O dia, pra variar, amanheceu nublado em São Paulo. Ou melhor, sob um nevoeiro daqueles de assustar quem vai viajar de avião. Tomamos nosso último café da manhã insano no Normandie (ah, que saudades daqueles pães de queijo e dos croissants recheados), terminamos de arrumar nossas coisas e lá fomos, com medo do trânsito, pro aeroporto de Congonhas bem mais cedo do que o normal. A essas alturas o tempo tinha melhorado, o sol aparecia timidamente lá na terra da garoa. Mas a surpresa boa veio já no aeroporto. Entramos na fila do check-in, e descobrimos que havia lugar em um vôo da Vasp anterior ao que originalmente pegaríamos. Perfeito. Embarcamos neste vôo - que estava bem atrasado - e lá fomos nós rumo ao Rio de Janeiro.
Chegamos no Rio por volta de 11:40 da manhã, e o clima já sinalizava que São Paulo era coisa do passado: a Cidade Maravilhosa nos recepcionava com aquele sol clássico de rachar. Gil abria aquele sorriso de quem estava se sentindo em casa novamente. Eu queria mesmo aproveitar tudo aquilo ao lado dela.
Já no Santos Dumont, um pequeno aperreio. Primeiro, fui conferir meu saldo bancário, que estava tendendo a zero. Sim, eu estava praticamente falido àquela altura. Aí a alça da minha mala resolveu dar defeito. No meio do saguão do aeroporto, eu tive um acesso de raiva contra a maldita mala, e Gil teve mesmo que se controlar pra não cair na gargalhada.
Pegamos o ônibus pra Copacabana, e nele tivemos o primeiro sinal de que realmente estávamos em meio a fauna carioca. Uma garota sentada próximo a nós atende o telefone e solta um "E aaaaaaaaaaaaaaaaaaaíiiiiiiiiiiiiiiiii" típico de apresentadora de programa de esportes radicais. Quem se segurou pra não rir ali fui eu!
Chegamos no hotel, aí lá vem, de novo, a mesma resenha. Reservamos um quarto de casal e queriam nos dar um de solteiro. Gil bancou a atriz, inventou uma história envolvendo problemas de coluna e no fim da tarde lá estávamos num quarto de casal, como havíamos reservado e pago previamente.
Enquanto resolviam nossas pendengas hoteleiras, lá fomos comer no Bob´s da Av. Atlântica, ali ao lado. Aumentaram o preço e o tamanho do Franfilé, que talvez em nossa homenagem estava dos melhores que eu comi na vida. Capricharam mesmo.
Dali, fomos pra Urca curtir os prédios baixinhos, a vista pra Guanabara, o Pão de Açúcar ali pertinho, a Praia Vermelha, a Pista Cláudio Coutinho, o clima de tranqüilidade dos pescadores. A Urca parece uma cidade pequena dentro do Rio. Isolada, segura, perfeita. É um canto pra ficar sem sentir o tempo passar. Sem obrigações com nada.
Da Urca, fomos comprar umas coisas e combinar a ida ao Maracanã com meu amigo Aruan. Flamengo e Santos nos esperavam no horário da sessão coruja.
Continua...
quarta-feira, 1 de dezembro de 2004
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