sexta-feira, 5 de novembro de 2004

continuando sobre a viagem...

A sexta-feira, 22 de outubro, foi na prática nosso primeiro dia em São Paulo. Primeiro, encaramos o maravilhoso café da manhã do hotel, com croissants, pães, bolos, sucos, cereais e mais um monte de treco. Fantástico, mesmo.

O segundo passo do dia foi a visita ao Templo da Perdição paulistano, também conhecido como Shopping Grandes Galerias, na Rua 24 de Maio. Imaginando que as lojas abririam às 9 da manhã, estávamos lá neste horário, mas nos decepcionamos. A maioria das lojas estava fechada a manhã quase toda, mas ainda assim aproveitamos bastante. Primeiro, numa loja chamada Music House, o camarada que nos atendeu parecia um remanescente de uma banda qualquer de hard rock dos anos 70 em estado permanente de chapação. Mas nos atendeu direito, e lá já fiz minha primeira compra: um CD do Pink Floyd, encomenda do meu irmão, e outro do Duran Duran - o tão procurado e nunca encontrado por aqui Wedding Album, de 1993. É um discaço, e na loja ainda havia a edição nacional dele, quando imaginava que só acharia este disco em versão importada. Ótimo, melhor assim. Na mesma loja, Gil comprou os dois discos do Queen que faltavam para ela completar a discografia. Ela já abriu o sorriso ali mesmo... e ela nem imaginava que o dia estava só começando.

Deixamos o tempo passar um pouco esperando mais lojas abrirem, enquanto circulávamos pelo prédio, que é enorme, e bem dividido, com o subsolo dedicado a lojas especializadas em black music e samba, o térreo com a muitas lojas de roupas, os dois andares seguintes com lojas de discos, e mais pra cima, mais roupas, tatoos, piercings e, no último andar, lojas que trabalham com aplicação de silkscreen.

Muitas lojas possuem nomes curiosos, como Aqualung - disco clássico do Jethro Tull - ou Araçá Azul - nome de um disco do Caetano que não vendeu quase nada, mas ambas estavam fechadas durante toda aquela manhã. Sem falar em dezenas de lojas especializadas em metal das mais variadas vertentes, uma de punk "especializada em Ramones". Mas a campeã foi uma loja que tinha uma vitrine INTEIRA só com discos e produtos relacionados ao Kiss. Impressionante, bati até uma foto só dessa vitrine. E deu pena da loja ter sido mais uma das que resolveram não abrir naquela manhã, senão conferiria a parte interna dela. Devia ter muito mais tralha dos mascarados.

A próxima parada foi a Baratos Afins. Pra quê? Pro Expe aqui começar a falir... comecei a pesquisar os discos, atendimento bom... resultado, comprei mais seis CDs lá: os dois da Joss Stone, coletâneas do Clash e do The Jam, além do Happiness in Magazines, do ex-Blur Graham Coxon, e do Big Bang, dos Paralamas do Sucesso. Este CD me deixou com uma leve raiva alguns dias depois, já no Rio...

A última parada nas Galerias foi na loja de um coreano, onde vi uma camisa bacana e enorme do New York Rangers, time de hóquei que mais gosto. Beleza, a camisa serviu bem, mas na hora de pagar, foi uma comédia a falta de comunicação... o coreano achou que eu não tinha dinheiro porque eu queria pagar com cartão de crédito, mas depois de alguns gestos e afins, chegamos a um consenso, comigo pagando a compra com Redeshop...

Saindo das galerias, paramos numa pastelaria ali mesmo na 24 de Maio. Compramos nossos pastéis, mas o animal aqui devia estar nervoso com alguma coisa que eu deixei os ditos cujos caírem ao tentar equilibrar a cestinha com eles, ajeitar uma cadeira e segurar sacolas ao mesmo tempo. Como não selecionei a opção No Disasters, deu no que deu, mas correu tudo bem. O pastel de queijo que comi estava maravilhoso (é ruim achar pastel que não preste em São Paulo, concordam?), como previsto.

À tarde, nosso destino seria o Anhembi, onde acontecia o Salão do Automóvel. Mas isso é assunto pra post mais tarde...

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