domingo, 7 de novembro de 2004

Interlagos, primeiro dia

O sábado 23 marcou o primeiro dia em Interlagos. Pegamos o ônibus especial da Prefeitura (15 reais ida e volta) e nos mandamos pro autódromo. Chegamos bem cedo, e pegamos o nosso setor (B) ainda vazio. O bom disso foi poder ir logo pro posto em frente à posição do pole position.
Aos poucos o autódromo foi enchendo, e nosso setor foi invadido por uma horda de estrangeiros, em especial sul-africanos, que vieram aos montes, a maioria paramentada de vermelho e pronta para torcer pro Michael Schumacher. Mas havia torcedores da Renault, da McLaren e até da Jaguar! Muito por conta dessa presença maciça de gringos, o clima era tranqüilo.
A parte chata de um dia de treinos está nas longas esperas. Junta isso com o sol, que estava num nível suficiente pra chatear, mas quando começa a barulheira dos F-1 passando, tudo isso fica secundário. O barulho é ensurdecedor, e você tem ali, in loco, a verdadeira noção da velocidade que aqueles bólidos atingem.
E logo num dos treinos livres, todas as atenções se voltam para o acidente de Scumacher, que roda feio na parte interna da pista, tem seu carro em chamas e, por isso, é obrigado a pegar o carro reserva, o que o fez perder dez posições no grid.
Os treinos livres foram dominados pelas BAR, mas tudo foi fogo de palha. Mais uma longa espera, e chegou a hora do treino pra valer. Pois não é que no meio do treino, com um monte de F-1 passando bem perto da gente e fazendo um barulho ensurdecedor, minha cabeça começou a doer e eu inventei de cochilar? Foi encostar a cabeça no muro e pum. Mas foram poucos e suficientes minutos pra cabeça parar de doer.
O treino teve dois grandes momentos: a pole do Rubinho, que levantou a galera em Interlagos, e a notícia de que Michael Schumacher tinha feito apenas o oitavo tempo, o que representaria que a galera veria o alemão largando na penúltima fila, em 18º lugar!:) A brasileirada do nosso setor tirou muita onda dos torcedores do alemão!
Na saída do autódromo, pegamos um trânsito infeliz pra voltar pra Praça da República... um congestionamento enorme e sem sentido. Tudo bem, seria estranho passar uns dias em São Paulo sem pegar nenhum congestionamento...

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