sexta-feira, 12 de novembro de 2004

Tratado de viagem - terça, 26 de outubro

Na segunda, chegamos ao hotel e Gil desabou na cama, com enxaqueca. Só foi acordar na manhã do dia seguinte, que seria bem mais tranqüilo. Sem a pressa de outros dias, tomamos nosso café da manhã e lá fomos nós em direção ao Shopping Metrô Tatuapé, onde há uma loja de roupas grandes que mamãe recomendou pra eu comprar umas camisas.
Lá no shopping, comprei duas camisas, sendo uma delas escolha direta de Gil. Ela cravou o olho, gostou e fez aquele olhar de "compra essa, vai!" que obviamente soou quase como uma ordem. Mas como gostei tb da dita cuja e ela caiu bem em mim, comprei. Perfeito.
Ainda naquele shopping, paramos numa loja de CDs que fica bem na porta que dá acesso à estação de metrô. E tome desembolso. Lá comprei mais dois discos: a trilha de Psicopata Americano, cheia de clássicos dance/industriais do final dos anos 80, por R$ 5,00 (!) e um disco dos Racionais MC´s que procurava há tempos: Nada Como um Dia Após Outro Dia. Gil encontrou uns discos que queria, dentre eles a trilha de Tarzan, que ela "levou pra sobrinha"....
Do Tatuapé pra República, deixamos as sacolas no hotel e de lá fomos pro Shopping Eldorado, onde estava acontecendo a exposição Senna Experience. Só que a mostra só abriria às 13 horas. Daí deu tempo pra gente almoçar na Pizza Hut - que nos deu a impressão de servir Pan Pizzas menores que as que eu tô acostumado a comer aqui. Que fosse. As pizzas estavam boas, estávamos com fome e isso era o que valia.
Gil ainda deu umas olhadas numa loja de miniaturas antes de entrarmos na exposição. E como o nome sugeria, foi uma experiência.
Num ambiente espaçoso e com a luminosidade adequada, tivemos contatos com macacões, balaclavas, objetos do Senna. Com a McLaren de 1990 e com a Lotus amarela de 1987 - que é muito mais bonita ao vivo que pela TV. É complicado resistir à tentação de tocar naqueles carros maravilhosos.
Melhores ainda são os dois painéis com telões: um com quatro telas, uma dedicada a cada assunto: grandes corridas de Senna (não importa se ele venceu ou não, como na Hungria em 86, quando ele travou duelo histórico com Nelson Piquet), um com todas as poles, e outros dois com os duelos contra Nigel Mansell e Alain Prost, com direito a placar e tudo mais. Muito bom.
O salão seguinte nos reservava um telão com todas as vitórias do cara. Muitas delas com a narração do Galvão Bueno. Se hoje Galvão é um pentelho, antes ele era mais contido, e emocionava. Foi difícil se controlar com vitórias como as de Interlagos em 91 e 93, ou como as seis em Mônaco. Muito bacana.
A exposição também tinha painéis com depoimentos, mosaicos com fotos de toda a vida do piloto, o trabalho do Instituto Ayrton Senna... e fora a parte de F-1 em si, a melhor coisa foi o jogo de troca de pneus. Apertando botões aqui e ali, você tinha que trocar os quatro pneus de um F-1 e reabastecer o carro no menor tempo possível. Meu melhor tempo foi por volta de 10 segundos cravados. Divertido à beça!
Tem outras opções de interatividade, como um no qual você "coloca" (na verdade entra embaixo) de um capacete gigante e acompanha Senna narrando uma volta em Interlagos. Em outro, você entra num simulador com formato de F-1 e dá duas voltas no circuito paulistano. Bom demais!
Na saída da exposição, quando já podíamos tirar fotos, estava exposta a clássica Lotus preta que Senna guiou em 85 e 86. Carro lindo, lindo... Gil estava no paraíso ao ver aquele carro de perto. Ali ela gastou uma boa quantidade de fotos, eu idem!
A experiência foi tão fantástica que Gil dispensou a visita que faria a Tiffany´s, que era relativamente perto de onde estávamos. No fim daquela tarde, voltamos pro hotel.
A exposição ainda está aberta. Se você gosta de F-1, do Senna e tem como ir, não perca a oportunidade.

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