o orçamento dos jogadores. O time receberá R$ 2,28 milhões (valor referente à conquista do ouro mais o prêmio que as mulheres não conquistaram) e dividiria a renda das partidas. A seleção cubana foi convidada, mas ainda não deu resposta.
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Com TV aberta, acho que dá pra Superliga não apenas trazer os jogadores da seleção de volta, mas também voltar a importar jogadores... muitos russos, americanos, sérvios, argentinos jogaram por aqui... e na liga feminina, até a Piccinini andou dando seus saques por aqui. Potencial existe, afinal o Brasil é campeão de tudo no masculino e está entre as cinco melhores do mundo no feminino.

Será que pode servir de exemplo pra outros esportes?

31/08/2004 - 08h10
Geração de prata inaugura escalada do vôlei no Brasil
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo

Um projeto gestado há pelo menos 25 anos para alavancar uma das modalidades mais praticados pelo país ajuda a explicar o fenômeno do vôlei, único esporte coletivo brasileiro a figurar no topo do pódio olímpico.

No fim dos anos 70, sob a gestão de Carlos Arthur Nuzman, o vôlei recebeu uma injeção de investimento. A seleção foi lapidada, viajou para competir e fazer intercâmbio e, em 82, apareceu na TV.

"A gente ganhou o Mundialito no Rio, depois veio a prata no Mundial [82] e na Olimpíada. A partir daí, criou-se uma bola de neve", recorda Montanaro.

"O público nos conheceu e gostou, atraiu mais investimentos que levaram a mais resultados", avalia o vice-campeão nos Jogos de Los Angeles-1984 e hoje gerente de vôlei do Banespa.

A experiência da geração de prata também ajudou a criar o que pode até ser chamado de "escola brasileira de vôlei". Nos anos 80, o esporte se dividia entre a força dos europeus e a criatividade e a velocidade dos asiáticos. O Brasil mesclou as duas escolas.

Hoje, o país conta com jogadores de até 2,12 m nas categorias de base e 2,05 m no time adulto, que têm bloqueio pesado e ataque potente, mas também consegue emplacar Giba, só 1,92 m, como melhor atacante dos Jogos de Atenas.

"Nós usamos a criatividade em função da necessidade. Criamos saques [viagem, hoje usado por todos os países, e jornada nas estrelas], jogadas para superar nossas limitações", diz Montanaro.

O boom do vôlei, potencializado pela medalha de ouro em Barcelona-1992, também ajudou a popularizar o esporte. Crianças que só jogavam na rua ou na escola encontraram chance de entrar nos clubes, antes reduto da classe endinheirada. O objetivo deles era recrutar talentos.

Esse processo ajudou a criar uma cadeia de desenvolvimento dos atletas. Eles são recrutados crus nas peneiras e trabalhados pelos clubes. Os destaques têm chance de, desde cedo, figurar nas seleções estaduais e nas equipes nacionais de base. Confirmadas as apostas, ganham espaço nos times adultos dos clubes.

Reflexos do exemplo pontual do líbero Escadinha, que saiu da periferia de São Paulo, podem ser vistos hoje nas seleções de base.

"É curioso o que tem acontecido. Os times têm fugido do estereótipo de que o vôlei é um esporte de classe média, elite. Agora, a maioria é de atletas humildes", diz Marcos Lerbach, técnico da equipe masculina juvenil.

A excelência das seleções brasileiras, no entanto, ainda não se reflete na estrutura dos clubes e tem até prejudicado o nível das equipes que atuam no país.

Com pouca verba para manter um elenco competitivo em campeonatos caros, a maioria delas não consegue segurar seus jogadores, cada vez mais seduzidos por propostas do exterior.

Caminho diverso trilhou o vôlei de praia. O Brasil já contava com atletas de ponta quando a modalidade foi incluída no cardápio olímpico, em Atlanta-1996.

O país possui as condições ideais para o esporte -- praias, sol, regiões com pouco vento --, que pode ser praticado durante o ano todo. É, aliás, prática difundida de lazer no litoral, o que contribui para a sua popularização.

Em países europeus, por exemplo, os treinos migram para ginásios durante o inverno.

O Brasil possui também um Circuito Brasileiro forte, que permite aos atletas terem jogos de alto nível durante o ano todo.
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Eu lembro um pouco das primeiras transmissões de vôlei na TV. Jogos longuíssimos contra a poderosa União Soviética, ou jogos do time feminino contra as temíveis peruanas. O Luciano do Valle, primeiro na Record e depois na Band, contribuiu decisivamente para alavancar o esporte. O negócio era tão promissor que chegaram a fazer um jogo Brasil x URSS no Maracanã, debaixo de chuva... todos os jogadores ficavam com seu paninho limpando a quadra. Foi bem legal ver o Bernard mandando um Jornada nas Estrelas sem o teto do ginásio como limite. E os vice-campeonatos no Mundial de 1982 e na Olimpíada de Los Angeles foram o ápice dessa geração.

No colégio, fui um péssimo jogador de vôlei, apesar de ser dos mais altos da turma. Só que, gordo e desengonçado, mal conseguia sair do chão... eu era menos ruim no basquete.
Por outro lado...

31/08/2004 - 02h31
Com alvorada de talentos, Jogos de Atenas confirmam potencial de reposição
EDUARDO OHATA
FERNANDO ITOKAZU
da Folha de S.Paulo

Promessas confirmaram o seu potencial e esportistas até então quase desconhecidos do público surgiram e roubaram a cena na Grécia em provas tradicionais dos Jogos Olímpicos, como o atletismo, a natação e a ginástica.

Nos 10.000 m, a Etiópia assistiu ao ocaso de um herói e a confirmação de outro. Kenenisa Bekele, 22, superou o compatriota Haile Gebreselassie, bicampeão olímpico (Atlanta e Sydney), e ganhou o ouro. Ele já vinha embalado pela conquista de três recordes mundiais em 2004 (5.000 m outdoor e mais 10.000 m indoor e outdoor).

Mas a consagração de Bekele quase não aconteceu. Seu pai fazia oposição a seus treinos, pois queria uma educação formal para o filho. Foi só quando argumentou que era Deus que o motivava que convenceu o religioso pai.

A russa Yelena Isinbayeva, 22, já se proclama a Sergei Bubka de saias, pela velocidade com que quebra marcas mundiais no salto com vara. Em Atenas, bateu novamente o recorde mundial, que era dela. A atleta diz que deseja ficar conhecida como Bubka "centímetro por centímetro", em alusão às premiações em dinheiro --cada vez que bate o recorde, recebe um bônus financeiro.

Na Grécia, a ginasta romena Catalina Ponor, 17, transformou as três pratas que conquistou no Mundial-03 --na competição por equipe, trave e solo- em ouros.

Ao desembarcar em sua terra natal, verificou que é comparada à legendária compatriota Nadia Comaneci. Ponor reagiu com humildade. Afirmou que "só o futuro decidirá se devo ser vista como uma nova Nadia". "Mas Nadia segue intocável", completou ela.

Atenas, também na ginástica, impulsionou à fama a americana Carly Patterson, 16, que levou um ouro no individual geral, além da prata na trave e por equipe.

Em Sydney, aos 15 anos, o americano Michael Phelps conseguiu a quinta posição nos 200 m borboleta. Na Grécia, também aos 15 anos, o húngaro Daniel Gyrta deixou para trás o recordista mundial, o americano Brendan Hansen, 23, e terminou com a medalha de prata nos 200 m peito. Depois de Phelps, Gyrta é o exemplo mais brilhante da nova geração que brilhou na piscina de Atenas.

"Estou muito feliz. Tenho apenas 15 anos e não achava que pudesse ganhar uma medalha aqui. É fantástico e agora eu quero o ouro na próxima Olimpíada."

Aos 19 anos, Tomomi Morita, com apenas 1,69 m, foi bronze nos 100 m costas e no revezamento 4 x 100 m medley. Seus companheiros de pódio na prova individual mediam 1,93 m e 1,96 m.

"Hoje foi meu último dia como adolescente [fez 20 anos no dia seguinte], então queria nadar o meu melhor e fazer deste um dia especial", afirmou Morita, após conquistar o pódio no revezamento.

Entre as mulheres, as adolescentes também brilharam. A italiana Federica Pellegrini, 16, foi prata nos 200 m livre. E a francesa Laure Manaudou venceu os 400 m livre e os 100 m costas, mas faltou experiência nos 800 m livre --liderou até os 700 metros, quando foi ultrapassada pela japonesa Ai Shibata, que chegou 42 centésimos à sua frente.
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Imagine o estrago que alguns desses jovens podem fazer, mais velhos, em Pequim...
Continuamos com nossa ressaca olímpica...

31/08/2004 - 02h37
Atenas assiste ao crepúsculo de estrelas de pistas, piscinas e ginásios
MARIANA LAJOLO
TATIANA CUNHA
da Folha de S.Paulo

Mais badalados esportes olímpicos individuais e acostumados a produzir mitos, atletismo, ginástica e natação assistiram em Atenas ao ocaso de ídolos que se acostumaram a reverenciar.

Nas pistas, a maior decepção foi Marion Jones. A californiana, estrela em Sydney com três ouros e dois bronzes, começou sua queda antes do início da Olimpíada.

Na seletiva dos EUA, caiu na final dos 100 m e desistiu dos 200 m. Suspeita de estar envolvida no maior escândalo de doping do país, o caso Balco, Marion, 30, só obteve vaga no salto em distância.

Em Atenas, saltou 6,85 m e ficou com a quinta colocação --o bronze de Sydney viera com 6,92 m.

Na final do 4 x 100 m, protagonizou a cena que melhor representa sua decadência. Atrapalhou-se na passagem do bastão, e a equipe dos EUA foi desclassificada. Nos 4 x 400 m, não foi nem convocada para o time que ficou com o ouro.

Seu compatriota Allen Johnson, 29, tricampeão mundial dos 110 m com barreiras e ouro em Atlanta-96, também decepcionou. Nas eliminatórias, tropeçou no nono obstáculo e deu um peixinho por baixo do último.

Mesmo fim teve Gail Devers, 37, três ouros e cinco mundiais na bagagem. Antes da primeira barreira da classificatória, a americana sentiu a perna e caiu por baixo do obstáculo. Outro campeão olímpico fez feio em Atenas. O cubano Iván Pedroso, 31, tetracampeão mundial no salto em distância, terminou em sétimo lugar, com 8,23 m. Há quatro anos, ficou com o ouro ao saltar 8,55 m.

A ginástica artística viu a queda de dois de seus principais nomes.
"Rainha" Khorkina, como era conhecida a esguia Svetlana (1,64 m e 50 kg), desperdiçou a chance de obter o inédito título do individual geral.

A ginasta russa, 25, liderava até a prova de solo. Ao final da apresentação, diante da nota 9,562, o público vaiou o júri. Em seguida, Carly Patterson, 16, dos EUA, levou o ouro com 9,712.

Mesmo com a prata, Khorkina foi ovacionada pelo público. Mas não era o fim da despedida.

Três dias depois ela disputou a decisão das paralelas, sua especialidade. Khorkina conquistou seus dois ouros e cinco de seus nove títulos mundiais neste aparelho.

Foi a penúltima a competir, só precisava superar os 9,678 da francesa Emilie Lepennec -- na eliminatória, marcara 9,750. Mas falhou e caiu da barra. Com os olhos marejados, ainda completou a prova. Desolada, deixou o ginásio antes do fim do evento.

Menos dramática, porém tão melancólica quanto, foi a despedida do russo Alexei Nemov. Em 2000, ele completou sua galeria, que já tinha dois ouros olímpicos e cinco mundiais, com dois títulos. Atenas era a chance de obter ao menos mais uma medalha, já que só tentou a sorte na barra.

Após sua apresentação na decisão, os 9,725 dados pelos juízes revoltaram o público. Foram quase dez minutos de vaias até a mudança da nota (9,762), num dos maiores fiascos dos Jogos.

A marca, mesmo assim, não foi suficiente, e Nemov, 28, amargou o melancólico quarto lugar.

A piscina grega também foi cenário de despedidas aquém do histórico de seus personagens. O russo Alexander Popov, quatro ouros olímpicos e seis mundiais, não figurou em nenhuma final.

Gustavo Borges, 31, maior nadador da história do Brasil, foi a Atenas só para nadar o revezamento 4 x 100 m livre. Encerrou sua carreira na primeira bateria.
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Dentre os brasileiros, parte do pessoal do revezamento 4x100 participou de sua última Olimpíada, sem falar em Virna, Fernanda Venturini e Fofão, da seleção feminina de vôlei, e Giovane, Nalbert e Maurício, do time masculino.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

segunda-feira, 30 de agosto de 2004

No sábado, teve isso aqui:

28/08/2004 - 16h32
Favorita, China vence de virada e conquista o ouro
Da Redação
Em São Paulo

Num jogo digno de final olímpica, a favorita equipe da China conquistou o ouro do torneio feminino de vôlei nos Jogos de Atenas. O time teve sangue frio para virar neste sábado um jogo em que perdia por 2 a 0 para a Rússia. Venceu por 3 sets a 2, com parciais de 28-30, 25-27, 25-20, 25-23 e 15-12.

Este foi segundo título olímpico da China. O primeiro ouro foi conquistado há dez anos, em Los Angeles. Depois disso, bateu na trave, ficando a prata em Atlanta-1996. Em Seul-1988 também subiu ao pódio, pelo bronze.

Para as russas, comandadas pelo "general" Nikolai Karpol, foi a segunda prata seguida. Em Sydney-2000, elas perderam para Cuba também por 3 a 2.

O favoritismo da China surgiu pelo desempenho em 2003, quando o time asiático arrebatou os dois títulos internacionais do ano, do Grand Prix e da Copa do Mundo.

O ouro em Atenas é sinônimo da superação. Zhao Rui Rui, 22, a principal atacante chinesa, quebrou a perna em março deste ano. Correndo contra o tempo para se recuperar, arriscou ir a Atenas. Depois de fazer dois pontos no início da partida de estréia, contra os EUA, teve a contusão agravada e saiu de quadra para não mais atuar nas Olimpíadas.

Sem ela, a China fez uma campanha decepcionante no Grand Prix, um mês antes dos Jogos. Buscando o bicampeonato, terminou apenas em quinto. Naquele jogo contra os EUA, porém, o time foi buscar a vitória, dando o primeiro passo para a grande conquista.

Foi também o título da regularidade. As chinesas terminaram a primeira fase do torneio com uma única derrota, para Cuba, por 3 a 2. Nas quartas-de-final, passaram fácil pelo Japão, por 3 a 0.

Na semifinal, reencontraram as cubanas em outra partida épica em que venceram os dois primeiros sets e viram as americanas forçarem o tie-break. A equipe chinesa soube reencontrar seu equilíbrio no quinto set e atropelou as adversárias, confirmando seu lugar na decisão.

O jogo
Os dois lados capricharam no saque e nas defesas, proporcionando pontos muito disputados durante praticamente toda a partida. Nos três primeiros sets, em raros momentos uma das equipes conseguiu abrir uma vantagem superior a dois pontos.

No primeiro set, a Rússia conseguiu evitar, num contra-ataque, que a China vencesse. Empatou em 24 a 24. A China marcou o 25º ponto na seqüência, mas as russas buscaram a igualdade. A cena se repetiu até o empate em 28 a 28, quando Gamova fez a diferença. Acionada em todas as bolas decisivas, a ponteira primeiro explorou o bloqueio e depois converteu um ataque para selar a vitória da Rússia por 30 a 28.

A China tornou a liderar no início da segunda parcial e outra vez perdeu a vantagem para as européias nos pontos finais do set (21 a 19). As asiáticas buscaram o empate e a história da primeira parcial se repetiu, com uma equipe perseguindo a outra até o empate em 24 a 24.

Zhang sacou fora e deu a vantagem à Rússia, que conseguiu um contra-ataque em seguida para chegar ao 26º ponto. Outro erro chinês, desta vez no ataque, fez as russas fecharem o segundo set.

Como esperado, a China reagiu e fechou com relativa facilidade o terceiro set, melhorando no bloqueio e se aproveitando também de erros da equipe russa. No saque as asiáticas também foram superiores e neste fundamento conquistaram o segundo e os último pontos da parcial.

No quarto set, as russas voltaram a apelar para Gamova, centralizando nela a maioria das jogadas. A China abriu vantagem inicial, mas as européias encostaram no placar. Os times chegaram juntos a 21-21, depois a 23 a 23. Mas o saque chinês fez a diferença, quebrando o passe do time de Karpol para um bloqueio e um contra-ataque asiáticos definirem a parcial.

No tie-break, apesar de ser a equipe que mais cedeu pontos em erros ao adversário (23 contra 14 da Rússia), a China foi impecável e não deu chances das russas repetirem o que fizeram contra o Brasil na semifinal. No bloqueio sobre Gamova, as chinesas abriram três pontos de vantagem na reta final e souberam administrá-los até o fim do jogo.
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Não teve Karpol que desse jeito no limitado time russo... ficam na memória a vitória delas sobre o Brasil e minha paixão repentina pela Ekaterina Gamova. Nunca uma mulher de 2,04m foi tão bela. Ela é orelhuda, mas tem um par de olhos verdes e um sorriso matadores.

Ei-la:




Teste... Blogger andou comendo posts.

Agora, só em 2008

29/08/2004 - 17h44
Festa de encerramento transfere a Olimpíada de Atenas para Pequim
Da Redação
Em São Paulo


O país que ascendeu à segunda potência esportiva mundial nos últimos 17 dias torna-se oficialmente o protagonista do evento. Em 2008, abriga os Jogos pela terceira vez no continente asiático -a primeira foi em Tóquio-1964, e a segunda, em Seul-88.

Como a Grécia no Ocidente, a China é um dos berços da civilização oriental e vai enfrentar entraves parecidos. Com uma precária e antiga infra-estrutura urbana, terá que construir praticamente todos os locais de competição e treinamento, com um orçamento previsto de US$ 2,3 bilhões declarados (contra US$ 7 bilhões de Atenas).

Outra forte crítica que Pequim enfrenta é política - é acusada de violar os direitos humanos, como a falta de libertade de imprensa e o extermínio de adversários ao regime comunista.

No âmbito esportivo, os chineses ultrapassaram seu objetivo em Atenas. Pretendiam terminar como o primeiro colocado do segundo pelotão (Alemanha, Austrália, Inglaterra e Itália), mas acabaram rivalizando com os próprios norte-americanos.

Somente nos últimos dias, permitiu o distanciamento dos EUA. Com 32 ouros, 17 pratas e 14 bronzes, desbancaram a Rússia (27, 27 e 38) da segunda posição no quadro de medalhas. Para a próxima Olimpíada, a China acena para uma disputa mais acirrada ainda, pois modificou sua política de seletiva neste ano e levou uma delegação mais nova para Atenas, com o intuito de ganhar experiência para 2008.

Cerimônia

A solenidade simbólica de encerramento dos Jogos Olímpicos começou com espetáculos sobre as diversas culturas presentes em Atenas, principalmente a do país-sede.

Depois, os atletas foram entrando no estádio Olímpico, em fila única, sem divisão de nacionalidade, com fogos de artifício ao fundo e imagens marcantes das disputas nos telões. O nadador Gustavo Borges, dono de quatro medalhas e que anunciou sua aposentadoria, foi o porta-bandeira brasileiro.

A prefeita local, Dora Bakoyannis, entregou a bandeira olímpica ao governador de Pequim, Wang Qishan. E Jacques Rogge (presidente do COI) e Gianna Angelopoulos-Daskalaki (presidenta da organização) deram por encerrado a 25ª edição da Era Moderna.

A pira olímpica desceu, e uma criança colheu o fogo olímpico, que será guardado até 2008. Como tradição, o próximo hospedeiro do evento exibiu um espetáculo de dança e música típicas. E, por fim, astros da música grega terminaram a festa.
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A cerimônia foi bacana até essa parte dos astros gregos... como não entendo a língua, não entendia nada e fui ficando com sono...

É...


29/08/2004 - 16h02
A caminho de casa, EUA estudam opções para evitar novo fracasso
Das agências internacionais
Em Atenas (Grécia)

O basquete dos Estados Unidos deixou a Grécia neste domingo. No mesmo vôo, as equipes masculina e feminina. O avião tinha 24 medalhas, mas só 12 delas eram realmente bem vindas. As mulheres norte-americanas comemoravam o ouro, conquistado contra a Austrália. Os homens lamentavam o bronze.

Enquanto voltam para casa, os inventores do basquete já estudam planos para que a decepcionante campanha em quadras gregas não volte a se repetir. "Logo após nossa chegada, começaremos uma análise do que aconteceu e se é possível fazer algo melhor. Voltar para casa com um ouro e um bronze não é exatamente o que planejávamos", disse Tom Jernstedt, o presidente da USA Basketball, a federação local.

Entre os planos que já foram cogitados está tornar a seleção dos atletas que irão defender o país mais parecida com a feminina. As mulheres passaram por um período de testes, no qual apenas um grupo pequeno estava garantido.

Entre os homens, após recusas dos maiores nomes da NBA, a USA Basketball chegou perto de aceitar inscrições para os times. Mais de 15 jogadores disseram não à seleção e um dos que foi à Grécia, o ala Carmelo Anthony, fez campanha para sua convocação.

Além disso, algo que é trivial em outros países deve ser adotado também pelos norte-americanos: o técnico do time terá poder para convocar jogadores. No processo de formação do "Dream Team"-2004, Larry Brown foi apenas um voto em um comitê que definiu os atletas que iriam a Atenas.

Tudo isso deve evitar tantas falhas quanto nos Jogos de 2004. Entre outros problemas, o time não mostrou conjunto, não se adaptou às regras da Fiba (Federação Internacional de Basquete) e não tinha jogadores que conseguiam acertar chutes de longa distância.

"Arremessar de três pontos é uma arte esquecida (nos Estados Unidos)", reclamou Larry Brown durante os Jogos. "E o jeito como a partida é conduzida, as faltas e tudo mais, parece um outro esporte", completou.

Brown usou como exemplo para isso Tim Duncan. Em oito anos na NBA, ele só foi eliminado por faltas em duas partidas. Nas Olimpíadas, fez quatro faltas em todos os jogos. "Hoje, o basquete é um esporte mundial e temos novamente de padronizar as regras".

Os jogadores também reclamaram. Principalmente das críticas que receberam. "A única coisa que me incomoda é ouvir pessoas falando mal de nós. Foram esses 12 jogadores que aceitaram vir para cá e jogamos, sim, com vontade. Não podem contrariar isso só porque nós perdemos um jogo", defendeu-se Richard Jefferson, um dos mais criticados da equipe.

Consertando ou não os problemas, os norte-americanos vão continuar sendo temidos. "Não há nenhum país no mundo que tenha tantos jogadores para escolher do que os Estados Unidos. Mas eles têm de entender que não existem mais times que estão contentes só por jogar com eles. Agora, todos conhecem o basquete".
(Na foto, Allen Iverson olha para a esquerda, onde está a seleção argentina de basquete, vencedora do torneio olímpico)


29/08/2004 - 14h12
Mesmo agredido, brasileiro conquista o bronze na maratona
Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Atenas (Grécia)*

Um manifestante roubou a cena e ajudou a afastar a medalha de ouro de Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona, a tradicional prova que encerrou a 28ª edição dos Jogos da Era Moderna, neste domingo. O brasileiro teve que se conformar -e comemorar muito- com a de bronze.

Veterano de outras duas Olimpíadas, o fundista de 33 anos tinha vantagem de meio minuto sobre o segundo colocado por volta dos 36 km dos 42,195 km, quando o torcedor fantasiado com traje típico irlandês -saia, boina e meias compridas verdes e laranjas-, invadiu o trajeto, agarrou e tirou o maratonista da pista.

O infrator foi rapidamente detido pelos policiais, mas o paranaense demorou cerca de 20 segundos para se livrar dele e retornou abalado para a rua.

Segundo as autoridades locais, o indivíduo não portava documentos, mas seria o padre Cornelius Horan, o mesmo que invadiu a pista de Silverstone, no final do GP da Inglaterra de F-1 para divulgar mensagem religiosa no ano passado.

Vanderlei manteve a liderança por alguns quilômetros, mas foi superado pelo italiano Stefano Baldini e pelo norte-americano Mebrahtom Keflezighi e terminou em terceiro lugar, com o tempo de 2h12min11s -a 1min16s do vencedor e 42s do segundo.

"Senti uma raiva enorme. É um bronze que vale ouro. Ele tinha 25 segundos de vantagem, o que da uns 250 metros. Mesmo se os outros tirassem uns três segundos por quilômetro, não iam alcancar. Ele perdeu pelo menos uns 20 segundos ali, perdeu a concentracao, teve de recuperar o ritmo", afirmou o técnico Ricardo D'Angelo.

O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) recorreu da decisão, exigindo a medalha de ouro também para seu corredor, mas o júri da Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) decidiu manter o resultado. E conceder um prêmio de consolação a Vanderlei o Prêmio Barão de Coubertin pelo "espírito olímpico" que demonstrou ao completar a prova.

"Além do tempo que perdeu, o Vanderlei foi muito prejudicado porque teve de parar, quebrar o ritmo. Você já imaginou como é parar de correr após 36 quilômetros e ter de começar de novo? Isso sem mencionar o aspecto psicológico", disse Martinho Nobre, chefe da delegação brasileira em Atenas-2004.

O COB promete recorrer agora à Corte Arbitral do Esporte, entidade máxima. Mas Nobre descarta uma reviravolta no resultado. "Quando a prova termina, não há como mudar o resultado. O recurso vai dar em nada", disse, conformado.

A reportagem do UOL Esporte entrou em contato com o Comitê Organizador das Olimpíadas por oito vezes. Atarefados com a cerimônia de encerramento e, ao mesmo tempo não querendo se alongar sobre um dos poucos incidentes lamentáveis das Olimpíadas, o Athoc segue afirmando que "ainda não tem uma posição oficial".

Ineditismo
Vanderlei Cordeiro começou a surpreender antes dos 10 km, em que saltou do 35º lugar para a primeira posição. Depois, rompeu os 15 km na 16ª colocação, permanecendo porém no pelotão da frente. A partir daí, assumiu a liderança até o incidente.

Pouco antes dos 40 km, acabou sendo ultrapassado por Baldini e Keflezighi e passou a ser ameaçado pelo britânico Jon Brown, mas conseguiu administrar a vantagem para se tornar o primeiro brasileiro a subir no pódio da maratona.

O bronze também redimiu o atletismo brasileiro, que falhou em Atenas com suas duas grandes esperanças - o 4x100 m rasos e o salto triplo.

O revezamento pretendia se firmar como prova de excelência nacional (vinha de prata em Sydney-2000 e bronze em Atlanta-1996), mas errou em sua especialidade, a troca de bastão, e ficou em último lugar na final de sábado (28).

Já o salto triplo acenou para um retorno triunfante ao cenário mundial, relembrando os ouros de Adhemar Ferreira da Silva (Helsinque-1952 e Melbourne-56), a prata e o bronze de Nelson Prudêncio (Cidade do México-68 e Munique-72) e os bronzes de João do Pulo (Montréal-76 e Moscou-80).

Mas Jadel Gregório ficou só no engodo - chegou a declarar publicamente que a incerteza residia apenas na cor da medalha - e na tímida quinta colocação.

O atletismo perdeu o posto de esporte mais vencedor da história olímpica brasileira, devido aos títulos de Robert Scheidt na classe Laser e de Torben Grael/Marcelo Ferreira na Star. A vela agora tem seis ouros, duas pratas e seis bronzes. Com 13 medalhas (três, três e sete), o atletismo tem uma a mais do que o judô (dois, três e sete).

Perfil
Ex-jogador de futebol, como diversos atletas brasileiros, Vanderlei Cordeiro de Lima nasceu em Cruzeiro D'Oeste (cidade em que se refugiou o ministro da Casa Civil, Zé Dirceu, durante a ditadura militar) e foi criado em Tapira, ambas no Paraná.

Depois de um período em Maringá, o corredor foi para São Paulo, para integrar a então poderosa equipe da Funilense. Em 1998, conseguiu seu melhor tempo (2h08min31s), na maratona de Tóquio.

Além do bicampeonato no Pan-Americano, Vanderlei guarda em sua memória duas vitórias importantes: da maratona internacional de São Paulo-02 e de Hamburgo-04.

Nas Olimpíadas de Sydney, Vanderlei não conseguiu cumprir seu objetivo de chegar entre os dez primeiros. Depois de um treinamento intenso na altitude da Cidade do México, o maratonista se contundiu e correu a prova olímpica no sacrifício.

*(colaborou Cláudia Andrade, em Atenas)
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Sem comentários sobre o irlandês maluco. Como Gil me disse há pouco pelo Messenger, por mais que se invista em segurança, sempre pode acontecer alguma coisa do gênero, por causa de gente que só quer aparecer... e neste caso, empacar completamente uma prova que podia terminar em ouro, mas acabou num belo bronze.

De toda forma, fantástico desempenho do Vanderlei Cordeiro. Foi uma medalha inesperada, mas que deve ter sido a maior felicidade de todos nós. O Vanderlei podia ter entrado no estádio com cara de poucos amigos, mas entrou feliz, fazendo aviãozinho e mostrando a alegria de estar entrando no estádio Panathinaiko entre os medalhistas.
29/08/2004 - 13h50
Campeões olímpicos voltam para o vôlei italiano depois de Atenas
Da Redação
Em São Paulo

Depois de castigarem a seleção italiana na final das Olimpíadas, os jogadores do Brasil vão jogar ao lado de seus maiores adversários. Sete dos 12 campeões olímpicos atuarão no Campeonato Italiano, a partir de setembro.

Assim como no futebol, a migração de atletas brasileiros de vôlei para times italianos não é novidade. Quatro jogadores já atuam lá: Giba, Maurício, Gustavo e Dante. Os "calouros" serão Ricardinho, Escadinha, André Heller e Anderson, que negociaram seus contratos após a Superliga 2003-2004.

Escadinha será o primeiro líbero estrangeiro na Liga Italiana. Será companheiro de Anderson, que vinha do Campeonato Japonês, no Piacenza. Heller jogará pelo Trentino. Ricardinho vai jogar com Dante no Modena.Giba renovou com o Cuneo. Gustavo estava praticamente confirmado em mais uma temporada no Latina, mas acabou fechando a transferência para o atual campeão Treviso. E Maurício trocou o Montecchiari pelo vice-campeão de 2004, o Macerata, ex-time de Nalbert.

Volta pra casa
Nalbert é um dos que farão o caminho oposto dos companheiros. Depois de cinco anos atuando no vôlei italiano, ele voltará ao Brasil, para sua temporada de despedida das quadras. Fechou com o Banespa, onde já havia atuado anteriormente. Em 2005, pretende mudar para o vôlei de praia e fixar residência na sua cidade-natal, o Rio de Janeiro.

Rodrigão também está de volta. Contratado em 2003, ele não conseguiu ajudar o Ferrara a escapar do rebaixamento para a segunda divisão do Italiano e agora vai atuar pelo Suzano, que também fechou com André Nascimento, ex-Minas.

O veterano Giovane completa o time dos que ficam no Brasil. Ele será o único reforço vindo da seleção para o Unisul, que buscará o bicampeonato na próxima Superliga.
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Alguém sabe se alguma emissora transmite o campeonato italiano de vôlei? O treco lá é tão forte que existe até segunda divisão... acho que todos os fodões de todas as seleções estão lá. Em compensação, ainda ter astros da seleção na Superliga brasileira é um alívio, porque incentiva o público e o esporte em si. E como teremos renovação nos próximos anos, sempre surgem revelações no campeonato nacional que podem ser aproveitadas pelo Bernardinho.

O mesmo vale pro feminino, que terá uma renovação ainda mais forte, porque Virna, Fofão, Leila e Fernanda Venturini não jogarão mais pela seleção. Em vez delas, teremos Mari (torço demais pra ela se recuperar... nem na final do masculino ela conseguia sorrir, de tanta decepção), Érika, Walewska, Valesquinha, Paula Pequeno... de preferência, mais maduras. A CBV PRECISA ter um psicólogo por perto dessas meninas, senão pode acontecer outro desastre como o da partida contra a Rússia.

É ouro de novo, porra!

29/08/2004 - 10h16
Brasil bate a Itália, ganha ouro e faz a melhor campanha nos Jogos
Murilo Garavello
Enviado especial do UOL
Em Atenas (Grécia)

Ninguém é melhor do que o Brasil no vôlei masculino mundial. Neste domingo, a seleção passou pela Itália por 3 sets a 1, com parciais de 25-15, 24-26, 25-20 e 25-22, e garantiu o título dos Jogos Olímpicos de Atenas. Agora, o país é o atual campeão dos quatro principais torneios do mundo: além das Olimpíadas os brasileiros venceram o Campeonato Mundial, a Copa do Mundo e a Liga Mundial.

Com a vitória sobre a Itália no vôlei, o Brasil também sacramenta a sua melhor campanha nos Jogos Olímpicos. O país deixa Atenas com um recorde de quatro medalhas de ouro, superando as três conquistas de Atlanta-1996. Robert Scheidt e a dupla Torben Grael/Marcelo Ferreira, na vela, e Ricardo e Emanuel, no vôlei de praia, foram os outros brasileiros que ganharam a medalha de ouro.

O título da Olimpíada coroa definitivamente a Era Bernardinho na seleção. Desde que o treinador assumiu, em 2001, o time ficou quase imbatível. Foram 15 campeonatos disputados, com 12 títulos. O jeito enérgico e estressado do treinador casou muito bem com uma geração talentosíssima, que superou em termos de resultados o time campeão olímpico em Barcelona-1992.

Maurício e Giovane são os dois únicos remanescentes da equipe medalha de ouro na Espanha. Com 36 e 33 anos, respectivamente, eles dificilmente vão disputar os Jogos de Pequim-2008. Na final contra a Itália, eles não entraram em quadra. Mesmo assim, conseguiram se inscrever na lista de bicampeões olímpicos brasileiros, ao lado de Adhemar Ferreira da Silva, Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira.

Quem também pode ter disputado a sua última Olimpíada com a seleção é o capitão Nalbert, que já mostrou interesse em trocar a quadra pela praia. O ponta virou sinônimo da superação da equipe. Depois de sofrer uma operação no ombro que colocou em risco sua participação em Atenas, Nalbert se recuperou e garantiu presença nos Jogos. Sem estar em sua melhor forma física, o ponta foi para a reserva, mas teve uma participação importante para a conquista do título.

O substituto de Nalbert foi Dante, um dos jogadores mais criticados pela campanha fracassada nos Jogos de Sydney-2000. Em Atenas, entretanto, o ponta foi à forra, tornando-se um dos principais nomes da seleção. A manutenção da qualidade de jogo do Brasil, não importando quem esteja em quadra, é uma das características da Era Bernardinho.

Desde que assumiu a seleção, o treinador afirmou que a equipe tinha "12 titulares", fazendo com que medalhões como Maurício, Giba e Giovane passassem pelo banco. E os "reservas", muitas vezes, decidiram jogos importantes, como a final do Mundial de 2002, contra a Sérvia e Montenegro, que terminou com um ace de Giovane. Ou a decisão da Liga Mundial de 2004, diante da própria Itália, na qual o Brasil não pôde contar com metade de seu time base.

"É um misto de alívio e alegria. Vamos curtir um pouco essa sensação", disse Bernardinho logo após a partida.

O jogo

Para fugir do "melhor bloqueio do mundo", nas palavras do próprio técnico Bernardinho, o Brasil apostou nas bolas rápidas. E no primeiro set a tática deu resultado. Com uma boa variação de jogadas do levantador Ricardinho, e ataques precisos de Dante, a seleção brasileira dominou a parcial.

A Itália até começou na frente, abrindo três pontos com um ataque para fora de Giba (5-2), mas o Brasil fez cinco pontos seguidos, com direito a dois bloqueios de Dante sobre Andrea Sartoretti, o principal atacante italiano.

Sartoretti continuou o set sem conseguir virar as bolas, e o Brasil passou a abrir vantagem, graças principalmente aos erros italianos. Um ataque para fora de Alessandro Fei deixou a diferença em quatro pontos (13-9). Depois, foi a vez de Samuele Papi mandar para fora (18-12). E foi em outro erro italiano que o Brasil fechou a parcial em 25-15.

No segundo set, Sartoretti conseguiu fugir da marcação, e o saque italiano dificultou o passe brasileiro. Assim, a partida ficou bastante equilibrada. O Brasil conseguiu uma pequena vantagem de dois pontos até a metade da parcial, mas a Itália jogou melhor os pontos decisivos.

Com um ace, os italianos ficaram na frente (19-18). O Brasil chegou a empatar, mas um bloqueio definiu a vitória da Itália na parcial por 26-24.

No terceiro set, o que definiu a vitória do Brasil foi o saque. A seleção marcou cinco pontos neste fundamento, sendo três com o serviço de Gustavo. E a Itália em nenhum momento chegou a ameaçar de fato a seleção brasileira.Assim, o Brasil abriu uma vantagem que variou de três a cinco pontos, apesar do bloqueio não ter funcionado muito bem. Em compensação, brilhou a estrela de Giba, tanto no ataque quanto na defesa. E os brasileiros ganharam a parcial por 25-20.

No quarto set, o Brasil deu um show. A Itália até abriu dois pontos de diferença, com um bloqueio de Papi (5-3). Mas uma seqüência muito boa, com dois erros italianos, um ataque de Giba e outro de Dante fizeram com que os brasileiros pulassem na frente (10-6).

A Itália não desistiu, e empatou com um bloqueio em Giba (13-13). E um ataque de Sartoretti, que desviou em Andre Heller, colocou os italianos na frente (15-14). O Brasil se recuperou e, com dois pontos de bloqueio de Anderson, que havia entrado no lugar de André Nascimento, retomou a liderança (20-18). No final, a seleção apenas administrou a vantagem para fechar a parcial em 25-22 e garantir o título.

Com a vitória de 3 a 1, a seleção pôde finalmente comemorar. Os jogadores se abraçaram e choraram, enrolados com a bandeira do Brasil. E deram o tradicional "peixinho" na quadra, marca registrada dessa geração."Este título não foi construído em 15 dias, mas sim em quatro anos de trabalho e sacrifício", disse o capitão Nalbert.
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Foi um jogaço. A Itália não tem mais a geração de Zorzi, Tofoli e afins, mas ainda tem um timaço, que deu muito trabalho ao time de ouro do Bernardinho. E agora é comemorar o ouro e pensar na renovação. Giovane, Maurício e Nalbert são nomes que não farão mais parte da seleção. Os dois primeiros pela idade, Nalbert porque quer trocar a quadra pela praia, fixando residência no Rio de Janeiro. Mas dizem que a renovação é constante e que continuaremos no topo do vôlei masculino.

E que a atitude deste time e do Bernardinho inspire a todos nós.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

sexta-feira, 27 de agosto de 2004

Hoje tem vôlei masculino na semifinal contra os EUA.
Hoje tem basquete feminino na semifinal contra a Austrália.
Hoje tem Rodrigo Pessoa (com Baloubet du Rouet) no hipismo, tentando dar a volta por cima.
Ainda tem pentatlo moderno, tae-kwon-do...
O futebol feminino perdeu pros EUA. Resultado mais ou menos previsto, mas fica a sensação de que, se mantiverem esse trahalho com as meninas, outros resultados ainda melhores virão.

O Brasil PRECISA de campeonatos organizados da modalidade, e não de seleções reunidas seis meses antes das Olimpíadas...
O time brasileiro de vôlei feminino deve ter tido algum branco generalizado, síndrome de semifinal, alguma merda do gênero. Não vi o jogo, mas não passa pela minha cabeça um time ganhando por 24-19 no quarto set conseguir perder a partida... só vi umas imagens à noite das jogadoras sem saber explicar aquilo. E deu pena da Mari, que já está sendo crucificada aos 21 anos... agora resta torcer pra elas ganharem de Cuba (logo quem...) na decisão do bronze.

Claro, do outro lado, mérito total pro time russo e pro mestre supremo Nikolai Karpol. O cara tá na seleção da Rússia (antes era União Soviética) desde 1979. Manda prender e soltar, e por mais que discutam seus métodos um tanto truculentos de lidar com as jogadores, o trabalho funciona e dá resultados. Torcerei para Gamova, Safronova, Artamonova e cia. na final contra a China.
Ontem passei por uma experiência inédita e terrível. A mãe de um grande amigo da gente morreu ontem, assassinada. Avisaram meu irmão por volta do meio-dia, e ele correu pra casa dele. Estava com a namorada, claro que inconsolável. Mamãe e outro amigo nosso foram em seguida, e eu fui o último a saber e a chegar. Essa foi a parte fácil.

Complicado foi ir ao enterro. Peguei Gil no trabalho e lá fomos pro cemitério. Primeiro, a irritante e cansativa espera pelo corpo, enquanto as pessoas iam chegando para consolar nosso amigo e seus irmãos. Quanto mais demorava, mas eu ficava tenso, tremendo. Cheguei a sair do cemitério pra ficar vendo o jogo de futebol feminino em uma das barracas que ficam ao redor, pra ver se relaxava. Nada. Quando finalmente o corpo chegou, pelo menos o processo foi rápido. Mas eu já estava num estado de tensão e stress enormes.

Levamos Gil em casa, tomamos sorvete, fomos na casa do Marcelo - o amigo que nos acompanhava - pra pegar o GameCube e fomos todos lá pra casa, mas ainda não consegui relaxar completamente.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

quinta-feira, 26 de agosto de 2004

É OURO DE NOVO, PORRA!

26/08/2004 - 11h07
Brasileiros da Star ganham ouro e Torben Grael bate recordes
Da Redação
Em São Paulo

Desta vez não teve zebra. Torben Grael e Marcelo Ferreira souberam aproveitar muito bem a vantagem conseguida nos primeiros dias de disputa para garantirem a medalha de ouro na classe Star da vela nos Jogos Olímpicos de Atenas. Os dois agora se juntam a Adhemar Ferreira da Silva e Robert Scheidt na galeria de bicampeões olímpicos brasileiros, e Grael se isola na condição de maior medalhista brasileiro (cinco), deixando o nadador Gustavo Borges para trás.Com o ouro, Torben Grael, de 44 anos, também se torna o único velejador da história a conquistar cinco medalhas olímpicas. Além dos títulos em Atenas-2004 e Atlanta-1996, ele tem uma prata (Los Angeles-1984) e dois bronzes (Seul-1988 e Sydney-2000). Nas três últimas Olimpíadas, as medalhas foram obtidas ao lado de Ferreira. O ouro em Atenas foi conseguido nesta quinta-feira, com uma regata de antecipação. Torben Grael e Marcelo Ferreira cruzaram a linha de chegada em quarto lugar e foram a 31 pontos perdidos na classificação geral, não podendo ser mais ultrapassados por ninguém. Os segundos colocados são os franceses Xavier Rohart e Pascal Rambeau, com 48 pontos perdidos, apenas 2,2 à frente dos canadenses Ross MacDonald e Mike Wolfs.A dupla brasileira não chegou a Atenas na condição de favorita (é apenas a 14ª do ranking mundial), mas no mar deu um banho nos rivais, ficando entre os primeiros colocados em quase todas as regatas. A explicação pode estar na Baía de Guanabara. Segundo Grael, as condições da raia de Atenas são bastante parecidas com as do Rio de Janeiro, onde a dupla do Brasil treina.Grael e Ferreira assumiram a liderança da disputa na terceira regata, e não foram mais incomodados pelos adversários. Enquanto os brasileiros chegavam entre os primeiros colocados, os seus principais concorrentes ao título ficavam na posição intermediária. Nesta quinta-feira, os brasileiros iniciaram a disputa com uma vantagem de 19,2 pontos sobre os MacDonald e Wolfs. Assim, fizeram a primeira regata do dia de forma bem regular, e acabaram na 11ª colocação.Com este resultado, ficou aberta a possibilidade de garantir o título já na décima regata. Para conseguir isso sem depender de mais ninguém, os brasileiros poderiam chegar até em décimo lugar.E Grael e Ferreira ficaram entre os dez primeiros desde o começo. Na primeira bóia, eles estavam em sexto lugar. Na segunda, já eram quarto. Depois, mantiveram o ritmo para comemorar a sexta medalha brasileira em Atenas, e a 14ª da vela do país nas Olimpíadas.

E o Santos entrou com time reserva contra o Paraná pela Copa Sulamericana... e perdeu, 2x1. Agora é tentar reverter na Vila Belmiro.
Hoje tem a final do futebol feminino entre Brasil e EUA. Nós somos a zebra.
Também tem semifinal do vôlei feminino, Brasil x Rússia. Sem favorito.
Amanhã tem semifinal do vôlei masculino, Brasil x EUA. Temos mais time.
Amanhã também tem semifinal do basquete feminino, Brasil x Austrália. Equilíbrio, mas o Brasil tem que jogar melhor ofensivamente.

E a Janeth ontem completou 500 pontos em Olimpíadas. É a maior cestinha da história dos Jogos, tendo participado dos jogos de 92, 96, 2000 e agora 2004.
Brasil de prata também, com a dupla Adriana Behar e Shelda não resistindo ao favoritismo de Walsh & May, dos EUA. Jogaram com raça, disposição, mas não conseguiram.
Primeiro foi o Scheidt, confirmando o favoritismo ganhando a medalha de ouro na classe Laser da vela. E ontem outros brasileiros também confirmaram que são os melhores do mundo: Ricardo e Emanuel, no vôlei de praia. Chegaram como favoritos e confirmaram: é assim que tem que ser. Não deram chance aos espanhóis.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

sexta-feira, 20 de agosto de 2004

Como dormir é bom, santo Deus!

Depois de quatro dias em regime Jack Bauer, ontem cheguei em casa no horário normal e antes das dez da noite já estava hibernando...

Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

quinta-feira, 19 de agosto de 2004

E acabou um mito. Alexander Popov, multicampeão nos 50 e 100 metros livres, não chegou às finais em nenhuma das duas provas, e nos 50m, nem na semifinal. Fim de carreira pra ele, que duelou em várias competições com os nossos Gustavo Borges e Fernando Scherer.
E já temos duas medalhas de bronze nas Olimpíadas, ambas no judô. Bons resultados na natação - dá-lhe Joanna Maranhão, 17 anos, duas finais e uma semifinal, e Thiago Pereira, também jovem e já participando de uma final, com chances de medalha - , no vôlei, no vôlei de praia, no iatismo... Uma vitória insana sobre a Itália no vôlei masculino anteontem que fez o Shopping Recife inteiro parar pra ver o último set - e outra vitória sobre as italianas, mas no feminino.

Mas o fato é que tivemos algumas decepções também, em especial a do Carlos Honorato. Ele próprio admitiu que não foi bom o suficiente e chorou copiosamente pedindo desculpas à família, amigos e torcedores, e prometeu voltar em Pequim. Tomara, ele tem capacidade.
Mudando de assunto 1...

Como o Santos conseguiu perder pro BOTAFOGO???


Ontem, ao final do evento, a Caderno 1 inteira ainda teve que encarar algumas horas de uma das festas de encerramento. E lá fui eu... e mais uma vez constatei que música eletrônica, pra mim, é algo com letra e melodia, e não um bate-estaca sem fim. Por isso que preferia a velha Non Stop a ir em qualquer boate...

Os três últimos dias foram completamente insanos. De última hora - apesar de domingo já desconfiar que isso iria acontecer - fui convocado pra trabalhar dentro do Shopping Recife Fashion, o evento monstro de moda que o SR promove todo ano. Minha missão: abastecer o site do evento com as fotos dos desfiles, backstages e afins. O problema: site feito às pressas e problemático, fotos que demoravam a chegar, notebook - não gosto muito de trabalhar com computadores portáteisl, eles parecem frágeis demais pra minha delicadeza com os teclados... - longas esperas... mas acabou dando tudo certo. O lado ruim foi ter trabalhado em modo Jack Bauer de segunda até ontem. Só hoje, acho, vou poder descansar um pouco. Já o lado bom... não é todo dia que vc tem um monte de top models circulando no mesmo lugar onde você está, ou tem que fingir entender de Macintosh porque a Mariana Wieckert não conseguia navegar na Internet...

Foi cansativo, mas foi uma experiência bacana de convívio com gente em ambiente altamente tenso. Conheci umas figuras raras, em especial as fotógrafas dos desfiles, que pareciam estar num mundo paralelo, tamanha a tranqüilidade delas. Só lamento não ter conseguido tirar alguma foto com a Wieckert ou com a Gianne Albertoni. Cheguei a falar com elas, mais de uma vez. Mas não estava com minha máquina nem com algum fotógrafo amigo por perto nessas horas. Fica pro ano que vem, quem sabe.

E fazendo o H: as fotos dos desfiles estão aqui, ó. Tem microscópico, médio e em altíssima resolução. E ao longo da semana mais material entra na página.

Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Comentarista em Olimpíada deve ser um trabalho bacana. Mas também o cidadão ou cidadã fica sujeito a falar cada besteira...

Hoje cedo, a brasileira Daniele Zangrando (acho que é assim) tava lutando contra uma holandesa no judô. Luta truncada, aí a comentarista da Band solta "a holandesa não está oferecendo muita resistência"... não deu cinco segundos, PUM. Vitória da holandesa por ippon (!). Tanto ela como o Álvaro José ficaram mudos por uns dez segundos depois do resultado, pra apagar o mico...
Vôlei feminino já com duas vitórias. O masculino deu um susto perdendo o primeiro set pra Austrália, mas recuperou-se e venceu. O basquete feminino esmagou o Japão na primeira rodada, e hoje pega a Grécia.

Handebol masculino começou perdendo para a França, e hoje deve perder de novo para a Hungria. Já o feminino começou vencendo a Grécia, e volta a jogar amanhã.
Final de semana bom. Namorada em casa no sábado, domingão em casa... sempre vendo as Olimpíadas.

Destaques para a pernambucana Joanna Maranhão, que conseguiu tudo que queria: bateu o recorde brasileiro, melhorando sua própria marca, e ainda chegou à final olímpica dos 400m medley. Olho nela em Pequim... e hoje ela disputa os 200m medley - já passou pelas eliminatórias e se garantiu nas semifinais.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

sexta-feira, 13 de agosto de 2004

E ontem a zebra começou a passear na Grécia. Ou alguém acreditava que o IRAQUE fosse ganhar de Portugal no futebol? A vitória do Paraguai sobre o Japão também foi bacana, e a Itália escapou da zebra empatando com Gana.

Hoje tem a cerimònia de abertura. Será que os gregos superam a cerimônia de Barcelona ou a de Seul, as melhores que eu já vi?
E hoje eis que leio sobre uma possível volta dos Happy Mondays... será que Shaun Ryder e Bez ainda têm algum cérebro depois de tanta droga que fumaram, cheiraram e injetaram na vida?
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

quarta-feira, 11 de agosto de 2004

Crise? Que crise?

10/08/2004 - 12h15
Varejo on-line no país cresce 39,5% entre maio de 2003 e de 2004
da Folha Online

O comércio de automóveis, serviços de turismo e bens de consumo foi de R$ 506,5 milhões em maio deste ano, segundo o índice de varejo on-line (VOL) registrado pela Camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).O VOL representa a soma das três categorias e é 39,5% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. O índice ainda corresponde a 2,9% do varejo total brasileiro, de acordo estimativa feita a partir de dados do IBGE."Vivemos momentos de consolidação no varejo eletrônico do Brasil", afirmou, por meio de comunicado, Daniel Domeneghetti, vice-presidente de conhecimento e métricas da Camara-e.net. A estimativa é que o varejo on-line tenha movimentado R$ 3,1 bilhões no primeiro semestre.Os automóveis correspondem à maior parcela do VOL medido pela instituição: R$ 315,4 milhões. O faturamento é 47% maior do que o registrado em maio do ano passado. O segmento de bens de consumos movimentou R$ 137,7 milhões em maio, enquanto o setor de turismo faturou R$ 53,3 milhões. Juntos os dois segmentos registraram um aumento de 33% em relação o ano de 2003.
OK, é muito estranho dizer isso, mas a Olimpíada começa hoje, só que a cerimônia de abertura é só na sexta...

11/08/2004 - 07h03
Renovado, torneio olímpico masculino de futebol começa nesta quarta
ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online
Renovado, o torneio masculino de futebol dos Jogos de Atenas começa nesta quarta-feira com quatro partidas. A competição, que não contará com a presença do Brasil, tem uma renovação de 75% --das 16 seleções que estiveram na Olimpíada-2000, em Sydney, só quatro estão na Grécia.Os únicos postulantes ao ouro que estiveram na Austrália e estão na Grécia são Itália, Austrália, Coréia do Sul e Japão. Os demais presentes em 2000 (Brasil, Nigéria, Camarões, Honduras, Espanha, Chile, África do Sul, Marrocos, EUA, Kuait, República Tcheca e Eslováquia) fracassaram em seus classificatórios.A "dança" é muito maior do que em comparação entre as edições de 1996 e 2000. Dos participantes que competiram na primeira (vencida pela Nigéria), oito (50%) conseguiram se classificar para Sydney --EUA, Espanha, Austrália, Itália, Coréia do Sul, Brasil, Nigéria e Japão.Além da renovação, o torneio também apresenta um cenário inusitado. Apenas dois países que já foi campeão olímpico estarão presentes: a Itália, que levou ouro nos Jogos de Berlim-1936, e Sérvia e Montenegro, com o título obtido em Roma-1960 quando fazia parte da antiga Iugoslávia.A anfitriã Grécia compõe o Grupo A, com Coréia do Sul, Mali e México. A Itália está no B, com Paraguai, Japão e Gana. A Argentina, outra favorita ao título, caiu no C, com Sérvia e Montenegro, Tunísia e Austrália, e Portugal está no D, com Costa Rica, Marrocos e Iraque. A competição começa nesta quarta-feira como os jogos dos Grupos A e C. Na primeira rodada, os duelos serão os seguintes: Tunísia x Austrália, Argentina x Sérvia, Grécia x Coréia do Sul e Mali x México. Na quinta-feira, será disputada a primeira rodada das Chaves B e D.
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Olho na Itália. E tudo pra Argentina ficar mais quatro anos sem uma medalhinha de ouro sequer....

Olha a reviravolta...

10/08/2004 - 20h13
Marta ultrapassa Serra e lidera sucessão em SP, aponta Datafolha
da Folha Online

A prefeita de São Paulo e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), subiu dez pontos percentuais e assumiu a liderança isolada na corrida pela sucessão municipal, com 30% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha/Band.De acordo com o levantamento divulgado hoje, o candidato do PSDB, José Serra, que ocupava o primeiro lugar na sondagem passada, com 30%, caiu para o segundo posto, com 25 pontos. A pesquisa anterior foi realizada nos dias 24 e 25 de junho.O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) também perdeu cinco pontos e aparece em terceiro agora, com 19% das intenções de voto. Em quarto lugar está a ex-prefeita Luiza Erundina (PSB), com 7% --contra 8% do levatamento de junho. Os candidatos Francisco Rossi (PHS) e Paulinho (PDT) têm 2% cada. Doutora Havanir (Prona) e Ciro Moura (PTC), 1% cada.Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, a mudança no cenário eleitoral se deve à campanha maciça do PT nas ruas. "É a primeira vez que uma pesquisa detecta a Marta isolada na liderança e ao meu ver isso se deve à campanha maciça do PT nas ruas", disse.A pesquisa foi realizada ontem na capital paulista. O instituto ouviu 1.708 eleitores (mais de 16 anos). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) com o número 002100104-SPPE.
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Vai ser muito divertido chegar em SP justo no meio da campanha do segundo turno... espero que sem Maluf. Paulistanos, ENTERREM ESTE INFELIZ, PELO AMOR DE DEUS!

Pelo menos foi só um...

19h02 10/08/2004
Santos perde apenas um mando de campo
Peixe recebe pena mínima por incidentes ocorridos no clássico contra o São Paulo, no último dia 10 de julho.
Do Pelé.Net

SÃO PAULO - O Santos foi julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva nesta terça-feira à noite pelos incidentes ocorridos no clássico contra o São Paulo, no dia 10 de julho, e foi punido com a perda de apenas um mando de campo e multa de R$ 50 mil. Naquela oportunidade, os torcedores santistas arremessaram uma bomba no gramado, que estourou próxima ao lateral-direito Gabriel. No entanto, na súmula da partida, o árbitro Luis Marcelo Vicentin Cansian escreveu que "não foi possível identificar a proveniência do artefato" e isso ajudou o Peixe no julgamento.O alvinegro praiano acabou pegando a pena mínima prevista no art. 213 do Código Brasileiro Disciplinar de Futebol. O clube poderia pegar até três partidas, além de multa de R$ 50 mil a R$ 500 mil.A Confederação Brasileira de Futebol ainda não definiu quando será cumprida tal punição, porém isso deverá acontecer apenas na partida contra o Figueirense, no dia 21 de agosto. O jogo diante do Paraná, no domingo, irá acontecer na Vila Belmiro. Os dirigentes santistas alegam que os ingressos já estão à venda e o local da partida não poderá ser modificado.Nesta quarta-feira à noite, o Santos enfrenta o Vasco, no estádio de São Januário, na última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
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A pena foi mais que correta. E o imbecil que atirou a bomba devia ser preso.

Hummm.... cuidado com o que diz, Ian:

IAN BROWN - THE RESURRECTION
IAN BROWN has given an exclusive interview with NME explaining why he started playing STONE ROSES songs again.
Having previously refused to sing anything from the legendary Manchester band's back catalogue since they split in 1996, the star recently hired a Roses tribute act and knocked out a set of hits from their classic 1989 debut album.
Fans at the Claremont Landscape Garden gig were left wondering if the long rumoured reunion and greatest hits tour was finally coming.
Speaking in this week’s NME, which is out nationwide tomorrow (August 11), Brown said the decision was made after ex-guitarist John Squire started playing the songs on his own solo tours.
He said: "The reason I did it was because kids were coming up to me pissed off that John Squire was out playing them on his tour and they were saying ‘He’s butchering them’. So I thought, ‘He’s not doing it for the people, he’s just doing it for himself’. I did it for the people. I thought it’d be a buzz for them. Out of respect I’ve never played the Roses tunes, out of respect to John, Mani and Reni. I’ve wanted to do my music, standing on my own two feet. I’ve deliberately not done any Roses tunes. I feel like I’ve established myself as a music maker in my own right. If he (Squire) hadn’t played those tunes I don’t know if I would’ve done. He’s got no respect because we had to beg (Squire) to play ‘Fools Gold’. I think we only ever played it about three times. So I thought, in that case, I’ll bring it back for the people."
Brown said that there’s less chance than ever of the band reforming.
He said: "I think that everything’s of its time. I get as many kids coming up asking me not to reform the Roses as reform. They say, ‘Please don’t spoil it for us’. They don’t want to see grey haired pot bellied geezers. It was all about the spirit of the thing. We’d finish a rehearsal and go straight to each other’s houses and hang out until midnight, then meet at 10am the next day. If that’s not there, I don’t see how we could do it. Because it wouldn’t be real."
For the full interview, where Brown talks about hanging out with Noel Gallagher, his forthcoming album ’Solarized’ and more on the Roses, see this week’s issue.
The NME also features an exclusive free CD containing tracks from Franz Ferdinand’s label Domino.
(Matéria da NME)
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Vai ser engraçado se daqui a alguns anos Brown, Squire e cia. estiverem com problemas de grana ou coisa do gênero e desenterrarem os Stone Roses. Sério, esses caras poderiam ter sido a maior banda do mundo. Vacilaram e perderam a viagem.

Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

terça-feira, 10 de agosto de 2004

De volta à estaca zero:

09/08/2004 - 10h49
Criador de Lara Croft volta para produzir novo Tomb Raider
da Folha Online

Toby Gard, um dos criadores da exploradora Lara Croft, está de volta ao desenvolvimento do próximo game da série Tomb Raider. Gard deixou a equipe depois do sucesso do primeiro jogo, há sete anos.

Segundo a Eidos, editora e distribuidora da série, Gard agora está na equipe da Crystal Dynamics (que produz o jogo) como designer sênior de Tomb Raider 7, informou o site da "BBC" (news.bbc.co.uk)

A volta de Gard, aparentemente, é uma aposta da Eidos e da Crystal Dynamics de colocar a série com a famosa heroína --que já ganhou duas adaptações para o cinema-- de volta aos eixos. Os últimos games não foram bem aceitos pelas críticas e pelos jogadores.

O fracasso de vendas de Tomb Raider: Angel of Darkness, último game da série, foi considerado inclusive o responsável pelo mau desempenho de "Tomb Raider: A Origem da Vida", filme que de novo traz a bela Angelina Jolie no papel de Lara Croft.

"A volta do criador de Lara Croft traz uma perspectiva única ao processo de desenvolvimento", disse um porta-voz da Eidos.
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Os dois primeiros Tomb Raider são fantásticos. Depois disso, só lixo. E quem sabe um novo jogo de sucesso leva à produção de um terceiro filme? Ver a Angelina Jolie naqueles trajes e com aquele sotaque de novo... wow, baby.
Ah, que novidade...

09/08/2004 - 10h31
Jovens entre 18 e 29 anos baixam mais conteúdo pirata
da Folha Online

Os jovens entre 18 e 29 anos são os que mais baixam conteúdo pirata da internet, como músicas, filmes e programas, revelou um estudo da BSA (Business Software Alliance) no Reino Unido.

Segundo o estudo, quase metade (44%) dos jovens dessa faixa etária fizeram download de material pirata, enquanto entre os internautas com mais de 50 anos o índice é de 17%.

Segundo o estudo, a internet, gravadores de CDs mais baratos e comerciantes que vendem produtos piratas são os responsáveis por facilitar o acesso à pirataria. Os itens mais comuns são programas, CDs e DVDs.

A BSA diz ainda que existe um "crescente desrespeito" pelos direitos autorais e que está se formando uma "geração pirata", que considera normal comprar e usar produtos ilegais.

Cerca de 30% dos jovens entre 18 e 29 anos nem mesmo considera as leis de direitos autorais quando compram ou baixam produtos ilegais. E apenas 8% seriam criticados pela família por comprar artigos piratas.

"O que é particularmente chocante é que a geração mais jovem é aquela que está ativamente aceitando e participando da pirataria de artigos", disse um porta-voz da BSA ao site da "BBC" (news.bbc.co.uk). Segundo ele, os jovens consomem não apenas programas piratas, mas todo o tipo de produto falsificado.

"O problema começa nas escolas e precisamos trabalhar com o sistema educacional para explicar aos jovens que a propriedade intelectual deve ser respeitada, por que ela deve ser respeitada e qual o lado negativo de não respeitá-la", afirmou.

A pesquisa mostra ainda que a intenção de compra ou download de produtos piratas mudam de acordo com os bens pirateados. Geralmente, quanto maior a empresa, mais "felizes" as pessoas ficam em comprar versões ilegais dos produtos.

"Precisamos acabar com o mito de que falsificação e pirataria são crimes que não causam vítimas", disse Bryan Lewin, chefe da divisão contra a pirataria do TSI (Trading Standards Institute). De acordo com Lewin, produtos pirateados geralmente são feitos pelo crime organizado, que usam o dinheiro para cometer outros crimes.
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Baixem os preços das coisas originais que a pirataria diminui ou mesmo acaba... 35 reais num CD? Nem lascando.
Eu quero um desses!

09/08/2004 - 14h15
Firmas de Taiwan criam cartão que guarda até 2 TB de dados
da Folha Online

Empresas de tecnologia de Taiwan vão apresentar em outubro um novo formato de cartão de memória que promete oferecer capacidade de armazenamento muito superior ao dos atuais cartões.

Chamado, por enquanto, de µcard (microcard), o cartão poderá guardar até 2 TB (terabytes) de informação, ou mais de 2.000 GB (gigabytes). Atualmente, a maioria dos cartões não chega a oferecer 5 GB de espaço.

Mas, apesar da grande quantidade de dados, os µcards serão do tamanho de um cartão do tipo MMC (que medem 3,2 x 2,4 x ,0,1 cm). O novo formato também será compatível com o MMC. E assim como o padrão Secure Digital, ele poderá ser usado com dispositivos sem-fio.

De acordo com o site "The Register", os cartões serã apresentados em 8 de outubro na Taitronics (feira internacional de produtos eletrônicos de Taiwan). A produção em massa deve começar no início do ano que vem.
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TERABYTES de dados... uau.
09/08/2004 - 06h47
Zebra coloca seleção brasileira feminina de handebol entre as favoritas
ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo, em Atenas

Irregular desde que ascendeu à elite do handebol mundial, a seleção feminina já desperta temor entre os rivais. Até o ano passado, os favoritos ao ouro eram os times europeus e a Coréia do Sul, único país fora do continente a furar o domínio no lugar mais alto do pódio.

"Nosso jogo mais importante será contra o Brasil. Sei que não temos um supertime. Por isso temos que dar o melhor de nós para enfrentá-las", diz Eleftheria Mavrogeni, goleira da Grécia, adversário da estréia da seleção, no próximo domingo.

A seleção começou a despertar temor nas adversárias após bater a Dinamarca, bicampeã olímpica, por 27 a 26, em torneio disputado na França, no mês passado.

Em enquete da federação internacional, o Brasil é o quarto mais votado para o ouro, atrás de Dinamarca, bi olímpica, Hungria, vice olímpica e mundial, e França, campeã do Mundial-03.

Está na frente até da Coréia do Sul, campeã olímpica em 1988 e 1992. "É cedo para pensar em ouro. Mas podemos ir longe", diz o técnico Alexandre Schneider.
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Essa seria uma bela zebra...
Da série "tem mais o que fazer não, minha filha?"

09/08/2004 - 15h33
La Toya Jackson muda de nome
Por Michael Paoletta

NOVA YORK (Billboard) - Há 24 anos La Toya Jackson entrou para os Top 20 da lista Hot Dance Club Play da Billboard. Agora a cantora está de volta, mas com seu nome modificado para Toy ("brinquedo" em inglês).

"If You Feel the Funk", tirado do álbum de estréia da cantora, chegou ao número 17 da lista em 1980. Esta semana, a faixa animadíssima "Just Wanna Dance" (JaTail Records), de Toy, subiu duas posições na lista, chegando à 14ª posição.

"A sensação de estar de volta (nos Top 20) é boa", disse "Toy" à Billboard. "Com este single, eu quis que as pessoas julgassem a canção por seu mérito próprio."

Jackson compreende muito bem que seu nome vem acompanhado de muita bagagem, tanto boa quanto negativa. "As pessoas não estavam me dando a chance de fazer o que eu faço, que é cantar", explicou. "Então mudei meu nome neste single, para ver o que aconteceria."

Jackson, que é a quinta de nove filhos, disse que aos poucos, mas de maneira constante, vem fazendo os DJs tomar consciência de que ela é, de fato, Toy.

"Já telefonei para muitos dos DJs da Billboard para lhes falar do passado de Toy", comentou, dando uma risadinha. "Um de cada vez, estou lhes passando todas as informações sobre Toy. Alguns já sabiam que Toy era eu, mas outros ficaram espantados. A reação geral tem sido positiva."

"Just Wanna Dance" é uma das 17 faixas de "Startin' Over", o novo álbum da cantora. Previsto para chegar às lojas no outono americano, o álbum é um misto de dance, pop e R&B/hip-hop.

"Este álbum reflete onde estive e onde estou no momento", disse Jackson. "Além disso, marca o início de um novo capítulo em minha vida. Eu não poderia ter escolhido outro nome para ele."
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Sem maiores comentários.
E o futebol europeu começa a se agitar.

Liga dos Campeões: Juventus, Benfica e Liverpool em campo

Grandes do futebol europeu são atração da terceira fase preliminar

A terceira fase preliminar da Liga dos Campeões começa a ser disputada nesta terça-feira, com algumas das principais equipes do futebol europeu tentando garantir um lugar na lucrativa fase de grupos.

A Juventus, da Itália, busca confirmar seu favoritismo contra o Djurgarden, da Suécia. Na Áustria, o Liverpool tenta não ser surpreendido pelo campeão local, o Graz AK.

Benfica e Anderlecht fazem em Lisboa a primeira partida do confronto mais equilibrado desta fase. Outro duelo que promete muita luta reúne CSKA Moscou e Glasgow Rangers, com o brasileiro Vágner Love se firmando na equipe russa.

O Dinamo Kiev, da Ucrânia, tem pela frente o estreante Trabzonspor, da Turquia. No país das Olimpíadas, o PAOK encara o Maccabi Tel Aviv, de Israel.

A rodada de ida se completa na quarta-feira com outras dez partidas, com destaque para as presenças de Real Madrid, Manchester United e Internazionale, entre outros.

Confira a programação completa (horários de Brasília):

Terça, 10 de agosto

13h00 - CSKA Moscou (Rússia) x Rangers (Escócia)
14h00 - Dinamo Kiev (Ucrânia) x Trabzonspor (Turquia)
15h00 - PAOK (Grécia) x Maccabi Tel Aviv (Israel)
15h45 - Graz AK (Áustria) x Liverpool (Inglaterra)
16h00 - Benfica (Portugal) x Anderlecht (Bélgica)
16h00 - Juventus (Itália) x Djurgarden (Suécia)

Quarta, 11 de agosto

14h00 - Shakhtar Donetsk (Ucrânia) x Club Brugge (Bélgica)
15h00 - Ferencvaros (Hungria) x Sparta Praga (República Tcheca)
15h30 - Bayer Leverkusen (Alemanha) x Banik Ostrava (República Tcheca)
15h30 - Estrela Vermelha (Sérvia e Montenegro) x PSV Eindhoven (Holanda)
15h45 - Rosenborg (Noruega) x Maccabi Haifa (Israel)
15h45 - Nova Gorica (Eslovênia) x Monaco (França)
15h45 - Basel (Suíça) x Internazionale (Itália)
15h45 - Wisla Cracóvia (Polônia) x Real Madrid (Espanha)
15h45 - Dinamo Bucareste (Romênia) x Manchester United (Inglaterra)
15h45 - Deportivo La Coruña (Espanha) x Shelbourne (Irlanda)

Autor:Leonardo Bertozzi
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Pena que, com o começo dos torneios olímpicos de futebol amanhã, ninguém vai dar a mínima pra essa fase da UCL... só em setembro mesmo que a coisa esquenta.
E Bernardinho fechou o grupo para a Olimpíada:

10/08/2004 - 09h39m
Henrique é cortado da seleção masculina de vôlei
Esporte na Globo e TV Globo

PARIS - O treinador da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, definiu na manhã desta terça-feira o grupo de 12 jogadores que vai disputar os Jogos Olímpicos de Atenas. Como esperado, o técnico decidiu dispensar o meio-de-rede Henrique.

O jogador, que não participou da fase decisiva da Liga Mundial, chorou muito no quarto do hotel em Paris ao saber do corte. Ele não vai embarcar para Atenas e voltará da capital francesa para o Brasil. Os demais jogadores chegam nesta terça-feira à Grécia.

- Nunca participei de um grupo tão unido. Nenhum desses jogadores merecia ser cortado. Foi uma decisão difícil. Todo grupo está sentido. Mas é uma decisão que precisava ser tomada e precisamos seguir em frente. Espero que a luta do Henrique para ficar sirva de lição para os demais atletas.

Bernardinho decidiu levar 13 jogadores para os dois amistosos na França diante da incerteza sobre as condições físicas de Rodrigão, que desfalcou o time na fase final da Liga. Mas como o jogador se recuperou de um edema na tíbia direita, o treinador decidiu mantê-lo no elenco.

O grupo para as Olimpíadas de Atenas

Levantadores: Ricardinho e Maurício

Meios-de-rede: Rodrigão, André Heller e Gustavo

Opostos: Anderson e André Nascimento

Pontas: Nalbert, Giba, Giovane e Dante

Líbero: Sérgio Escadinha
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Diz a lenda que Nalbert só deve jogar mesmo a partir das quartas-de-final...
E a torcida do Barcelona lamenta:

10/08/2004 - 12h16m
Luis Enrique anuncia fim de sua carreira
Esporte na Globo

BARCELONA, ESPANHA - O meia Luis Enrique, ex-Barcelona, anunciou nesta terça-feira que encerrou sua carreira. O jogador não fazia mais parte dos planos do clube para a temporada que está começando e falou que não aceitará as ofertas que recebeu, dentre as quais a do Sporting Gijon, time em que iniciou sua carreira.

Luis Enrique jogou oito anos pelo Barcelona. Foram 300 partidas oficiais e 109 gols, conquistando sete títulos: os Campeonatos Espanhóis, em 1998 e 99; as Copas do Rei da Espanha de 1997 e 98; a Recopa Européia de 1997, a Supercopa Européia de 1998 e a Supercopa Espanhola de 1996.

Entre Gijon e Barcelona, Luis Enrique atuou pelo Real Madrid, por cinco temporadas, ganhando o Campeonato Espanhol, em 1995, e a Copa do Rei e a Supercopa Espanhola, ambas em 1993.

Na seleção, atuou nas Copas do Mundo de 1994, 98 e 2002; na Eurocopa de 1996 e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.
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De longe, o lance mais marcante da carreira dele foi a cabeçada que levou do Tassoti, da Itália, no jogo entre a Azzurra e a Espanha pela Copa de 1994. Ele sangrou horrores e o juiz não fez nada...
Começamos pelo basquete:

10/08/2004 - 13h31m
Rio de Janeiro ganha mais um time de basquete
Globo Online

RIO - O Rio de Janeiro ganhou nesta terça-feira mais um time de basquete para a disputa do Campeonato Estadual, que começa em setembro. A equipe leva o nome da cidade e será dirigida por Miguel Ângelo da Luz, técnico campeão mundial com a seleção brasileira feminina, em 1994. O ex-ala Oscar, maior cestinha do basquete brasileiro, será o diretor técnico.

Quase todos os jogadores do elenco têm experiência na seleção brasileira, como Marcelinho - que estava atuando na Itália -, Ratto, Demétrius, Sandro Varejão, Josuel, Dedé, Aylton e Leandro Salgueiro, ex-Flamengo. O americano Eric Strand, que disputou o último Nacional pelo Minas/Universo, também foi contratado.

- Temos um grande elenco e está todo mundo motivado - vibra Miguel Ângelo da Luz.

Nesta quarta-feira, o Flamengo - atual vice-campeão brasileiro - apresentará seu elenco para o Estadual. O vice-presidente de esportes olímpicos rubro-negro, Arnaldo Szpiro, vem mantendo sigilo sobre os atletas. O técnico Emmanuel Bomfim está mantido.
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O ideal será se esse novo time também desenvolver um trabalho de base. O Oscar sempre defendeu isso, e não vacilará.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

segunda-feira, 9 de agosto de 2004

Valeu, Flamengo!

Graças ao lanterna do campeonato, o Santos ainda lidera o Brasileiro. Viva.


E por conta desses filmes, graças aos céus ninguém lá em casa quis passar perto do show do Criança Esperança... se bem que deve ter sido engraçado ver o MV Bill no meio daquele monte de artista jabazeiro.
Final de semana chato em Gravatá. Muita pegação no pé, muita pentelhação, muita invencionice materna, mas tudo bem, a gente tem que pagar nossos pecados de vez em quando.

Nesse interim, acabei assistindo dois filmes, no sábado à noite:

O Candidato - Filme de 1972, com Robert Redford, direção de Michael Ricthie. Filmaço sobre como se molda uma candidatura política. Redford é um advogado que é, mesmo contra seus princípios, lançado como candidato democrata ao Senado pelo estado da Califórnia. O filme vai mostrando, sem pressa, como agem agentes de marketing, assessores de imprensa, mídia e concorrência durante um pleito. E como essas pessoas podem fazer o candidato agir de uma forma nunca antes imaginada...

O Assalto - Filme de 2001, com Gene Hackman, Danny DeVito, Sam Rockwell, Delroy Lindo e Rebecca Pidgeon, direção de David Mamet. Mamet é especialista em filmes com estilo próximo ao noir, onde ninguém confia em ninguém e qualquer um pode passar a perna no outro a qualquer momento. Pois esse é mais um exemplar do gênero. Hackman é um veterano ladrão que é obrigado, por conta de dívidas, a executar mais um golpe antes de se aposentar. O ritmo lento e a falta de cenas mais agitadas pode fazer o espectador ficar impaciente, mas nos diálogos e atitudes está o mérito da fita, que ainda assim é um momento menor nas carreiras de Mamet e Gene Hackman - que faz seu trabalho com eficiência, mas sem o mesmo brilho de seus melhores momentos. Se por acaso você quiser ver Mamet mais inspirado no gênero, procure um filme chamado A Trapaça nas locadoras.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

sexta-feira, 6 de agosto de 2004

E chove torrencialmente em Recife. Ontem até o fim da tarde estava fazendo um daqueles dias de sol de cartão-postal. Agora tá mais parecendo São Paulo em dia nublado...
Droga, a Band transmitiu pra todo o Brasil e eu vacilei de não ver...

06/08/2004 - 01h33
Estilo "paz e amor" de Marta e Serra dão audiência de sete pontos no Ibope
da Folha Online

Os dois candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy (PT) e José Serra (PSDB) adotaram o estilo "paz e amor", e evitaram ataques entre si e aos outros candidatos durante o debate realizado na noite desta quinta-feira na Rede Bandeirantes.O debate rendeu em média sete pontos na prévia do Ibope para a Bandeirantes, tendo picos de dez pontos --audiência considerada alta para o horário, já que o debate começou às 22h15 da quinta e terminou à 0h40 da sexta. Cada ponto no Ibope da Grande São Paulo equivale a cerca de 49,5 mil domicílios.Tanto Marta quanto Serra se preocuparam mais em ressaltar aspectos propositivos e, no caso de Marta, em defender realizações de sua gestão, como o Bilhete Único e os CEUs (Centros de Educação Unificados)."Quando falo que fiz uma revolução no transporte dessa cidade, fiz uma revolução na educação e vou fazer uma revolução na saúde sim. A reeleição é isso: a possibilidade de o serviço não ser interrompido. Eu me dediquei e trabalhei sério", disse a petista.Sob críticas à saúde municipal, a prefeita afirmou que aumentou a distribuição de remédios gratuitos, acabou com a epidemia de dengue e que a Aids e a mortalidade infantil caíram na sua administração.Serra fez ataques "leves" à gestão da prefeita Marta Suplicy, principalmente a rede pública municipal de saúde, no qual, segundo ele, "não são construídos leitos municipais", "o programa saúde da família está "parado" e os "centros de saúde são insatisfatórios" e defendeu a realização de melhorias no SUS (Sistema Único de Saúde) e a aproximação dos sistemas público e privados de saúde."Estou convencido de que podemos melhorar a vida da cidade. São Paulo é uma cidade fascinante, que tem problemas e a gente pode enfrentar esse problemas com prioridade, como no caso da saúde, e com capacidade de gerenciamento."Ele procurou ressaltar os programas que fez durante sua gestão como ministro da Saúde do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e defendeu, entre outras propostas, a criação de uma agência de desenvolvimento para a cidade, a criação de um imposto seletivo para as diferentes áreas da cidade e o enfoque na resolução dos problemas de trânsito existentes na cidade.
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Queria ver esse estilo "paz e amor"... eu acho o Serra uma mosca morta, mas ele tem FHC e uma certa rejeição à Marta a seu favor. Vai ser bom quando estiver em Sampa, porque a campanha do segundo turno estará em pleno andamento.

Hora de fazer um monte de contas da viagem...
E ontem eu fui com meu irmão na Livraria Cultura recém-inaugurada aqui em Recife. Sério, aquele lugar é a completa perdição pra qualquer ser humano. Primeiro, porque é enorme. Imagine uma loja do tamanho de uma C&A ou Riachuelo da vida só com livros, discos e DVDs. Pronto, é mais ou menos isso. Passei bem umas duas horas com o baixinho só olhando, enquanto procurava algum presente pro meu pai. Pena que os preços não sejam exatamente o grande atrativo da loja. Tem muito disco, livro e DVD importado, e vc paga caro por eles. Tinha lá, p. ex. o DVD importado do 24 Hour Party People... por 80 reais. Se nunca sair aqui, ano que vem, quando não tiver viagem pra pagar, eu compro...

Outra coisa legal é a agilidade do estoque. O CD que queria comprar pro velho - Automatic for the People, do R.E.M. - não estava disponível na loja daqui, mas o vendedor pesquisou rapidamente e viu que tinha na loja de Porto Alegre. Se eu quisesse, sábado o CD estava na minha mão, mas era caro demais. 80 reais por um CD simples, mesmo importado, é um exagero.

Acabei comprando um box com os quatro Máquina Mortífera em DVD pro meu pai. Tava em promoção (R$ 78,00) e parcelando a perder de vista. Espero que ele goste. E agora é deixar o cartão de crédito em casa e não voltar na livraria tão cedo...

Hoje tive uma notícia boa no trabalho da rádio. Talvez a coisa dure mais tempo do que eu imaginava por aqui. Agora é esperar.

O Santos conseguiu a proeza de perder pro Grêmio - time que tem craques do calibre de Claudiomiro, Cláudio Pitbull, Fábio Pinto, Cocito e Baloy - por 3x1 na última quarta. Mérito gremista e do auxiliar, que deu uns impedimentos suspeitos e anulou um gol legal do Santos. OK, a gente tem que descontar no São Caetano amanhã, pra permanecer na liderança e despachar o São Paulo e o Goiás.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

segunda-feira, 2 de agosto de 2004

Em Belém, estão perguntando se alguém viu a placa:

17h53 01/08/2004

Implacável, Santos goleia o Paysandu

Com o ataque santista em tarde inspirada, alvinegro não teve dificuldade para vencer o Papão na Vila Belmiro: 6 x 0.

MBPress

SÃO PAULO - O Santos não teve qualquer dificuldade para golear o Paysandu por 6 a 0 na tarde deste domingo, na Vila Belmiro. Com o resultado, a equipe santista chegou aos 38 pontos e se mantém na liderança isolada do Campeonato Brasileiro. O Paysandu, com 18 pontos, permanece na zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o Santos defende a liderança em Porto Alegre contra o Grêmio, enquanto o Paysandu tenta se recuperar contra o Atlético-MG em Belém.

O grande destaque da partida deste domingo foi o atacante Robinho, autor de dois gols e das principais jogadas de ataque do Santos. Já no primeiro tempo o Santos vencia por 4 a 0, com dois gols do atacante.

Robinho ainda participou do terceiro gol santista, com uma "deixadinha" para Ricardinho finalizar e chutou uma bola na trave. Mesmo sem marcar, Deivid foi outro jogador importante, também participando das principais jogadas do ataque santista.

O jogo
A pressão do Santos começou logo no primeiro minuto na partida, quando Ricardinho cobrou falta na área para a cabeçada do lateral Flávio. O goleiro Paulo Musse, em cima da linha, praticou difícil defesa.

O primeiro gol santista foi marcado já aos 10min de jogo, quando os zagueiros Júlio Santos e Alex Pinho se atrapalharam e a bola sobrou para Robinho. O atacante santista entrou na área, passou por Paulo Musse
e com o gol à sua frente tocou fraco para a rede.

Três minutos depois, Elano quase ampliou, ao chutar para fora. Mas aos 15min, o mesmo Elano fez o segundo gol do time dirigido por Vanderlei Luxemburgo. Após cruzamento de Flávio, da direita, Elano desviou para marcar de cabeça, colocando a bola no canto direito do gol defendido por Paulo Musse.

Perdido em campo, o Paysandu viu o Santos perder chances sucessivas de gol. Deivid teve duas boas chances de marcar aos 18 e 23min e Robinho quase marcou mais um aos 25min, em bola defendida por Paulo Musse.

O técnico do Paysandu, Givanildo Oliveira, ainda tentou melhorar o desempenho da sua equipe no primeiro tempo do jogo. Aos 30min, quando seu time perdia por 2 a 0, trocou o ala Carabina por Maurinho e o meia Hernani por Jóbson.

Mas o Santos continuou pressionando e marcou o terceiro gol aos 42min. Após cruzamento de Deivid da direita, Robinho deixou passar e Ricardinho, da entrada, da área marcou.

Dois minutos depois, Robinho marcou o seu segundo gol na partida aproveitando novo cruzamento de Deivid da direita. Na pequena área, na segunda trave, ele colocou sem chance de defesa para Paulo Musse.

O Santos iniciou a segunda etapa exercendo a mesma pressão e sem muita preocupação com a defesa, já que o Paysandu raramente passava do meio-campo.

No intervalo, o técnico santista Vanderlei Luxemburgo trocou o volante Ricardo Bóvio pelo atacante Basílio, que não decepcionou.

Aos 15min ele recebeu na área de Deivid, matou no peito e chutou forte para fazer o quinto gol do Santos.

Aos 37min, Robinho chutou de fora da área e acertou a trave. No minuto seguinte, o volante Fabinho fez o mesmo, mas teve mais sorte. Depois de chutar de fora da área, a bola bateu na trave, nas costas de Paulo Musse entrou.

SANTOS 6 X 0 PAYSANDU

Santos
Tápia; Flávio, Domingos, Ávalos e Léo (Márcio); Bóvio (Basílio), Fabinho, Ricardinho e Elano (Marcinho); Robinho e Deivid
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Paysandu
Paulo Musse; Júlio Santos, Flávio Tanajura e Alex Pinho; Carabina (Maurinho), Wilson Surubim, Bebeto Campos, Hernani (Jóbson) e Alonso; Cláudio (Vinícius) e Leonardo.
Técnico: Givanildo Oliveira

Local: estádio Urbano Caldeira, em Santos (SP)
Árbitro: Antonio Hora Filho (SE)
Auxiliares: Terencio Santos dos Passos (SE) e Edmo Oliveira Santos (SE)
Cartões amarelos: Hernani (P); Devid e Léo (S)
Gols: Robinho, aos 10min, Elano, aos 15min, Ricardinho, aos 42min, e Robinho, aos 44min do primeiro tempo; Basílio, aos 15min, e Fabinho aos 38min do segundo tempo
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Esse time tá jogando o fino da bola:)
Ah, ela foi sábado pra casa pq tinha concurso no domingo. Não estranhem.
Final de semana dividido. Sexta à noite e sábado, Gil foi lá pra casa e foi ótimo. Ela finalmente rendeu-se ao Orkut, depois de uma intensa negociação, e descobrimos que pizza congelada aquecida no microondas fica boa pra caramba...

Ela baixou a trilha de Paixões Ardentes e ficou ouvindo as latinadas por um bom tempo. Ouviu tb bastante um cd do Alceu Valença com uma música linda chamada "Romance da Bela Inês".

Ela tb viu "Vem Dançar Comigo" enquanto eu cochilava no colo dela...

Sábado à noite eu a deixei em casa, e meu domingo foi de descanso, sono e goleada do Santos.