sexta-feira, 27 de agosto de 2004

Ontem passei por uma experiência inédita e terrível. A mãe de um grande amigo da gente morreu ontem, assassinada. Avisaram meu irmão por volta do meio-dia, e ele correu pra casa dele. Estava com a namorada, claro que inconsolável. Mamãe e outro amigo nosso foram em seguida, e eu fui o último a saber e a chegar. Essa foi a parte fácil.

Complicado foi ir ao enterro. Peguei Gil no trabalho e lá fomos pro cemitério. Primeiro, a irritante e cansativa espera pelo corpo, enquanto as pessoas iam chegando para consolar nosso amigo e seus irmãos. Quanto mais demorava, mas eu ficava tenso, tremendo. Cheguei a sair do cemitério pra ficar vendo o jogo de futebol feminino em uma das barracas que ficam ao redor, pra ver se relaxava. Nada. Quando finalmente o corpo chegou, pelo menos o processo foi rápido. Mas eu já estava num estado de tensão e stress enormes.

Levamos Gil em casa, tomamos sorvete, fomos na casa do Marcelo - o amigo que nos acompanhava - pra pegar o GameCube e fomos todos lá pra casa, mas ainda não consegui relaxar completamente.

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