Aquele sábado amanheceu lindo, um solão lindo mesmo. Nós dois cheios de disposição, mas sem nada marcado praquela manhã. Pois bem, depois do café da manhã sem pressa, lá fomos os dois andar por Copabacana, olhando vitrines e indo às compras. Gil comprou bolsa, sandália, figurinha... na volta pro hotel, passamos na floricultura que tinha em frente e o dono, vendo a cara de pidona dela, acabou dando uma rosa pra ela. Não preciso dizer mais nada, né?
Almoçamos o já clássico pote de pão de queijo do Rei do Mate e de lá rumamos para a região central da cidade, para pegarmos a barca e irmos para Niterói. Nós dois queríamos andar nela, eu queria ver o clássico (?) Botafogo x Cruzeiro em Caio Martins e Gil queria ir às compras no Plaza Shopping de lá. Tudo se juntou perfeitamente.
Pois bem. Lá mesmo nas barcas avistamos algumas camisas do Botafogo e só fizemos seguir o caminho deles. Na saída, pegamos uma van pro estádio, tudo às mil maravilhas. Quando chegamos lá, o susto. O que eu já imaginava como um estádio pequeno é um estádio MUITO pequeno, acanhado, que não podia nunca abrigar jogos de um time que se diz grande. Os ingressos estavam mais baratos para aquela partida, porque o Fogão precisava vencer para fugir da zona de rebaixamento. Pelo menos isso.
Talvez pelo fato de ser em Niterói, de ser pequeno, sei lá... o clima do estádio é bem família. Muitos pais com filhos (e filhas!), avôs com netos(as), etc. No fim das contas, me sentia mesmo numa pelada de várzea, e não num jogo do campeonato brasileiro da primeira divisão. Será mesmo que jogando num estádio daqueles um time pode ser considerado grande?
O jogo em si foi fraco, e o Botafogo, com um time tosquíssimo que tinha em Caio sua maior expressão, venceu por 2x1 com uma bela ajuda da arbitragem, que anulou um gol legítimo do Cruzeiro - que jogou completamente alienado do universo - nos minutos finais. O resultado fez o alvinegro respirar no campeonato.
Pois bem, saímos do estádio e pegamos o ônibus até a área das barcas, e lá fomos no Plaza Shopping. Acabamos comprando um monte de livros, todos baratinhos, baratinhos... se precisávamos de alguma coisa pra fazer peso na mala, era aquilo! E ali começou a aventura de procurar uma camisa do centenário do Botafogo que é aberta, com botões na frente... confesso que fiquei vidrado na camisa quando vi.
Do shopping, pegamos uma van e voltamos pro Rio, onde comemos um bom rodízio de pizza lá mesmo em Copacabana, e voltamos empanturrados pro hotel. O dia seguinte seria bem cansativo...
quinta-feira, 30 de dezembro de 2004
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