domingo, 2 de janeiro de 2005

Tratado de viagem - domingo, 31 de outubro

Aquele domingo também amanheceu ensolarado, e para aquele dia, já tínhamos nosso programa: ver a Lagoa Rodrigo de Freitas. Por motivo pelo qual não sei explicar - talvez a vista da lagoa do Cristo, sei lá - eu desde a viagem de 2001 queria visitar o lugar, e lá fomos nós.
Um erro que cometemos naquele dia foi sair um tanto tarde, já que não acordamos exatamente cedo - na noite anterior, por causa do jantar, fomos dormir bem mais tarde que o habitual. O resultado foi que só saímos do hotel por volta de 9:30, com o sol já esquentando.
Saímos do hotel, e lá fomos nós, andando... pegamos o pedaço final de Copacabana, o Arpoador e entramos em Ipanema. Posso estar falando besteira, mas Ipanema lembrou mais uma praia urbana normal, como a de Boa Viagem aqui em Recife, enquanto Copa tem cara mesmo de praia pra turista. Muito mais carros na rua, mais agitação, essas coisas, estão em Ipanema.
Em Ipanema, chegamos até a Rua Vinicius de Moraes, e fomos seguindo nela - com direito a já clássica parada para Gil comprar figurinhas - até a Lagoa. Lá, sentamos, bebemos água de coco e, lá pelas 10 da matina, lá fomos nós começar a caminhada.
Tudo estaria absolutamente normal, afinal havia centenas de pessoas como nós caminhando na Lagoa. Mas o nosso amigo sol resolveu marcar presença. No começo, tudo bem, eu estava disposto, caminhava a passos largos, mas a temperatura começou a subir. Quando chegamos, estava por volta dos 28 graus. À medida que íamos caminhando, o calor aumentava, até uma hora que os termômetros bateram em TRINTA E OITO graus. Resultado: as caminhadas ficavam mais curtas, eu parava mais para sentar, as costas começavam a doer, eu me calava... e Gil percebeu que em uma determinada hora eu não agüentava mais. Não ia dar pra fazer a volta completa. Acho que percorremos, sei lá, dois terços do percurso. Na próxima viagem, já sei o que fazer: sete da matina na Lagoa...:)
Por causa dessa parada, pegamos um ônibus para Copacabana na primeira parada após a saída do Túnel Rebouças e voltamos pro hotel. Lá eu tomei um banho e... pimba, lona. Apaguei, mesmo.
E Gil, em vez de ficar de bobeira lá comigo, fez o certo. Como ela é de ferro e não estava acabada, ela passou a tarde na rua e foi às compras. Voltou com CD, figurinha e até uma foto linda do casal protagonista d´A Gata e o Rato. Ela estava certa.
Pois bem. No começo da noite ela estava de volta, eu estava recuperado e acordado, e lá fomos nós pro Rio Sul, onde combinamos de encontrar alguns amigos. Enquanto a hora de encontrar o povo não chegava, fizemos mais algumas compras nas Americanas - uma pilha de CDs de rock nacional baratinhos, eu quase completei a discografia dos Paralamas nessa história - e continuamos nossa busca pela camisa do centenário do Botafogo, que eu até achava, mas não no modelo que eu queria.
Pois bem, o encontro com os amigos Aruan, Cecília, Gabriel e Aruan - infelizmente o casal Daniel & Angélica sumiu e o Anderson não pôde vir de Cabo Frio pro Rio - foi ótimo, apesar da pizza e do atendimento péssimos da Viena, a pizzaria escolhida. Muito papo jogado fora, histórias contadas, todo mundo bem, todo mundo em paz, e lá pelas 11 da noite fomos nós de volta pro hotel. Faltavam agora apenas três dias pro final de nossa viagem.

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