segunda-feira, 30 de agosto de 2004

29/08/2004 - 13h50
Campeões olímpicos voltam para o vôlei italiano depois de Atenas
Da Redação
Em São Paulo

Depois de castigarem a seleção italiana na final das Olimpíadas, os jogadores do Brasil vão jogar ao lado de seus maiores adversários. Sete dos 12 campeões olímpicos atuarão no Campeonato Italiano, a partir de setembro.

Assim como no futebol, a migração de atletas brasileiros de vôlei para times italianos não é novidade. Quatro jogadores já atuam lá: Giba, Maurício, Gustavo e Dante. Os "calouros" serão Ricardinho, Escadinha, André Heller e Anderson, que negociaram seus contratos após a Superliga 2003-2004.

Escadinha será o primeiro líbero estrangeiro na Liga Italiana. Será companheiro de Anderson, que vinha do Campeonato Japonês, no Piacenza. Heller jogará pelo Trentino. Ricardinho vai jogar com Dante no Modena.Giba renovou com o Cuneo. Gustavo estava praticamente confirmado em mais uma temporada no Latina, mas acabou fechando a transferência para o atual campeão Treviso. E Maurício trocou o Montecchiari pelo vice-campeão de 2004, o Macerata, ex-time de Nalbert.

Volta pra casa
Nalbert é um dos que farão o caminho oposto dos companheiros. Depois de cinco anos atuando no vôlei italiano, ele voltará ao Brasil, para sua temporada de despedida das quadras. Fechou com o Banespa, onde já havia atuado anteriormente. Em 2005, pretende mudar para o vôlei de praia e fixar residência na sua cidade-natal, o Rio de Janeiro.

Rodrigão também está de volta. Contratado em 2003, ele não conseguiu ajudar o Ferrara a escapar do rebaixamento para a segunda divisão do Italiano e agora vai atuar pelo Suzano, que também fechou com André Nascimento, ex-Minas.

O veterano Giovane completa o time dos que ficam no Brasil. Ele será o único reforço vindo da seleção para o Unisul, que buscará o bicampeonato na próxima Superliga.
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Alguém sabe se alguma emissora transmite o campeonato italiano de vôlei? O treco lá é tão forte que existe até segunda divisão... acho que todos os fodões de todas as seleções estão lá. Em compensação, ainda ter astros da seleção na Superliga brasileira é um alívio, porque incentiva o público e o esporte em si. E como teremos renovação nos próximos anos, sempre surgem revelações no campeonato nacional que podem ser aproveitadas pelo Bernardinho.

O mesmo vale pro feminino, que terá uma renovação ainda mais forte, porque Virna, Fofão, Leila e Fernanda Venturini não jogarão mais pela seleção. Em vez delas, teremos Mari (torço demais pra ela se recuperar... nem na final do masculino ela conseguia sorrir, de tanta decepção), Érika, Walewska, Valesquinha, Paula Pequeno... de preferência, mais maduras. A CBV PRECISA ter um psicólogo por perto dessas meninas, senão pode acontecer outro desastre como o da partida contra a Rússia.

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