terça-feira, 26 de agosto de 2008

Olimpíadas marcam ascensão dos britânicos e decadência de Cuba

25/08/08 - 12h51 - Atualizado em 25/08/08 - 15h13
Olimpíadas marcam ascensão dos britânicos e decadência dos cubanos

Reino Unido ganha seis colocações em relação a Atenas-2004 e entra no G-4. Cuba despenca no quadro de medalhas e fica atrás do Brasil

GLOBOESPORTE.COM Pequim

O Reino Unido entrou no G-4. Subiu seis posições em relação a Atenas-2004 e terminou os Jogos de Pequim em quarto lugar. A quatro anos de receber as Olimpíadas, o país já se prepara para não decepcionar em casa, assim como fez a China. Pulou de 11 ouros (em 2004) para 19 e ficou perto da terceira colocada Rússia, que teve 23 ouros.

Em Atenas, os cubanos ficaram colados aos britânicos no quadro de medalhas. Desta vez, há um abismo entre eles. O país caribenho saiu de um nono lugar em 2004 e foi para 28º, atrás do Brasil (23º). Conquistou apenas dois ouros, contra 11 de Atenas - o número de pratas se manteve (11) e o de bronzes caiu de 11 para sete.

A queda de Cuba se deveu principalmente ao mau desempenho do boxe. Dono de quatro ouros em Arenas, ele saiu de Pequim sem um título olímpico sequer. O judô, que ganhou dois ouros há quatro anos, também passou em branco.

Salvaram Cuba de um vexame o atleta Dayron Robles - que, é bom lembrar, não teve a concorrência do lesionado Liu Xiang nos 110m com barreiras - e Mijain López, que manteve a tradição de ouro do país na luta greco-romana. Cuba esteve no lugar mais alto do pódio na modalidade pela quinta edição seguida.

Já a evolução do Reino Unido aconteceu graças sobretudo ao ciclismo (foto), que passou de dois para oito ouros. A vela também fez bonito, pulando de dois para quatro.

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