Fim de corrida, chuva em São Paulo. Saimos do autódromo, pegamos o ônibus da Prefeitura – e eu quase perco o ônibus, porque fiquei procurando meu bilhete dentro da bolsa, com Gil já dentro do mesmo - e lá fomos nós de volta pra Praça da República. Não sei se era por ser domingo, ou se a turma da Marta resolveu reforçar o esquema de trânsito nas proximidades, mas o fato é que chegamos em bem menos tempo no centro que no dia anterior. Ótimo. O dia ainda estava claro. Vi um bom pedaço do segundo tempo de Santos x São Paulo – perdemos por 1x0, com um gol meio espírita do Grafite e com o André Luis perdendo uma chance inacreditável no final – enquanto Gil tomava banho. Depois foi minha vez e lá fomos nós pra um bar chamado Opção, por trás do Masp, na região da Av. Paulista. Paulista essa que sempre impressiona, sempre chama a atenção por sua grandiosidade, por sua beleza escondida em meio àquele monte de concreto. Ainda mais à noite, quando tudo parece conspirar a favor da avenida.
Eu fui ao bar encontrar grandes amigos – Leonardo, Priscila, André, Paulo, Ygor, Fred - que nunca tinha visto in loco, apesar de conviver com eles via Internet há cinco, seis anos, por baixo. Gil aproveitou a deixa pra rever sua amiga e ex-colega de trabalho Adriana, que deixou as terras recifenses pra morar na paulicéia depois que casou.
É impressionante como, mesmo sendo a primeira vez que via os rostos de todos de perto, como a conversa fluia. Parecíamos velhos conhecidos, vizinhos de longa data. E associado a isso, tanto eu como Gil adoramos o lugar. Espaçoso, ventilado, som bacana mas sem abusar do volume, muito bem localizado, enfim, perfeito. E não achei dos mais careiros. OK, pro padrão recifense seria caro, mas pro paulistano, imagino que esteja na média.
Voltamos de carona com o Fred, que é de Natal e mora há algum tempo em São Paulo, mas que ainda não se acostumou com o trânsito e as distâncias da cidade. Resultado, pra ir da Paulista pra Ipiranga, demos algumas boas voltas e acabamos fazendo um city tour involuntário pela cidade às 11 da noite! O cara nunca tinha passado pelo Anhangabaú, por exemplo. Após idas, vindas e voltas, conseguimos chegar. Ele ainda deixaria outro amigo no Itaim antes de voltar pra casa. Foi uma mão na roda e tanto não ter que pegar o metrô tão tarde da noite.
E o dia seguinte nos reservaria uma viagem dentro da cidade, namorada com enxaqueca, visitas ótimas e um programão de índio. Aguardem o próximo capítulo.
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