Aquele sábado amanheceu lindo, um solão lindo mesmo. Nós dois cheios de disposição, mas sem nada marcado praquela manhã. Pois bem, depois do café da manhã sem pressa, lá fomos os dois andar por Copabacana, olhando vitrines e indo às compras. Gil comprou bolsa, sandália, figurinha... na volta pro hotel, passamos na floricultura que tinha em frente e o dono, vendo a cara de pidona dela, acabou dando uma rosa pra ela. Não preciso dizer mais nada, né?
Almoçamos o já clássico pote de pão de queijo do Rei do Mate e de lá rumamos para a região central da cidade, para pegarmos a barca e irmos para Niterói. Nós dois queríamos andar nela, eu queria ver o clássico (?) Botafogo x Cruzeiro em Caio Martins e Gil queria ir às compras no Plaza Shopping de lá. Tudo se juntou perfeitamente.
Pois bem. Lá mesmo nas barcas avistamos algumas camisas do Botafogo e só fizemos seguir o caminho deles. Na saída, pegamos uma van pro estádio, tudo às mil maravilhas. Quando chegamos lá, o susto. O que eu já imaginava como um estádio pequeno é um estádio MUITO pequeno, acanhado, que não podia nunca abrigar jogos de um time que se diz grande. Os ingressos estavam mais baratos para aquela partida, porque o Fogão precisava vencer para fugir da zona de rebaixamento. Pelo menos isso.
Talvez pelo fato de ser em Niterói, de ser pequeno, sei lá... o clima do estádio é bem família. Muitos pais com filhos (e filhas!), avôs com netos(as), etc. No fim das contas, me sentia mesmo numa pelada de várzea, e não num jogo do campeonato brasileiro da primeira divisão. Será mesmo que jogando num estádio daqueles um time pode ser considerado grande?
O jogo em si foi fraco, e o Botafogo, com um time tosquíssimo que tinha em Caio sua maior expressão, venceu por 2x1 com uma bela ajuda da arbitragem, que anulou um gol legítimo do Cruzeiro - que jogou completamente alienado do universo - nos minutos finais. O resultado fez o alvinegro respirar no campeonato.
Pois bem, saímos do estádio e pegamos o ônibus até a área das barcas, e lá fomos no Plaza Shopping. Acabamos comprando um monte de livros, todos baratinhos, baratinhos... se precisávamos de alguma coisa pra fazer peso na mala, era aquilo! E ali começou a aventura de procurar uma camisa do centenário do Botafogo que é aberta, com botões na frente... confesso que fiquei vidrado na camisa quando vi.
Do shopping, pegamos uma van e voltamos pro Rio, onde comemos um bom rodízio de pizza lá mesmo em Copacabana, e voltamos empanturrados pro hotel. O dia seguinte seria bem cansativo...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2004
Oi?
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!
Andei sumido, é verdade. Tive um bloqueio pra escrever daqueles inconcebíveis pra alguém que passou cinco anos na murrinha de uma faculdade estudando (?) Jornalismo... por isso, agora tentaremos seguir com nossa programação normal:)
Andei sumido, é verdade. Tive um bloqueio pra escrever daqueles inconcebíveis pra alguém que passou cinco anos na murrinha de uma faculdade estudando (?) Jornalismo... por isso, agora tentaremos seguir com nossa programação normal:)
quinta-feira, 16 de dezembro de 2004
Tratado de viagem - 29 de outubro - continua...
Naquela sexta-feira, eu e Gil saímos da Biblioteca Nacional e pegamos o metrô até a Tijuca, onde nossa grande e querida amiga Stella - que é uma das poucas pessoas que é amiga de nós dois - nos esperava lá na Praça Saenz Peña, reduto de garças e outros bichos afins, e de lá fomos pra casa dela, a algumas quadras dali.
Foi uma ótima tarde de papos diversos com a companhia dos figuras Atum e Muriel, os gatos de Stella. Os dois são peças raras. Atum com uma cara de desconfiado daquelas, mas sempre aquela pose de gato veterano, dono da casa, de quem manda no pedaço, só que... Muriel tem um certo ar de Lolita, pequena, novinha, branquinha, desprotegida... mas que sabe muito bem o que quer. Resumindo, de longe, dá pinta de quem deita e rola na casa é Muriel, e Atum só faz bancar o “segurança”, já que é feito de gato e sapato (é, eu sei, não resisti) pela branquela:)
Lá ainda comemos uma torta de coco maravilhosa, um convite à gula. E o papo rolando. Assuntos bons, outros nem tanto, mas tudo bem. O que importou de verdade foi a maravilhosa tarde.
Voltamos pro hotel e, como era dia 29 e já era noite, fomos comemorar nossos quatro anos e meio de namoro no Spoleto do Botafogo Praia Shopping. Tirando a aventura que foi pra chegarmos lá – pegamos um ônibus errado, descemos longe, tivemos que andar MUITO até achar algum canto decente pra atravessar a avenida movimentada – correu tudo dentro dos conformes. Ok, na fila de pedidos, uma senhora meio gagá achou que eu e Gil éramos... irmãos. Sem comentários para a insanidade. Somos tão parecidos quanto as camisas de Boca e River... nhoque comido enquanto ríamos da situação, e acabava aquela sexta-feira em terras cariocas.
No dia seguinte, compras e uma ida ao outro lado da Baía de Guanabara.
Ah, momento jabá: quem quiser ver as caras de Atum, Muriel e cia. além de outras fotos da viagem pode ir lá no fotolog e conferir.
Foi uma ótima tarde de papos diversos com a companhia dos figuras Atum e Muriel, os gatos de Stella. Os dois são peças raras. Atum com uma cara de desconfiado daquelas, mas sempre aquela pose de gato veterano, dono da casa, de quem manda no pedaço, só que... Muriel tem um certo ar de Lolita, pequena, novinha, branquinha, desprotegida... mas que sabe muito bem o que quer. Resumindo, de longe, dá pinta de quem deita e rola na casa é Muriel, e Atum só faz bancar o “segurança”, já que é feito de gato e sapato (é, eu sei, não resisti) pela branquela:)
Lá ainda comemos uma torta de coco maravilhosa, um convite à gula. E o papo rolando. Assuntos bons, outros nem tanto, mas tudo bem. O que importou de verdade foi a maravilhosa tarde.
Voltamos pro hotel e, como era dia 29 e já era noite, fomos comemorar nossos quatro anos e meio de namoro no Spoleto do Botafogo Praia Shopping. Tirando a aventura que foi pra chegarmos lá – pegamos um ônibus errado, descemos longe, tivemos que andar MUITO até achar algum canto decente pra atravessar a avenida movimentada – correu tudo dentro dos conformes. Ok, na fila de pedidos, uma senhora meio gagá achou que eu e Gil éramos... irmãos. Sem comentários para a insanidade. Somos tão parecidos quanto as camisas de Boca e River... nhoque comido enquanto ríamos da situação, e acabava aquela sexta-feira em terras cariocas.
No dia seguinte, compras e uma ida ao outro lado da Baía de Guanabara.
Ah, momento jabá: quem quiser ver as caras de Atum, Muriel e cia. além de outras fotos da viagem pode ir lá no fotolog e conferir.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2004
Tratado de viagem - sexta, 29 de outubro
Aquela sexta-feira também amanheceu ensolarada. E reservamos o dia para uma série de atividades.
Logo após tomarmos café, andamos um pouco e fomos matar saudades do Arpoador. Chegando, sentamos na pedra, ficamos admirando a paisagem e tomando Hula-Hula (é uma espécie de Tampico que tem lá no Rio, mas tem diversos sabores, meu favorito é o de uva)... até que Gil decidiu encarar um banho de mar. Mar este que estava bem agitado, tanto que um menino teve que ser retirado da água pelos salva-vidas, porque ele empacou com sua prancha de surf.
Pois bem, Gil chegou na beira da praia, entrou na água... e fez aquela careta básica de quem tava achando a água fria pra caramba. No fim das contas, ela acabou apenas se molhando um pouco. Mas ficamos com aquela sensação de que poderíamos passar o resto do dia lá no Arpoador, naquela praia pequena, mas linda. O local passa uma sensação de tranqüilidade que não existe em Copacabana ou Ipanema, por exemplo. É difícil explicar.
Voltamos do Arpoador, tomamos banho, essas coisas e fomos pro Centrão da cidade, mais precisamente para a Biblioteca Nacional, pra conferir a exposição em homenagem a Chico Buarque. Pegamos o metrô até o local e confesso ter me surpreendido com o verdadeiro sebo a céu aberto que existe nos arredores da biblioteca. Revistas Manchete ou O Cruzeiro dos anos 50, discos antigos, CDs antigos... aquele lugar merece uma peregrinação mais cuidadosa numa próxima viagem.
A exposição do Chico é pequena, mas vale demais a pena. Algumas coisas expostas ali são verdadeiras relíquias, como rabiscos de letras que surgem em momentos inoportunos, como em um restaurante, ou num avião. É interessante ver como surge a inspiração de um artista como Chico Buarque. A inspiração, como em qualquer mortal comum, pode vir a qualquer momento e necessitamos colocar esse material no papel ou em algum canto com urgência, pra não perdermos o fio da meada.
Estavam lá também alguns livros que Chico fez especialmente para suas filhas... tocante, no mínimo. A criatividade do artista em benefício da família. E pros fanáticos por futebol, havia um exemplar do Escrete, jogo de tabuleiro no estilo "manager" desenvolvido por Chico e lançado pela Grow nos anos 80.
Havia também uma seção dedicada à relação de Chico com a ditadura militar e os órgãos de censura e repressão do governo. Destaque especial para a entrevista dada por ele sob o nome de Julinho da Adelaide, e pro bilhete de Zuzu Angel alertando sobre o perigo que a vida dela corria, após a estranha morte de seu filho.
Várias cabines com som mostravam grandes momentos da carreira do mestre, como os festivais dos anos 60. É coisa pra você estacionar em frente ao telão e curtir.
No final da exposição, vários computadores com fones de ouvido ofereciam a obra completa de Chico pra quem quisesse ouvir. Dá pra passar uma tarde toda só naquela parte... mas não nos demoramos muito por lá.
Na saída da exposição, havia uma série de discos, livros e produtos relacionados a Chico à venda, mas sem facilidade alguma de pagamento, o que complicava bastante a vida de quem queria comprar. O atendimento na entrada da exposição também ficou abaixo da média... se quiséssemos, acho que conseguiríamos entrar de graça no local. Mas fomos honestos e pagamos o ingresso, de quatro reais, salvo engano.
Da Biblioteca, pegamos o metrô até a Tijuca, onde faríamos uma visita especial naquela tarde.
Logo após tomarmos café, andamos um pouco e fomos matar saudades do Arpoador. Chegando, sentamos na pedra, ficamos admirando a paisagem e tomando Hula-Hula (é uma espécie de Tampico que tem lá no Rio, mas tem diversos sabores, meu favorito é o de uva)... até que Gil decidiu encarar um banho de mar. Mar este que estava bem agitado, tanto que um menino teve que ser retirado da água pelos salva-vidas, porque ele empacou com sua prancha de surf.
Pois bem, Gil chegou na beira da praia, entrou na água... e fez aquela careta básica de quem tava achando a água fria pra caramba. No fim das contas, ela acabou apenas se molhando um pouco. Mas ficamos com aquela sensação de que poderíamos passar o resto do dia lá no Arpoador, naquela praia pequena, mas linda. O local passa uma sensação de tranqüilidade que não existe em Copacabana ou Ipanema, por exemplo. É difícil explicar.
Voltamos do Arpoador, tomamos banho, essas coisas e fomos pro Centrão da cidade, mais precisamente para a Biblioteca Nacional, pra conferir a exposição em homenagem a Chico Buarque. Pegamos o metrô até o local e confesso ter me surpreendido com o verdadeiro sebo a céu aberto que existe nos arredores da biblioteca. Revistas Manchete ou O Cruzeiro dos anos 50, discos antigos, CDs antigos... aquele lugar merece uma peregrinação mais cuidadosa numa próxima viagem.
A exposição do Chico é pequena, mas vale demais a pena. Algumas coisas expostas ali são verdadeiras relíquias, como rabiscos de letras que surgem em momentos inoportunos, como em um restaurante, ou num avião. É interessante ver como surge a inspiração de um artista como Chico Buarque. A inspiração, como em qualquer mortal comum, pode vir a qualquer momento e necessitamos colocar esse material no papel ou em algum canto com urgência, pra não perdermos o fio da meada.
Estavam lá também alguns livros que Chico fez especialmente para suas filhas... tocante, no mínimo. A criatividade do artista em benefício da família. E pros fanáticos por futebol, havia um exemplar do Escrete, jogo de tabuleiro no estilo "manager" desenvolvido por Chico e lançado pela Grow nos anos 80.
Havia também uma seção dedicada à relação de Chico com a ditadura militar e os órgãos de censura e repressão do governo. Destaque especial para a entrevista dada por ele sob o nome de Julinho da Adelaide, e pro bilhete de Zuzu Angel alertando sobre o perigo que a vida dela corria, após a estranha morte de seu filho.
Várias cabines com som mostravam grandes momentos da carreira do mestre, como os festivais dos anos 60. É coisa pra você estacionar em frente ao telão e curtir.
No final da exposição, vários computadores com fones de ouvido ofereciam a obra completa de Chico pra quem quisesse ouvir. Dá pra passar uma tarde toda só naquela parte... mas não nos demoramos muito por lá.
Na saída da exposição, havia uma série de discos, livros e produtos relacionados a Chico à venda, mas sem facilidade alguma de pagamento, o que complicava bastante a vida de quem queria comprar. O atendimento na entrada da exposição também ficou abaixo da média... se quiséssemos, acho que conseguiríamos entrar de graça no local. Mas fomos honestos e pagamos o ingresso, de quatro reais, salvo engano.
Da Biblioteca, pegamos o metrô até a Tijuca, onde faríamos uma visita especial naquela tarde.
Tratado de viagem - quinta-feira, 28 de outubro
Aquela quinta-feira amanheceu ensolarada, pra variar. Depois do nosso primeiro café da manhã em terras cariocas - bom, mas o repertório do Normandie em SP era melhor - lá fomos caminhar até o Leme, curtindo a paisagem de Copacabana, olhando as pessoas, os cachorros... tinha até cachorro segurando a própria coleira, pode?
Nessa caminhada, estávamos andando de mãos dadas e um camarada que passou pela gente soltou a gracinha... "olha, de mãozinha dada"... é certo que ele deve ter achado que eu era um turista gringo e ela uma oferecida qualquer. Gil riu, eu fiquei meio puto, mas passou logo.
Ficamos algum tempo no Leme, curtindo a vista, a paz dos pescadores, as barracas, o visual da praia... tudo lindo, tudo bem.
Voltamos pro hotel de ônibus, porque a tarde nos reservava o programa que ficou pela metade em 2001: o Cristo Redentor.
Na viagem anterior, o tempo nublado, frio e muito feio transformou nossa ida ao Cristo num martírio. Primeiro, as escadas acabaram comigo, tanto que eu acabei tendo que ser tratado à base de Gelol na volta. E a vista se resumia a... nuvens.
Agora ia ser diferente. O sol lindo no céu ia nos ajudar.
Só que tinha um detalhe: 28 de outubro é dia de São Judas Tadeu, um dos santos mais cultuados da cidade, e patrono do Flamengo. E a Igreja de São Judas Tadeu fica próxima ao Corcovado. Pois bem, por conta disso levamos duas horas pra chegar no Cosme Velho. Normalmente levaríamos meia hora, e olhe lá.
Mas tudo bem. Pagamos, embarcamos no trem do Corcovado e lá fomos morro acima. Curtindo a paisagem, imaginando como deve ser a vida das pessoas que moram naquele morro.
E chegando lá em cima, finalmente entendi porque o Cristo é um dos pontos turísticos mais fantásticos do mundo. A vista ali de cima é uma coisa de louco. É difícil descrever. Como Gil escreveu, há algo de especial em subir o Corcovado e curtir a cidade em todo seu esplendor. Sem ruído de buzinas, sem correria nas ruas, sem preocupações. Por alguns instantes, o Rio é apenas a Cidade Maravilhosa, e não uma cidade violenta onde a maioria das pessoas está paranóica.
Gil ainda tinha um motivo a mais pra estar feliz: naquele dia, fazia cinco anos que ela tinha ido ao Rio pela primeira vez. Preciso dizer mais alguma coisa?
Ficamos algum tempo lá em cima, curtindo e tirando fotos. Voltamos pro hotel, jantamos pão com queijo e de lá fomos na feirinha de Copacabana, bem ali na frente. Lá comprei uma bolsa pra minha mãe, Gil olhou umas coisas, comprou uma pulseira e... o dia acabara ali. No dia seguinte, tinha mais. Muito mais.
Nessa caminhada, estávamos andando de mãos dadas e um camarada que passou pela gente soltou a gracinha... "olha, de mãozinha dada"... é certo que ele deve ter achado que eu era um turista gringo e ela uma oferecida qualquer. Gil riu, eu fiquei meio puto, mas passou logo.
Ficamos algum tempo no Leme, curtindo a vista, a paz dos pescadores, as barracas, o visual da praia... tudo lindo, tudo bem.
Voltamos pro hotel de ônibus, porque a tarde nos reservava o programa que ficou pela metade em 2001: o Cristo Redentor.
Na viagem anterior, o tempo nublado, frio e muito feio transformou nossa ida ao Cristo num martírio. Primeiro, as escadas acabaram comigo, tanto que eu acabei tendo que ser tratado à base de Gelol na volta. E a vista se resumia a... nuvens.
Agora ia ser diferente. O sol lindo no céu ia nos ajudar.
Só que tinha um detalhe: 28 de outubro é dia de São Judas Tadeu, um dos santos mais cultuados da cidade, e patrono do Flamengo. E a Igreja de São Judas Tadeu fica próxima ao Corcovado. Pois bem, por conta disso levamos duas horas pra chegar no Cosme Velho. Normalmente levaríamos meia hora, e olhe lá.
Mas tudo bem. Pagamos, embarcamos no trem do Corcovado e lá fomos morro acima. Curtindo a paisagem, imaginando como deve ser a vida das pessoas que moram naquele morro.
E chegando lá em cima, finalmente entendi porque o Cristo é um dos pontos turísticos mais fantásticos do mundo. A vista ali de cima é uma coisa de louco. É difícil descrever. Como Gil escreveu, há algo de especial em subir o Corcovado e curtir a cidade em todo seu esplendor. Sem ruído de buzinas, sem correria nas ruas, sem preocupações. Por alguns instantes, o Rio é apenas a Cidade Maravilhosa, e não uma cidade violenta onde a maioria das pessoas está paranóica.
Gil ainda tinha um motivo a mais pra estar feliz: naquele dia, fazia cinco anos que ela tinha ido ao Rio pela primeira vez. Preciso dizer mais alguma coisa?
Ficamos algum tempo lá em cima, curtindo e tirando fotos. Voltamos pro hotel, jantamos pão com queijo e de lá fomos na feirinha de Copacabana, bem ali na frente. Lá comprei uma bolsa pra minha mãe, Gil olhou umas coisas, comprou uma pulseira e... o dia acabara ali. No dia seguinte, tinha mais. Muito mais.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2004
Ah, tava esquecendo...
O dia de Fla x Santos foi o mesmo da morte do Serginho, do São Caetano. O clima do jogo já era péssimo devido a péssima qualidade técnica da pelada, e depois do minuto de silêncio, pfff... morgou geral.
Ainda o dia 27...
Uma situação inusitada aconteceu naquele primeiro dia nosso no Rio. Passamos num cybercafé pra dar um alô virtual pro mundo, e na saída do local, a Cecília nos reconhece, mesmo sem nunca ter nos visto pessoalmente. Não deu pra conversarmos muito ali, porque ela estava indo para uma entrevista de emprego, mas foi engraçado. E me fez comprovar de novo de que uma amizade nascida na Internet é como qualquer outra. O contato in loco fortalece demais.
Tratado de viagem - 27 de outubro - Maracanã
Logo naquela noite, ia acontecer Flamengo x Santos no Maracanã. E lá fomos nós. Combinei com amigos de ir de metrô mesmo, que de longe é a melhor alternativa pra se ir ao estádio partindo da zona sul. Só que o tempo deu uma bela esfriada, e Gil estava cansada.
Chegamos no estádio, um breu. Pouca gente. Menos de dez mil pessoas. E imaginar que em 83 mais de 150 mil pessoas estavam ali pra ver os dois times decidindo o Brasileiro. Novos tempos, menos gente, jogo chato. Foi 1x1. O Flamengo jogou melhor. Merecia vencer. E o jogo tinha momentos tão chatos que Gil tirou altos cochilos no meu ombro... tudo bem, ela podia.
A volta, também de metrô, foi tranqüila, apesar de passar da meia-noite. Uma coisa que achei bacana é que o metrô carioca funciona até todo mundo sair do estádio... legal, muito legal mesmo.
Nossa estadia no Rio estava apenas começando. Mais viria por aí, muito mais.
Chegamos no estádio, um breu. Pouca gente. Menos de dez mil pessoas. E imaginar que em 83 mais de 150 mil pessoas estavam ali pra ver os dois times decidindo o Brasileiro. Novos tempos, menos gente, jogo chato. Foi 1x1. O Flamengo jogou melhor. Merecia vencer. E o jogo tinha momentos tão chatos que Gil tirou altos cochilos no meu ombro... tudo bem, ela podia.
A volta, também de metrô, foi tranqüila, apesar de passar da meia-noite. Uma coisa que achei bacana é que o metrô carioca funciona até todo mundo sair do estádio... legal, muito legal mesmo.
Nossa estadia no Rio estava apenas começando. Mais viria por aí, muito mais.
diário de viagem - 27 de outubro
O dia, pra variar, amanheceu nublado em São Paulo. Ou melhor, sob um nevoeiro daqueles de assustar quem vai viajar de avião. Tomamos nosso último café da manhã insano no Normandie (ah, que saudades daqueles pães de queijo e dos croissants recheados), terminamos de arrumar nossas coisas e lá fomos, com medo do trânsito, pro aeroporto de Congonhas bem mais cedo do que o normal. A essas alturas o tempo tinha melhorado, o sol aparecia timidamente lá na terra da garoa. Mas a surpresa boa veio já no aeroporto. Entramos na fila do check-in, e descobrimos que havia lugar em um vôo da Vasp anterior ao que originalmente pegaríamos. Perfeito. Embarcamos neste vôo - que estava bem atrasado - e lá fomos nós rumo ao Rio de Janeiro.
Chegamos no Rio por volta de 11:40 da manhã, e o clima já sinalizava que São Paulo era coisa do passado: a Cidade Maravilhosa nos recepcionava com aquele sol clássico de rachar. Gil abria aquele sorriso de quem estava se sentindo em casa novamente. Eu queria mesmo aproveitar tudo aquilo ao lado dela.
Já no Santos Dumont, um pequeno aperreio. Primeiro, fui conferir meu saldo bancário, que estava tendendo a zero. Sim, eu estava praticamente falido àquela altura. Aí a alça da minha mala resolveu dar defeito. No meio do saguão do aeroporto, eu tive um acesso de raiva contra a maldita mala, e Gil teve mesmo que se controlar pra não cair na gargalhada.
Pegamos o ônibus pra Copacabana, e nele tivemos o primeiro sinal de que realmente estávamos em meio a fauna carioca. Uma garota sentada próximo a nós atende o telefone e solta um "E aaaaaaaaaaaaaaaaaaaíiiiiiiiiiiiiiiiii" típico de apresentadora de programa de esportes radicais. Quem se segurou pra não rir ali fui eu!
Chegamos no hotel, aí lá vem, de novo, a mesma resenha. Reservamos um quarto de casal e queriam nos dar um de solteiro. Gil bancou a atriz, inventou uma história envolvendo problemas de coluna e no fim da tarde lá estávamos num quarto de casal, como havíamos reservado e pago previamente.
Enquanto resolviam nossas pendengas hoteleiras, lá fomos comer no Bob´s da Av. Atlântica, ali ao lado. Aumentaram o preço e o tamanho do Franfilé, que talvez em nossa homenagem estava dos melhores que eu comi na vida. Capricharam mesmo.
Dali, fomos pra Urca curtir os prédios baixinhos, a vista pra Guanabara, o Pão de Açúcar ali pertinho, a Praia Vermelha, a Pista Cláudio Coutinho, o clima de tranqüilidade dos pescadores. A Urca parece uma cidade pequena dentro do Rio. Isolada, segura, perfeita. É um canto pra ficar sem sentir o tempo passar. Sem obrigações com nada.
Da Urca, fomos comprar umas coisas e combinar a ida ao Maracanã com meu amigo Aruan. Flamengo e Santos nos esperavam no horário da sessão coruja.
Continua...
Chegamos no Rio por volta de 11:40 da manhã, e o clima já sinalizava que São Paulo era coisa do passado: a Cidade Maravilhosa nos recepcionava com aquele sol clássico de rachar. Gil abria aquele sorriso de quem estava se sentindo em casa novamente. Eu queria mesmo aproveitar tudo aquilo ao lado dela.
Já no Santos Dumont, um pequeno aperreio. Primeiro, fui conferir meu saldo bancário, que estava tendendo a zero. Sim, eu estava praticamente falido àquela altura. Aí a alça da minha mala resolveu dar defeito. No meio do saguão do aeroporto, eu tive um acesso de raiva contra a maldita mala, e Gil teve mesmo que se controlar pra não cair na gargalhada.
Pegamos o ônibus pra Copacabana, e nele tivemos o primeiro sinal de que realmente estávamos em meio a fauna carioca. Uma garota sentada próximo a nós atende o telefone e solta um "E aaaaaaaaaaaaaaaaaaaíiiiiiiiiiiiiiiiii" típico de apresentadora de programa de esportes radicais. Quem se segurou pra não rir ali fui eu!
Chegamos no hotel, aí lá vem, de novo, a mesma resenha. Reservamos um quarto de casal e queriam nos dar um de solteiro. Gil bancou a atriz, inventou uma história envolvendo problemas de coluna e no fim da tarde lá estávamos num quarto de casal, como havíamos reservado e pago previamente.
Enquanto resolviam nossas pendengas hoteleiras, lá fomos comer no Bob´s da Av. Atlântica, ali ao lado. Aumentaram o preço e o tamanho do Franfilé, que talvez em nossa homenagem estava dos melhores que eu comi na vida. Capricharam mesmo.
Dali, fomos pra Urca curtir os prédios baixinhos, a vista pra Guanabara, o Pão de Açúcar ali pertinho, a Praia Vermelha, a Pista Cláudio Coutinho, o clima de tranqüilidade dos pescadores. A Urca parece uma cidade pequena dentro do Rio. Isolada, segura, perfeita. É um canto pra ficar sem sentir o tempo passar. Sem obrigações com nada.
Da Urca, fomos comprar umas coisas e combinar a ida ao Maracanã com meu amigo Aruan. Flamengo e Santos nos esperavam no horário da sessão coruja.
Continua...
quarta-feira, 17 de novembro de 2004
Tratado de viagem - segue...
Ainda na terça 26, voltamos direto da exposição do Senna pro hotel, sem ir no Iguatemi e ver a Tiffany´s que Gil queria tanto ver. O estrago da exposição foi grande mesmo!
Chegando lá, começamos a arrumar as malas. E lá quase que Gil entra em desespero. Depois de procurar, procurar, procurar, os discos do Queen que ela comprou tinham sumido. Ela mal jantou de tão agoniada. Mas no fim da história, ela voltou a procurar os discos e... eles estavam exatamente onde ela tinha os deixado no dia que comprou. Foi mais um daqueles casos de coisas que somem no nosso nariz.
E o jantar... bem, até aquela terça-feira, não tínhamos comido uma pizza paulista de verdade. Pois na recepção do hotel, nos indicaram duas pizzarias que entregavam lá no centro: Odalista e O Gato Que Ri. Na primeira achei tudo caro demais e ainda cobravam taxa de entrega, daí acertei tudo na segunda. Pedi uma pizza meia quatro queijos, meia frango com catupiry. Pois bem. Chegou rápido. A pizza de frango estava normal, mas a pizza de queijo estava uma das melhores que comi na vida. Massa fina, mas que você sentia o gosto, e recheio generoso. Uma bela camada de queijos. Gil adorou. Eu também. Nós recomendamos.
Pra quem está em São Paulo, a O Gato Que Ri fica no Largo do Arouche, e o telefone é (11) 3331-0089. Aproveitem.
Chegando lá, começamos a arrumar as malas. E lá quase que Gil entra em desespero. Depois de procurar, procurar, procurar, os discos do Queen que ela comprou tinham sumido. Ela mal jantou de tão agoniada. Mas no fim da história, ela voltou a procurar os discos e... eles estavam exatamente onde ela tinha os deixado no dia que comprou. Foi mais um daqueles casos de coisas que somem no nosso nariz.
E o jantar... bem, até aquela terça-feira, não tínhamos comido uma pizza paulista de verdade. Pois na recepção do hotel, nos indicaram duas pizzarias que entregavam lá no centro: Odalista e O Gato Que Ri. Na primeira achei tudo caro demais e ainda cobravam taxa de entrega, daí acertei tudo na segunda. Pedi uma pizza meia quatro queijos, meia frango com catupiry. Pois bem. Chegou rápido. A pizza de frango estava normal, mas a pizza de queijo estava uma das melhores que comi na vida. Massa fina, mas que você sentia o gosto, e recheio generoso. Uma bela camada de queijos. Gil adorou. Eu também. Nós recomendamos.
Pra quem está em São Paulo, a O Gato Que Ri fica no Largo do Arouche, e o telefone é (11) 3331-0089. Aproveitem.
sexta-feira, 12 de novembro de 2004
Tratado de viagem - terça, 26 de outubro
Na segunda, chegamos ao hotel e Gil desabou na cama, com enxaqueca. Só foi acordar na manhã do dia seguinte, que seria bem mais tranqüilo. Sem a pressa de outros dias, tomamos nosso café da manhã e lá fomos nós em direção ao Shopping Metrô Tatuapé, onde há uma loja de roupas grandes que mamãe recomendou pra eu comprar umas camisas.
Lá no shopping, comprei duas camisas, sendo uma delas escolha direta de Gil. Ela cravou o olho, gostou e fez aquele olhar de "compra essa, vai!" que obviamente soou quase como uma ordem. Mas como gostei tb da dita cuja e ela caiu bem em mim, comprei. Perfeito.
Ainda naquele shopping, paramos numa loja de CDs que fica bem na porta que dá acesso à estação de metrô. E tome desembolso. Lá comprei mais dois discos: a trilha de Psicopata Americano, cheia de clássicos dance/industriais do final dos anos 80, por R$ 5,00 (!) e um disco dos Racionais MC´s que procurava há tempos: Nada Como um Dia Após Outro Dia. Gil encontrou uns discos que queria, dentre eles a trilha de Tarzan, que ela "levou pra sobrinha"....
Do Tatuapé pra República, deixamos as sacolas no hotel e de lá fomos pro Shopping Eldorado, onde estava acontecendo a exposição Senna Experience. Só que a mostra só abriria às 13 horas. Daí deu tempo pra gente almoçar na Pizza Hut - que nos deu a impressão de servir Pan Pizzas menores que as que eu tô acostumado a comer aqui. Que fosse. As pizzas estavam boas, estávamos com fome e isso era o que valia.
Gil ainda deu umas olhadas numa loja de miniaturas antes de entrarmos na exposição. E como o nome sugeria, foi uma experiência.
Num ambiente espaçoso e com a luminosidade adequada, tivemos contatos com macacões, balaclavas, objetos do Senna. Com a McLaren de 1990 e com a Lotus amarela de 1987 - que é muito mais bonita ao vivo que pela TV. É complicado resistir à tentação de tocar naqueles carros maravilhosos.
Melhores ainda são os dois painéis com telões: um com quatro telas, uma dedicada a cada assunto: grandes corridas de Senna (não importa se ele venceu ou não, como na Hungria em 86, quando ele travou duelo histórico com Nelson Piquet), um com todas as poles, e outros dois com os duelos contra Nigel Mansell e Alain Prost, com direito a placar e tudo mais. Muito bom.
O salão seguinte nos reservava um telão com todas as vitórias do cara. Muitas delas com a narração do Galvão Bueno. Se hoje Galvão é um pentelho, antes ele era mais contido, e emocionava. Foi difícil se controlar com vitórias como as de Interlagos em 91 e 93, ou como as seis em Mônaco. Muito bacana.
A exposição também tinha painéis com depoimentos, mosaicos com fotos de toda a vida do piloto, o trabalho do Instituto Ayrton Senna... e fora a parte de F-1 em si, a melhor coisa foi o jogo de troca de pneus. Apertando botões aqui e ali, você tinha que trocar os quatro pneus de um F-1 e reabastecer o carro no menor tempo possível. Meu melhor tempo foi por volta de 10 segundos cravados. Divertido à beça!
Tem outras opções de interatividade, como um no qual você "coloca" (na verdade entra embaixo) de um capacete gigante e acompanha Senna narrando uma volta em Interlagos. Em outro, você entra num simulador com formato de F-1 e dá duas voltas no circuito paulistano. Bom demais!
Na saída da exposição, quando já podíamos tirar fotos, estava exposta a clássica Lotus preta que Senna guiou em 85 e 86. Carro lindo, lindo... Gil estava no paraíso ao ver aquele carro de perto. Ali ela gastou uma boa quantidade de fotos, eu idem!
A experiência foi tão fantástica que Gil dispensou a visita que faria a Tiffany´s, que era relativamente perto de onde estávamos. No fim daquela tarde, voltamos pro hotel.
A exposição ainda está aberta. Se você gosta de F-1, do Senna e tem como ir, não perca a oportunidade.
Lá no shopping, comprei duas camisas, sendo uma delas escolha direta de Gil. Ela cravou o olho, gostou e fez aquele olhar de "compra essa, vai!" que obviamente soou quase como uma ordem. Mas como gostei tb da dita cuja e ela caiu bem em mim, comprei. Perfeito.
Ainda naquele shopping, paramos numa loja de CDs que fica bem na porta que dá acesso à estação de metrô. E tome desembolso. Lá comprei mais dois discos: a trilha de Psicopata Americano, cheia de clássicos dance/industriais do final dos anos 80, por R$ 5,00 (!) e um disco dos Racionais MC´s que procurava há tempos: Nada Como um Dia Após Outro Dia. Gil encontrou uns discos que queria, dentre eles a trilha de Tarzan, que ela "levou pra sobrinha"....
Do Tatuapé pra República, deixamos as sacolas no hotel e de lá fomos pro Shopping Eldorado, onde estava acontecendo a exposição Senna Experience. Só que a mostra só abriria às 13 horas. Daí deu tempo pra gente almoçar na Pizza Hut - que nos deu a impressão de servir Pan Pizzas menores que as que eu tô acostumado a comer aqui. Que fosse. As pizzas estavam boas, estávamos com fome e isso era o que valia.
Gil ainda deu umas olhadas numa loja de miniaturas antes de entrarmos na exposição. E como o nome sugeria, foi uma experiência.
Num ambiente espaçoso e com a luminosidade adequada, tivemos contatos com macacões, balaclavas, objetos do Senna. Com a McLaren de 1990 e com a Lotus amarela de 1987 - que é muito mais bonita ao vivo que pela TV. É complicado resistir à tentação de tocar naqueles carros maravilhosos.
Melhores ainda são os dois painéis com telões: um com quatro telas, uma dedicada a cada assunto: grandes corridas de Senna (não importa se ele venceu ou não, como na Hungria em 86, quando ele travou duelo histórico com Nelson Piquet), um com todas as poles, e outros dois com os duelos contra Nigel Mansell e Alain Prost, com direito a placar e tudo mais. Muito bom.
O salão seguinte nos reservava um telão com todas as vitórias do cara. Muitas delas com a narração do Galvão Bueno. Se hoje Galvão é um pentelho, antes ele era mais contido, e emocionava. Foi difícil se controlar com vitórias como as de Interlagos em 91 e 93, ou como as seis em Mônaco. Muito bacana.
A exposição também tinha painéis com depoimentos, mosaicos com fotos de toda a vida do piloto, o trabalho do Instituto Ayrton Senna... e fora a parte de F-1 em si, a melhor coisa foi o jogo de troca de pneus. Apertando botões aqui e ali, você tinha que trocar os quatro pneus de um F-1 e reabastecer o carro no menor tempo possível. Meu melhor tempo foi por volta de 10 segundos cravados. Divertido à beça!
Tem outras opções de interatividade, como um no qual você "coloca" (na verdade entra embaixo) de um capacete gigante e acompanha Senna narrando uma volta em Interlagos. Em outro, você entra num simulador com formato de F-1 e dá duas voltas no circuito paulistano. Bom demais!
Na saída da exposição, quando já podíamos tirar fotos, estava exposta a clássica Lotus preta que Senna guiou em 85 e 86. Carro lindo, lindo... Gil estava no paraíso ao ver aquele carro de perto. Ali ela gastou uma boa quantidade de fotos, eu idem!
A experiência foi tão fantástica que Gil dispensou a visita que faria a Tiffany´s, que era relativamente perto de onde estávamos. No fim daquela tarde, voltamos pro hotel.
A exposição ainda está aberta. Se você gosta de F-1, do Senna e tem como ir, não perca a oportunidade.
quinta-feira, 11 de novembro de 2004
fotos da viagem
Como é meio complicado pra colocar as fotos da viagem aqui, eu resolvi criar um fotolog, onde vou colocando aos poucos as fotos mais bacanas que a eu tirei nesses dias em Sampa e no Rio.
O endereço é www.flogao.com.br/expeditopaz.
Espero que gostem. O sistema me deixa postar duas fotos por dia.
O endereço é www.flogao.com.br/expeditopaz.
Espero que gostem. O sistema me deixa postar duas fotos por dia.
Programa de índio - segunda, 25 de outubro
Saímos da casa da minha avó por volta das 2 da tarde daquela segunda-feira. Pegamos um ônibus ali perto que nos deixou na estação Artur Alvim do metrô, e de lá fomos para a Praça da Sé, local onde pegaríamos o ônibus para o Brooklin, onde era a loja de material de artesanato onde compraria as encomendas que minha mãe fez. Tudo normal, eu disse a ela que faria isso numa boa, mas as circunstâncias acabaram transformando essas compras numa aventura.
Desde o final da manhã Gil estava passando mal, com enxaqueca, tanto que ela nem comeu direito o almoço delicioso que minhas tias fizeram. Imaginava que ela fosse melhorar ao longo da tarde, mas ledo engano.
Na Sé, primeiro ficamos um tanto perdidos até descobrirmos onde era a parada correta pra gente pegar o ônibus. Pergunta daqui, pergunta dali, achamos. O ônibus não demorou muito a chegar.
Conseguimos ir sentados, só que o trajeto Sé/Brooklin foi torturante, porque pegamos um trânsito insano na Brigadeiro Luiz Antônio. A avenida parecia interminável, e era um sobe-e-desce dos diabos que só fazia Gil piorar. Eu queria que o nosso destino chegasse logo, pra resolver a encomenda materna logo pra podermos voltar pro hotel e Gil descansar e melhorar do mal-estar. O tempo passava e a gente preso no trânsito... até que chegamos. Claro que Murphy não podia ficar fora dessa, e resolveu que iria chover bem na hora que descêssemos do ônibus, na Av. Santo Amaro. A loja fica na Av. Portugal, uma travessa da anterior.
Chegando na loja, um mundo de treco pra toda espécie de trabalho manual. Mamãe trabalha com porcelana fria – que é mais conhecida como biscuit. Liguei pra ela, disse que estava na loja, e ela pediu umas coisinhas a mais que a encomenda inicial. Coisa normal, ela foi se lembrando. Tudo bem. Conseguimos fazer a compra, uma complicaçãozinha aqui e ali no pagamento, mas tudo resolvido.
Fomos pra parada esperar o ônibus de volta. Tinha parado de chover, mas sabíamos que a chuva ia voltar, porque o céu estava completamente cinzento. Tempo feio mesmo. Gil ainda passando mal. Primeiro, pegamos o ônibus errado. Era uma linha com o mesmo nome, só que com numeração diferente. Descemos e pegamos minutos depois o ônibus certo. Só que desta vez tivemos que ir em pé.
A viagem de volta foi ainda pior que a de ida. Dia anoitecendo, namorada ficando pior, o trânsito da Brigadeiro novamente... e a chuva, pra completar o cenário de horror. Ainda tivemos que descer do ônibus no Pq. D. Pedro II, pra subir nele novamente, sabe-se lá porque. No fim das contas, mais de uma hora depois, chegamos na Praça da Sé, de novo debaixo de chuva. Nosso plano inicial era ainda irmos até um shopping no Tatuapé pra comprar umas camisas pra mim, mas quando descemos na estação e vimos a verdadeira visão do inferno que era um mundo de gente indo pra zona leste, decidimos pegar o metrô pro lado contrário e voltar pra Praça da República, e depois pro hotel.
Chegando no hotel, por volta das 8 da noite, Gil só fez desabar na cama e dormir como um anjo. Enquanto isso, eu comia sequilho (bolo de goma), via TV e tentava ajeitar uns sprays da compra que fizemos pra minha mãe na mala.
O dia seguinte seria bem melhor. Não foi a encomenda de mamãe que fez da tarde um programa de índio, mas sim o tempo perdido em trânsito, associado á chuva e a minha namorada em péssimo estado.
Depois tem mais.
Desde o final da manhã Gil estava passando mal, com enxaqueca, tanto que ela nem comeu direito o almoço delicioso que minhas tias fizeram. Imaginava que ela fosse melhorar ao longo da tarde, mas ledo engano.
Na Sé, primeiro ficamos um tanto perdidos até descobrirmos onde era a parada correta pra gente pegar o ônibus. Pergunta daqui, pergunta dali, achamos. O ônibus não demorou muito a chegar.
Conseguimos ir sentados, só que o trajeto Sé/Brooklin foi torturante, porque pegamos um trânsito insano na Brigadeiro Luiz Antônio. A avenida parecia interminável, e era um sobe-e-desce dos diabos que só fazia Gil piorar. Eu queria que o nosso destino chegasse logo, pra resolver a encomenda materna logo pra podermos voltar pro hotel e Gil descansar e melhorar do mal-estar. O tempo passava e a gente preso no trânsito... até que chegamos. Claro que Murphy não podia ficar fora dessa, e resolveu que iria chover bem na hora que descêssemos do ônibus, na Av. Santo Amaro. A loja fica na Av. Portugal, uma travessa da anterior.
Chegando na loja, um mundo de treco pra toda espécie de trabalho manual. Mamãe trabalha com porcelana fria – que é mais conhecida como biscuit. Liguei pra ela, disse que estava na loja, e ela pediu umas coisinhas a mais que a encomenda inicial. Coisa normal, ela foi se lembrando. Tudo bem. Conseguimos fazer a compra, uma complicaçãozinha aqui e ali no pagamento, mas tudo resolvido.
Fomos pra parada esperar o ônibus de volta. Tinha parado de chover, mas sabíamos que a chuva ia voltar, porque o céu estava completamente cinzento. Tempo feio mesmo. Gil ainda passando mal. Primeiro, pegamos o ônibus errado. Era uma linha com o mesmo nome, só que com numeração diferente. Descemos e pegamos minutos depois o ônibus certo. Só que desta vez tivemos que ir em pé.
A viagem de volta foi ainda pior que a de ida. Dia anoitecendo, namorada ficando pior, o trânsito da Brigadeiro novamente... e a chuva, pra completar o cenário de horror. Ainda tivemos que descer do ônibus no Pq. D. Pedro II, pra subir nele novamente, sabe-se lá porque. No fim das contas, mais de uma hora depois, chegamos na Praça da Sé, de novo debaixo de chuva. Nosso plano inicial era ainda irmos até um shopping no Tatuapé pra comprar umas camisas pra mim, mas quando descemos na estação e vimos a verdadeira visão do inferno que era um mundo de gente indo pra zona leste, decidimos pegar o metrô pro lado contrário e voltar pra Praça da República, e depois pro hotel.
Chegando no hotel, por volta das 8 da noite, Gil só fez desabar na cama e dormir como um anjo. Enquanto isso, eu comia sequilho (bolo de goma), via TV e tentava ajeitar uns sprays da compra que fizemos pra minha mãe na mala.
O dia seguinte seria bem melhor. Não foi a encomenda de mamãe que fez da tarde um programa de índio, mas sim o tempo perdido em trânsito, associado á chuva e a minha namorada em péssimo estado.
Depois tem mais.
terça-feira, 9 de novembro de 2004
Segunda, 25 de outubro - programa família
Na segunda, acordamos cedo como sempre, só que não havia mais a necessidade de madrugar pra ir pro autódromo. Tínhamos dois programas marcados para aquele dia. O primeiro deles seria ir pra Zona Leste da cidade, onde mora minha avó paterna. Combinei com uma tia minha que iríamos para a estação Corinthians/Itaquera e que lá um dos meus primos iria nos buscar. Beleza.
Chuva na cidade. Tempo horroroso. Chegamos na estação e nada do meu primo. Idas, vindas, voltas, reviravoltas, anda pra cá, anda pra lá - a estação é enorme, porque ali também funcionam estações de trem e um PoupaTempo, espécie de versão paulistana do Expresso Cidadão aqui de Pernambuco. Uma longa espera, Gil começando a apresentar os sintomas da enxaqueca e, conseqüentemente, perdendo o humor e a disposição, mas as coisas iriam melhorar. De repente, meu primo aparece. Ele que me reconheceu, já que não iria reconhecê-lo nunca. Do moleque magrinho e mirrado, virou um camarada da minha altura, careca e tão gordo quanto eu.
William - esse é o nome do meu primo - nos levou de Itaquera até a casa da minha avó, que é em São Miguel Paulista - no carro mais lascado que andei na vida. Um Opala branco caindo aos pedaços, sem cinto de segurança, só com uma parte do limpador de pára-brisas... pense numa bomba sobre rodas. Pensou? Era o carro. Gil, no banco de trás, ficou completamente calada o tempo todo, morrendo de medo, enquanto eu tinha um papo viajandão de política, incluindo uma teoria de que existe eleição pra vereador com segundo turno (?)...
Chegando na casa da minha avó Lavínia, tudo deu certo. Fiquei feliz demais ao ver que ela, apesar dos derrames que teve nos últimos anos, que a obrigaram a viver em cadeira de rodas, está absolutamente lúcida, sorridente, feliz. Foi fantástico vê-la assim. E três tias minhas também nos recepcionaram. Foram ótimas horas. Ninguém parecia ali estar fazendo sala pra gente. O clima era absolutamente tranqüilo, bem diferente de outras situações familiares que tenho que encarar. Gil, apesar de não estar se sentindo bem, adorou.
Saindo da casa de vovó, nos ensinaram a ir e voltar de ônibus pra lá... ainda bem, espero nunca ter que andar no carro do meu primo de novo!
E de lá viria um programão de índio... que fica pro próximo post.
Chuva na cidade. Tempo horroroso. Chegamos na estação e nada do meu primo. Idas, vindas, voltas, reviravoltas, anda pra cá, anda pra lá - a estação é enorme, porque ali também funcionam estações de trem e um PoupaTempo, espécie de versão paulistana do Expresso Cidadão aqui de Pernambuco. Uma longa espera, Gil começando a apresentar os sintomas da enxaqueca e, conseqüentemente, perdendo o humor e a disposição, mas as coisas iriam melhorar. De repente, meu primo aparece. Ele que me reconheceu, já que não iria reconhecê-lo nunca. Do moleque magrinho e mirrado, virou um camarada da minha altura, careca e tão gordo quanto eu.
William - esse é o nome do meu primo - nos levou de Itaquera até a casa da minha avó, que é em São Miguel Paulista - no carro mais lascado que andei na vida. Um Opala branco caindo aos pedaços, sem cinto de segurança, só com uma parte do limpador de pára-brisas... pense numa bomba sobre rodas. Pensou? Era o carro. Gil, no banco de trás, ficou completamente calada o tempo todo, morrendo de medo, enquanto eu tinha um papo viajandão de política, incluindo uma teoria de que existe eleição pra vereador com segundo turno (?)...
Chegando na casa da minha avó Lavínia, tudo deu certo. Fiquei feliz demais ao ver que ela, apesar dos derrames que teve nos últimos anos, que a obrigaram a viver em cadeira de rodas, está absolutamente lúcida, sorridente, feliz. Foi fantástico vê-la assim. E três tias minhas também nos recepcionaram. Foram ótimas horas. Ninguém parecia ali estar fazendo sala pra gente. O clima era absolutamente tranqüilo, bem diferente de outras situações familiares que tenho que encarar. Gil, apesar de não estar se sentindo bem, adorou.
Saindo da casa de vovó, nos ensinaram a ir e voltar de ônibus pra lá... ainda bem, espero nunca ter que andar no carro do meu primo de novo!
E de lá viria um programão de índio... que fica pro próximo post.
Fim de corrida, chuva em São Paulo. Saimos do autódromo, pegamos o ônibus da Prefeitura – e eu quase perco o ônibus, porque fiquei procurando meu bilhete dentro da bolsa, com Gil já dentro do mesmo - e lá fomos nós de volta pra Praça da República. Não sei se era por ser domingo, ou se a turma da Marta resolveu reforçar o esquema de trânsito nas proximidades, mas o fato é que chegamos em bem menos tempo no centro que no dia anterior. Ótimo. O dia ainda estava claro. Vi um bom pedaço do segundo tempo de Santos x São Paulo – perdemos por 1x0, com um gol meio espírita do Grafite e com o André Luis perdendo uma chance inacreditável no final – enquanto Gil tomava banho. Depois foi minha vez e lá fomos nós pra um bar chamado Opção, por trás do Masp, na região da Av. Paulista. Paulista essa que sempre impressiona, sempre chama a atenção por sua grandiosidade, por sua beleza escondida em meio àquele monte de concreto. Ainda mais à noite, quando tudo parece conspirar a favor da avenida.
Eu fui ao bar encontrar grandes amigos – Leonardo, Priscila, André, Paulo, Ygor, Fred - que nunca tinha visto in loco, apesar de conviver com eles via Internet há cinco, seis anos, por baixo. Gil aproveitou a deixa pra rever sua amiga e ex-colega de trabalho Adriana, que deixou as terras recifenses pra morar na paulicéia depois que casou.
É impressionante como, mesmo sendo a primeira vez que via os rostos de todos de perto, como a conversa fluia. Parecíamos velhos conhecidos, vizinhos de longa data. E associado a isso, tanto eu como Gil adoramos o lugar. Espaçoso, ventilado, som bacana mas sem abusar do volume, muito bem localizado, enfim, perfeito. E não achei dos mais careiros. OK, pro padrão recifense seria caro, mas pro paulistano, imagino que esteja na média.
Voltamos de carona com o Fred, que é de Natal e mora há algum tempo em São Paulo, mas que ainda não se acostumou com o trânsito e as distâncias da cidade. Resultado, pra ir da Paulista pra Ipiranga, demos algumas boas voltas e acabamos fazendo um city tour involuntário pela cidade às 11 da noite! O cara nunca tinha passado pelo Anhangabaú, por exemplo. Após idas, vindas e voltas, conseguimos chegar. Ele ainda deixaria outro amigo no Itaim antes de voltar pra casa. Foi uma mão na roda e tanto não ter que pegar o metrô tão tarde da noite.
E o dia seguinte nos reservaria uma viagem dentro da cidade, namorada com enxaqueca, visitas ótimas e um programão de índio. Aguardem o próximo capítulo.
Eu fui ao bar encontrar grandes amigos – Leonardo, Priscila, André, Paulo, Ygor, Fred - que nunca tinha visto in loco, apesar de conviver com eles via Internet há cinco, seis anos, por baixo. Gil aproveitou a deixa pra rever sua amiga e ex-colega de trabalho Adriana, que deixou as terras recifenses pra morar na paulicéia depois que casou.
É impressionante como, mesmo sendo a primeira vez que via os rostos de todos de perto, como a conversa fluia. Parecíamos velhos conhecidos, vizinhos de longa data. E associado a isso, tanto eu como Gil adoramos o lugar. Espaçoso, ventilado, som bacana mas sem abusar do volume, muito bem localizado, enfim, perfeito. E não achei dos mais careiros. OK, pro padrão recifense seria caro, mas pro paulistano, imagino que esteja na média.
Voltamos de carona com o Fred, que é de Natal e mora há algum tempo em São Paulo, mas que ainda não se acostumou com o trânsito e as distâncias da cidade. Resultado, pra ir da Paulista pra Ipiranga, demos algumas boas voltas e acabamos fazendo um city tour involuntário pela cidade às 11 da noite! O cara nunca tinha passado pelo Anhangabaú, por exemplo. Após idas, vindas e voltas, conseguimos chegar. Ele ainda deixaria outro amigo no Itaim antes de voltar pra casa. Foi uma mão na roda e tanto não ter que pegar o metrô tão tarde da noite.
E o dia seguinte nos reservaria uma viagem dentro da cidade, namorada com enxaqueca, visitas ótimas e um programão de índio. Aguardem o próximo capítulo.
segunda-feira, 8 de novembro de 2004
Domingão em Interlagos
Domingo, 24 de outubro. Todo mundo acordando cedo, comendo logo pra se mandar pro autódromo. Com mais ônibus, menos trânsito, mas fazendo frio e chuviscando, lá fomos nós. Chegamos por volta de 7 da manhã, nosso setor com pouca gente, mas alguns locais estratégicos já estavam ocupados, incluindo o nosso, em frente à pole. Mas nada que um pouco de negociação e espaço pra todo mundo se acomodar.
Como no dia da corrida sempre tem mais gente que nos treinos, aparecem umas figuras nonsense pelo caminho. A pior foi uma moça que foi toda paramentada de Ferrari, ajeitadinha, e com o marido ou seja lá o que era ao lado. Só que o cara não estava lá pra torcer, só estava pra vigiar o patrimônio. Até aí, normal. Só que o figura - um gordo imenso, de boné e óculos escuros - resolveu levar uma verdadeira banca de jornais pro autódromo. Sério, o cara tinha pelo menos três revistas semanais e mais dois jornais de domingo (aquelas coisas finas e delicadas, ainda mais em São Paulo) numa sacola. O fato é que ele virou fonte de leitura da galera ao redor nas esperas entre um evento e outro. Outra - essa gringa - foi vítima de assédio com o marido ao lado, com direito a foto e tudo. Foi de se esborrachar de rir.
Outra figura tava literalmente esbanjando grana na hora de comprar cerveja ou refrigerante (a gente levou água e comida nas bolsas de viagem). Eram reais, dólares, euros na mão do camarada. Ele vestia uma camisa da Renault. Cheguei a perguntar onde ele tinha comprado. Daí ele solta "Paris". Fiz aquela cara de "pô, velho, não humilha"...:)
Os eventos em Interlagos começaram com uma corrida de kart junior, bem bacana, mas ligeira, ligeira. Pequeno intervalo, começou uma corrida de bicicletas, na qual uma parte dos últimos colocados era obrigada a abandonar a prova se não completasse a volta. Pense no mico pra quem tinha que em vez de passar pela linha de chegada, recolher pra parte externa do autódromo... A chegada foi emocionante, pelo menos cinco pedaleiros lutando pela vitória.
Em seguida, rolou um desfile dos carros de serviço do Grande Prêmio. Nada demais. A resenha teve seqüência com as voltas em homenagem a Ayrton Senna, com seu sobrinho Bruno guiando a Lotus número 12 clássica de 1985 e 86. Foi emocionante. Bruno já tinha dado essas voltas no sábado, mas com pouca gente no autódromo e com direito a passeio na grama. Mas domingo deu tudo certo, foi um delírio em Interlagos.
Terminada a volta, tivemos uma boa corrida de Fórmula Renault, com direito a bons pegas, carro ficando na largada... esqueci o nome do camarada, mas o vencedor guiava um carro vermelho patrocinado pela Coca-Cola e o lanterninha um cara que guiava um carro azul e amarelo patrocinado pela CVC Turismo, tanto que toda vez que ele passava eu o chamava de turista... eu sei, foi fraca.
Assim que acabou a corrida da F-1 Renault, entrou em cena a provável grande estrela do GP: um boneco do burro do Shrek que um mecânico da Jaguar carregava pra todo lado. O cara tirou foto com o burro no alto do pódio, na posição de pole position, fez a festa com a galera. Deu pinta de que aquilo era algum tipo de protesto pelo fim da equipe... na hora da fotografia oficial dos pilotos, todo mundo chega, menos Michael Schumacher. Pois bem: o cara da Jaguar bota o burro na cadeira reservada ao campeão do mundo! Foi de esborrachar de rir. E quando chegou, o alemão veio cheio de marra e sentando no colo do Rubinho... constrangedor. Fotografias tiradas, pilotos começam a desfilar pelo autódromo num dos carros de serviço. Todos pareciam felizes de estarem ali naquele final de temporada com cara de corrida amistosa.
Fim do desfile, ligeira espera e começa a corrida do Troféu Maserati, coisa de milionário que resolve botar seus carrinhos de milhares de dólares pra correr. Mas a corrida foi boa, com acidentes, um camarada estourou pneu bem na nossa frente - tanto que subiu aquele cheiro de borracha queimada, mas tudo deu certo. Não sei quem ganhou a corrida. Confesso que antes de outubro, nunca tinha ouvido falar nessa categoria.
Fim da Maserati, começou um treco pentelho que já tinha acontecido no sábado: o VIP Charity Drive, que consiste em camaradas exibindo suas Ferrari em Interlagos. Não sei como é feita a seleção, se são os donos de Ferrari que levam seus carros ao autódromo... um deles inventou de parar pra pegar uma mulher bem na nossa frente... foi pouco xingado...
Pois a partir dali era chegada a hora. Uma espera de uma hora, mais ou menos, que parecia eterna. Mas logo começou a movimentação dos boxes e a arrumação dos carros no grid. Nesse ínterim, chove. Pouco, mas o suficiente pra deixar a pista no mínimo úmida. Expectativa pra saber que tipo de pneu cada equipe iria usar.
A Ferrari do Barrichello bem à nossa frente. A do Schumacher nem dava pra ver de onde a gente estava, hehehehe... e a grande surpresa era Felipe Massa em quarto com a Sauber.
Chega a volta de apresentação, barulho nas alturas, ansiedade. Todos esperavam finalmente a redenção do Barrichello, a primeira vitória em casa, o fim de um tabu de dez anos sem brasileiros pontuando. Carros páram no grid. Sobe o giro dos motores. Barulho ensurdecedor. Luzes vermelhas vão se apagando, largada! Rubinho larga mal, mas ultrapassa Montoya na reta oposta e, pra delírio do povão em Interlagos, passa Raikkonen na reta dos boxes e assume a liderança. Só que Rubinho (e Schumacher também, mas este não importava naquele momento) largaram com pneus intermediários, e a chuva não voltou. Resultado, ele teve que parar nos boxes e, com isso, mandar a corrida pro saco. Daí pra frente até Massa chegou a liderar, mas pouco depois Montoya assumiu a ponta para não perder mais. Raikkonen estava sempre na cola, mas nunca chegou a realmente ameaçar a vitória do colombiano. Rubinho acabou em terceiro. Resultado: festa da torcida da terra de Valderrama e Higuita. Morgação entre os brazucas. Cara de "what happened" entre os gringos torcedores do Schumacher. Chegamos até, na saída, a tirar foto com um casal de sul-africanos que foram extremamente simpáticos (e pacientes) conosco e com todos ao redor.
Na saída, a caça a uma loja da Williams, já que estava de olho numa camisa deles, mas depois de andar, andar e finalmente achar, vi que a camisa era coisa baratinha: 540 reais. Pano rápido, fim de papo.
Como no dia da corrida sempre tem mais gente que nos treinos, aparecem umas figuras nonsense pelo caminho. A pior foi uma moça que foi toda paramentada de Ferrari, ajeitadinha, e com o marido ou seja lá o que era ao lado. Só que o cara não estava lá pra torcer, só estava pra vigiar o patrimônio. Até aí, normal. Só que o figura - um gordo imenso, de boné e óculos escuros - resolveu levar uma verdadeira banca de jornais pro autódromo. Sério, o cara tinha pelo menos três revistas semanais e mais dois jornais de domingo (aquelas coisas finas e delicadas, ainda mais em São Paulo) numa sacola. O fato é que ele virou fonte de leitura da galera ao redor nas esperas entre um evento e outro. Outra - essa gringa - foi vítima de assédio com o marido ao lado, com direito a foto e tudo. Foi de se esborrachar de rir.
Outra figura tava literalmente esbanjando grana na hora de comprar cerveja ou refrigerante (a gente levou água e comida nas bolsas de viagem). Eram reais, dólares, euros na mão do camarada. Ele vestia uma camisa da Renault. Cheguei a perguntar onde ele tinha comprado. Daí ele solta "Paris". Fiz aquela cara de "pô, velho, não humilha"...:)
Os eventos em Interlagos começaram com uma corrida de kart junior, bem bacana, mas ligeira, ligeira. Pequeno intervalo, começou uma corrida de bicicletas, na qual uma parte dos últimos colocados era obrigada a abandonar a prova se não completasse a volta. Pense no mico pra quem tinha que em vez de passar pela linha de chegada, recolher pra parte externa do autódromo... A chegada foi emocionante, pelo menos cinco pedaleiros lutando pela vitória.
Em seguida, rolou um desfile dos carros de serviço do Grande Prêmio. Nada demais. A resenha teve seqüência com as voltas em homenagem a Ayrton Senna, com seu sobrinho Bruno guiando a Lotus número 12 clássica de 1985 e 86. Foi emocionante. Bruno já tinha dado essas voltas no sábado, mas com pouca gente no autódromo e com direito a passeio na grama. Mas domingo deu tudo certo, foi um delírio em Interlagos.
Terminada a volta, tivemos uma boa corrida de Fórmula Renault, com direito a bons pegas, carro ficando na largada... esqueci o nome do camarada, mas o vencedor guiava um carro vermelho patrocinado pela Coca-Cola e o lanterninha um cara que guiava um carro azul e amarelo patrocinado pela CVC Turismo, tanto que toda vez que ele passava eu o chamava de turista... eu sei, foi fraca.
Assim que acabou a corrida da F-1 Renault, entrou em cena a provável grande estrela do GP: um boneco do burro do Shrek que um mecânico da Jaguar carregava pra todo lado. O cara tirou foto com o burro no alto do pódio, na posição de pole position, fez a festa com a galera. Deu pinta de que aquilo era algum tipo de protesto pelo fim da equipe... na hora da fotografia oficial dos pilotos, todo mundo chega, menos Michael Schumacher. Pois bem: o cara da Jaguar bota o burro na cadeira reservada ao campeão do mundo! Foi de esborrachar de rir. E quando chegou, o alemão veio cheio de marra e sentando no colo do Rubinho... constrangedor. Fotografias tiradas, pilotos começam a desfilar pelo autódromo num dos carros de serviço. Todos pareciam felizes de estarem ali naquele final de temporada com cara de corrida amistosa.
Fim do desfile, ligeira espera e começa a corrida do Troféu Maserati, coisa de milionário que resolve botar seus carrinhos de milhares de dólares pra correr. Mas a corrida foi boa, com acidentes, um camarada estourou pneu bem na nossa frente - tanto que subiu aquele cheiro de borracha queimada, mas tudo deu certo. Não sei quem ganhou a corrida. Confesso que antes de outubro, nunca tinha ouvido falar nessa categoria.
Fim da Maserati, começou um treco pentelho que já tinha acontecido no sábado: o VIP Charity Drive, que consiste em camaradas exibindo suas Ferrari em Interlagos. Não sei como é feita a seleção, se são os donos de Ferrari que levam seus carros ao autódromo... um deles inventou de parar pra pegar uma mulher bem na nossa frente... foi pouco xingado...
Pois a partir dali era chegada a hora. Uma espera de uma hora, mais ou menos, que parecia eterna. Mas logo começou a movimentação dos boxes e a arrumação dos carros no grid. Nesse ínterim, chove. Pouco, mas o suficiente pra deixar a pista no mínimo úmida. Expectativa pra saber que tipo de pneu cada equipe iria usar.
A Ferrari do Barrichello bem à nossa frente. A do Schumacher nem dava pra ver de onde a gente estava, hehehehe... e a grande surpresa era Felipe Massa em quarto com a Sauber.
Chega a volta de apresentação, barulho nas alturas, ansiedade. Todos esperavam finalmente a redenção do Barrichello, a primeira vitória em casa, o fim de um tabu de dez anos sem brasileiros pontuando. Carros páram no grid. Sobe o giro dos motores. Barulho ensurdecedor. Luzes vermelhas vão se apagando, largada! Rubinho larga mal, mas ultrapassa Montoya na reta oposta e, pra delírio do povão em Interlagos, passa Raikkonen na reta dos boxes e assume a liderança. Só que Rubinho (e Schumacher também, mas este não importava naquele momento) largaram com pneus intermediários, e a chuva não voltou. Resultado, ele teve que parar nos boxes e, com isso, mandar a corrida pro saco. Daí pra frente até Massa chegou a liderar, mas pouco depois Montoya assumiu a ponta para não perder mais. Raikkonen estava sempre na cola, mas nunca chegou a realmente ameaçar a vitória do colombiano. Rubinho acabou em terceiro. Resultado: festa da torcida da terra de Valderrama e Higuita. Morgação entre os brazucas. Cara de "what happened" entre os gringos torcedores do Schumacher. Chegamos até, na saída, a tirar foto com um casal de sul-africanos que foram extremamente simpáticos (e pacientes) conosco e com todos ao redor.
Na saída, a caça a uma loja da Williams, já que estava de olho numa camisa deles, mas depois de andar, andar e finalmente achar, vi que a camisa era coisa baratinha: 540 reais. Pano rápido, fim de papo.
domingo, 7 de novembro de 2004
Interlagos, primeiro dia
O sábado 23 marcou o primeiro dia em Interlagos. Pegamos o ônibus especial da Prefeitura (15 reais ida e volta) e nos mandamos pro autódromo. Chegamos bem cedo, e pegamos o nosso setor (B) ainda vazio. O bom disso foi poder ir logo pro posto em frente à posição do pole position.
Aos poucos o autódromo foi enchendo, e nosso setor foi invadido por uma horda de estrangeiros, em especial sul-africanos, que vieram aos montes, a maioria paramentada de vermelho e pronta para torcer pro Michael Schumacher. Mas havia torcedores da Renault, da McLaren e até da Jaguar! Muito por conta dessa presença maciça de gringos, o clima era tranqüilo.
A parte chata de um dia de treinos está nas longas esperas. Junta isso com o sol, que estava num nível suficiente pra chatear, mas quando começa a barulheira dos F-1 passando, tudo isso fica secundário. O barulho é ensurdecedor, e você tem ali, in loco, a verdadeira noção da velocidade que aqueles bólidos atingem.
E logo num dos treinos livres, todas as atenções se voltam para o acidente de Scumacher, que roda feio na parte interna da pista, tem seu carro em chamas e, por isso, é obrigado a pegar o carro reserva, o que o fez perder dez posições no grid.
Os treinos livres foram dominados pelas BAR, mas tudo foi fogo de palha. Mais uma longa espera, e chegou a hora do treino pra valer. Pois não é que no meio do treino, com um monte de F-1 passando bem perto da gente e fazendo um barulho ensurdecedor, minha cabeça começou a doer e eu inventei de cochilar? Foi encostar a cabeça no muro e pum. Mas foram poucos e suficientes minutos pra cabeça parar de doer.
O treino teve dois grandes momentos: a pole do Rubinho, que levantou a galera em Interlagos, e a notícia de que Michael Schumacher tinha feito apenas o oitavo tempo, o que representaria que a galera veria o alemão largando na penúltima fila, em 18º lugar!:) A brasileirada do nosso setor tirou muita onda dos torcedores do alemão!
Na saída do autódromo, pegamos um trânsito infeliz pra voltar pra Praça da República... um congestionamento enorme e sem sentido. Tudo bem, seria estranho passar uns dias em São Paulo sem pegar nenhum congestionamento...
Aos poucos o autódromo foi enchendo, e nosso setor foi invadido por uma horda de estrangeiros, em especial sul-africanos, que vieram aos montes, a maioria paramentada de vermelho e pronta para torcer pro Michael Schumacher. Mas havia torcedores da Renault, da McLaren e até da Jaguar! Muito por conta dessa presença maciça de gringos, o clima era tranqüilo.
A parte chata de um dia de treinos está nas longas esperas. Junta isso com o sol, que estava num nível suficiente pra chatear, mas quando começa a barulheira dos F-1 passando, tudo isso fica secundário. O barulho é ensurdecedor, e você tem ali, in loco, a verdadeira noção da velocidade que aqueles bólidos atingem.
E logo num dos treinos livres, todas as atenções se voltam para o acidente de Scumacher, que roda feio na parte interna da pista, tem seu carro em chamas e, por isso, é obrigado a pegar o carro reserva, o que o fez perder dez posições no grid.
Os treinos livres foram dominados pelas BAR, mas tudo foi fogo de palha. Mais uma longa espera, e chegou a hora do treino pra valer. Pois não é que no meio do treino, com um monte de F-1 passando bem perto da gente e fazendo um barulho ensurdecedor, minha cabeça começou a doer e eu inventei de cochilar? Foi encostar a cabeça no muro e pum. Mas foram poucos e suficientes minutos pra cabeça parar de doer.
O treino teve dois grandes momentos: a pole do Rubinho, que levantou a galera em Interlagos, e a notícia de que Michael Schumacher tinha feito apenas o oitavo tempo, o que representaria que a galera veria o alemão largando na penúltima fila, em 18º lugar!:) A brasileirada do nosso setor tirou muita onda dos torcedores do alemão!
Na saída do autódromo, pegamos um trânsito infeliz pra voltar pra Praça da República... um congestionamento enorme e sem sentido. Tudo bem, seria estranho passar uns dias em São Paulo sem pegar nenhum congestionamento...
prosseguindo...
Depois das compras e da queda de pastéis nas Grandes Galerias, na tarde da sexta 22 pegamos o metrô até a rodoviária do Tietê, e de lá o ônibus de graça pro Salão do Automóvel, no Anhembi.
Assim que adentramos o pavilhão, Gil quase tem um treco. Demos de cara com um estande da Ferrari Store, com um carrão vermelho lindo, lindo exposto ao lado. Claro que já ali começou a (longa) sessão de fotos dentro do evento.
Um mundo de Ferraris, Maseratis, Mercedes e de carros mais convencionais, como o Altea, da Seat - que é quase um clone do Fox, da Volkswagen. Mas a cereja do bolo estava mesmo no desfile de carros de F-1 no lugar. Na Honda, havia uma Williams de 1987 do Nelson Piquet, uma McLaren de 1988 do Ayrton Senna e a atual BAR; na Toyota, o carro deles deste ano. No estande da Renault, o esquisito carro deles, que dependendo do ângulo que você vê, parece muito feio ou mesmo muito bonito. Já no espaço da Petrobras, a Williams se impõe, bela e diferente dos outros carros. E pros mais nostálgicos, havia um espaço dedicado a um projeto de restauração de um dos carros da equipe Fittipaldi. O único F-1 importante que não estava presente no Salão era a McLaren atual. Bobeada da Mercedes.
O mundo de máquinas fotográficas no local também registrava outra coisa além dos carros: as modelos que ficavam ao lado de cada um. O ouvido de todas elas deve ter ficado cansado de tanta cantada...
Depois do Salão, voltamos pro hotel, e jantamos de novo o já saudoso bauru com vitamina de abacate.
Assim que adentramos o pavilhão, Gil quase tem um treco. Demos de cara com um estande da Ferrari Store, com um carrão vermelho lindo, lindo exposto ao lado. Claro que já ali começou a (longa) sessão de fotos dentro do evento.
Um mundo de Ferraris, Maseratis, Mercedes e de carros mais convencionais, como o Altea, da Seat - que é quase um clone do Fox, da Volkswagen. Mas a cereja do bolo estava mesmo no desfile de carros de F-1 no lugar. Na Honda, havia uma Williams de 1987 do Nelson Piquet, uma McLaren de 1988 do Ayrton Senna e a atual BAR; na Toyota, o carro deles deste ano. No estande da Renault, o esquisito carro deles, que dependendo do ângulo que você vê, parece muito feio ou mesmo muito bonito. Já no espaço da Petrobras, a Williams se impõe, bela e diferente dos outros carros. E pros mais nostálgicos, havia um espaço dedicado a um projeto de restauração de um dos carros da equipe Fittipaldi. O único F-1 importante que não estava presente no Salão era a McLaren atual. Bobeada da Mercedes.
O mundo de máquinas fotográficas no local também registrava outra coisa além dos carros: as modelos que ficavam ao lado de cada um. O ouvido de todas elas deve ter ficado cansado de tanta cantada...
Depois do Salão, voltamos pro hotel, e jantamos de novo o já saudoso bauru com vitamina de abacate.
sexta-feira, 5 de novembro de 2004
continuando sobre a viagem...
A sexta-feira, 22 de outubro, foi na prática nosso primeiro dia em São Paulo. Primeiro, encaramos o maravilhoso café da manhã do hotel, com croissants, pães, bolos, sucos, cereais e mais um monte de treco. Fantástico, mesmo.
O segundo passo do dia foi a visita ao Templo da Perdição paulistano, também conhecido como Shopping Grandes Galerias, na Rua 24 de Maio. Imaginando que as lojas abririam às 9 da manhã, estávamos lá neste horário, mas nos decepcionamos. A maioria das lojas estava fechada a manhã quase toda, mas ainda assim aproveitamos bastante. Primeiro, numa loja chamada Music House, o camarada que nos atendeu parecia um remanescente de uma banda qualquer de hard rock dos anos 70 em estado permanente de chapação. Mas nos atendeu direito, e lá já fiz minha primeira compra: um CD do Pink Floyd, encomenda do meu irmão, e outro do Duran Duran - o tão procurado e nunca encontrado por aqui Wedding Album, de 1993. É um discaço, e na loja ainda havia a edição nacional dele, quando imaginava que só acharia este disco em versão importada. Ótimo, melhor assim. Na mesma loja, Gil comprou os dois discos do Queen que faltavam para ela completar a discografia. Ela já abriu o sorriso ali mesmo... e ela nem imaginava que o dia estava só começando.
Deixamos o tempo passar um pouco esperando mais lojas abrirem, enquanto circulávamos pelo prédio, que é enorme, e bem dividido, com o subsolo dedicado a lojas especializadas em black music e samba, o térreo com a muitas lojas de roupas, os dois andares seguintes com lojas de discos, e mais pra cima, mais roupas, tatoos, piercings e, no último andar, lojas que trabalham com aplicação de silkscreen.
Muitas lojas possuem nomes curiosos, como Aqualung - disco clássico do Jethro Tull - ou Araçá Azul - nome de um disco do Caetano que não vendeu quase nada, mas ambas estavam fechadas durante toda aquela manhã. Sem falar em dezenas de lojas especializadas em metal das mais variadas vertentes, uma de punk "especializada em Ramones". Mas a campeã foi uma loja que tinha uma vitrine INTEIRA só com discos e produtos relacionados ao Kiss. Impressionante, bati até uma foto só dessa vitrine. E deu pena da loja ter sido mais uma das que resolveram não abrir naquela manhã, senão conferiria a parte interna dela. Devia ter muito mais tralha dos mascarados.
A próxima parada foi a Baratos Afins. Pra quê? Pro Expe aqui começar a falir... comecei a pesquisar os discos, atendimento bom... resultado, comprei mais seis CDs lá: os dois da Joss Stone, coletâneas do Clash e do The Jam, além do Happiness in Magazines, do ex-Blur Graham Coxon, e do Big Bang, dos Paralamas do Sucesso. Este CD me deixou com uma leve raiva alguns dias depois, já no Rio...
A última parada nas Galerias foi na loja de um coreano, onde vi uma camisa bacana e enorme do New York Rangers, time de hóquei que mais gosto. Beleza, a camisa serviu bem, mas na hora de pagar, foi uma comédia a falta de comunicação... o coreano achou que eu não tinha dinheiro porque eu queria pagar com cartão de crédito, mas depois de alguns gestos e afins, chegamos a um consenso, comigo pagando a compra com Redeshop...
Saindo das galerias, paramos numa pastelaria ali mesmo na 24 de Maio. Compramos nossos pastéis, mas o animal aqui devia estar nervoso com alguma coisa que eu deixei os ditos cujos caírem ao tentar equilibrar a cestinha com eles, ajeitar uma cadeira e segurar sacolas ao mesmo tempo. Como não selecionei a opção No Disasters, deu no que deu, mas correu tudo bem. O pastel de queijo que comi estava maravilhoso (é ruim achar pastel que não preste em São Paulo, concordam?), como previsto.
À tarde, nosso destino seria o Anhembi, onde acontecia o Salão do Automóvel. Mas isso é assunto pra post mais tarde...
O segundo passo do dia foi a visita ao Templo da Perdição paulistano, também conhecido como Shopping Grandes Galerias, na Rua 24 de Maio. Imaginando que as lojas abririam às 9 da manhã, estávamos lá neste horário, mas nos decepcionamos. A maioria das lojas estava fechada a manhã quase toda, mas ainda assim aproveitamos bastante. Primeiro, numa loja chamada Music House, o camarada que nos atendeu parecia um remanescente de uma banda qualquer de hard rock dos anos 70 em estado permanente de chapação. Mas nos atendeu direito, e lá já fiz minha primeira compra: um CD do Pink Floyd, encomenda do meu irmão, e outro do Duran Duran - o tão procurado e nunca encontrado por aqui Wedding Album, de 1993. É um discaço, e na loja ainda havia a edição nacional dele, quando imaginava que só acharia este disco em versão importada. Ótimo, melhor assim. Na mesma loja, Gil comprou os dois discos do Queen que faltavam para ela completar a discografia. Ela já abriu o sorriso ali mesmo... e ela nem imaginava que o dia estava só começando.
Deixamos o tempo passar um pouco esperando mais lojas abrirem, enquanto circulávamos pelo prédio, que é enorme, e bem dividido, com o subsolo dedicado a lojas especializadas em black music e samba, o térreo com a muitas lojas de roupas, os dois andares seguintes com lojas de discos, e mais pra cima, mais roupas, tatoos, piercings e, no último andar, lojas que trabalham com aplicação de silkscreen.
Muitas lojas possuem nomes curiosos, como Aqualung - disco clássico do Jethro Tull - ou Araçá Azul - nome de um disco do Caetano que não vendeu quase nada, mas ambas estavam fechadas durante toda aquela manhã. Sem falar em dezenas de lojas especializadas em metal das mais variadas vertentes, uma de punk "especializada em Ramones". Mas a campeã foi uma loja que tinha uma vitrine INTEIRA só com discos e produtos relacionados ao Kiss. Impressionante, bati até uma foto só dessa vitrine. E deu pena da loja ter sido mais uma das que resolveram não abrir naquela manhã, senão conferiria a parte interna dela. Devia ter muito mais tralha dos mascarados.
A próxima parada foi a Baratos Afins. Pra quê? Pro Expe aqui começar a falir... comecei a pesquisar os discos, atendimento bom... resultado, comprei mais seis CDs lá: os dois da Joss Stone, coletâneas do Clash e do The Jam, além do Happiness in Magazines, do ex-Blur Graham Coxon, e do Big Bang, dos Paralamas do Sucesso. Este CD me deixou com uma leve raiva alguns dias depois, já no Rio...
A última parada nas Galerias foi na loja de um coreano, onde vi uma camisa bacana e enorme do New York Rangers, time de hóquei que mais gosto. Beleza, a camisa serviu bem, mas na hora de pagar, foi uma comédia a falta de comunicação... o coreano achou que eu não tinha dinheiro porque eu queria pagar com cartão de crédito, mas depois de alguns gestos e afins, chegamos a um consenso, comigo pagando a compra com Redeshop...
Saindo das galerias, paramos numa pastelaria ali mesmo na 24 de Maio. Compramos nossos pastéis, mas o animal aqui devia estar nervoso com alguma coisa que eu deixei os ditos cujos caírem ao tentar equilibrar a cestinha com eles, ajeitar uma cadeira e segurar sacolas ao mesmo tempo. Como não selecionei a opção No Disasters, deu no que deu, mas correu tudo bem. O pastel de queijo que comi estava maravilhoso (é ruim achar pastel que não preste em São Paulo, concordam?), como previsto.
À tarde, nosso destino seria o Anhembi, onde acontecia o Salão do Automóvel. Mas isso é assunto pra post mais tarde...
Podemos começar pelo começo mesmo. Chegamos em São Paulo no fim da tarde do dia 21, uma quinta-feira. Um frio de rachar na cidade, alguns pontos de garoa, um ônibus caríssimo do aeroporto pro centro (21 reais, putz) e, no hotel, um problema com o quarto. Tudo bem, isso foi arrumado no dia seguinte.
Logo no primeiro dia descobrimos como é bom jantar bauru e tomar vitamina de abacate bem feita. E gastando pouco. Amém, lanchonete Rio Tinto!
Ah, o hotel foi o Normandie, na esquina da Ipiranga com a Santa Efigênia. A uns 300 metros dali estava o nosso anexo mais utilizado, a Estação República do metrô. Mais centrão que isso, só se fosse na Praça da Sé!
Logo no primeiro dia descobrimos como é bom jantar bauru e tomar vitamina de abacate bem feita. E gastando pouco. Amém, lanchonete Rio Tinto!
Ah, o hotel foi o Normandie, na esquina da Ipiranga com a Santa Efigênia. A uns 300 metros dali estava o nosso anexo mais utilizado, a Estação República do metrô. Mais centrão que isso, só se fosse na Praça da Sé!
sexta-feira, 29 de outubro de 2004
sexta-feira, 22 de outubro de 2004
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!
Transmitindo direto da rodoviária do Tietê, em São Paulo. Depois de onze anos fora, visitar a cidade onde nasci é no mínimo uma experiência de redescoberta. Que por enquanto está sendo ótima... e péssima pro meu orçamento! Primeiro dia inteiro na cidade, e eu já comprei oito cds, camiseta de hóquei... e isso pq ainda é só o começo.
Acho que Gil está finalmente curtindo São Paulo. Espero que ela saia daqui sem aquela imagem de cidade chata que ela teve de outras ocasiões que veio pra cá.
E amanhã tem Interlagos!
Bem, até a próxima:)
Transmitindo direto da rodoviária do Tietê, em São Paulo. Depois de onze anos fora, visitar a cidade onde nasci é no mínimo uma experiência de redescoberta. Que por enquanto está sendo ótima... e péssima pro meu orçamento! Primeiro dia inteiro na cidade, e eu já comprei oito cds, camiseta de hóquei... e isso pq ainda é só o começo.
Acho que Gil está finalmente curtindo São Paulo. Espero que ela saia daqui sem aquela imagem de cidade chata que ela teve de outras ocasiões que veio pra cá.
E amanhã tem Interlagos!
Bem, até a próxima:)
sexta-feira, 15 de outubro de 2004
Robinho FICA!
15/10/2004 - 15h27
Santos confirma sondagem, mas descarta negociação de Robinho
da Folha Online
A diretoria do Santos, através de sua assessoria de imprensa, confirmou nesta sexta-feira que o holandês PSV Eindhoven fez uma "sondagem" pelo atacante Robinho. O clube da Baixada, no entanto, disse que não tem interesse em negociar o jogador.
Na quinta-feira, por volta do meio-dia, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, tinha negado qualquer contato com os holandeses. "Não há nenhuma proposta oficial ao clube até este momento. Posso assegurar que o Robinho não será negociado com o exterior neste momento", disse o dirigente.
Mas, segundo o clube informou nesta sexta, a reunião aconteceu no final da tarde de ontem. O PSV enviou um representante para conversar com a diretoria santista, mas não chegou a apresentar uma proposta oficial. O Santos não revela valores.
Existem rumores, no entanto, de que o PSV estaria disposto a pagar cerca de € 20 milhões (€ 9 milhões ficariam com o atleta). O contrato de Robinho vence em janeiro de 2008. Atualmente, a multa de rescisão contratual é de US$ 50 milhões.
Neste sábado, às 18h, na Vila Belmiro, o Santos recebe a Ponte Preta, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Santos está em segundo lugar no Nacional, com 65 pontos --o Atlético-PR lidera com 68 e, no domingo, enfrenta o Paraná.
Santos confirma sondagem, mas descarta negociação de Robinho
da Folha Online
A diretoria do Santos, através de sua assessoria de imprensa, confirmou nesta sexta-feira que o holandês PSV Eindhoven fez uma "sondagem" pelo atacante Robinho. O clube da Baixada, no entanto, disse que não tem interesse em negociar o jogador.
Na quinta-feira, por volta do meio-dia, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, tinha negado qualquer contato com os holandeses. "Não há nenhuma proposta oficial ao clube até este momento. Posso assegurar que o Robinho não será negociado com o exterior neste momento", disse o dirigente.
Mas, segundo o clube informou nesta sexta, a reunião aconteceu no final da tarde de ontem. O PSV enviou um representante para conversar com a diretoria santista, mas não chegou a apresentar uma proposta oficial. O Santos não revela valores.
Existem rumores, no entanto, de que o PSV estaria disposto a pagar cerca de € 20 milhões (€ 9 milhões ficariam com o atleta). O contrato de Robinho vence em janeiro de 2008. Atualmente, a multa de rescisão contratual é de US$ 50 milhões.
Neste sábado, às 18h, na Vila Belmiro, o Santos recebe a Ponte Preta, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Santos está em segundo lugar no Nacional, com 65 pontos --o Atlético-PR lidera com 68 e, no domingo, enfrenta o Paraná.
E lá em casa chegou...
Fato que passarei o final de semana quase todo ouvindo "tick, tick, tick, tick"...:)
segunda-feira, 11 de outubro de 2004
Bosta...
11/10/2004 - 06h51
Morre o ator Christopher Reeve, o mais famoso 'Super-Homem' do cinema
WASHINGTON, 11 out (AFP) - O ator norte-americano Christopher Reeve, que ficou famoso interpretando o herói das histórias em quadrinhos Super-Homem em quatro adaptações para o cinema, morreu neste domingo nos Estados Unidos devido a uma parada cardíaca, aos 52 anos de idade, informou seu porta-voz, Wesley Combs.
Reeve, que havia ficado tetraplégico em 1995 ao cair de um cavalo, morreu às 17h30 locais (18h30 de Brasília) no Hospital Northern Westchester de Nova York. Ele tinha entrado em coma no sábado, quando sofreu um ataque cardíaco em casa enquanto era atendido por causa de uma ferida, fato comum em pessoas paraplégicas.
"A ferida estava gravemente infectada. Reeve entrou no Hospital Northern Westchester no sábado e não voltou a recuperar a consciência. Sua família esteve a seu lado no momento de sua morte", informou o porta-voz.
Reeve ficou conhecido mundialmente ao interpretar o Super-Homem no filme homônimo lançado em 1978, dirigido por Richard Donner. O ator voltou a interpretar o "Homem de Aço" em outras três produções. Outra produção de grande sucesso em que participou foi a história romântica "Em Algum Lugar do Passado" (Somewhere in Time) (1980).
Após o acidente que o deixou sem movimentos do pescoço para baixo, o ator se engajou na luta pelo uso das células-tronco no tratamento de doenças.
Uma das últimas participações de Reeve como ator foi no seriado de televisão "Smallville", que conta as aventuras do adolescente Clark Kent antes de se tornar o Super-Homem.
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Espero que as pessoas sigam a luta do Reeve pelas evolução das pesquisas com células-tronco.
11/10/2004 - 06h51
Morre o ator Christopher Reeve, o mais famoso 'Super-Homem' do cinema
WASHINGTON, 11 out (AFP) - O ator norte-americano Christopher Reeve, que ficou famoso interpretando o herói das histórias em quadrinhos Super-Homem em quatro adaptações para o cinema, morreu neste domingo nos Estados Unidos devido a uma parada cardíaca, aos 52 anos de idade, informou seu porta-voz, Wesley Combs.
Reeve, que havia ficado tetraplégico em 1995 ao cair de um cavalo, morreu às 17h30 locais (18h30 de Brasília) no Hospital Northern Westchester de Nova York. Ele tinha entrado em coma no sábado, quando sofreu um ataque cardíaco em casa enquanto era atendido por causa de uma ferida, fato comum em pessoas paraplégicas.
"A ferida estava gravemente infectada. Reeve entrou no Hospital Northern Westchester no sábado e não voltou a recuperar a consciência. Sua família esteve a seu lado no momento de sua morte", informou o porta-voz.
Reeve ficou conhecido mundialmente ao interpretar o Super-Homem no filme homônimo lançado em 1978, dirigido por Richard Donner. O ator voltou a interpretar o "Homem de Aço" em outras três produções. Outra produção de grande sucesso em que participou foi a história romântica "Em Algum Lugar do Passado" (Somewhere in Time) (1980).
Após o acidente que o deixou sem movimentos do pescoço para baixo, o ator se engajou na luta pelo uso das células-tronco no tratamento de doenças.
Uma das últimas participações de Reeve como ator foi no seriado de televisão "Smallville", que conta as aventuras do adolescente Clark Kent antes de se tornar o Super-Homem.
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Espero que as pessoas sigam a luta do Reeve pelas evolução das pesquisas com células-tronco.
domingo, 10 de outubro de 2004
E finalmente sairam os horários dos jogos do Campeonato Brasileiro no período em que estivermos viajando:
Em São Paulo, o clássico São Paulo x Santos será no domingo, 24, às 16h. Isso ficou inviável, infelizmente. Nem se fôssemos dois The Flashes conseguiríamos sair de Interlagos depois da corrida - considerando que seria uma corrida sem nenhuma interrupção - pra chegar a tempo no estádio do Morumbi.
No Rio, tem Flamengo x Santos no Maracanã bem no dia em que chegamos na cidade (quarta 27 de outubro). O horário é de corno - 21:40 - mas estaremos lá.
E no sábado estamos programando um jogão: Botafogo x Cruzeiro em Caio Martins. Não dá pra perder a chance de ir num jogo do Fogão, apesar deles ainda estarem entalados na garganta por causa da final de 1995.
Em São Paulo, o clássico São Paulo x Santos será no domingo, 24, às 16h. Isso ficou inviável, infelizmente. Nem se fôssemos dois The Flashes conseguiríamos sair de Interlagos depois da corrida - considerando que seria uma corrida sem nenhuma interrupção - pra chegar a tempo no estádio do Morumbi.
No Rio, tem Flamengo x Santos no Maracanã bem no dia em que chegamos na cidade (quarta 27 de outubro). O horário é de corno - 21:40 - mas estaremos lá.
E no sábado estamos programando um jogão: Botafogo x Cruzeiro em Caio Martins. Não dá pra perder a chance de ir num jogo do Fogão, apesar deles ainda estarem entalados na garganta por causa da final de 1995.
Preguiça monstro de escrever aqui. Ansiedade pelas férias, agora só faltam nove dias... e onze pra viagem:)
Hoje teve F-1 no Japão. Passeio do alemão escroto, e o Coulthard empacou a corrida de recuperação do Rubinho. Espero que ele tenha tido a cota de azar dele ontem, porque todo mundo espera a tão sonhada vitória no Brasil pra daqui a quinze dias.
Hoje teve F-1 no Japão. Passeio do alemão escroto, e o Coulthard empacou a corrida de recuperação do Rubinho. Espero que ele tenha tido a cota de azar dele ontem, porque todo mundo espera a tão sonhada vitória no Brasil pra daqui a quinze dias.
domingo, 3 de outubro de 2004
sábado, 2 de outubro de 2004
Hoje, 02 de outubro, faz exatamente trinta anos que Pelé vestiu a camisa do Santos pela última vez numa partida oficial. Foi na Vila Belmiro, contra a Ponte Preta.
Como disse um colega na lista do Santos, vou ignorar Edson Arantes do Nascimento, o cidadão com qualidades e defeitos como qualquer outro, e lembrar apenas de Pelé, o maior de todos, imortal.
Felizardos sejam quem viu o homem jogar. Felizardos sejam quem só viu em imagens de TV, ou no cinema, através do documentário "Pelé Eterno".
O futebol mundial agradece a você por ter existido, Pelé.
Como disse um colega na lista do Santos, vou ignorar Edson Arantes do Nascimento, o cidadão com qualidades e defeitos como qualquer outro, e lembrar apenas de Pelé, o maior de todos, imortal.
Felizardos sejam quem viu o homem jogar. Felizardos sejam quem só viu em imagens de TV, ou no cinema, através do documentário "Pelé Eterno".
O futebol mundial agradece a você por ter existido, Pelé.
sexta-feira, 1 de outubro de 2004
Ontem tive que sair já de madrugada pra levar meus pais no aeroporto - eles viajaram para São Paulo pra festa de 80 anos da minha avó paterna. Na volta, eu cometi um crime hediondo. Atropelei um pobre sapo que, tal qual aquele velho jogo do Atari (Frogger), tentava atravessar uma larga avenida, no caso, a Bernardo Vieira de Melo, em Piedade. Como estava um breu dos diabos, não vi que o batráquio era realmente um batráquio. De longe parecia um pedaço de garrafa plástica ou coisa do gênero. Meu irmão que percebeu, mas já era tarde.
Um minuto de silêncio pelo pobre sapo.
Bem melhor que atropelar cavalo!
Um minuto de silêncio pelo pobre sapo.
Bem melhor que atropelar cavalo!
quinta-feira, 30 de setembro de 2004
Momentos Google
Continuam atrás da Gamova.
Continuam atrás do André Heller e de sua namorada
Alguém veio atrás do Overmars, saber onde ele está jogando. A resposta é lugar nenhum. Ele encerrou a carreira.
Continuam atrás do André Heller e de sua namorada
Alguém veio atrás do Overmars, saber onde ele está jogando. A resposta é lugar nenhum. Ele encerrou a carreira.
quarta-feira, 29 de setembro de 2004
Como vão controlar, por favor?
29/09/2004 - 14h47
Schwarzenegger assina lei anti-spyware na Califórnia
da Folha Online
Arnold Schwarzenegger, governador do Estado da Califórnia (EUA), assinou na terça-feira uma lei que proíbe spywares --programas que são instalados sem o conhecimento do usuário e ficam escondidos monitorando as atividades do internauta.
A lei abre caminho para que os consumidores processem empresas e pessoas físicas responsáveis pelos prejuízos causados pelo spyware, disse Kevin Murray, democrata que propôs a lei em fevereiro deste ano.
Muitas vezes os usuários não sabem que esses programas estão sendo instalados nos computadores --os spywares chegam às máquinas embutidos com outros aplicativos, como o Kazaa (usado para trocar músicas) e jogos on-line.
Prejuízo
Na melhor das hipóteses, eles prejudicam o computador, causando lentidão. Em casos mais graves, porém, esses aplicativos podem registrar todas as senhas digitadas e roubar dados financeiros do usuário, que depois são enviados para hackers e outros golpistas virtuais.
A nova lei, entre outras coisas, impede que os spywares registrem as teclas digitadas pelo internauta, o que poderia levar a obtenção de senhas importantes. Os programas também não podem mais fazer cópias do histórico de navegação do usuário.
A lei ainda proíbe que hackers controlem o computador de um usuários para enviar spam --as mensagens não-solicitadas de e-mail-- ou vírus. Código usado para burlar a segurança dos sistemas e instalar os programas também estão proibidos.
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Confesso não ter entendido como essa lei pode agir... mas que spyware é uma praga escrota, isso é fato incontestável.
Schwarzenegger assina lei anti-spyware na Califórnia
da Folha Online
Arnold Schwarzenegger, governador do Estado da Califórnia (EUA), assinou na terça-feira uma lei que proíbe spywares --programas que são instalados sem o conhecimento do usuário e ficam escondidos monitorando as atividades do internauta.
A lei abre caminho para que os consumidores processem empresas e pessoas físicas responsáveis pelos prejuízos causados pelo spyware, disse Kevin Murray, democrata que propôs a lei em fevereiro deste ano.
Muitas vezes os usuários não sabem que esses programas estão sendo instalados nos computadores --os spywares chegam às máquinas embutidos com outros aplicativos, como o Kazaa (usado para trocar músicas) e jogos on-line.
Prejuízo
Na melhor das hipóteses, eles prejudicam o computador, causando lentidão. Em casos mais graves, porém, esses aplicativos podem registrar todas as senhas digitadas e roubar dados financeiros do usuário, que depois são enviados para hackers e outros golpistas virtuais.
A nova lei, entre outras coisas, impede que os spywares registrem as teclas digitadas pelo internauta, o que poderia levar a obtenção de senhas importantes. Os programas também não podem mais fazer cópias do histórico de navegação do usuário.
A lei ainda proíbe que hackers controlem o computador de um usuários para enviar spam --as mensagens não-solicitadas de e-mail-- ou vírus. Código usado para burlar a segurança dos sistemas e instalar os programas também estão proibidos.
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Confesso não ter entendido como essa lei pode agir... mas que spyware é uma praga escrota, isso é fato incontestável.
Torcer, torcer, torcer...
29/09/2004 - 08h10
Por liderança, Santos aposta na força de seu ataque em jogos fora de casa
da Folha Online
Para terminar a semana na liderança do Campeonato Brasileiro-2004, o Santos vai apostar na força de seu ataque, o melhor da competição (com 75 gols marcados), nas duas partidas que disputará fora de casa.
Nesta quarta-feira, a equipe enfrenta o Internacional, às 21h50, em Porto Alegre. No sábado, o adversário será o Guarani, na cidade de Campinas. Para continuar na ponta, o técnico Vanderlei Luxemburgo sabe que sua equipe precisará buscar vitórias.
"Para sermos campeões, vamos precisar vencer fora de casa. Essa é a dificuldade que o Campeonato Brasileiro nos apresenta", disse o treinador, durante a semana.
A maior preocupação santista é com a perseguição que o time sofre do Atlético-PR. As duas equipes estão empatadas no número de pontos, com 61 cada. O Santos só está na ponta da tabela pelo número de vitórias, 19 contra 18.
Os paranaenses jogam fora de casa nesta quarta --o adversário será o vitória, em Salvador. Em compensação, no sábado, a partida será em casa, na cidade de Curitiba, contra o Atlético-MG.
Os jogadores concordam com a meta traçada por Luxemburgo. "Queremos continuar na ponta e para isso precisamos vencer para não depender de ninguém. Nossa meta é atingir seis pontos nessas duas partidas fora", avisou o volante Fabinho, em entrevista ao site oficial do clube.
O goleiro Mauro, com uma contusão no joelho esquerdo, deve desfalcar a equipe santista. O chileno Nelson Tapia o substituirá.
INTERNACIONAL
Clemer; Vinícius, Edinho e Álvaro; Élder Granja, Marabá, Gavilán, Fernandão e Chiquinho; Rafael Sobis e Didi.
Técnico: Muricy Ramalho
SANTOS
Tapia; Paulo César, Domingos, André Luiz e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Ricardinho e Elano; Robinho e Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
Horário: 21h50
Juiz: Edílson Soares da Silva (RJ)
Por liderança, Santos aposta na força de seu ataque em jogos fora de casa
da Folha Online
Para terminar a semana na liderança do Campeonato Brasileiro-2004, o Santos vai apostar na força de seu ataque, o melhor da competição (com 75 gols marcados), nas duas partidas que disputará fora de casa.
Nesta quarta-feira, a equipe enfrenta o Internacional, às 21h50, em Porto Alegre. No sábado, o adversário será o Guarani, na cidade de Campinas. Para continuar na ponta, o técnico Vanderlei Luxemburgo sabe que sua equipe precisará buscar vitórias.
"Para sermos campeões, vamos precisar vencer fora de casa. Essa é a dificuldade que o Campeonato Brasileiro nos apresenta", disse o treinador, durante a semana.
A maior preocupação santista é com a perseguição que o time sofre do Atlético-PR. As duas equipes estão empatadas no número de pontos, com 61 cada. O Santos só está na ponta da tabela pelo número de vitórias, 19 contra 18.
Os paranaenses jogam fora de casa nesta quarta --o adversário será o vitória, em Salvador. Em compensação, no sábado, a partida será em casa, na cidade de Curitiba, contra o Atlético-MG.
Os jogadores concordam com a meta traçada por Luxemburgo. "Queremos continuar na ponta e para isso precisamos vencer para não depender de ninguém. Nossa meta é atingir seis pontos nessas duas partidas fora", avisou o volante Fabinho, em entrevista ao site oficial do clube.
O goleiro Mauro, com uma contusão no joelho esquerdo, deve desfalcar a equipe santista. O chileno Nelson Tapia o substituirá.
INTERNACIONAL
Clemer; Vinícius, Edinho e Álvaro; Élder Granja, Marabá, Gavilán, Fernandão e Chiquinho; Rafael Sobis e Didi.
Técnico: Muricy Ramalho
SANTOS
Tapia; Paulo César, Domingos, André Luiz e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Ricardinho e Elano; Robinho e Deivid.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre
Horário: 21h50
Juiz: Edílson Soares da Silva (RJ)
Quarentona
29/09/2004 - 10h08
Mafalda de Quino completa 40 anos nesta quarta-feira
Por Hernán Di Bello
Buenos Aires, 29 set (EFE).- Mafalda, a "menina terrível" criada pelo cartunista argentino Joaquín Lavado, mais conhecido como "Quino", será a partir desta quarta-feira, uma quarentona.
Devido ao fato de que "foram os leitores que escolheram esta data para ser o aniversário de Mafalda", não está previsto "nenhuma celebração em particular", disse à EFE Julieta Colombo, sobrinha e representante de Quino.
O que os seguidores do cartunista lembrarão "são os 40 anos" transcorridos desde o dia 29 de setembro de 1964, quando a tirinha protagonizada pela menina encrenqueira "foi publicada pela primeira vez" no semanário "Primera Plana" de Buenos Aires.
A partir de então, as aventuras de Mafalda, Manolito, Felipe, Libertad e o outros personagens saídos da pena de Quino ocuparam regularmente as páginas de inumeráveis publicações da Argentina e de outros países.
Embora o autor tenha deixado de desenhar em 1973 essa menina de cabelos escuro e cara redonda que possuiu uma grande inteligência e ironia, Mafalda continua sendo, ainda hoje, símbolo de rebeldia e contestação onde quer que tenha conquistado fama.
Segundo Colombo, uma prova disso é a bem-sucedida "Quino 50 anos", mostra que reúne trabalhos dos 50 anos de trajetória do cartunista que já foi exposta em Buenos Aires e que na próxima quinta-feira será inaugurada na província de Córdoba, no centro do país.
"Lá seguramente faremos algo alusivo ao aniversário", assegurou a sobrinha de Quino, que freqüentemente se chateia quando o acusam
de ter "matado" Mafalda, e diz que não se arrepende de ter deixado de
desenhar essa história em quadrinhos.
Quino, de 72 anos e radicado na Europa há décadas, está em Madri e tem previsto ir da Espanha para Milão, onde Colombo imagina que o cartunista "passará o aniversário de Mafalda".
Nestes dias, na Itália, também há uma exposição itinerante intitulada "Uma Viagem com Mafalda", que reúne 77 tirinhas cômicas e 50 ilustrações que sintetizam a relação do artista com o mundo e a vida.
As historietas de Mafalda foram traduzidas para mais de 30 idiomas, entre eles o chinês e o finlandês. Mesmo assim, Quino questiona a fama da personagem e diz que a considera "igual ao resto" de seus trabalhos.
O dia do aniversário da menina que costumava manter longas conversas com um globo terrestre sobre os conflitos e as injustiças do planeta também foi objeto de diferentes versões e polêmicas.
Daniel Divinsky, diretor da empresa argentina Ediciones de la Flor, que tem os direitos de publicação de Mafalda, opina que se trata de "mais um mito" surgido em torno do personagem mais famoso de Quino.
Ele disse que o artista desenhou a Mafalda pela primeira vez em 1963 para uma campanha propagandista que não chegou a se concretizar e na qual os nomes dos personagens deveriam começar com a letra "M".
Segundo Divinsky, a menina rebelde apareceu pela primeira vez em 1964 em "Gregorio", suplemento de humor da revista "Leoplán", mas foi publicada regularmente a partir de setembro desse mesmo ano pelo "Primera Plana".
Meios de comunicação de distintas partes do mundo também se somaram aos festejos relacionados ao aniversário da Mafalda e, nas últimas semanas, publicaram entrevistas nas quais Quino concordou em falar sobre a personagem, o que não faz com muita freqüência.
Em uma reportagem do jornal italiano "La Reppublica", este filho de imigrantes espanhóis republicanos assegura que Mafalda surgiu do ambiente familiar no qual le se formou e está inspirada em sua "avó comunista".
A vigência de Mafalda é algo que Quino ainda não consegue compreender. Em declarações ao jornal argentino "Clarín", disse que "muitas das coisas que ela questionava ainda continuam sem solução".
"Se ela ainda é lida como antes, para que continuar desenhando-a? Uma vez me perguntaram se eu não gostaria de ressuscitá-la. Ressuscitar significa que algo está morto", destacou.
---------------------------------------------------------------
Mafalda me lembra imediatamente os dois vestibulares que fiz entre 1993 e 1994, que tinham redações baseadas em tiras dela. E uma vez tive acesso ao "Toda Mafalda", é muito, mas muito bom. E como diz a matéria, as tiras continuam absolutamente atuais, isso é o que mais impressiona...
Mafalda de Quino completa 40 anos nesta quarta-feira
Por Hernán Di Bello
Buenos Aires, 29 set (EFE).- Mafalda, a "menina terrível" criada pelo cartunista argentino Joaquín Lavado, mais conhecido como "Quino", será a partir desta quarta-feira, uma quarentona.
Devido ao fato de que "foram os leitores que escolheram esta data para ser o aniversário de Mafalda", não está previsto "nenhuma celebração em particular", disse à EFE Julieta Colombo, sobrinha e representante de Quino.
O que os seguidores do cartunista lembrarão "são os 40 anos" transcorridos desde o dia 29 de setembro de 1964, quando a tirinha protagonizada pela menina encrenqueira "foi publicada pela primeira vez" no semanário "Primera Plana" de Buenos Aires.
A partir de então, as aventuras de Mafalda, Manolito, Felipe, Libertad e o outros personagens saídos da pena de Quino ocuparam regularmente as páginas de inumeráveis publicações da Argentina e de outros países.
Embora o autor tenha deixado de desenhar em 1973 essa menina de cabelos escuro e cara redonda que possuiu uma grande inteligência e ironia, Mafalda continua sendo, ainda hoje, símbolo de rebeldia e contestação onde quer que tenha conquistado fama.
Segundo Colombo, uma prova disso é a bem-sucedida "Quino 50 anos", mostra que reúne trabalhos dos 50 anos de trajetória do cartunista que já foi exposta em Buenos Aires e que na próxima quinta-feira será inaugurada na província de Córdoba, no centro do país.
"Lá seguramente faremos algo alusivo ao aniversário", assegurou a sobrinha de Quino, que freqüentemente se chateia quando o acusam
de ter "matado" Mafalda, e diz que não se arrepende de ter deixado de
desenhar essa história em quadrinhos.
Quino, de 72 anos e radicado na Europa há décadas, está em Madri e tem previsto ir da Espanha para Milão, onde Colombo imagina que o cartunista "passará o aniversário de Mafalda".
Nestes dias, na Itália, também há uma exposição itinerante intitulada "Uma Viagem com Mafalda", que reúne 77 tirinhas cômicas e 50 ilustrações que sintetizam a relação do artista com o mundo e a vida.
As historietas de Mafalda foram traduzidas para mais de 30 idiomas, entre eles o chinês e o finlandês. Mesmo assim, Quino questiona a fama da personagem e diz que a considera "igual ao resto" de seus trabalhos.
O dia do aniversário da menina que costumava manter longas conversas com um globo terrestre sobre os conflitos e as injustiças do planeta também foi objeto de diferentes versões e polêmicas.
Daniel Divinsky, diretor da empresa argentina Ediciones de la Flor, que tem os direitos de publicação de Mafalda, opina que se trata de "mais um mito" surgido em torno do personagem mais famoso de Quino.
Ele disse que o artista desenhou a Mafalda pela primeira vez em 1963 para uma campanha propagandista que não chegou a se concretizar e na qual os nomes dos personagens deveriam começar com a letra "M".
Segundo Divinsky, a menina rebelde apareceu pela primeira vez em 1964 em "Gregorio", suplemento de humor da revista "Leoplán", mas foi publicada regularmente a partir de setembro desse mesmo ano pelo "Primera Plana".
Meios de comunicação de distintas partes do mundo também se somaram aos festejos relacionados ao aniversário da Mafalda e, nas últimas semanas, publicaram entrevistas nas quais Quino concordou em falar sobre a personagem, o que não faz com muita freqüência.
Em uma reportagem do jornal italiano "La Reppublica", este filho de imigrantes espanhóis republicanos assegura que Mafalda surgiu do ambiente familiar no qual le se formou e está inspirada em sua "avó comunista".
A vigência de Mafalda é algo que Quino ainda não consegue compreender. Em declarações ao jornal argentino "Clarín", disse que "muitas das coisas que ela questionava ainda continuam sem solução".
"Se ela ainda é lida como antes, para que continuar desenhando-a? Uma vez me perguntaram se eu não gostaria de ressuscitá-la. Ressuscitar significa que algo está morto", destacou.
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Mafalda me lembra imediatamente os dois vestibulares que fiz entre 1993 e 1994, que tinham redações baseadas em tiras dela. E uma vez tive acesso ao "Toda Mafalda", é muito, mas muito bom. E como diz a matéria, as tiras continuam absolutamente atuais, isso é o que mais impressiona...
Quarentona
29/09/2004 - 10h08
Mafalda de Quino completa 40 anos nesta quarta-feira
Por Hernán Di Bello
Buenos Aires, 29 set (EFE).- Mafalda, a "menina terrível" criada pelo cartunista argentino Joaquín Lavado, mais conhecido como "Quino", será a partir desta quarta-feira, uma quarentona.
Devido ao fato de que "foram os leitores que escolheram esta data para ser o aniversário de Mafalda", não está previsto "nenhuma celebração em particular", disse à EFE Julieta Colombo, sobrinha e representante de Quino.
O que os seguidores do cartunista lembrarão "são os 40 anos" transcorridos desde o dia 29 de setembro de 1964, quando a tirinha protagonizada pela menina encrenqueira "foi publicada pela primeira vez" no semanário "Primera Plana" de Buenos Aires.
A partir de então, as aventuras de Mafalda, Manolito, Felipe, Libertad e o outros personagens saídos da pena de Quino ocuparam regularmente as páginas de inumeráveis publicações da Argentina e de outros países.
Embora o autor tenha deixado de desenhar em 1973 essa menina de cabelos escuro e cara redonda que possuiu uma grande inteligência e ironia, Mafalda continua sendo, ainda hoje, símbolo de rebeldia e contestação onde quer que tenha conquistado fama.
Segundo Colombo, uma prova disso é a bem-sucedida "Quino 50 anos", mostra que reúne trabalhos dos 50 anos de trajetória do cartunista que já foi exposta em Buenos Aires e que na próxima quinta-feira será inaugurada na província de Córdoba, no centro do país.
"Lá seguramente faremos algo alusivo ao aniversário", assegurou a sobrinha de Quino, que freqüentemente se chateia quando o acusam
de ter "matado" Mafalda, e diz que não se arrepende de ter deixado de
desenhar essa história em quadrinhos.
Quino, de 72 anos e radicado na Europa há décadas, está em Madri e tem previsto ir da Espanha para Milão, onde Colombo imagina que o cartunista "passará o aniversário de Mafalda".
Nestes dias, na Itália, também há uma exposição itinerante intitulada "Uma Viagem com Mafalda", que reúne 77 tirinhas cômicas e 50 ilustrações que sintetizam a relação do artista com o mundo e a vida.
As historietas de Mafalda foram traduzidas para mais de 30 idiomas, entre eles o chinês e o finlandês. Mesmo assim, Quino questiona a fama da personagem e diz que a considera "igual ao resto" de seus trabalhos.
O dia do aniversário da menina que costumava manter longas conversas com um globo terrestre sobre os conflitos e as injustiças do planeta também foi objeto de diferentes versões e polêmicas.
Daniel Divinsky, diretor da empresa argentina Ediciones de la Flor, que tem os direitos de publicação de Mafalda, opina que se trata de "mais um mito" surgido em torno do personagem mais famoso de Quino.
Ele disse que o artista desenhou a Mafalda pela primeira vez em 1963 para uma campanha propagandista que não chegou a se concretizar e na qual os nomes dos personagens deveriam começar com a letra "M".
Segundo Divinsky, a menina rebelde apareceu pela primeira vez em 1964 em "Gregorio", suplemento de humor da revista "Leoplán", mas foi publicada regularmente a partir de setembro desse mesmo ano pelo "Primera Plana".
Meios de comunicação de distintas partes do mundo também se somaram aos festejos relacionados ao aniversário da Mafalda e, nas últimas semanas, publicaram entrevistas nas quais Quino concordou em falar sobre a personagem, o que não faz com muita freqüência.
Em uma reportagem do jornal italiano "La Reppublica", este filho de imigrantes espanhóis republicanos assegura que Mafalda surgiu do ambiente familiar no qual le se formou e está inspirada em sua "avó comunista".
A vigência de Mafalda é algo que Quino ainda não consegue compreender. Em declarações ao jornal argentino "Clarín", disse que "muitas das coisas que ela questionava ainda continuam sem solução".
"Se ela ainda é lida como antes, para que continuar desenhando-a? Uma vez me perguntaram se eu não gostaria de ressuscitá-la. Ressuscitar significa que algo está morto", destacou.
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Mafalda me lembra imediatamente os dois vestibulares que fiz entre 1993 e 1994, que tinham redações baseadas em tiras dela. E uma vez tive acesso ao "Toda Mafalda", é muito, mas muito bom. E como diz a matéria, as tiras continuam absolutamente atuais, isso é o que mais impressiona...
Mafalda de Quino completa 40 anos nesta quarta-feira
Por Hernán Di Bello
Buenos Aires, 29 set (EFE).- Mafalda, a "menina terrível" criada pelo cartunista argentino Joaquín Lavado, mais conhecido como "Quino", será a partir desta quarta-feira, uma quarentona.
Devido ao fato de que "foram os leitores que escolheram esta data para ser o aniversário de Mafalda", não está previsto "nenhuma celebração em particular", disse à EFE Julieta Colombo, sobrinha e representante de Quino.
O que os seguidores do cartunista lembrarão "são os 40 anos" transcorridos desde o dia 29 de setembro de 1964, quando a tirinha protagonizada pela menina encrenqueira "foi publicada pela primeira vez" no semanário "Primera Plana" de Buenos Aires.
A partir de então, as aventuras de Mafalda, Manolito, Felipe, Libertad e o outros personagens saídos da pena de Quino ocuparam regularmente as páginas de inumeráveis publicações da Argentina e de outros países.
Embora o autor tenha deixado de desenhar em 1973 essa menina de cabelos escuro e cara redonda que possuiu uma grande inteligência e ironia, Mafalda continua sendo, ainda hoje, símbolo de rebeldia e contestação onde quer que tenha conquistado fama.
Segundo Colombo, uma prova disso é a bem-sucedida "Quino 50 anos", mostra que reúne trabalhos dos 50 anos de trajetória do cartunista que já foi exposta em Buenos Aires e que na próxima quinta-feira será inaugurada na província de Córdoba, no centro do país.
"Lá seguramente faremos algo alusivo ao aniversário", assegurou a sobrinha de Quino, que freqüentemente se chateia quando o acusam
de ter "matado" Mafalda, e diz que não se arrepende de ter deixado de
desenhar essa história em quadrinhos.
Quino, de 72 anos e radicado na Europa há décadas, está em Madri e tem previsto ir da Espanha para Milão, onde Colombo imagina que o cartunista "passará o aniversário de Mafalda".
Nestes dias, na Itália, também há uma exposição itinerante intitulada "Uma Viagem com Mafalda", que reúne 77 tirinhas cômicas e 50 ilustrações que sintetizam a relação do artista com o mundo e a vida.
As historietas de Mafalda foram traduzidas para mais de 30 idiomas, entre eles o chinês e o finlandês. Mesmo assim, Quino questiona a fama da personagem e diz que a considera "igual ao resto" de seus trabalhos.
O dia do aniversário da menina que costumava manter longas conversas com um globo terrestre sobre os conflitos e as injustiças do planeta também foi objeto de diferentes versões e polêmicas.
Daniel Divinsky, diretor da empresa argentina Ediciones de la Flor, que tem os direitos de publicação de Mafalda, opina que se trata de "mais um mito" surgido em torno do personagem mais famoso de Quino.
Ele disse que o artista desenhou a Mafalda pela primeira vez em 1963 para uma campanha propagandista que não chegou a se concretizar e na qual os nomes dos personagens deveriam começar com a letra "M".
Segundo Divinsky, a menina rebelde apareceu pela primeira vez em 1964 em "Gregorio", suplemento de humor da revista "Leoplán", mas foi publicada regularmente a partir de setembro desse mesmo ano pelo "Primera Plana".
Meios de comunicação de distintas partes do mundo também se somaram aos festejos relacionados ao aniversário da Mafalda e, nas últimas semanas, publicaram entrevistas nas quais Quino concordou em falar sobre a personagem, o que não faz com muita freqüência.
Em uma reportagem do jornal italiano "La Reppublica", este filho de imigrantes espanhóis republicanos assegura que Mafalda surgiu do ambiente familiar no qual le se formou e está inspirada em sua "avó comunista".
A vigência de Mafalda é algo que Quino ainda não consegue compreender. Em declarações ao jornal argentino "Clarín", disse que "muitas das coisas que ela questionava ainda continuam sem solução".
"Se ela ainda é lida como antes, para que continuar desenhando-a? Uma vez me perguntaram se eu não gostaria de ressuscitá-la. Ressuscitar significa que algo está morto", destacou.
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Mafalda me lembra imediatamente os dois vestibulares que fiz entre 1993 e 1994, que tinham redações baseadas em tiras dela. E uma vez tive acesso ao "Toda Mafalda", é muito, mas muito bom. E como diz a matéria, as tiras continuam absolutamente atuais, isso é o que mais impressiona...
Expe recomenda
O ótimo texto-resenha sobre o livro Ayrton Senna - O Herói Revelado que Gil publicou em seu blog. Ela tava inspirada ao escrever, e por isso recomendo.
sexta-feira, 24 de setembro de 2004
quinta-feira, 23 de setembro de 2004
Putz, fala sério...
23/09/2004 - 07h37
FOM assume geração de TV do GP da China
F-1
Em entrevista coletiva realizada ontem, em Xangai, Michael Schumacher teve de responder a um jornalista chinês por quais motivos disputava o Mundial de F-1 vestido de vermelho. Outro repórter local quis saber se o alemão poderia sagrar-se campeão na prova de Xangai.
Esses são dois exemplos que mostram a pouca familiaridade dos chineses com a F-1. No entanto, os telespectadores que pretendem acompanhar a prova pela TV podem respirar aliviados. A FOM - Formula One Management - decidiu assumir a responsabilidade pela geração das imagens da prova de Xangai.
A mudança aconteceu na última hora. Até o início da semana, havia um acerto para que a geração ficasse a cargo da CCTV - Chinese Central Television. No entanto, a FOM mudou de idéia e decidiu assumir a geração da prova - com seus câmeras e diretores de TV especializados no assunto. O público agradece.
--------------------------------
Sério, essa foi a coisa mais tosca que já li sobre entrevistas... perguntar porque o cara corre de vermelho????
FOM assume geração de TV do GP da China
F-1
Em entrevista coletiva realizada ontem, em Xangai, Michael Schumacher teve de responder a um jornalista chinês por quais motivos disputava o Mundial de F-1 vestido de vermelho. Outro repórter local quis saber se o alemão poderia sagrar-se campeão na prova de Xangai.
Esses são dois exemplos que mostram a pouca familiaridade dos chineses com a F-1. No entanto, os telespectadores que pretendem acompanhar a prova pela TV podem respirar aliviados. A FOM - Formula One Management - decidiu assumir a responsabilidade pela geração das imagens da prova de Xangai.
A mudança aconteceu na última hora. Até o início da semana, havia um acerto para que a geração ficasse a cargo da CCTV - Chinese Central Television. No entanto, a FOM mudou de idéia e decidiu assumir a geração da prova - com seus câmeras e diretores de TV especializados no assunto. O público agradece.
--------------------------------
Sério, essa foi a coisa mais tosca que já li sobre entrevistas... perguntar porque o cara corre de vermelho????
Putz, fala sério...
23/09/2004 - 07h37
FOM assume geração de TV do GP da China
F-1
Em entrevista coletiva realizada ontem, em Xangai, Michael Schumacher teve de responder a um jornalista chinês por quais motivos disputava o Mundial de F-1 vestido de vermelho. Outro repórter local quis saber se o alemão poderia sagrar-se campeão na prova de Xangai.
Esses são dois exemplos que mostram a pouca familiaridade dos chineses com a F-1. No entanto, os telespectadores que pretendem acompanhar a prova pela TV podem respirar aliviados. A FOM - Formula One Management - decidiu assumir a responsabilidade pela geração das imagens da prova de Xangai.
A mudança aconteceu na última hora. Até o início da semana, havia um acerto para que a geração ficasse a cargo da CCTV - Chinese Central Television. No entanto, a FOM mudou de idéia e decidiu assumir a geração da prova - com seus câmeras e diretores de TV especializados no assunto. O público agradece.
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Sério, essa foi a coisa mais tosca que já li sobre entrevistas... perguntar porque o cara corre de vermelho????
FOM assume geração de TV do GP da China
F-1
Em entrevista coletiva realizada ontem, em Xangai, Michael Schumacher teve de responder a um jornalista chinês por quais motivos disputava o Mundial de F-1 vestido de vermelho. Outro repórter local quis saber se o alemão poderia sagrar-se campeão na prova de Xangai.
Esses são dois exemplos que mostram a pouca familiaridade dos chineses com a F-1. No entanto, os telespectadores que pretendem acompanhar a prova pela TV podem respirar aliviados. A FOM - Formula One Management - decidiu assumir a responsabilidade pela geração das imagens da prova de Xangai.
A mudança aconteceu na última hora. Até o início da semana, havia um acerto para que a geração ficasse a cargo da CCTV - Chinese Central Television. No entanto, a FOM mudou de idéia e decidiu assumir a geração da prova - com seus câmeras e diretores de TV especializados no assunto. O público agradece.
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Sério, essa foi a coisa mais tosca que já li sobre entrevistas... perguntar porque o cara corre de vermelho????
Putz, fala sério...
23/09/2004 - 07h37
FOM assume geração de TV do GP da China
F-1
Em entrevista coletiva realizada ontem, em Xangai, Michael Schumacher teve de responder a um jornalista chinês por quais motivos disputava o Mundial de F-1 vestido de vermelho. Outro repórter local quis saber se o alemão poderia sagrar-se campeão na prova de Xangai.
Esses são dois exemplos que mostram a pouca familiaridade dos chineses com a F-1. No entanto, os telespectadores que pretendem acompanhar a prova pela TV podem respirar aliviados. A FOM - Formula One Management - decidiu assumir a responsabilidade pela geração das imagens da prova de Xangai.
A mudança aconteceu na última hora. Até o início da semana, havia um acerto para que a geração ficasse a cargo da CCTV - Chinese Central Television. No entanto, a FOM mudou de idéia e decidiu assumir a geração da prova - com seus câmeras e diretores de TV especializados no assunto. O público agradece.
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Sério, essa foi a coisa mais tosca que já li sobre entrevistas... perguntar porque o cara corre de vermelho????
FOM assume geração de TV do GP da China
F-1
Em entrevista coletiva realizada ontem, em Xangai, Michael Schumacher teve de responder a um jornalista chinês por quais motivos disputava o Mundial de F-1 vestido de vermelho. Outro repórter local quis saber se o alemão poderia sagrar-se campeão na prova de Xangai.
Esses são dois exemplos que mostram a pouca familiaridade dos chineses com a F-1. No entanto, os telespectadores que pretendem acompanhar a prova pela TV podem respirar aliviados. A FOM - Formula One Management - decidiu assumir a responsabilidade pela geração das imagens da prova de Xangai.
A mudança aconteceu na última hora. Até o início da semana, havia um acerto para que a geração ficasse a cargo da CCTV - Chinese Central Television. No entanto, a FOM mudou de idéia e decidiu assumir a geração da prova - com seus câmeras e diretores de TV especializados no assunto. O público agradece.
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Sério, essa foi a coisa mais tosca que já li sobre entrevistas... perguntar porque o cara corre de vermelho????
Claro que eles não vão mudar nada...
23/09/2004 - 08h00
Bernie: "A Ferrari não quer mudar nada"
F-1
Em entrevista do jornal "The Guardian", o chefão da F-1 acusou a Ferrari de não fazer nada para melhorar o espetáculo da categoria. De acordo com Bernie Ecclestone, o time italiano só pensa nos seus próprios interesses.
"O formato de uma volta lançada no treino classificatório, por exemplo, foi um desastre. Mas a Ferrari não concorda em mudar nada", declarou Ecclestone.
Bernie também voltou a afirmar que o domínio de Michael Schumacher na F-1 não aconteceria se tivesse um rival à altura. "Sou fã de Schumacher, mas duvido que ele teria ganho tantos títulos se Senna não tivesse nos deixado. Michael também nunca teve ninguém em sua equipe que tivesse condições de desafiá-lo", afirmou.
------------------------------
Eu gosto muito do formato de treino com volta lançada. Acho que premia o mais competente. E sobre Schumacher e Senna, melhor não começar a discutir.
Bernie: "A Ferrari não quer mudar nada"
F-1
Em entrevista do jornal "The Guardian", o chefão da F-1 acusou a Ferrari de não fazer nada para melhorar o espetáculo da categoria. De acordo com Bernie Ecclestone, o time italiano só pensa nos seus próprios interesses.
"O formato de uma volta lançada no treino classificatório, por exemplo, foi um desastre. Mas a Ferrari não concorda em mudar nada", declarou Ecclestone.
Bernie também voltou a afirmar que o domínio de Michael Schumacher na F-1 não aconteceria se tivesse um rival à altura. "Sou fã de Schumacher, mas duvido que ele teria ganho tantos títulos se Senna não tivesse nos deixado. Michael também nunca teve ninguém em sua equipe que tivesse condições de desafiá-lo", afirmou.
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Eu gosto muito do formato de treino com volta lançada. Acho que premia o mais competente. E sobre Schumacher e Senna, melhor não começar a discutir.
BAR de cara nova
23/09/2004 - 08h29
BAR troca de cores em Xangai
F-1
A BAR vai exibir um layout bem diferente do usual no GP da China, antepenúltima etapa do Mundial de F-1. Ao invés do branco, vermelho e preto da Lucky Strike, o time de Brackley terá seus carros e pilotos em azul e amarelo. As cores são uma referência à 555, uma das marcas da British American Tobacco que é muito popular em território chinês. A 555 não é uma marca estranha no automobilismo. Os logos do cigarro aparecem nos carros que disputam o Mundial de Rali pela Subaru.
A BAR não é a única escuderia a ter um layout diferente na corrida de Xangai. A Jordan vai correr com os logos de outra marca de cigarro, Sobranie, no lugar da Benson&Hedges. A Williams vai exibir nos carros de Montoya e Ralf os logos do braço chinês da HP, sua principal patrocinadora.
------------------------------------------
Pelo menos não inventaram aquela aberração de carro dividido da primeira temporada deles...
BAR troca de cores em Xangai
F-1
A BAR vai exibir um layout bem diferente do usual no GP da China, antepenúltima etapa do Mundial de F-1. Ao invés do branco, vermelho e preto da Lucky Strike, o time de Brackley terá seus carros e pilotos em azul e amarelo. As cores são uma referência à 555, uma das marcas da British American Tobacco que é muito popular em território chinês. A 555 não é uma marca estranha no automobilismo. Os logos do cigarro aparecem nos carros que disputam o Mundial de Rali pela Subaru.
A BAR não é a única escuderia a ter um layout diferente na corrida de Xangai. A Jordan vai correr com os logos de outra marca de cigarro, Sobranie, no lugar da Benson&Hedges. A Williams vai exibir nos carros de Montoya e Ralf os logos do braço chinês da HP, sua principal patrocinadora.
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Pelo menos não inventaram aquela aberração de carro dividido da primeira temporada deles...
Domingo tem corrida
E provavelmente a maior atração é essa:
22/09/2004 - 18h19
Superar a BAR com a Renault terá sabor de vingança para Villeneuve
F-1
Da Redação
Depois de definidos os títulos de construtores e de pilotos, para a Ferrari e Michael Schumacher, respectivamente, todas as atenções se voltam agora para a briga pelo segundo lugar entre as equipes da Fórmula 1, mais especificamente entre a BAR/Honda, segunda no geral com 94 pontos, e a Renault, logo atrás com 91.
E essa disputa ganhou um tempero especial com a chegada de Jacques Villeneuve na equipe francesa, onde irá disputar as três últimas etapas do ano antes de se transferir para a Sauber em 2005. O canadense não esconde de ninguém as feridas ainda não cicatrizadas que ficaram depois que foi "defenestrado" da escuderia inglesa há um ano atrás.
Por isso, levar a Renault de volta ao segundo lugar, posto que o time perdeu para a BAR na última corrida realizada em Monza, se transforma em uma questão de honra e dá um sabor de vingança para Villeneuve, que já declarou ser esse seu principal objetivo nesse final de temporada. "A Renault e eu dividimos um objetivo comum: tirar da BAR o segundo lugar no campeonato", declarou o canadense.
Essa parece ser uma declaração óbvia, se não viesse de Villeneuve, que não faz a mínima questão de guardar para si as mágoas que ainda sente em relação à BAR. Por esse motivo, as últimas três corridas do ano (China, Japão e Brasil) prometem manter a emoção até o final do ano, independente da supremacia de Michael Schumacher e da Ferrari.
É claro que Villeneuve sabe que está "fora de forma", devido ao longo tempo ausente das pistas, além de ter que pilotar um carro que só teve a oportunidade de experimentar uma vez até agora, nos testes coletivos realizados na semana passada em Silverstone. "Estou tranquilo, mas ainda tenho muito o que aprender", disse. Mas Villeneuve traz com ele o título mundial de 97 e, independente de qualquer coisa, isso precisa ser respeitado.
(Fonte: Amigos da Velocidade)
22/09/2004 - 18h19
Superar a BAR com a Renault terá sabor de vingança para Villeneuve
F-1
Da Redação
Depois de definidos os títulos de construtores e de pilotos, para a Ferrari e Michael Schumacher, respectivamente, todas as atenções se voltam agora para a briga pelo segundo lugar entre as equipes da Fórmula 1, mais especificamente entre a BAR/Honda, segunda no geral com 94 pontos, e a Renault, logo atrás com 91.
E essa disputa ganhou um tempero especial com a chegada de Jacques Villeneuve na equipe francesa, onde irá disputar as três últimas etapas do ano antes de se transferir para a Sauber em 2005. O canadense não esconde de ninguém as feridas ainda não cicatrizadas que ficaram depois que foi "defenestrado" da escuderia inglesa há um ano atrás.
Por isso, levar a Renault de volta ao segundo lugar, posto que o time perdeu para a BAR na última corrida realizada em Monza, se transforma em uma questão de honra e dá um sabor de vingança para Villeneuve, que já declarou ser esse seu principal objetivo nesse final de temporada. "A Renault e eu dividimos um objetivo comum: tirar da BAR o segundo lugar no campeonato", declarou o canadense.
Essa parece ser uma declaração óbvia, se não viesse de Villeneuve, que não faz a mínima questão de guardar para si as mágoas que ainda sente em relação à BAR. Por esse motivo, as últimas três corridas do ano (China, Japão e Brasil) prometem manter a emoção até o final do ano, independente da supremacia de Michael Schumacher e da Ferrari.
É claro que Villeneuve sabe que está "fora de forma", devido ao longo tempo ausente das pistas, além de ter que pilotar um carro que só teve a oportunidade de experimentar uma vez até agora, nos testes coletivos realizados na semana passada em Silverstone. "Estou tranquilo, mas ainda tenho muito o que aprender", disse. Mas Villeneuve traz com ele o título mundial de 97 e, independente de qualquer coisa, isso precisa ser respeitado.
(Fonte: Amigos da Velocidade)
Motivação
Essa tem sido uma palavra que vem me perseguindo há algum tempo. Tenho dois empregos, mas nenhum dos dois está realmente agradável. Ando pensando mais nas férias que em qualquer outra coisa. Acordo cansado, chego cansado, passo o dia entediado. Um saco.
E não é apenas questão de dinheiro. É de perspectiva, é de progresso... os dois trabalhos me parecem estáticos demais. Sem futuro.
Tenho que procurar alguma coisa nova, antes de enlouquecer de tédio. E justificar o nome que eu dou pra esse espaço.
E não é apenas questão de dinheiro. É de perspectiva, é de progresso... os dois trabalhos me parecem estáticos demais. Sem futuro.
Tenho que procurar alguma coisa nova, antes de enlouquecer de tédio. E justificar o nome que eu dou pra esse espaço.
Da série "casamento"
Vamos colocar tudo na ponta do lápis. Só assim saberemos de verdade se rola o casório na igreja ou só só ficaremos no civil mesmo.
Vou jogar na Mega Sena e na Loteca hoje. Só ganha quem arrisca...
Vou jogar na Mega Sena e na Loteca hoje. Só ganha quem arrisca...
terça-feira, 21 de setembro de 2004
A pergunta do dia
Alguém faz idéia do motivo pelo qual chamam relatórios de eventos científicos e afins de ANAIS?
Houve um bom debate sobre isso aqui na rádio, e ninguém soube chegar a canto algum.
Houve um bom debate sobre isso aqui na rádio, e ninguém soube chegar a canto algum.
Tempo, tempo, mano velho...
O tempo passa. Hoje é 21 de setembro. Daqui a exatamente um mês, estaremos viajando. Oba! Oba! Oba!
Da série "Momento Google"
Muita gente tem entrado aqui procurando coisas sobre as Olimpíadas. Nada mais normal, já que escrevi e fiz clipping de um monte de coisas sobre os jogos nos últimos meses. Mas algumas coisas são bem bizarras, como por exemplo...
- quem é a namorada do André Heller, do vôlei? A guria deve ser uma deusa, porque meio mundo veio procurá-la aqui, ou então um monte de meninas está querendo saber se o camarada tem namorada. É, tá mais pra essa hipótese.
- fotos da Ekaterina Gamova. É bom ver isso. Não foi apenas eu quem me apaixonei por aquele par de olhos verdes e aquelas imensas pernas... Uma dica é o V-Spirit - logo na página inicial, na parte de cima tem um link "The Players". Basta clicar lá e encontrar a Gamova na listagem - ou então o GettyImages. E, claro, tem umas duas ou três fotos dela aqui.
- também andaram procurando coisas sobre a bela Catalina Ponor, ginasta romena que ganhou várias medalhas em Atenas, incluindo a do solo, derrotando a nossa Daiane dos Santos.
Outro dia tem mais momento Google...
- quem é a namorada do André Heller, do vôlei? A guria deve ser uma deusa, porque meio mundo veio procurá-la aqui, ou então um monte de meninas está querendo saber se o camarada tem namorada. É, tá mais pra essa hipótese.
- fotos da Ekaterina Gamova. É bom ver isso. Não foi apenas eu quem me apaixonei por aquele par de olhos verdes e aquelas imensas pernas... Uma dica é o V-Spirit - logo na página inicial, na parte de cima tem um link "The Players". Basta clicar lá e encontrar a Gamova na listagem - ou então o GettyImages. E, claro, tem umas duas ou três fotos dela aqui.
- também andaram procurando coisas sobre a bela Catalina Ponor, ginasta romena que ganhou várias medalhas em Atenas, incluindo a do solo, derrotando a nossa Daiane dos Santos.
Outro dia tem mais momento Google...
Gil está radiante! Ela conseguiu fazer a média mínima na prova de raciocínio lógico de um concurso que ela fez no último domingo. Agora é torcer pra ela ter ido bem também nas outras provas e, principalmente, secar a concorrência!
segunda-feira, 20 de setembro de 2004
E o Santos venceu mais uma, e ainda é líder do campeonato brasileiro. 2x0 em cima do Atlético Mineiro, mas seus xarás paranaenses meteram 4x2 no Cruzeiro e estão empatados com o Peixe, perdendo no número de vitórias. Os dois times estão seis pontos à frente do terceiro colocado.
Na próxima rodada, o Santos pega o Vitória em casa enquanto o CAP pega o Flamengo, também em seus domínios.
Na próxima rodada, o Santos pega o Vitória em casa enquanto o CAP pega o Flamengo, também em seus domínios.
Final de semana dos melhores. Sábado acordei quase ao meio-dia, coisa que não fazia há tempos, e depois fiquei o resto do dia de bobeira lendo revista, vendo tv e jogando videogame.
Já ontem, saí, almoçamos, e depois fomos lá pra casa. Mamãe, numa empolgação inédita, deu altas dicas sobre o casório e até a presenteou com uma saia da própria "linha de produção Margarida" - mamãe costura bem pacas. E à noite, pão de queijo:) Um domingão dos melhores, definitivamente.
E podia ter sido melhor não fosse a barulheira tripla na nossa janela. Ao mesmo tempo, aconteciam a missa dominical da igreja carismática, a banda da igreja evangélica tocando seus pop-rocks gospel, e, finalizando um comício na beira da praia, um show de rap. E ainda baixou polícia no prédio por causa de alguma encrenca obscura. Tudo isso ao mesmo tempo, mesmo. Mas eu sobrevivi.
Já ontem, saí, almoçamos, e depois fomos lá pra casa. Mamãe, numa empolgação inédita, deu altas dicas sobre o casório e até a presenteou com uma saia da própria "linha de produção Margarida" - mamãe costura bem pacas. E à noite, pão de queijo:) Um domingão dos melhores, definitivamente.
E podia ter sido melhor não fosse a barulheira tripla na nossa janela. Ao mesmo tempo, aconteciam a missa dominical da igreja carismática, a banda da igreja evangélica tocando seus pop-rocks gospel, e, finalizando um comício na beira da praia, um show de rap. E ainda baixou polícia no prédio por causa de alguma encrenca obscura. Tudo isso ao mesmo tempo, mesmo. Mas eu sobrevivi.
sexta-feira, 17 de setembro de 2004
Da série "casamento"
Os pais dela e o resto do mundo - exceto meus pais, que estão num ritmo "tanto fez, tanto faz" - quer porque quer que casemos na igreja, argumentando que, como fizeram o casamento do irmão dela, farão o dela...
Daí, algumas "consultoras" já estão pesquisando tudo pra ela... de preço de casório de manhã - essa idéia parece bem bacana, pq, digamos, não rompe a madrugada e parece ser menos cansativa que o clássico casório à noite - a coisinhas como... enxoval!
Como Gil disse lá no blog dela, queremos encontrar a melhor solução pra todo mundo, mas em especial, pra gente mesmo.
Daí, algumas "consultoras" já estão pesquisando tudo pra ela... de preço de casório de manhã - essa idéia parece bem bacana, pq, digamos, não rompe a madrugada e parece ser menos cansativa que o clássico casório à noite - a coisinhas como... enxoval!
Como Gil disse lá no blog dela, queremos encontrar a melhor solução pra todo mundo, mas em especial, pra gente mesmo.
quinta-feira, 16 de setembro de 2004
Enquanto isso, na Fórmula 1...
Ontem a Sauber confirmou a contratação do Jacques Villeneuve para a próxima temporada - maiores detalhes na assessoria voluntária dele, aqui, e hoje, mais uma notícia:
16/09/2004 - 09h17
Jarno Trulli assina por dois anos com a equipe de F-1 Toyota
da Folha Online
O italiano Jarno Trulli assinou na terça-feira um contrato de dois anos com a Toyota, confirmou a escuderia em comunicado nesta quinta-feira. Ele será companheiro do alemão Ralf Schumacher a partir de 2005.
Trulli, que neste ano venceu o GP de Mônaco, sua primeira vitória na carreira, foi dispensado nesta semana pela Renault e não participará das últimas três etapas do Mundial-2004 de F-1 --China, Japão e Brasil.
O piloto italiano testará pela nova equipe já nesta quinta-feira. Trulli dará as primeiras voltas pela Toyota no circuito de Silverstone (Inglaterra), onde as equipes de F-1 estão realizando testes.
Trulli é o quarto colocado no Mundial-2004, com 46 pontos, atrás da BAR do inglês Jenson Button (71) e das Ferraris do brasileiro Rubens Barrichello (98) e do alemão Michael Schumacher (136).
16/09/2004 - 09h17
Jarno Trulli assina por dois anos com a equipe de F-1 Toyota
da Folha Online
O italiano Jarno Trulli assinou na terça-feira um contrato de dois anos com a Toyota, confirmou a escuderia em comunicado nesta quinta-feira. Ele será companheiro do alemão Ralf Schumacher a partir de 2005.
Trulli, que neste ano venceu o GP de Mônaco, sua primeira vitória na carreira, foi dispensado nesta semana pela Renault e não participará das últimas três etapas do Mundial-2004 de F-1 --China, Japão e Brasil.
O piloto italiano testará pela nova equipe já nesta quinta-feira. Trulli dará as primeiras voltas pela Toyota no circuito de Silverstone (Inglaterra), onde as equipes de F-1 estão realizando testes.
Trulli é o quarto colocado no Mundial-2004, com 46 pontos, atrás da BAR do inglês Jenson Button (71) e das Ferraris do brasileiro Rubens Barrichello (98) e do alemão Michael Schumacher (136).
Pra quem já estava sentindo falta...
16/09/2004 - 08h57
Maior edição da Paraolimpíada começa na sexta-feira em Atenas
FERNANDO ITOKAZU
da Folha de S.Paulo, em Atenas
A Paraolimpíada de Atenas, que começa nesta sexta-feira, 19 dias após o encerramento da Olimpíada, terá como uma de suas principais bandeiras o combate à fraude.
Para esta edição, a maior da história, o Comitê Paraolímpico Internacional tomou medidas para evitar que se repitam casos que mancharam a última edição, em Sydney, quatro anos atrás.
Tanto quanto pelos feitos alcançados pelos atletas deficientes, a Paraolímpíada australiana ficou marcada por uma trapaça e pelo recorde no caso de competidores que buscaram a glória fazendo uso de métodos ilícitos.
Em Sydney, o jornalista Carlos Ribagorda se infiltrou na equipe espanhola de basquete para deficientes mentais e participou da campanha que resultou no ouro.
Após os Jogos, ele publicou uma reportagem na revista "Capital" denunciando a fraude. A primeira conseqüência foi a queda do presidente da Federação Espanhola de Esportes para Deficientes Mentais, Fernando Vicente.
Nos anos seguintes, o CPI percebeu que alguns países não eram tão rigorosos assim na hora de classificar seus deficientes.
Resultado: decidiu suspender essa categoria (basquete para deficientes mentais), que desde Atlanta-96 fazia parte do programa paraolímpico, em Atenas-04.
Questionado ontem pela Folha, após a entrevista coletiva em que a organização do Parapan-Americano Rio-2007 apresentou seu projeto ao CPI, o presidente da entidade, Phil Craven, não quis responder se ainda havia brechas para novas fraudes.
"Teremos outras oportunidades de discutir esse assunto. Não posso falar agora, estou com pressa", afirmou o dirigente.
Na semana passada, a reportagem já havia contatado a assessoria do CPI questionando sobre o assunto. Não obteve resposta.
Outro problema que se abate na Paraolimpíada é o doping.
O recorde de atletas flagrados em Paraolímpiadas aconteceu em Sydney-2000, quando foram registrados dez casos.
Para o dirigente, em esporte de alto rendimento é difícil não esperar que alguns tentem melhorar a performance ilegalmente.
Craven afirma que o comitê está no caminho certo na luta contra o doping. Segundo ele, o aumento de casos é resultado do investimento que o CPI faz na área.
"Temos um relacionamento muito próximo com a Wada [Agência Mundial Antidoping], que terá uma equipe aqui."
Craven fala que jogará duro contra o doping e citou o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) como modelo.
"Se um paraolímpico é estúpido o suficiente para usar doping, vamos fazer como o Jacques Rogge: tolerância zero", afirmou.
Apesar da grave crise recente que desfalcou principalmente a equipe de atletismo dos EUA, a Olimpíada de Atenas registrou o maior número de atletas flagrados com substâncias proibidas: 24, com sete medalhas cassadas.
O recorde anterior era de Los Angeles-84, com 12 casos.
O presidente do comitê paraolímpico afirmou que serão realizados na capital grega entre 6.000 e 7.000 exames. "Atacaremos alguns pontos específicos, como os recordistas mundiais e os ganhadores de medalhas."
A Paraolimpíada grega terá 143 países e cerca de 4.000 atletas. Em Sydney, os Jogos atraíram 123 delegações e 3.824 competidores.
---------------------------------------------
O Sportv transmitirá a Paraolimpíada.
Maior edição da Paraolimpíada começa na sexta-feira em Atenas
FERNANDO ITOKAZU
da Folha de S.Paulo, em Atenas
A Paraolimpíada de Atenas, que começa nesta sexta-feira, 19 dias após o encerramento da Olimpíada, terá como uma de suas principais bandeiras o combate à fraude.
Para esta edição, a maior da história, o Comitê Paraolímpico Internacional tomou medidas para evitar que se repitam casos que mancharam a última edição, em Sydney, quatro anos atrás.
Tanto quanto pelos feitos alcançados pelos atletas deficientes, a Paraolímpíada australiana ficou marcada por uma trapaça e pelo recorde no caso de competidores que buscaram a glória fazendo uso de métodos ilícitos.
Em Sydney, o jornalista Carlos Ribagorda se infiltrou na equipe espanhola de basquete para deficientes mentais e participou da campanha que resultou no ouro.
Após os Jogos, ele publicou uma reportagem na revista "Capital" denunciando a fraude. A primeira conseqüência foi a queda do presidente da Federação Espanhola de Esportes para Deficientes Mentais, Fernando Vicente.
Nos anos seguintes, o CPI percebeu que alguns países não eram tão rigorosos assim na hora de classificar seus deficientes.
Resultado: decidiu suspender essa categoria (basquete para deficientes mentais), que desde Atlanta-96 fazia parte do programa paraolímpico, em Atenas-04.
Questionado ontem pela Folha, após a entrevista coletiva em que a organização do Parapan-Americano Rio-2007 apresentou seu projeto ao CPI, o presidente da entidade, Phil Craven, não quis responder se ainda havia brechas para novas fraudes.
"Teremos outras oportunidades de discutir esse assunto. Não posso falar agora, estou com pressa", afirmou o dirigente.
Na semana passada, a reportagem já havia contatado a assessoria do CPI questionando sobre o assunto. Não obteve resposta.
Outro problema que se abate na Paraolimpíada é o doping.
O recorde de atletas flagrados em Paraolímpiadas aconteceu em Sydney-2000, quando foram registrados dez casos.
Para o dirigente, em esporte de alto rendimento é difícil não esperar que alguns tentem melhorar a performance ilegalmente.
Craven afirma que o comitê está no caminho certo na luta contra o doping. Segundo ele, o aumento de casos é resultado do investimento que o CPI faz na área.
"Temos um relacionamento muito próximo com a Wada [Agência Mundial Antidoping], que terá uma equipe aqui."
Craven fala que jogará duro contra o doping e citou o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) como modelo.
"Se um paraolímpico é estúpido o suficiente para usar doping, vamos fazer como o Jacques Rogge: tolerância zero", afirmou.
Apesar da grave crise recente que desfalcou principalmente a equipe de atletismo dos EUA, a Olimpíada de Atenas registrou o maior número de atletas flagrados com substâncias proibidas: 24, com sete medalhas cassadas.
O recorde anterior era de Los Angeles-84, com 12 casos.
O presidente do comitê paraolímpico afirmou que serão realizados na capital grega entre 6.000 e 7.000 exames. "Atacaremos alguns pontos específicos, como os recordistas mundiais e os ganhadores de medalhas."
A Paraolimpíada grega terá 143 países e cerca de 4.000 atletas. Em Sydney, os Jogos atraíram 123 delegações e 3.824 competidores.
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O Sportv transmitirá a Paraolimpíada.
Ontem teve sorteio da Mega Sena acumulada em 45 milhões de reais. Só acertei um número. Gil não acertou nenhum. Pfff...
Mas vou começar a jogar mais vezes... quem sabe uma hora dá certo. Até a quadra vem a calhar.
Mas vou começar a jogar mais vezes... quem sabe uma hora dá certo. Até a quadra vem a calhar.
E ontem o Santos empatou sem gols num jogo chocho com o Flamengo, na Vila Belmiro, pela Copa Sulamericana. O jogo de volta é semana que vem, no Rio.
Da série "casamento"
Anteontem, minha avó liga pra minha mãe dizendo que já havíamos marcado a data do casório... mamãe se desesperou, teve um puta dum barraco em casa, mas agora está tudo normalizado.
Lá na casa dela, começaram os papos pra gente casar na igreja...
Aguarde novas e fortes emoções para os próximos meses...
Lá na casa dela, começaram os papos pra gente casar na igreja...
Aguarde novas e fortes emoções para os próximos meses...
terça-feira, 14 de setembro de 2004
Existe vida fora do pedido de casamento:)
Os dois trabalhos andam bem, depois de períodos um tanto tediosos nos dois.
O computador voltou ao normal, com a placa-mãe e o processador novos. Tanto que ontem fiquei um bom tempo jogando Fifa 2004 - quero levar o Schalke 04 à dominação mundial. Por enquanto, três jogos, três vitórias, sendo uma por 7x1 sobre o Bochum.
Hoje ouvi no rádio que vai sair uma coletânea do Verve. Mais um item pra gigantesca wantlist.
Estou pesquisando uma possibilidade de fazer mestrado (!)...
E segue o jogo.
Os dois trabalhos andam bem, depois de períodos um tanto tediosos nos dois.
O computador voltou ao normal, com a placa-mãe e o processador novos. Tanto que ontem fiquei um bom tempo jogando Fifa 2004 - quero levar o Schalke 04 à dominação mundial. Por enquanto, três jogos, três vitórias, sendo uma por 7x1 sobre o Bochum.
Hoje ouvi no rádio que vai sair uma coletânea do Verve. Mais um item pra gigantesca wantlist.
Estou pesquisando uma possibilidade de fazer mestrado (!)...
E segue o jogo.
Faz tempo que não coloco letra de música alguma por aqui, mas essa tá na cabeça desde domingo, acho que dá pra entender porque...
Just Say Yes - The Cure
Say this is it
Don't say maybe
Don't say no
Say this is it
Don't say hold on
Don't say slow
Say this is it
Don't say next time
Don't say when
Say this is it
Don't say later
No don't say then
Just say yes! Do it now!
Let yourself go!
Just leap! Don't look!
Or you'll never know
If you love it
You might really love it...
If you love it
You might really love it!
Oh come on and love it!
Yeah this is it
Don't be cautious
Don't think twice
This is it
Don't play it safe
Don't put it on ice
Yeah this is it
Don't chew it over
No don't kick it around
This is it
Don't wait and see
Don't try to work it out
Just say yes! Do it now!
Let yourself go!
Just leap! Don't look!
Or you'll never know...
If you love it
You might really love it...
If you love it
You might really love it!
So don't tell me
It could all go wrong
No don't tell me
It could all be a mess
Oh don't tell me
It could all be a waste of time
Just say oui! Si! Sim! Da!
Ja! Yow! Igen! Kylla!
Just say yes!
Just Say Yes - The Cure
Say this is it
Don't say maybe
Don't say no
Say this is it
Don't say hold on
Don't say slow
Say this is it
Don't say next time
Don't say when
Say this is it
Don't say later
No don't say then
Just say yes! Do it now!
Let yourself go!
Just leap! Don't look!
Or you'll never know
If you love it
You might really love it...
If you love it
You might really love it!
Oh come on and love it!
Yeah this is it
Don't be cautious
Don't think twice
This is it
Don't play it safe
Don't put it on ice
Yeah this is it
Don't chew it over
No don't kick it around
This is it
Don't wait and see
Don't try to work it out
Just say yes! Do it now!
Let yourself go!
Just leap! Don't look!
Or you'll never know...
If you love it
You might really love it...
If you love it
You might really love it!
So don't tell me
It could all go wrong
No don't tell me
It could all be a mess
Oh don't tell me
It could all be a waste of time
Just say oui! Si! Sim! Da!
Ja! Yow! Igen! Kylla!
Just say yes!
Reações a um anúncio de casamento
"Tu é doido?"
"Em que ponte vocês vão morar?"
"Como assim casamento?"
"Tá falando sério, Expe?"
Mas nem todas as reações foram de espanto. Recebi várias mensagens e ligações de apoio, inclusive de gente que nem sabia que ia curtir a idéia:)
O fato é que em breve Expedito Paz será um homem casado com a dona Gilvania Ferreira.
"Em que ponte vocês vão morar?"
"Como assim casamento?"
"Tá falando sério, Expe?"
Mas nem todas as reações foram de espanto. Recebi várias mensagens e ligações de apoio, inclusive de gente que nem sabia que ia curtir a idéia:)
O fato é que em breve Expedito Paz será um homem casado com a dona Gilvania Ferreira.
segunda-feira, 13 de setembro de 2004
Bem, foi totalmente impulsivo. Não estava com nada planejado. Mas bati na bola pra ver no que dava.
Sendo claro: eu a pedi em casamento. Ela aceitou.
Nada mais a escrever, por enquanto. Só sei que estou feliz demais. Só isso.
Sendo claro: eu a pedi em casamento. Ela aceitou.
Nada mais a escrever, por enquanto. Só sei que estou feliz demais. Só isso.
sábado, 11 de setembro de 2004
sexta-feira, 10 de setembro de 2004
Microsoft leva porrada violenta do governo
09/09/2004 - 12h44
MEC vai substituir Office por programas de código aberto
da Folha Online
O MEC (Ministério da Educação e do Desporto) realiza, às 14h30 desta quinta-feira, o lançamento do projeto de adoção do software livre. O órgão vai passar a usar programas de código aberto no lugar do Office, produzido pela Microsoft. O objetivo é reduzir os atuais gastos com software.
Além de Fernando Haddad, ministro interino da Educação, o evento terá a participação de Sérgio Amadeu, presidente do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), e Gustavo Queiroz, diretor de Tecnologia da Informação do Metrô de SP
A primeira etapa do projeto já foi realizada, e contou com a instalação do OpenOffice -- programas de escritório compatíveis com o Office, da Microsoft. Um browser de código aberto ainda foi instalado em todas as máquinas do ministério.
O período de transição é de três meses. Nesse tempo, as pessoas poderão acessar o software usado atualmente, enquanto uma equipe de monitores fará a aplicação de questionários para identificar as necessidades de uso dos usuários do MEC.
O processo será implantado de acordo com critérios de segurança, qualidade, diminuição de custos e autonomia tecnológica. A data limite para a desinstalação do Office, da Microsoft, em todas as áreas do MEC será dia 20 de novembro.
-----------------------------------------------------------------------
O maior problema será o tal browser de código aberto, porque a maioria das páginas são feitas pra quem usa o Internet Explorer. Desenvolvedores cagam e andam pra quem usa Netscape, Opera, Mozilla...
MEC vai substituir Office por programas de código aberto
da Folha Online
O MEC (Ministério da Educação e do Desporto) realiza, às 14h30 desta quinta-feira, o lançamento do projeto de adoção do software livre. O órgão vai passar a usar programas de código aberto no lugar do Office, produzido pela Microsoft. O objetivo é reduzir os atuais gastos com software.
Além de Fernando Haddad, ministro interino da Educação, o evento terá a participação de Sérgio Amadeu, presidente do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), e Gustavo Queiroz, diretor de Tecnologia da Informação do Metrô de SP
A primeira etapa do projeto já foi realizada, e contou com a instalação do OpenOffice -- programas de escritório compatíveis com o Office, da Microsoft. Um browser de código aberto ainda foi instalado em todas as máquinas do ministério.
O período de transição é de três meses. Nesse tempo, as pessoas poderão acessar o software usado atualmente, enquanto uma equipe de monitores fará a aplicação de questionários para identificar as necessidades de uso dos usuários do MEC.
O processo será implantado de acordo com critérios de segurança, qualidade, diminuição de custos e autonomia tecnológica. A data limite para a desinstalação do Office, da Microsoft, em todas as áreas do MEC será dia 20 de novembro.
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O maior problema será o tal browser de código aberto, porque a maioria das páginas são feitas pra quem usa o Internet Explorer. Desenvolvedores cagam e andam pra quem usa Netscape, Opera, Mozilla...
Legal, o cara foi um dos que mais afundaram a cidade e agora diz que a dívida é impagável???
09/09/2004 - 15h16
Maluf diz que dívida de São Paulo é "impagável"
Publicidade
CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, disse nesta quinta-feira que a dívida da prefeitura é "impagável" e que pretende renegociá-la caso seja eleito.
"Se alguém acha que pode pagar a dívida pura e simplesmente está embrulhando a população de São Paulo. A dívida é impagável. Ou repactua, baixa os juros e alonga o pagamento ou não tem como pagar a dívida. Ninguém vai pagar a dívida", disse, durante sabatina na Câmara Municipal promovida pelo jornal "Diário de S. Paulo".
O candidato isentou de culpa a prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), pela dívida da cidade e acusou a política econômica da gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) como responsável pela dívida.
"A culpa não é da Marta, é da política perversa econômica que privilegia banqueiros. Essa política de juros pornográficos que os tucanos nos impuseram desde 1995 quebrou a Prefeitura de São Paulo e está quebrando o Brasil."
O candidato afirmou que, se eleito, em maio do próximo ano --data de vencimento da dívida-- dirá ao ministro da Fazenda que "não vai dar para pagar porque não tem como amortizar os juros".
A dívida de São Paulo é estimada hoje em, aproximadamente, R$ 28 bilhões. O Orçamento do município é de R$ 14,5 bilhões. Maluf disse que, se eleito, o município poderá empenhar no máximo 13% da receita orçamentária para tentar pagar essa dívida.
Ele evitou comentar eventuais apoios a candidatos no segundo turno, uma vez que, segundo ele, será um dos que estarão disputando.
Irritação
Maluf irritou-se, mais de uma vez, com as perguntas dos jornalistas nesta manhã. Sobre a razão de ter contratado advogados para impedir que tivesse seu sigilo bancário quebrado no exterior, Maluf disse que a pergunta não era "original".
"Essa pergunta me foi feita 1.000 vezes e você não é nada original. Todo sujeito que é acusado e agredido injustamente e contrata um advogado é réu confesso?", disse.
Questionado novamente, o candidato rebateu: "Se vocês pensam que isso aqui é um tribunal e estou aqui como réu estão enganados. Não tenho uma condenação penal em 37 anos de vida pública, não admito qualquer tipo de alusão a qualquer irregularidade que tenha cometido porque sou um homem honesto. Já disse que não tenho conta no exterior".
Em relação à frase que disse durante a campanha eleitoral de 1996, na qual afirmou que caso Celso Pitta não fosse um bom prefeito, nunca mais votassem nele [em Maluf], o candidato também classificou a pergunta como não sendo "original".
"Eu não imponho nem restrinjo perguntas. Agora, eu vim aqui para debater meu projeto de governo. Você pode me perguntar sobre a frase que eu disse sobre o Pitta. Você não tem nada de original, está copiando 10 mil colegas que já me perguntaram e eu vou te responder: errei", disse.
--------------------------------
Sem maiores comentários. Ainda bem que ele não será eleito... assim espero.
09/09/2004 - 15h16
Maluf diz que dívida de São Paulo é "impagável"
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CAIO JUNQUEIRA
da Folha Online
O candidato a prefeito de São Paulo pelo PP, Paulo Maluf, disse nesta quinta-feira que a dívida da prefeitura é "impagável" e que pretende renegociá-la caso seja eleito.
"Se alguém acha que pode pagar a dívida pura e simplesmente está embrulhando a população de São Paulo. A dívida é impagável. Ou repactua, baixa os juros e alonga o pagamento ou não tem como pagar a dívida. Ninguém vai pagar a dívida", disse, durante sabatina na Câmara Municipal promovida pelo jornal "Diário de S. Paulo".
O candidato isentou de culpa a prefeita e candidata à reeleição, Marta Suplicy (PT), pela dívida da cidade e acusou a política econômica da gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) como responsável pela dívida.
"A culpa não é da Marta, é da política perversa econômica que privilegia banqueiros. Essa política de juros pornográficos que os tucanos nos impuseram desde 1995 quebrou a Prefeitura de São Paulo e está quebrando o Brasil."
O candidato afirmou que, se eleito, em maio do próximo ano --data de vencimento da dívida-- dirá ao ministro da Fazenda que "não vai dar para pagar porque não tem como amortizar os juros".
A dívida de São Paulo é estimada hoje em, aproximadamente, R$ 28 bilhões. O Orçamento do município é de R$ 14,5 bilhões. Maluf disse que, se eleito, o município poderá empenhar no máximo 13% da receita orçamentária para tentar pagar essa dívida.
Ele evitou comentar eventuais apoios a candidatos no segundo turno, uma vez que, segundo ele, será um dos que estarão disputando.
Irritação
Maluf irritou-se, mais de uma vez, com as perguntas dos jornalistas nesta manhã. Sobre a razão de ter contratado advogados para impedir que tivesse seu sigilo bancário quebrado no exterior, Maluf disse que a pergunta não era "original".
"Essa pergunta me foi feita 1.000 vezes e você não é nada original. Todo sujeito que é acusado e agredido injustamente e contrata um advogado é réu confesso?", disse.
Questionado novamente, o candidato rebateu: "Se vocês pensam que isso aqui é um tribunal e estou aqui como réu estão enganados. Não tenho uma condenação penal em 37 anos de vida pública, não admito qualquer tipo de alusão a qualquer irregularidade que tenha cometido porque sou um homem honesto. Já disse que não tenho conta no exterior".
Em relação à frase que disse durante a campanha eleitoral de 1996, na qual afirmou que caso Celso Pitta não fosse um bom prefeito, nunca mais votassem nele [em Maluf], o candidato também classificou a pergunta como não sendo "original".
"Eu não imponho nem restrinjo perguntas. Agora, eu vim aqui para debater meu projeto de governo. Você pode me perguntar sobre a frase que eu disse sobre o Pitta. Você não tem nada de original, está copiando 10 mil colegas que já me perguntaram e eu vou te responder: errei", disse.
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Sem maiores comentários. Ainda bem que ele não será eleito... assim espero.
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