segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Nem tudo é tragédia...

Tsunami facilita descoberta de cidade submersa na Índia

Mergulhadores encontraram na Índia mais vestígios de uma cidade portuária da Antigüidade, descobertos após o tsunami que atingiu a região em dezembro.

Os arqueólogos disseram que estruturas de pedra "claramente feitas pelo homem" foram visualizadas no fundo do mar, no litoral sul indiano.

Elas podem ser parte da mítica cidade de Mahabalipuram, que, segundo a lenda, "era tão bonita que os deuses enviaram uma enchente que cobriu seis de seus sete templos".

Outras relíquias foram encontradas após as fortes ondas do maremoto terem movido camadas de areia ao atingir a costa do estado de Tamil Nadu.

Mahabalipuram

A expedição submarina foi organizada pelo departamento de pesquisa arqueológica do governo da Índia, após moradores locais afirmarem ter visto um templo e outras estruturas quando o mar recuou pouco antes do tsunami.

As novas descobertas foram feitas perto do templo Mahabalipuram, do século 7, que alguns dizem ter sido o templo poupado pela ira dos deuses.

"(As estruturas de pedra) são blocos perfeitamente retangulares, dispostos de forma claramente padronizada", afirmou à agência de notícias France Presse o chefe da expedição, Alok Tripathi.

Um seminário internacional sobre arqueologia marinha vai discutir, em Nova Délhi, em março, as descobertas proporcionadas por causa do tsunami.

Outras peças encontradas durante este mês em Mahabalipuram incluem uma estátua de um leão de granito que os especialistas acreditam ter permanecido enterrada por séculos até a areia ser removida pelas ondas.

Os arqueólogos já vinham trabalhando na região havia três anos, desde que outra expedição identificou o que parecia ser uma cidade submersa.

As lendas de Mahabalipuram foram escritas pela primeira vez pelo viajante britânico J. Goldinhgham, que ouviu as histórias dos "Sete Pagodes" ao visitar o sul da Índia em 1798.
(Fonte: BBC Brasil)
E o Santos venceu uma partida difícil ontem contra o sempre encardido São Caetano. 3x2, no finalzinho da partida. Pena que o São Paulo continue arrasador e isolado na liderança:/
Uma das coisas mais agonizantes do mundo é você ter que esperar por uma ligação que pode dar novo alento a sua vida. E quando essa ligação - ou e-mail, talvez - não chega, a esperança vira decepção e a auto-estima vai lá pra baixo. Um saco.
E o Oscar foi pra Menina de Ouro. Não era o meu filme preferido dentre os indicados que eu vi, mas foi justo. Fiquei mais surpreso com o prêmio de direção pro Clint Eastwood. Imaginava que finalmente fossem dar o prêmio pro Scorsese, mas agora acho que só na base do Oscar honorário - que este ano premiou outro ignorado pela Academia, Sidney Lumet.

De resto, tudo dentro do previsto. Algumas gafes aqui e ali, mas a festa foi mais ágil e passou mais rápido.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005

Semanas que às vezes se arrastam, problemas aqui e ali, vontade de mudar, expectativas no ar.

Mais um show do Santos...

Três de REI ROBINHO e novo show do SANTOS
E ainda, os boatos em torno de OSWALDO, o Palmeiras atrás de Ílton da Costa... Por ZÉ LÚCIO CARDIM


O Jornal da Tarde teve dificuldade em apontar o melhor do jogo de ontem. “Paulo César, Léo, Basílio, Ricardinho, Deivid, Tcheco... Todos foram bem. Mas Robinho é sempre um show à parte. Fez três gols e dribles lindos”. Quando o Santos joga bem, é difícil apontar um melhor. Assim como quando Robinho joga bem é difícil apontar outro como melhor... Ontem, principalmente no segundo tempo, o Santos deu um espetáculo inesquecível. Houve momentos em que o ataque se movimentava tão rapidamente com toques de primeira que parecia jogo dos Harlem Globetrotters – santistas roxos com menos de 35 anos hão de perdoar referência tão antiga e fora de moda. De qualquer forma, o show novamente coube a Robinho. E seu show, cada vez mais, parece não ter limite.

O jornalista Juca Kfouri, aliás, parece não ter mais dúvidas sobre Robinho ser o novo rei do futebol. No Lancenet, Juca escreve que “O Rio Branco foi goleado pelo Santos, em casa, 5 a 1, em seu estádio Décio Vita. Pois o estádio deveria se chamar Dolce Vita. Em homenagem a Robinho, que deu novo show de bola. Tudo bem, você pode pensar que contra o Rio Branco até o time da sua rua. Mas não é bem assim e bem me lembro de atuações inesquecíveis do Rei Pelé contra times também fracos. Nem por isso Pelé deixava de mostrar todo o seu talento e seu instinto assassino, sem misericórdia com os adversários. Não, também ninguém está aqui querendo comparar Robinho com Pelé. Mas o show dele ontem, autor de três dos gols santistas, foi daquelas coisas que fazem a delícia de quem gosta de futebol. Robinho tinha uma deficiência na hora de finalizar. Ao que tudo indica, tinha mesmo, no passado. Porque hoje já é o artilheiro do campeonato, com nove gols. Ave, Robinho. Que os deuses dos estádios o protejam”.

Depois de dezenas de manchetes sensacionalistas, repercutindo cada notícia publicada na Europa, o Lancenet traz, discretamente, quase escondida, desde ontem a seguinte nota: “O Real Madrid irá adiar a compra do atacante Robinho, do Santos até o mês de julho. Segundo o jornal Marca, da Espanha, os dois clubes resolveram parar com as negociações, já que Robinho está centrado na disputa da Libertadores. Juan Figger, representante do brasileiro, está em Madrid, mas confirmou que as negociações só deverão ser retomadas no meio do ano. A data coincide com o término da Libertadores e com a abertura do mercado europeu”. E mesmo quando, envergonhado, o jornal tenta fazer as pazes com a verdade, ainda escorrega: o Real está adiando a negociação com o Santos, não a compra de Robinho – surpreendentemente, alguns jornalistas já acreditam que o craque possa continuar no Santos até a Copa 2006, caso de Fabio Sormani, da Rádio Bandeirantes, por exemplo.

E essa é de cair o queixo: conta o Lancenet que o Palmeiras procura um gerente de futebol e, adivinhem...: “O Alviverde ainda tenta contar com um gerente esportivo remunerado. A Rádio Globo informou há o interesse no dirigente santista Wilton José da Costa para exercer a função”.O que parece ser surpreendente a princípio, é absolutamente normal: existe peça de decoração melhor para o cargo “decorativo” que o Palmeiras quer criar para agradar o técnico e aplacar as críticas do que o nosso Ílton da Costa?

A máquina de boatos não pára nunca. Os buchichos sobre a possível saída de Oswaldo de Oliveira começam a pipocar pela imprensa. No Painel FC, da Folha de São Paulo, está escrito que “Há menos de dez dias o hoje são-paulino Emerson Leão foi procurado pelo presidente do Santos, que está sob o comando de Oswaldo de Oliveira. Marcelo Teixeira queria saber se o técnico gostaria de deixar o Morumbi para voltar à Vila Belmiro. Ouviu um não como resposta”. Não acredito que Marcelo Teixeira procurasse Leão exatamente no momento em que o técnico é líder do campeonato e vive seu melhor momento no São Paulo. Pode até ter acontecido alguma conversa informal entre Leão e um conselheiro ou algo tipo. Mas o presidente fazer um convite pessoalmente?

E quem está metendo a colher no assunto não é ninguém menos do que Chico Lang, que conhece os bastidores do Santos tanto quanto os do Dínamo de Kiev... Diz ele em seu site que “para o lugar do intrépido "OO" pode chegar ninguém mais do que Carlos Bianchi... Essa será a grande cartada do presidente Marcelo Teixeira para substituir Wanderley Luxemburgo, agora no Real Madrid, da Espanha. Bianchi já teria resolvido problemas particulares (sua filha está curada de um câncer) e, agora, ele está se sentindo mais à vontade para deixar a Argentina... Teixeira já teria até aceitado as exigências do dito cujo: 75 mil dólares mensais (por volta de 200 mil reais), com a comissão técnica paga por Bianchi”. Bianchi recusou convites do Santos e da MSI no final do ano, cujas propostas eram superiores a 150 mil dólares mensais, exatamente porque não queria deixar a Argentina nesse momento. Será possível que a grave doença da filha que, à época, prenderia Bianchi no seu país por pelo menos um ano, foi completamente curada em dois meses? E que o treinador aceitaria agora vir ao Brasil por salário mais de 50% inferior ao que lhe foi oferecido em dezembro, tendo ainda de arcar com os custos da comissão técnica? Que artista esse Chico Lang. Além de ter criado personagem de TV para competir com Chaves, agora também mostra seus dons no humor escrito – o gosto é duvidoso; a risada, certa.

Por outro lado, Oswaldo Oliveira, depois do jogo de ontem, defendeu-se no Pelé.net. “Oswaldo de Oliveira fez questão de demonstrar tranqüilidade em relação à manutenção de seu emprego após a goleada do Santos. ‘Eu não estava preocupado com justificativas sobre o meu trabalho. Estou consciente do que faço. O que me incomoda é quando há injustiça, má intenção e tendências. Mas estou bem tranqüilo e vou levar na normalidade’, disse o técnico no vestiário do estádio Décio Vita. Após a derrota na estréia da Copa Libertadores da América, e dos seis pontos desperdiçados com três empates no Estadual, uma série de especulações no litoral davam conta de uma eventual insatisfação da diretoria. ‘Nós não tememos deixar a torcida má acostumada com esta vitória de hoje. Isso deveria se tornar uma rotina nossa. Temos que passar logo por este momento difícil, de tanto cansaço e ganhar um padrão de alto-nível’, argumentou”. Oswaldo continua atribuindo os maus resultados ao cansaço e falta de preparação física da equipe, o que não deixa de ser verdade – mas é responsabilidade de sua comissão técnica. Inegável também que ontem o Santos mostrou mais força física e correu os noventa minutos. Já quanto ao padrão de jogo, não se sabe se por contingência da partida ou se é a “cara” que Oswaldinho está dando ao Santos, mas o time está jogando muito mais nos contra-ataques, com lançamentos, passes longos e o chamado “jogo de transição” (termo da moda, emprestado do basquete) do que fazia no ano passado – quando encaixa é um dos mais belos espetáculos do futebol mundial. Ah, com o jogo de ontem tudo bem, Oswaldo. Mas vê se não nos acostuma com atuações como as contra Guarani e Ituano, por favor...

Duas informações “ventiladas” na transmissão do jogo de ontem na TV Record: a primeira é que Djalminha teria dito que, depois da aposentadoria, pretendia dedicar seu tempo a ver Robinho jogar... A segunda é que Luxemburgo teria declarado a amigos que se o Santos disputasse o Campeonato Espanhol e a Liga dos Campeões ganharia esses torneios com um pé nas costas. Depoimentos de quem conhece muito sobre futebol.
(fonte: Santista Roxo)

Liga dos Campeões da UEFA - jogos de quarta

Barcelona, Milan e Lyon vencem; Porto e Inter empatam

Barça bateu o Chelsea de virada; vitórias fora de casa deixam Milan e Lyon perto das vagas

Foi concluída nesta quarta-feira, com quatro partidas, a rodada de ida das oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Ao contrário da terça, quando todos os mandantes venceram, desta vez só o Barcelona conseguiu se impor jogando em casa: 2 a 1 sobre o Chelsea, de virada, no Camp Nou.

O Lyon deu um passo gigantesco para as quartas-de-final ao bater o Werder Bremen por 3 a 0, na Alemanha. O Milan também venceu no campo do adversário: mesmo sem o ucraniano Andriy Shevchenko, melhor jogador da Europa em 2004, fez 1 a 0 no Manchester United e vai decidir com a vantagem do empate em casa.

Em Portugal, a Internazionale arrancou um bom empate por 1 a 1 contra o campeão Porto. Este confronto será o último a definir seu classificado, já que o jogo de volta será apenas no dia 15 de março, uma semana após os demais.


Barcelona 2 x 1 Chelsea

Gols: Maxi López 67, Samuel Eto'o 73 / Belletti (contra) 33

Manchester United 0 x 1 Milan
Gols: Hernán Crespo 78


Porto 1 x 1 Internazionale

Gols: Ricardo Costa 61 / Obafemi Martins 24


Werder Bremen 0 x 3 Lyon

Gols: Sylvain Wiltord 9, Mahamadou Diarra 77, Juninho Pernambucano 80
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

Waiting for the Sirens Call

Este é o nome do novo álbum do New Order, que sucede o ótimo Get Ready, de 2001. Embora o disco só saia pra valer no final de março, as músicas já vazaram e todo mundo tá podendo ouvir antes da hora. Os fãs estão divididos. Em fóruns internacionais, cheguei a ler coisas como "masterpiece", enquanto poucos posts depois chamavam o disco de "complete crap". Eu gostei, mas devo escrever pra valer sobre ele só quando o disco sair pra valer.

E a idade chegou pra valer. Os caras estão parecendo quatro tiozinhos...

Enquanto isso, no futebol brasileiro...

O Santos estreou na semana passada com derrota na Taça Libertadores da América. Perdeu para o Bolívar, em La Paz, por 4-3. O goleiro milongueiro Henao foi o grande responsável pela derrota, falhando em pelo menos três dos quatro gols da equipe boliviana. Nem adiantaram os dois gols do Deivid e um golaço do Robinho no final. Uma pena, porque no jogo anterior o Santos havia esmagado o Corinthians por 3-0, com um verdadeiro show de bola do camisa 7. Tevez? Quem é esse cara mesmo?
Apenas ressaltando que os textos vêm do site Futebol Europeu.

Jogos de hoje

Real Madrid, Liverpool, PSV e Bayern vencem em casa

Mandantes levaram a melhor nos primeiros jogos das oitavas-de-final

Tiveram início nesta terça-feira as oitavas-de-final da Liga dos Campeões, com quatro vitórias dos times que atuaram em casa.

Liverpool e Bayern de Munique são os times mais próximos da classificação, com vitórias por 3 a 1 sobre Bayer Leverkusen e Arsenal, respectivamente. O Real Madrid venceu a Juventus por 1 a 0, mesmo placar da vitória do PSV Eindhoven sobre o Monaco.

Confira os resultados:

Terça, 22 de fevereiro

Real Madrid 1 x 0 Juventus
Gols: Iván Helguera 31

Liverpool 3 x 1 Bayer Leverkusen
Gols: Luis García 15, John Arne Riise 35, Dietmar Hamann 90+2 / França 90+3

PSV Eindhoven 1 x 0 Monaco
Gols: Alex 8

Bayern Munique 3 x 1 Arsenal
Gols: Claudio Pizarro 4, 58, Hasan Salihamidzic 65 / Kolo Touré 88

Quarta, 23 de fevereiro

Barcelona x Chelsea
Manchester United x Milan
Porto x Internazionale
Werder Bremen x Lyon

Werder Bremen x Lyon

Oitavas-de-final - Werder Bremen x Lyon

Liga dos Campeões - Weserstadion (Bremen)

O Werder Bremen sabe que precisa adaptar seu jogo às necessidades de uma fase eliminatória se quiser ter sucesso contra o Lyon, nesta quarta-feira, pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões. O time teve uma média de dois gols marcados por jogo na fase de grupos, mas sofreu pelo menos um em cada.

Com os gols fora de casa fazendo diferença em caso de empate na soma dos resultados, permitir que o Lyon marque pode ser fatal para os campeões alemães, que chegam aos "mata-matas" pela primeira vez. A cautela exigida é ainda maior por causa do estilo de jogo do time francês, que promete entrar com três atacantes.

O zagueiro Frank Baumann, capitão do Werder, está suspenso e fica de fora. O atacante Miroslav Klose, que estava gripando e não atuou na goleada de 4 a 1 sobre o Hannover 96, que deixou o time em terceiro lugar na Bundesliga, está recuperado . Gustavo Nery, que interessa ao Corinthians, deve ser opção no banco de reservas.

O Lyon, que domina o Campeonato Francês e caminha para o quarto título consecutivo, espera chegar novamente às quartas-de-final, como fez na última temporada antes de cair diante do campeão Porto. O principal desfalque é o lateral Anthony Reveillère, lesionado. O zagueiro Cláudio Caçapa, que havia retornado após três meses parado por contusão, voltou a sentir e não foi relacionado.

WERDER BREMEN
1-Andreas Reinke; 7-Paul Stalteri, 25-Valerien Ismael, 3-Petri Pasanen, 23-Ludovic Magnin; 20-Daniel Jensen, 4-Fabian Ernst, 24-Tim Borowski, 10-Johan Micoud; 11-Miroslav Klose, 17-Ivan Klasnic
Técnico: Thomas Schaaf

LYON
1-Gregory Coupet; 15-Lamine Diatta, 3-Cris, 20-Eric Abidal, 23-Jeremy Berthod; 4-Michael Essien, 7-Mahamadou Diarra, 8-Juninho Pernambucano; 14-Sidney Govou, 10-Florent Malouda, 22-Sylvain Wiltord
Técnico: Paul Le Guen

Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica)

DEZ FATOS SOBRE WERDER BREMEN X LYON

- O confronto entre Werder Bremen e Lyon tem um precedente: eles se enfrentaram na temporada 1999/2000, pela Copa da UEFA. O time alemão conquistou uma das viradas mais impressionantes da competição em todos os tempos.

- O Lyon venceu o primeiro jogo por 3 a 0, gols de Sonny Anderson (2) e Tony Vairelles. Na volta, o Werder goleou por 4 a 0 e ficou com a vaga. Marcaram Marco Bode, Andreas Herzog, Frank Baumann e Claudio Pizarro.

- Remanescentes das partidas de 1999: o técnico Thomas Schaaf e o zagueiro Frank Baumann, no Werder Bremen, e o goleiro Gregory Coupet, no Lyon.

- O Werder Bremen nunca perdeu em casa para um time francês. Foram quatro jogos, com duas vitórias e dois empates. O time sofreu apenas um gol, no empate por 1 a 1 com o Olympique Marseille, pela Copa da UEFA, na temporada 1998/99.

- O bom desempenho nos últimos anos garantiu ao Lyon um retrospecto mais equilibrado nas visitas à Alemanha. Nas primeiras seis partidas, foram cinco derrotas e um empate. Mas as duas últimas foram vitórias: na temporada 2001/02, 4 a 2 sobre o Bayer Leverkusen, que viria a ser finalista; e em 2003/04, 2 a 1 no Bayern de Munique, com Élber fazendo o gol da vitória.

- O Lyon teve o melhor ataque da fase de grupos, com 17 gols. O grupo D, que ainda tinha Manchester United, Fenerbahçe e Sparta Praga, totalizou 43 gols em doze jogos, com a melhor média entre os oito grupos.

- O atacante croata Ivan Klasnic, do Werder Bremen, marcou cinco gols na fase de grupos, em que atuou por 363 - média de um gol a cada 73 minutos. O brasileiro Nilmar, do Lyon, fez melhor: com os quatro gols que marcou, tem média de um a cada 54 minutos em campo.

- A primeira participação do Werder Bremen em competições européias foi na temporada 1961/62. O time chegou às quartas-de-final da Recopa, sendo eliminado pelo Atlético de Madrid. O primeiro - e único - título veio 30 anos depois, na mesma Recopa. Vitória por 2 a 0 sobre o Monaco na decisão, em Lisboa.

- O Lyon participa da Liga dos Campeões pela quinta temporada consecutiva, tendo superado a primeira fase em 2000/01 (parou na segunda fase de grupos) e 2003/04 (foi às quartas-de-final). O retrospecto geral na competição é de 40 jogos, com 19 vitórias, 7 empates e 14 derrotas, com 66 gols a favor e 47 contra.

- O Werder Bremen disputou 12 jogos pela Liga dos Campeões, com 6 vitórias, 2 empates e 4 derrotas, marcando 23 gols e sofrendo 21. A equipe aparece em 43º lugar na classificação histórica.
O texto do confronto entre Werder Bremen e Lyon fica pra depois:)

Porto x Inter

Oitavas-de-final - Porto x Internazionale

Liga dos Campeões - Dragão (Porto)

O Porto prossegue a defesa de seu título da Liga dos Campeões enfrentando a Internazionale. Na campanha vitoriosa da temporada 2003/04, o time eliminou três adversários fazendo o primeiro jogo em casa. A expectativa é de um adversário cauteloso e disposto a levar um empate para a Itália.

O técnico José Couceiro, estreante na competição, declarou: "Será um jogo muito difícil. Pelo que vi da Inter, eles estão apostando em decidir tudo no jogo de volta. Eles virão para ficar na defesa e tentar segurar o empate". Couceiro, que dirigia o Vitória de Setúbal, foi chamado para o lugar do espanhol Victor Fernández, demitido por causa da campanha irregular da equipe.

Com dois empates e duas derrotas nas primeiras rodadas, o Porto correu o risco de ser o primeiro campeão a não passar pela fase de grupos. A vitória sobre o CSKA Moscou manteve o time vivo, e os 2 a 1 sobre o Chelsea de seu ex-técnico José Mourinho selou a classificação, com um gol do sul-africano Benni McCarthy a quatro minutos do final.

O time português tem dois desfalques importantes: o zagueiro Jorge Costa e o meia Diego, ambos cumprindo suspensão. O brasileiro foi punido por sua expulsão durante a decisão por pênaltis contra o Once Caldas, da Colômbia, na Copa Intercontinental. Na partida de Yokohama, em dezembro, Diego xingou o goleiro colombiano Juan Carlos Henao, hoje no Santos.

A Inter está invicta na temporada em partidas oficiais, mas no Campeonato Italiano está distante da briga pelo título por causa do excesso de empates. O técnico Roberto Mancini deve apostar na velocidade do atacante nigeriano Obafemi Martins ao lado de Adriano, deixando Christian Vieri no banco de reservas.

Na zaga, Marco Materazzi deve ter a preferência de Mancini sobre o sérvio Sinisa Mihajlovic, formando dupla com o colombiano Iván Córdoba. Surpreendentemente, o atacante uruguaio Alvaro Recoba e o meia holandês Edgar Davids nem foram relacionados para a viagem a Portugal.

PORTO
99-Vitor Baía; 22-Georgios Seitaridis, 3-Pedro Emanuel, 5-Ricardo Costa, 8-Nuno Valente; 17-Bosingwa, 18-Maniche, 6-Costinha, 10-Ricardo Quaresma, 9-Luis Fabiano, 77-Benni McCarthy
Técnico: José Couceiro

INTERNAZIONALE
1-Francesco Toldo; 4-Javier Zanetti, 2-Iván Córdoba, 23-Marco Materazzi, 16-Giuseppe Favalli; 14-Juan Sebastián Verón, 6-Cristiano Zanetti, 19-Esteban Cambiasso, 25-Dejan Stankovic; 10-Adriano, 30-Obafemi Martins
Técnico: Roberto Mancini

Árbitro: Graham Poll (Inglaterra)

DEZ FATOS SOBRE PORTO X INTERNAZIONALE

- Apesar de terem dois títulos europeus cada, Porto e Inter nunca se enfrentaram por uma competição européia.

- Em 19 jogos contra times italianos, o Porto obteve cinco vitórias, seis empates e oito derrotas, com 14 gols a favor e 17 contra. Em nove jogos em casa, todos no antigo estádio das Antas, foram duas vitórias, quatro empates e três derrotas. A maior vitória foi na temporada 2002/03, contra a Lazio, pela Copa da UEFA: 4 a 1. O time marcou mais gols naquele jogo do que nos outros oito somados, em que totalizou apenas três. Olhando pelo lado positivo, nos mesmos nove jogos foram apenas cinco gols sofridos.

- A Inter visitou equipes portuguesas em seis oportunidades. A única vitória foi no Porto, mas contra o Boavista: 2 a 0, pela Copa da UEFA, na temporada 1996/97. O time ainda perdeu duas vezes e empatou três, todas por 0 a 0. No total, três gols marcados e quatro sofridos.

- O Porto disputa a Liga dos Campeões pela décima vez desde a introdução do formato, em 1992. Apenas o Manchester United tem o mesmo número de participações. O retrospecto total é de 84 jogos, com 34 vitórias, 21 empates, 29 derrotas, 100 gols a favor e 94 contra, o que coloca o time em sétimo lugar na classificação histórica.

- Na temporada 1992/93, o Porto foi um dos oito participantes da primeira Liga dos Campeões, estreando com um empate por 2 a 2 com o PSV Eindhoven. Ainda faziam parte do grupo o Milan (que ficou com a vaga na final) e o IFK Gotebörg. Na outra chave, estava o Olympique Marseille, que ficaria com o título, ao lado de Glasgow Rangers, Club Brugge e CSKA Moscou.

- José Couceiro, do Porto, é um dos dois técnicos que fazem suas estréias nesta rodada de ida das oitavas-de-final. O outro é o brasileiro Vanderlei Luxemburgo, do Real Madrid.

- Na fase de grupos, a Inter marcou 14 gols, menos apenas que o Lyon, com 17, e sofreu três, marca batida pela Juventus, que só levou um. Inter, Juventus e Milan terminaram em primeiro lugar nos seus grupos, enquanto a Roma, eliminada em último na sua chave, foi a única decepção italiana.

- O mercado de inverno do Porto teve jogadores brasileiros como destaque. Saíram o atacante Derlei, para o Dinamo Moscou, e o meia Carlos Alberto, para o Corinthians. Chegaram o lateral-esquerdo Leandro, ex-Cruzeiro, os meias Ibson, ex-Flamengo, e Léo Lima, ex-Vasco e Marítimo, e o atacante Cláudio Pitbull, ex-Grêmio. Ibson não foi inscrito a tempo, e Léo Lima não pode jogar por ter defendido o Marítimo na Copa da UEFA. Na Inter, Francesco Coco foi inscrito no lugar de Giovanni Pasquale, emprestado ao Siena.

- Ao empatar por 1 a 1 com a Udinese no último sábado, a Inter superou o Milan de 1991/92 e estabeleceu um novo recorde italiano de invencibilidade, com 37 partidas. Foram 25 pelo Campeonato Italiano, oito pela Liga dos Campeões (incluindo fase preliminar) e quatro pela Copa da Itália. A última derrota foi em 2 de maio de 2004: 2 a 1 para o Lecce.

- O gol de McCarthy contra o Chelsea não apenas manteve o Porto na disputa, mas também colocou o time no grupo dos que alcançaram a marca de 100 gols na Liga dos Campeões. Os outros integrantes do clube são Real Madrid (219), Manchester United (200), Barcelona (164), Juventus (157), Bayern de Munique (143) e Milan (115).

Manchester United x Milan

Oitavas-de-final - Manchester United x Milan

Liga dos Campeões - Old Trafford (Manchester)

O Manchester United tem um bom motivo para confiar em suas possibilidades diante do Milan, nesta quarta-feira, em Old Trafford, no jogo de ida das oitavas-de-final da Liga dos Campeões. E ele atende pelo nome de Ruud van Nistelrooy, o atacante holandês que tem a impressionante marca de 36 gols em 37 jogos pela competição com a camisa dos Red Devils.

Artilheiro da atual edição, com oito gols, Van Nistelrooy passou os últimos três meses parado por causa de uma lesão no tendão de Aquiles. Sua recuperação foi dirigida para deixá-lo em condições para enfrentar o Milan, formando dupla de ataque com o jovem Wayne Rooney.

O técnico Alex Ferguson justifica sua confiança: "Gostaríamos muito que ele estivesse com ritmo de jogo, mas não temos nenhuma preocupação a respeito. Podemos colocá-lo um pouco frio, mas quando o jogo é pela Liga dos Campeões nós sabemos que ele vai marcar".

O United vive seu melhor momento na temporada. A vitória de sábado sobre o Everton, pela Copa da Inglaterra, foi a oitava da equipe em nove jogos. Mas o Milan não está menos motivado, após tirar uma diferença de oito pontos e alcançar a Juventus na liderança do Campeonato Italiano, graças à vitória por 1 a 0 sobre o Cagliari.

O resultado, no entanto, deixou um gosto amargo nos milanistas antes mesmo de se concretizar. Aos 11 minutos do primeiro tempo, em um choque com um defensor adversário, o atacante ucraniano Andriy Shevchenko fraturou um osso da face: previsão de até um mês sem jogar.

O técnico Carlo Ancelotti terá de apostar no dinamarquês Jon Dahl Tomasson, que faz uma temporada nada brilhante, ao lado do argentino Hernán Crespo, que por sua vez tem correspondido em momentos importantes. O zagueiro Alessandro Nesta, recuperado de uma gripe, forma dupla com Jaap Stam, que atua em Old Trafford pela primeira vez desde que deixou o United, em 2001.

O principal motivo de alívio para Ancelotti é a presença de Andrea Pirlo, que havia machucado o joelho defendendo a seleção italiana. O meio-campista, considerado uma espécie de termômetro do time, foi liberado pelos médicos e começa jogando.

MANCHESTER UNITED
13-Roy Carroll; 2-Gary Neville; 5-Rio Ferdinand, 27-Mikael Silvestre, 4-Gabriel Heinze; 7-Cristiano Ronaldo, 16-Roy Keane, 18-Paul Scholes, 11-Ryan Giggs; 8-Wayne Rooney, 10-Ruud van Nistelrooy
Técnico: Alex Ferguson

MILAN
1-Dida; 2-Cafu, 13-Alessandro Nesta, 31-Jaap Stam, 3-Paolo Maldini; 8-Gennaro Gattuso, 21-Andrea Pirlo, 20-Clarence Seedorf; 22-Kaká; 15-Jon Dahl Tomasson, 11-Hernán Crespo
Técnico: Carlo Ancelotti

Árbitro: Manuel Mejuto González (Espanha)

DEZ FATOS SOBRE MANCHESTER UNITED X MILAN

- O Milan tem seis títulos europeus, contra dois do Manchester United. Os times se encontraram duas vezes, sempre nas semifinais. O Milan avançou em 1958 e repetiu a dose em 1969. No último confronto, o United defendia o título da temporada anterior, mas havia acabado de ver seu time se desmanchar no desastre aéreo de Munique. O Milan acabou campeão.

- No confronto de 1958, Cesare Maldini, pai do zagueiro Paolo Maldini, defendia o Milan. Em 1969, o goleiro da equipe italiana era Fabio Cudicini, pai de Carlo Cudicini, hoje goleiro reserva do Chelsea.

- O Manchester United já recebeu equipes italianas em dez ocasiões, com sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota: 1 a 0 para a Juventus, na temporada 1996/97. Placares dilatados são incomuns, considerando que a vitória mais expressiva foi um 3 a 1 sobre a Fiorentina, em 1999/2000. O retrospecto geral tem 21 jogos: nove vitórias, três empates e nove derrotas.

- O Milan também tem um histórico equilibrado com os clubes ingleses: venceu sete, empatou oito e perdeu sete. Todas as derrotas foram em território inglês, onde o time empatou outras três vezes e nunca conseguiu uma vitória. A pior derrota foi justamente em Manchester, mas para o City: 3 a 0, na temporada 1978/79, pela Copa da UEFA.

- Nos dez jogos que fez na Inglaterra, o Milan só marcou quatro gols. E o último foi em 1972, marcado por Romeo Benetti contra o Tottenham Hotspur, pelas semifinais da Copa da UEFA.

- O Manchester United participa pela décima vez na Liga dos Campeões (marca igualada apenas pelo Porto), sendo a nona consecutiva (recorde absoluto). O time não fica de fora desde a temporada 1995/96, quando o Blackburn Rovers foi o único representante do futebol inglês. O jogo contra o Milan será o 108º dos Red Devils na competição, número que só é batido pelo Real Madrid.

- Na goleada de 4 a 1 sobre o Sparta Praga, pela fase de grupos, Van Nistelrooy se tornou o quarto jogador a marcar quatro gols em um jogo da Liga dos Campeões. Ele se junta a Marco van Basten, Simone Inzaghi e Dado Prso. Nos 6 a 2 sobre o Fenerbahçe, Rooney fez três gols, algo que outros três jogadores conseguiram em suas estréias no torneio: Van Basten, pelo Milan, em 1992; Faustino Asprilla, pelo Newcastle United, em 1997; e Yakubu Aiyegbeni, pelo Maccabi Haifa, em 2000. Mas ele era o único que também estreava pelo clube.

- Manchester United e Milan não se enfrentam desde 1969, mas os técnicos Alex Ferguson e Carlo Ancelotti estiveram frente a frente há menos tempo. Ancelotti era o técnico da Juventus na semifinal de 1999 contra o United. Após o empate por 1 a 1 em Old Trafford, a Juve abriu 2 a 0 no Delle Alpi. Os ingleses viraram e venceram por 3 a 2, em uma atuação que Ferguson descreveu como a maior de um time sob seu comando em todos os tempos.

- O Milan foi um dos 16 participantes da primeira edição da Copa Européia de Clubes (nome original), na temporada 1955/56. O time chegou às semifinais, sendo eliminado para o Real Madrid. Em 2005, o clube italiano completa 50 anos de seu primeiro confronto por uma competição oficial, contra o Saarbrücken, da Alemanha.

- A visita a Old Trafford será a primeira visita do Milan desde que conquistou, no mesmo estádio, a Liga dos Campeões em 2003. A vitória sobre a Juventus veio nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal. Andriy Shevchenko, desfalque para esta partida, converteu a cobrança decisiva.

Barcelona x Chelsea

Oitavas-de-final - Barcelona x Chelsea

Liga dos Campeões - Camp Nou (Barcelona)

José Mourinho leva o Chelsea ao Camp Nou para enfrentar o Barcelona nesta quarta-feira, pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões, em um duelo que muitos apontavam como uma possível final do torneio. O estádio não é nada estranho para o treinador português de 42 anos, que foi auxiliar de Bobby Robson e Louis van Gaal no clube espanhol.

Mourinho levou o Porto ao título europeu na última temporada, e o desempenho do Chelsea até semanas atrás não deixava dúvida sobre as chances de dar a ele a segunda conquista seguida. Mas uma série de lesões pode complicar o time londrino, que não conta com dois de seus jogadores mais importantes: os meias Arjen Robben, com uma fratura no pé, e Damien Duff, contundido no joelho.

No domingo, durante a derrota por 1 a 0 para o Newcastle nas oitavas-de-final da Copa da Inglaterra, o lateral Wayne Bridge fraturou o tornozelo. A única boa notícia foi a recuperação do atacante Didier Drogba de um problema na virilha. Sua escalação foi confirmada na chegada da equipe a Barcelona.

Em sua tradicional confiança - arrogância para alguns -, Mourinho procurou manifestar otimismo: "Não sou o tipo de pessoas que chora por contusões". Ele ainda disse que o Chelsea tem "52 por cento de chances de vencer", por acreditar que seu time "não perde duas vezes seguidas". Em toda a temporada, foram apenas três derrotas.

Assim como o Chelsea na Inglaterra, o Barcelona também domina o campeonato nacional e caminha firme rumo ao título, mesmo com derrotas inesperadas para Villarreal e Atlético de Madrid desde o início do ano. O técnico Frank Rijkaard não poupou ninguém na vitória por 2 a 0 sobre o Mallorca, sábado passado.

A única dúvida para Rijkaard é a condição do zagueiro Oleguer. Se ele não puder jogar, a solução será escalar o mexicano Rafael Márquez na defesa. Neste caso, o veterano volante Demetrio Albertini, um dos reforços do mercado de inverno ao lado do atacante argentino Maxi López, começaria a partida.

O Barcelona é conhecido como o time de Ronaldinho e Samuel Eto'o, eleitos respectivamente melhor jogador do Mundo e da África em 2004. Mas o Chelsea sabe que tem de prestar atenção em Deco, que sob a direção de Mourinho foi um elemento fundamental do título do Porto em 2004.

Deco, português de origem brasileira, comentou: "Não acho que haja um favorito. Eles podem ter uma superioridade sobre nós no conjunto, mas temos valores individuais com mais capacidade de decidir. Não podemos nos permitir perdas de concentração por um minuto que seja".

"Mourinho é um ótimo treinador e terá esse jogo preparado com muito cuidado, sabendo tudo sobre nossa forma de atuar. Mas ainda acho que temos o talento individual para levar a vaga", concluiu.

BARCELONA
1-Victor Valdés; 2-Belletti, 5-Carles Puyol, 4-Rafael Márquez, 12-Giovanni van Bronckhorst; 22-Demetrio Albertini, 6-Xavi, 20-Deco; 8-Ludovic Giuly, 10-Ronaldinho, 9-Samuel Eto'o
Técnico: Frank Rijkaard

CHELSEA
1-Petr Cech; 20-Paulo Ferreira, 6-Ricardo Carvalho, 5-John Terry, 13-William Gallas; 30-Tiago, 4-Claude Makelele, 8-Frank Lampard, 10-Joe Cole; 15-Didier Drogba, 22-Eidur Gudjohnsen
Técnico: José Mourinho

Árbitro: Anders Frisk (Suécia)

DEZ FATOS SOBRE BARCELONA X CHELSEA

- O primeiro encontro entre os dois times foi em 1966, na semifinal da Fairs' Cup, precursora da Copa da UEFA. O Chelsea venceu o jogo de ida, em Stamford Bridge, por 2 a 0. Na volta, o Barcelona devolveu o placar, provocando um jogo extra. O Barça goleou por 5 a 0 e, depois da Copa do Mundo, derrotou o Zaragoza na decisão.

- Trinta e quatro anos depois, em 2000, os times se cruzaram novamente. Foi nas quartas-de-final da Liga dos Campeões. Em casa, o Chelsea terminou o primeiro tempo vencendo por 3 a 0, mas Luís Figo - hoje no Real Madrid - marcou um importante gol para o Barcelona na segunda etapa. O time espanhol devolveu o 3 a 1 na volta e marcou mais duas vezes na prorrogação, com Rivaldo (que já havia feito um no tempo normal) e Patrick Kluivert. Mourinho era o auxiliar-técnico do Barça.

- Os dois clubes têm, somados, apenas quatro jogadores remanescentes do último jogo no Camp Nou. O zagueiro Carles Puyol (na época atuando na lateral) e o lateral Gabri (atualmente lesionado) foram titulares no Barcelona, enquanto Xavi, hoje nome importante da equipe, ficou no banco de reservas. Do Chelsea, só quem continua no clube é o goleiro Carlo Cudicini - então reserva do holandês Ed De Goey, hoje do tcheco Petr Cech.

- O retrospecto do Barcelona contra ingleses em seu campo é respeitável. Foram 18 vitórias, seis empates e apenas uma derrota: 1 a 0 para o Liverpool, na temporada 1975/76, pela Copa da UEFA. Apenas um time conseguiu fazer mais de um gol: o Manchester United, no empate por 3 a 3 em sua caminhada para o título de 1999.

- As visitas do Chelsea à Espanha não costumam ser positivas. Em seis oportunidades, o time só venceu uma vez: 2 a 1 sobre o Betis, há sete anos, pela extinta Recopa. Os outros cinco jogos terminaram em derrota, e a estatística é de 17 gols sofridos e apenas três marcados.

- O único título europeu do Barcelona foi conquistado em 1992, na última edição antes do surgimento da Liga dos Campeões. Esta é a nona participação da equipe desde a mudança de formato, com um total de 45 vitórias, 21 empates e 20 derrotas. Foram 164 gols a favor e 105 contra, o que totaliza uma média de 3,14 gols por jogo.

- Em cada um dos últimos quatro jogos pela Liga dos Campeões, o Barcelona marcou no mínimo três gols. No entanto, nos últimos oito só deixou de levar gol em um.

- O Chelsea disputa a Liga dos Campeões pela terceira vez. Caiu nas quartas-de-final contra o próprio Barcelona, em 2000, e perdeu para o Monaco nas semifinais de 2004. Em 36 partidas, foram 20 vitórias, 9 empates e 7 derrotas, com 56 gols a favor e 27 contra. Dos últimos nove jogos fora de casa, o time venceu sete.

- O meia tcheco Jiri Jarosik, única contratação do Chelsea no mercado de inverno, não pôde ser inscrito por já ter atuado na competição pelo CSKA Moscou. O lateral Celestine Babayaro foi negociado com o Newcastle United. No Barcelona, chegaram o meia italiano Demetrio Albertini e o atacante Maxi López. O clube ainda inscreveu o lateral Damiá, procedente da equipe B.

- Três jogadores estão "pendurados", ou seja, terão de cumprir suspensão se levarem cartão amarelo: Rafael Márquez, do Barcelona, Mateja Kezman e Alexei Smertin, do Chelsea.

Bayern de Munique x Arsenal

Oitavas-de-final - Bayern Munique x Arsenal

Liga dos Campeões - Olympiastadion (Munique)

O Bayern de Munique recebe o Arsenal nesta terça-feira, esperando superar a ausência do meia Michael Ballack e fazer valer a potência de seu ataque para sair em vantagem no confronto pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões. No lugar de Ballack, o técnico Felix Magath deve escalar o veterano Mehmet Scholl para armar as jogadas.

Scholl teve atuação destacada no último sábado, quando o time goleou o Borussia Dortmund por 5 a 0 com direito a três gols do holandês Roy Makaay. Tamanha capacidade ofensiva será um verdadeiro teste para o Arsenal, que nos últimos tempos não costumou ter a defesa como ponto forte.

O meia Owen Hargreaves disse ao site oficial do Bayern: "Todo time tem fraquezas, inclusive o Arsenal. Eles não são tão bons atrás quanto são na frente. Temos muito poder ofensivo e existe uma boa possibilidade de marcarmos um gol ou dois". O atacante peruano Claudio Pizarro está confirmado ao lado de Makaay.

A campanha do Bayern na primeira fase não foi nada impressionante, com derrotas em casa e fora para a Juventus, mas desde o início de 2005 o time tem se apresentado bem na Bundesliga. O lateral francês Bixente Lizarazu, que passou seis meses frustrantes no Olympique Marseille, retornou ao clube.

O Arsenal, que luta contra uma série de campanhas decepcionantes na Europa, vem de um empate por 1 a 1 com o Sheffield United pelas oitavas-de-final da Copa da Inglaterra, resultado que provoca um jogo extra. Dennis Bergkamp foi expulso no primeiro tempo, e ainda desfalca o time na Alemanha por causa de seu medo de voar.

O zagueiro Sol Campbell, lesionado, desfalca o time dirigido por Arsène Wenger. Com pequenas contusões, Thierry Henry e Ashley Cole chegaram a ser dúvidas, mas devem ir para o jogo.

Edu, que deve ser opção no banco, comentou o duelo com os brasileiros do Bayern: "São grandes jogadores e que temos que ter atenção. O Zé Roberto ocupa bem a faixa esquerda do campo, enquanto o Lúcio tem uma excelente presença de área, sem falar no seu vigor físico".

A história do Arsenal na Liga dos Campeões tem momentos de brilhantismo, como a goleada de 5 a 1 sobre a Internazionale em Milão, em novembro de 2003, mas não faltam atuações pouco inspiradas. Entre elas, a derrota por 1 a 0 para o próprio Bayern em 2001, ano em que os alemães levaram o título. Élber, atualmente no Borussia Mönchengladbach, fez o gol da vitória.

"Aquela foi uma de nossas piores atuações internacionais, foi uma atuação não-existente. É bom para nós ter essa possibilidade de deixar outra impressão", disse Wenger.

BAYERN MUNIQUE
1-Oliver Kahn; 2-Willy Sagnol, 3-Lúcio, 5-Robert Kovac, 69-Bixente Lizarazu; 11-Zé Roberto, 23-Owen Hargreaves, 7-Mehmet Scholl, 20-Hasan Salihamidzic; 10-Roy Makaay, 14-Claudio Pizarro
Técnico: Felix Magath

ARSENAL
1-Jens Lehmann; 12-Lauren, 28-Kolo Touré, 18-Pascal Cygan, 3-Ashley Cole; 8-Fredrik Ljungberg, 4-Patrick Vieira, 15-Cesc Fábregas, 7-Robert Pires; 9-José Antonio Reyes, 14-Thierry Henry
Técnico: Arsène Wenger

Árbitro: Kim Milton Nielsen (Dinamarca)

DEZ FATOS SOBRE BAYERN MUNIQUE X ARSENAL

- Bayern e Arsenal nunca se enfrentaram em uma eliminatória direta. Eles se cruzaram na segunda fase de grupos em 2000/01. O Bayern venceu por 1 a 0 em Munique, e em Londres houve empate por 2 a 2. Os dois se classificaram, e o Bayern acabou com o titulo.

- Em treze jogos em casa contra times ingleses, o Bayern só perdeu uma vez: para o Norwich City, pela Copa da UEFA, na temporada 1993/94. Mehmet Scholl já defendia o time naquela ocasião. Ao todo, foram 30 partidas contra adversários da Inglaterra: 10 vitórias, 12 empates e oito derrotas.

- O Arsenal atuou nove vezes na Alemanha por competições européias. Venceu duas: 4 a 1 no Lokomotiv Leipzig, em 1978/79, e 4 a 2 sobre o Werder Bremen, em 1999/2000, com Thierry Henry marcando um dos gols. Desde a última vitória, foram quatro partidas, com três derrotas e um empate. No total contra adversários alemães, foram nove vitórias, três empates e seis derrotas.

- Roy Makaay marcou 13 dos últimos 19 gols do Bayern na Liga dos Campeões. Na atual edição, foram sete, atrás apenas do compatriota Ruud van Nistelrooy, do Manchester United, que fez oito.

- Na soma total de pontos na Liga dos Campeões desde a mudança de formato, o Bayern aparece em terceiro lugar: 44 vitórias, 30 empates e 22 derrotas.

- Com a goleada de 2003 sobre a Inter, o Arsenal iniciou uma série invicta de seis jogos fora de casa na Liga dos Campeões. O time venceu o Celta de Vigo por 3 a 2 no jogo seguinte, e desde então empatou quatro vezes. Além disso, marcou pelo menos um gol nos últimos 14 jogos pelo torneio.

- Inscrito no lugar do veterano Thorsten Fink, Lizarazu escolheu o número 69. Apesar de sugestivo, nada mais é que uma referência ao seu ano de nascimento.

- Única contratação do Arsenal no mercado de inverno, o lateral Emmanuel Eboué não foi inscrito na Liga dos Campeões. O meia Jermaine Pennant foi emprestado ao Birmingham City.

- Recentemente, o Arsenal protagonizou um fato inédito no futebol inglês. Na partida contra o Crystal Palace, dia 14 de fevereiro, não havia nenhum jogador inglês entre os 16 relacionados. O Chelsea, em 1999, escalou um time com 11 estrangeiros, mas havia ingleses no banco de reservas.

- O jogo marca o duelo entre os goleiros Oliver Kahn, do Bayern, e Jens Lehmann, do Arsenal. Os dois são candidatos à posição de titular da Alemanha na Copa do Mundo de 2006.

PSV x Monaco

Oitavas-de-final - PSV Eindhoven x Monaco

Liga dos Campeões - Philips Stadium (Eindhoven)

O PSV Eindhoven conseguiu superar a fase de grupos da Liga dos Campeões pela primeira vez, e recebe o Monaco tentando dar um passo além. O time de Guus Hiddink vive uma de suas melhores temporadas e, apesar de parecer um sonho distante, o objetivo é repetir a conquista de 1988.

No Campeonato Holandês, a goleada de 4 a 1 sobre o NEC Nijmegen deixou o PSV com quatro pontos de vantagem na liderança sobre o AZ Alkmaar. Em 22 rodadas, a equipe obteve 17 vitórias e só perdeu uma vez. A única preocupação para Hiddink e o capitão Mark van Bommel, com um problema na virilha, mas a expectativa é de que ele se recupere a tempo.

O meio-campo tem sido o ponto forte do PSV, com Van Bommer atuando ao lado do experiente Philip Cocu. No ataque, quem brilha é Jan Vennegoor of Hesselink, que vem marcando com freqüência nas últimas rodadas após se recuperar de contusão. O brasileiro Robert, com passagens por São Caetano e Coritiba, deve começar no banco de reservas. Contratado em janeiro, ele ainda não estreou.

O Monaco de Didier Deschamps conta com uma formação titular de respeito, mesmo com a ausência do atacante uruguaio Javier Chevantón, contundido. Ele também pode não contar com o zagueiro Sebastien Squillaci, mas tem confiança na dupla formada por Julien Rodriguez e Gael Givet, que atuaram bem no empate de sexta-feira contra o Lyon por 1 a 1.

Desde a pausa de inverno, o Monaco só perdeu uma vez. Foi para o Caen, na semifinal da Copa da Liga Francesa, competição que está longe de ser prioridade do clube. Aos poucos, o time foi se recuperando do desmonte sofrido após a grande campanha da última temporada, quando o time foi vice-campeão europeu. Aquela campanha começou justamente com uma vitória por 2 a 1 em Eindhoven.

PSV EINDHOVEN
1-Gomes; 2-Andre Ooijer, 4-Alex, 5-Wilfred Bouma, 3-Young-Pyo Lee; 6-Mark van Bommel, 14-Johann Vogel, 8-Philip Cocu; 7-Ji-Sung Park, 9-Jan Vennegoor of Hesselink, 15-Jefferson Farfán
Técnico: Guus Hiddink

MONACO
30-Flavio Roma; 13-Maicon, 27-Julien Rodriguez, 32-Gael Givet, 3-Patrice Evra, 15-Andreas Zikos, 7-Lucas Bernardi, 8-Mohammed Kallon, 6-Jaroslav Plasil (21-Pontus Farnerud), 9-Javier Saviola, 24-Emmanuel Adebayor
Técnico: Didier Deschamps

Árbitro: Luis Medina Cantalejo (Espanha)

DEZ FATOS SOBRE PSV EINDHOVEN X MONACO

- PSV e Monaco se enfrentaram na fase de grupos da temporada 2003/04. Após a vitória do Monaco na Holanda por 2 a 1, os dois times ficaram no 1 a 1 no estádio Louis II. São os dois únicos encontros da história do confronto.

- Antes dos jogos contra o Monaco, o PSV havia feito 14 partidas contra times franceses, a maioria delas pobre em gols: sete empates por 0 a 0, três derrotas por 1 a 0. As exceções foram vitórias por 3 a 0 contra o Bastia (1978, final da Copa da UEFA) e o Auxerre, na temporada 2002/03. Também houve o otro lado da moeda: derrota de 4 a 1 para o Nantes, no fatídico 11 de setembro de 2001.

- O Monaco tem uma história menos extensa contra times holandeses. Foram apenas seis jogos. Em todos eles, o time marcou e sofreu pelo menos um gol. O desempenho do ataque nas visitas à Holanda chama a atenção: sete gols em três partidas. Os dois últimos, na vitória sobre o PSV, foram marcados por Fernando Morientes e Edouard Cissé, jogadores que já deixaram o clube.

- Em 2003/04, o PSV se tornou o primeiro time a não superar a fase de grupos mesmo somando 10 pontos nas seis partidas. Na atual campanha, o time é um dos dois times que se classificaram com saldo de gols negativo. O outro é o Porto, atual campeão.

- O PSV perdeu o primeiro lugar de seu grupo para o Arsenal, ao ser goleado por 4 a 1 pelo Panathinaikos na última rodada. Foi a segunda vez que o time terminou na vice-liderança de um grupo na Liga dos Campeões. Na primeira, em 1997/98, eram oito grupos e apenas os dois melhores segundos avançavam. O time holandês não estava entre eles.

- O PSV é um dos oito clubes que participaram da primeira Liga dos Campeões, em 1992/93. Na estréia, empate por 2 a 2 na casa do Porto. Depois, foram cinco derrotas seguidas e a eliminação.

- A derrota do Monaco para o Porto na final de 2004 foi mais um capítulo do terrível desempenho do futebol francês em decisões européias. Em 13 finais, foram apenas duas conquistas: a Liga dos Campeões de 1993, pelo Olympique Marseille, e a Recopa de 1996, pelo Paris Saint-Germain.

- Deschamps, hoje técnico do Monaco, era o capitão do Marseille que derrotou o Milan na final de 1993. Ele voltou a levantar a taça em 1996, atuando pela Juventus. Com o clube italiano, ainda perdeu as duas finais seguintes: em 1997, para o Borussia Dortmund, e 1998, para o Real Madrid.

- O Monaco já esteve envolvido em sete confrontos de eliminação direta, conhecidos como "mata-mata", na Liga dos Campeões. Avançou em quatro deles, sendo que em três se beneficiou da regra dos gols marcados fora de casa: em 1997, nas quartas-de-final contra o Manchester United, e em 2004, nas oitavas-de-final contra o Lokomotiv Moscou e nas quartas contra o Real Madrid.

- Entre os 16 classificados, o Monaco foi o único a não inscrever novos jogadores para as oitavas-de-final. O PSV inscreveu Robert e Tom Muyters, este último formado nas categorias de base do clube.

Liverpool x Bayer Leverkusen

Oitavas-de-final - Liverpool x Bayer Leverkusen

Liga dos Campeões - Anfield (Liverpool)

O Liverpool tem de contar seus jogadores nos dedos para o primeiro jogo contra o Bayer Leverkusen, nesta terça-feira, pelas oitavas-de-final. Para começar, o técnico Rafael Benítez não conta com a força do meia Steven Gerrard. O homem que manteve o time vivo na competição ao marcar o gol decisivo na vitória por 3 a 1 sobre o Olympiacos, em dezembro, está suspenso.

O atacante espanhol Fernando Morientes, principal reforço da equipe no mercado de inverno, não pode atuar pela competição européia por já ter defendido o Real Madrid nesta temporada. Os franceses Djibril Cissé e Florent Sinama-Pongolle estão lesionados e não devem participar do restante da campanha.

Neil Mellor, um dos reservas, também está parado por contusão. Sem jogar há dois meses com um problema no tendão de Aquiles, o australiano Harry Kewell não deve ser aproveitado desde o início. Com isso, fica para o tcheco Milan Baros a responsabilidade de comandar o ataque do Liverpool contra os alemães.

"É claro que as ausências de Gerrard e Morientes são problemas para nós, porque eles são jogadores muito importantes. Mas jogamos em casa e teremos a torcida ao nosso lado. Normalmente se prefere fazer o segundo jogo em casa, mas talvez dessa vez seja melhor assim, porque teremos de mexer no time", disse Benítez.

Trata-se de uma reedição das quartas-de-final do torneio na temporada 2001/02. Na ocasião, o time inglês venceu por 1 a 0 em casa e caiu por 4 a 2 na Alemanha. O Leverkusen foi até a final, quando perdeu para o Real Madrid.

O clube alemão, que recentemente contratou Rudi Völler para o cargo de diretor esportivo, vive uma ótima fase técnica. Sábado passado, a equipe dirigida por Klaus Augenthaler derrotou o Nürnberg por 4 a 2. Foi a quarta vitória em cinco jogos pela Bundesliga desde a pausa de inverno. A única derrota foi para o Bayern de Munique, por 2 a 0.

Chamou a atenção na vitória contra o Nürnberg o fato de todos os gols do Leverkusen terem saído de bolas paradas, com o brasileiro Róbson Ponte participando de três deles. "Para nossa sorte, tínhamos treinado muito as bolas paradas. Mas nossos erros defensivos fizeram o Nürnberg parecer mais forte. Se não fizermos melhor em Liverpool, a coisa pode se complicar", alertou Augenthaler.

A preocupação sobre o setor defensivo se justifica: Jens Nowotny, contundido, deve ficar de fora. Por outro lado, Juan, que cumpriu suspensão na Bundesliga, volta ao time. Roque Júnior será avaliado antes da partida para saber se tem condições.

LIVERPOOL
1-Jerzy Dudek; 3-Steve Finnan, 4-Sami Hyypia, 21-Djimi Traoré, 23-Jamie Carragher; 6-John Arne Riise, 25-Igor Biscan, 16-Dietmar Hamann, 18-Antonio Núñez, 11-Vladimir Smicer; 5-Milan Baros
Técnico: Rafael Benítez

BAYER LEVERKUSEN
1-Hans-Jörg Butt; 25-Bernd Schneider, 29-Jan-Ingwer Callsen-Bracker, 4-Juan, 35-Diego Placente; 28-Carsten Ramelow, 10-Paul Freier, 7-Róbson Ponte, 16-Jacek Krzynowek; 9-Dimitar Berbatov, 12-Andriy Voronin
Técnico: Klaus Augenthaler

Árbitro: Kyros Vassaras (Grécia)

DEZ FATOS SOBRE LIVERPOOL X BAYER LEVERKUSEN

- No confronto pelas quartas-de-final de 2002, o Liverpool ainda era dirigido por Gerard Houllier. O finlandês Sami Hyypia, autor do gol da vitória no jogo de ida, continua como titular do time. O Leverkusen, que venceu o segundo jogo por 4 a 2, havia deixado o Arsenal pelo caminho e ainda passou pelo Manchester United nas semifinais, ou seja, bateu três times ingleses em seqüência.

- O Bayer Leverkusen foi à Inglaterra em cinco oportunidades e nunca venceu. Foram quatro derrotas e um valioso empate: o 2 a 2 com o Manchester United que colocou a equipe na decisão de 2002. Em um total de dez jogos contra ingleses, a vitória sobre o Liverpool é a única, somando-se a três empates e seis derrotas. Curiosamente, todas as partidas foram entre 2001 e 2003.

- A campanha do Liverpool em casa contra times alemães fica perto da perfeição: em 14 jogos, foram 11 vitórias e três empates. O time marcou 40 gols e levou apenas três, o último deles em 1977/78, contra o Dinamo Dresden. Naquela temporada, o Liverpool conquistou o segundo de seus quatro títulos europeus.

- Esta é a terceira participação do Liverpool na Liga dos Campeões desde a mudança de formato. As duas anteriores foram em seqüência, entre 2001 e 2003. O retrospecto tem 10 vitórias, 10 empates e seis derrotas. Em casa, o time só perdeu duas vezes, a última delas em outubro de 2002 - 2 a 0 para o Valencia, então dirigido por Benítez.

- O Leverkusen disputa o torneio pela sexta vez, sendo a terceira em que chega às fases eliminatórias. Ao todo, foram 21 vitórias, 12 empates e 22 derrotas. A equipe não venceu nenhuma das últimas sete partidas fora de casa, mas vem de bons empates contra Real Madrid e Roma.

- O Liverpool inscreveu dois novos jogadores para as oitavas-de-final: o goleiro Scott Carson, de 19 anos, procedente do Leeds United, e o atacante francês Anthony Le Tallec, chamado de volta do empréstimo ao Saint Etienne. Deixaram a lista o meia Salif Diao, que foi para o Birmingham City, e o zagueiro Stephane Henchoz, atualmente no Celtic.

- A novidade no Bayer Leverkusen é o atacante norte-americano Landon Donovan, de volta após atuar por empréstimo no San Jose Earthquakes. Quatro jogadores não estão mais no clube: Teddy Lucic, Radoslaw Kaluzny, Hanno Balitsch e Jermaine Jenas.

- O Leverkusen carrega, ao lado de Bayern de Munique e Werder Bremen, o desafio de repetir o feito da temporada 1997/98, quando o futebol alemão colocou três representantes nas quartas-de-final.

- O Liverpool teve bastante tempo para pensar no adversário alemão. Eliminado prematuramente pelo Burnley na Copa da Inglaterra, o time não entrou em campo no último fim de semana. A última partida foi a vitória por 2 a 1 sobre o Birmingham City, dia 12 de fevereiro, pela Premier League.

- Se tiver condições de jogo, Roque Júnior atuará pela primeira vez na Inglaterra desde a frustrante passagem pelo Leeds United no inicio da temporada 2003/04. Perguntado recentemente sobre os benefícios da experiência, ele comentou: "Melhorei meu inglês".

Liga dos Campeões da UEFA

Vou colocar aqui uma série de textos bacanas que o amigo Leonardo Bertozzi fez para o Futebol Europeu. Valem a pena.

Oitavas-de-final - Real Madrid x Juventus

Liga dos Campeões - Santiago Bernabéu (Madri)

O estádio Santiago Bernabéu recebe um dos confrontos mais esperados pelas oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Nas 12 edições desde a mudança de formato, sete finais tiveram a participação de pelo menos um dos dois clubes. E eles se enfrentaram na decisão de 1998, em Amsterdã, quando o Real Madrid venceu por 1 a 0.

A lembrança mais recente para os torcedores é a semifinal de 2003, quando a Juventus perdeu por 2 a 1 no Bernabéu e reagiu no Delle Alpi, venceu por 3 a 1 e se classificando para a final italiana contra o Milan. A lembrança daquela eliminação serve de lição para os jogadores do Real Madrid, que têm como primeiro objetivo não levar gol em casa, como indicou o zagueiro Iván Helguera.

"O mais importante é não sofrermos gol em casa. Mesmo se ganharmos de 1 a 0, será bom, porque eles terão de sair para o jogo em Turim e podemos agredir com a velocidade de nossos atacantes, como Ronaldo", explicou o defensor.

A partida ainda marca a estréia do técnico Vanderlei Luxemburgo em uma competição européia. Ele chegou ao clube no final de dezembro, após as passagens frustradas de José Antonio Camacho e Mariano García Remón, e deu uma nova cara à equipe. Com sete vitórias consecutivas no Campeonato Espanhol, o brasileiro estabeleceu o melhor início de um treinador no clube em todos os tempos.

A série foi interrompida no último sábado, quando o time perdeu por 2 a 0 para o Athletic Bilbao, mas há uma justificativa mais do que aceitável. Ronaldo, Raúl e Zinedine Zidane foram poupados, entrando apenas no decorrer do segundo tempo, e Roberto Carlos estava suspenso. O sacrifício custou caro: a desvantagem para o líder Barcelona agora é de sete pontos.

Zidane, que vai enfrentar o ex-clube, é um dos jogadores que valorizam a presença de Luxemburgo à frente da equipe: "Apesar da derrota de sábado, estamos em melhor forma e trabalhando muito mais agora. Luxemburgo assumiu o controle, sabe o que quer, e isso é importante. Se passarmos pela Juventus, podemos derrotar qualquer um".

A novidade do Real Madrid com relação à primeira fase é o volante dinamarquês Thomas Gravesen, que chegou do Everton para reforçar o sistema de marcação. Quem não integrava o elenco e está de volta é o atacante Javier Portillo, que estave emprestado à Fiorentina e retornou para suprir a ausência de Fernando Morientes, negociado com o Liverpool.

A Juventus, ao contrário do time espanhol, apresentou seu melhor futebol da temporada nos primeiros meses. Desde o final de janeiro, o time conseguiu deixar escapar uma vantagem de oito pontos para o Milan, e agora as duas equipes estão juntas na liderança. Sábado, os comandados de Fabio Capello empataram por 0 a 0 com o Messina.

Mesmo com o resultado ruim, Capello elogiou a atuação da equipe: "Faltou sorte. Criamos pelo menos seis boas chances, mas não conseguimos transformá-las em gols. Foi um daqueles casos que a bola simplesmente não queria entrar. Mas continuo calmo, porque fisicamente estamos em bom estado".

O atacante David Trezeguet, que não jogou em Messina por causa de uma febre, não se recuperou a tempo e vai desfalcar a equipe. Ao lado do sueco Zlatan Ibrahimovic, estará Alessandro Del Piero, que há algum tempo não repete atuações como as que foram decisivas na semifinal de 2003, por exemplo.

O meia Pavel Nedved, que machucou o joelho em partida contra o Brescia no dia 23 de janeiro, deve fazer seu retorno ao time, apesar de sua condição física talvez não garantir a permanência em campo durante os 90 minutos. O encontro de dois anos atrás deixou um gosto amargo para o tcheco, que levou um cartão amarelo que o tirou da decisão.

REAL MADRID
1-Iker Casillas; 2-Michel Salgado, 6-Iván Helguera, 19-Walter Samuel, 3-Roberto Carlos; 23-David Beckham, 16-Thomas Gravesen, 10-Luis Figo, 5-Zinedine Zidane; 7-Raúl, 9-Ronaldo
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

JUVENTUS
1-Gianluigi Buffon; 19-Gianluca Zambrotta, 28-Fabio Cannavaro, 21-Lilian Thuram, 27-Jonathan Zebina; 11-Pavel Nedved, 20-Manuele Blasi, 8-Emerson, 16-Mauro Camoranesi; 10-Alessandro Del Piero, 9-Zlatan Ibrahimovic
Técnico: Fabio Capello

Árbitro: Lubos Michel (Eslováquia)

DEZ FATOS SOBRE REAL MADRID X JUVENTUS

- Somados, os dois clubes já fizeram 714 jogos por competições européias, mas só se enfrentaram dez vezes. Curiosamente, nunca houve um empate. O Real Madrid venceu seis vezes e a Juventus quatro, sendo apenas uma na Espanha: 1 a 0, na temporada 1961/62.

- Na decisão de 1998, o gol de Predrag Mijatovic aos 21 minutos do segundo tempo garantiu um título europeu que o Real Madrid não conquistava havia 32 anos. Entre os jogadores utilizados pelo técnico Jupp Heynckes naquela partida, permanecem no clube o lateral Roberto Carlos e o atacante Raúl. Zidane atuava pela Juventus.

- A contratação de Luxemburgo fez dele o terceiro técnico do Real Madrid nos seis primeiros meses da temporada, fato inédito na história do clube. A marca anterior era da temporada 1990/91, quando Radomic Antic assumiu em 22 de março. Os antecessores foram John Toshack e a dupla Alfredo Di Stéfano/José Antonio Camacho.

- O gramado do Santiago Bernabéu não é o mesmo da fase de grupos. No final de janeiro, foi implantado um novo, importado da Holanda.

- Dois jogadores de cada lado estão "pendurados", ou seja, ficarão suspensos para o jogo de volta caso levem cartão amarelo: no Real Madrid, Luís Figo e Francisco Pavón; na Juventus, Manuele Blasi e Fabio Cannavaro.

- Luxemburgo viu a Juventus pessoalmente no dia 2 de fevereiro. Ele foi ao estádio Delle Alpi e observou o time ser derrotado por 1 a 0 pela Sampdoria, em partida do Campeonato Italiano.

- Entre os 16 classificados para as oitavas-de-final, o Real Madrid tem a segunda defesa mais vazada: sofreu 8 gols, um a menos que o Manchester United.

- Fabio Capello dirigiu o Real Madrid na temporada 1996/97 e se sagrou campeão espanhol. Ao todo, foram 48 jogos oficiais, com 31 vitórias, 12 empates e cinco derrotas, todas fora de casa. A campanha começou com uma invencibilidade de 25 partidas. Ele não participou de uma competição européia, já que o time não havia se classificado na temporada anterior.

- Raúl não disputou o jogo de ida da semifinal de 2003 por causa de uma cirurgia de apendicite. Com 49 gols em competições européias, ele divide a marca com Di Stéfano e terá a oportunidade de se isolar como recordista.

- A Juventus não marca mais de um gol em um jogo da Liga dos Campeões desde 10 de dezembro de 2003, quando goleou o Olympiacos por 7 a 0.

Autor:Leonardo Bertozzi
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Meu palpite: Juventus 1x0.

Depois de "Pelé Eterno"

22/02/2005 - 12h03
Emir Kusturica fará documentário sobre Maradona
da France Presse, em Belgrado

O conceituado diretor de cinema Emir Kusturica, duas vezes premiado com a Palma de Ouro de Cannes, fará um documentário sobre a vida de um dos mais famosos jogadores de futebol do mundo, Diego Armando Maradona, informou nesta terça-feira o jornal sérvio "Vecernje Novosti".

As filmagens deverão começar em 18 de março em Buenos Aires, destacou o jornal, segundo o qual Kusturica foi escolhido como diretor após um pedido explícito de Maradona.

"Será um filme com concepção bastante complicada (...) A idéia é lançar um pouco de luz nas insatisfações de Maradona para que estabeleça uma harmonia no seio da sua família", declarou o cineasta nascido na antiga Iugoslávia.

O diretor explicou que os cenários do filme serão Argentina, Nápoles (Itália), Barcelona (Espanha) e Cuba. "Minha intenção é encontrar e fazer reaparecer nos próximos cinco meses a verdadeira personalidade de Maradona", disse o diretor.

O ex-capitão da seleção argentina de futebol, 44, tem sérios problemas de saúde, sobretudo cardíacos e de dependência química.

Maradona esteve à beira da morte em abril do ano passado, na Argentina, devido a uma crise cardíaca.
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Viva o recalque, hehehehe...

Mais sobre o festival da Claro

22/02/2005 - 09h34
Festival "Claro que É Rock" reúne internacionais e indies
THIAGO NEY
da Folha de S. Paulo


Bandas independentes de todo o Brasil tocando para 30 mil pessoas ao lado de grandes grupos internacionais. Essa é a idéia por trás do "Claro que É Rock", festival que acontece em São Paulo e no Rio de Janeiro em setembro. O evento terá sede carioca em 15 e 16/9 e paulista, em 16/9 e 17/9. Os locais ainda não foram fechados.

Dois palcos serão montados. Um abrigará três grupos brasileiros e dois internacionais, durante cada dia. O outro palco será ocupado por oito bandas independentes de todo o país.

Os nomes internacionais ainda estão sendo negociados pela produção do festival. Os norte-americanos Green Day e Audioslave estão na lista. O primeiro estourou com o segundo álbum, "Dookie", em 1994, que misturava punk com elementos pop, e está escalado para ser o headline do festival de Reading, na Inglaterra; o segundo é um filhote do cultuado Rage Against the Machine e leva pitadas rap ao hard rock.

As oito bandas que estarão no palco destinado aos independentes serão escolhidas a partir de seleções realizadas durante a turnê do grupo inglês Placebo no Brasil.

O Placebo tocará em oito datas: 15/4, em Recife, no primeiro dia do festival Abril pro Rock; 16/4, em Salvador; 19/4, em Porto Alegre; 21/4, em Florianópolis; 23/4, em Brasília; 26/4, em Campinas; 27/4, em São Paulo, no Credicard Hall; 29/4, no Claro Hall, no Rio de Janeiro.

Seletivas

Antes de cada show dos ingleses, subirão ao palco cinco bandas. Cada uma tocará por 20 minutos. Um júri de cinco pessoas (formado por representantes da produção do evento, do meio artístico da cidade e por jornalistas) escolherá a vencedora, que, além de ganhar um lugar no festival de setembro, receberá R$ 15 mil em equipamentos musicais.

No festival, em setembro, um novo júri escolherá a melhor das oito bandas finalistas. Esta terá o direito de gravar um CD, de fazer dois videoclipes e ganhará uma van para sair em turnê pelo país.

Para participar das seletivas, as bandas devem mandar material para a caixa postal 37.808, CEP 22640-970, no Rio de Janeiro.

A escolha dos grupos que estarão nas seletivas será feita pelas produtoras D+3 e Toca do Bandido, esta última de Wagner Vianna, que foi parceiro do produtor musical Tom Capone. Morto no dia 2 de setembro do ano passado, num acidente de moto em Los Angeles, Capone foi o idealizador do formato do festival.

Placebo

Liderado pelo vocalista Brian Molko, uma esquisita figura de porte franzino e visual andrógino, o trio Placebo ficou bastante famoso no meio dos anos 90 ao reciclar idéias do glam rock de David Bowie e T.Rex.

O grupo, natural de Londres, vem ao Brasil pela primeira vez e já lançou quatro discos: "Placebo" (em 1996), "Without You I'm Nothing" (1998), "Black Market Music" (2000) e "Sleeping with Ghosts" (2003).
No ano passado, a banda lançou "One More with Feeling", coletânea com os principais hits da carreira, como "Nancy Boy", "Pure Morning", "Every You Every Me", "Slave to the Wage" e "You Don't Care about Us".

Além da turnê brasileira, a banda toca ainda na Argentina e no Chile.

Pra quem gosta... Placebo no Brasil

22/02/2005 - 12h33
Placebo confirma oito datas de shows no Brasil em abril
da Folha Online

O grupo inglês Placebo, uma das bandas mais populares do rock alternativo nos últimos anos, confirmou a vinda ao Brasil em abril. O trio tocará em oito datas: 15/4, em Recife, no primeiro dia do festival Abril pro Rock; 16/4, em Salvador; 19/4, em Porto Alegre; 21/4, em Florianópolis; 23/4, em Brasília; 26/4, em Campinas; 27/4, em São Paulo, no Credicard Hall; 29/4, no Claro Hall, no Rio de Janeiro.

Liderado pelo vocalista Brian Molko, uma esquisita figura de porte franzino e visual andrógino, o Placebo ficou bastante famoso no meio dos anos 90 ao reciclar idéias do glam rock de David Bowie e T.Rex.

O grupo, natural de Londres, vem ao Brasil pela primeira vez e já lançou quatro discos: "Placebo" (em 1996), "Without You I'm Nothing" (1998), "Black Market Music" (2000) e "Sleeping with Ghosts" (2003).
No ano passado, a banda lançou "One More with Feeling", coletânea com os principais hits da carreira, como "Nancy Boy", "Pure Morning", "Every You Every Me", "Slave to the Wage" e "You Don't Care about Us".

Além da turnê brasileira, a banda toca ainda na Argentina e no Chile.

Seletiva

Durante a turnê brasileira, serão escolhidas as oito bandas independentes que participarão do "Claro que É Rock", festival que acontece em São Paulo e no Rio de Janeiro em setembro.

Dois palcos serão montados na ocasião. Um abrigará três grupos brasileiros e dois internacionais, durante cada dia. O outro palco será ocupado pelas oito bandas independentes de todo o país.

Antes de cada show dos ingleses, subirão ao palco cinco bandas. Cada uma tocará por 20 minutos. Um júri de cinco pessoas (formado por representantes da produção do evento, do meio artístico da cidade e por jornalistas) escolherá a vencedora, que, além de ganhar um lugar no festival de setembro, receberá R$ 15 mil em equipamentos musicais.

Com informações da Folha de S. Paulo
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O Placebo não é dos prediletos da casa, mas o show deve valer a pena... dependendo da facada do ingresso, eu vou.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

Notícia bacana

A VOLTA DA "BIZZ"

Não será uma revista de música convencional, dessas com matérias de grupos da hora, seção de lançamentos, notas curtas... A partir de março agora, todo mês vão chegar pelo menos um produto Bizz (pode ser mais) voltado na grande maioria ao rock, uma espécie de "edições especiais" temáticas, sendo que o tema aí pode ser uma banda, uma tendência, uma data, um hype. No estilo dos especiais da "Q", da "Rolling Stone".

Um dos números iniciais, parece, é o das 100 melhores capas de disco da história.
(da coluna do Lúcio Ribeiro, na Folha Online)
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Oscar - continuação

O ano de 1979 misturou diversos gêneros dentre os indicados a melhor filme. O vencedor foi o drama de guerra O Franco-Atirador, de Michael Cimino. O filme, estrelado por Robert De Niro, venceu os concorrentes Amargo Regresso, outro drama, de Hal Ashby, o suspense O Expresso da Meia-Noite, de Alan Parker (cujo roteiro foi adaptado por um certo Oliver Stone), a comédia O Céu Pode Esperar, de Warren Beatty e Buck Henry, e mais um drama: Uma Mulher Descasada, de Paul Mazursky.

Jon Voigt, depois de pintar como revelação em 1969 com Perdidos na Noite, finalmente arrebatou o prêmio pelo seu desempenho em Amargo Regresso. Ele bateu pesos pesados como Laurence Olivier, que concorria com o filme Os Meninos do Brasil, além do próprio Robert De Niro (O Franco Atirador). Warren Beatty e Gary Busey completavam a lista.

Fazendo dobradinha com seu companheiro de cena Jon Voigt, Jane Fonda levou o Oscar de melhor atriz, também por Amargo Regresso. A concorrência também era de peso: Ingrid Bergman (Sonata de Outono), Ellen Burstyn (Tudo Bem no Ano Que Vem), Jill Clayburgh (Uma Mulher Descasada) e Geraldine Page (Interiores). Mas não houve surpresas aqui.

O então semidesconhecido Christopher Walken levou o prêmio de ator coadjuvante por seu trabalho em O Franco Atirador. Na concorrência, Bruce Dern (Amargo Regresso), Richard Farnsworth (Raízes da Ambição), John Hurt (O Expresso da Meia-Noite) e Jack Warnen, de O Céu Pode Esperar. Dentre as atrizes coadjuvantes, a vencedora foi Maggie Smith, pelo filme California Suite. A atriz hoje é mais conhecida pelo seu papel na série Harry Potter, onde ela faz a professora Minerva. Suas concorrentes foram Dyan Cannon (O Céu Pode Esperar), Penelope Milford (Amargo Regresso) e, na sua primeira de muitas indicações, Meryl Streep, por O Franco Atirador.

Michael Cimino ganhou o prêmio de direção, garantindo a dobradinha filme-diretor para O Franco Atirador. E Oliver Stone, então uma jovem revelação, levou o prêmio de roteiro adaptado por O Expresso da Meia-Noite. Era apenas o primeiro de uma série de prêmios posteriores.

E muitos e muitos anos de continuação estão por vir.
Temos mais momentos Google por aqui:

-- "qualidades e defeitos do meu colega de trabalho"
-- "Delibasic paparazzo" (???)
-- "comentários da mudança da paisagem de Copacabana" (hein?)

É cada uma que me aparece... pelo menos desta vez não teve nenhuma referência à Paris Hilton.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Uma tarde sem muito o que fazer rende tópicos como este. Revirei o IMDB e achei algumas coisas que posso considerar como curiosidades e injustiças do Oscar, partindo de 1970.

Em 1972, Operação França ganhou como melhor filme, deixando Laranja Mecânica e A Última Sessão de Cinema na mão. Da mesma forma William Friedkin ganhou como melhor diretor, em vez do Kubrick.

No ano seguinte, Joel Grey (Cabaret) ganhou o prêmio de ator coadjuvante, deixando James Caan, Robert Duvall e Al Pacino, os três indicados por O Poderoso Chefão, sem nada. Da mesma forma que Bob Fosse ganhou como diretor, deixando Francis Ford Coppola na mão.

Nada demais em 1974, ano no qual o Oscar de melhor filme foi para Golpe de Mestre, com justiça.

Em 1975, Jack Nicholson (Chinatown), Al Pacino (Poderoso Chefão 2), Dustin Hoffman (Lenny) e Albert Finney (Assassinato no Expresso do Oriente) perderam o Oscar de ator para Art Carney, que fez Harry and Tonto (?). Já no prêmio de melhor atriz, Faye Dunnaway ficou chupando dedo, já que Ellen Burstyn ganhou o prêmio pelo filme Alice Não Mora Mais Aqui, do Scorsese. E pros saudosos, a briga pelo prêmio de melhor diretor tinha, além do vencedor Francis Ford Coppola, Roman Polanski (Chinatown), Bob Fosse (Lenny), François Truffaut (A Noite Americana) e John Cassavetes (A Woman Under the Influence*). Disputa boa, né?

1976 também apresentou disputa entre monstros do cinema. O melhor filme foi Um Estranho no Ninho, de Milos Forman, que concorreu com Barry Lyndon, do Kurick; Um Dia de Cão, de Sidney Lumet; Tubarão, do Spielberg; e Nashville, do Robert Altman.
Na categoria de ator, duelo entre Jack Nicholson e Al Pacino, com Jack levando a melhor. Dentre as atrizes indicadas, uma jovem revelação: Isabelle Adjani, pelo seu papel em A História de Adèle H.
Na categoria de diretor, nada menos que cinco monstros sagrados: Forman, Fellini, Kubrick, Lumet e Altman. E deu Forman.

Chegamos em 1977, e aqui a palavra injustiça fica forte. Vejamos os cinco indicados a melhor filme: Bound for Glory, um musical; Rede de Intrigas, filme que critica ferozmente o sensacionalismo na TV; Taxi Driver, clássico de Martin Scorsese com Robert DeNiro insano; e Todos os Homens do Presidente, uma aula de Jornalismo com Robert Redford e Dustin Hoffman; E Rocky - Um Lutador, que dispensa apresentações. Para o prêmio de diretor, John G. Avildsen (Rocky - Um Lutador), Alan J. Pakula (Todos os Homens do Presidente), Sidney Lumet (Rede de Intrigas), Ingmar Bergman (Ansikte mot ansikte - que em inglês ficou Face to Face) e a primeira mulher a ser indicada como diretora, Lina Wertmüller. Pois bem, com tanta gente boa e filme clássico envolvido, adivinha quem ganhou os prêmios de filme e diretor: ROCKY! OK, o filme é bacana, todos nós gostamos do Stallone, mas por favor, né? E pobre Scorsese... nem indicado como diretor ele foi por Taxi Driver!

O Oscar deste ano teve uma marca que só dois filmes conseguiram até hoje: Rede de Intrigas teve três prêmios para atores: Peter Finch, Faye Dunaway e Beatrice Straight. E só não levou os quatro porque Ned Beatty perdeu como ator coadjuvante para Jason Robards, de Todos os Homens do Presidente. O Outro filme que conseguiu três prêmios foi Uma Rua Chamada Pecado, nos anos 50. Outra curiosidade foi a presença de atrizes-revelação: Sissy Spacek foi indicada por Carrie, enquanto Jodie Foster foi indicada a coadjuvante por Taxi Driver.

No ano de 1978 o Oscar de melhor filme foi para Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, protagonizado pela dupla Woody Allen (que não levou o prêmio de ator, que foi para Richard Dreyfuss por A Garota do Adeus, maslevou o de diretor e de roteiro, este dividido com Marshall Brickman) e Diane Keaton - esta vencedora do prêmio. Curioso ver que Dreyfuss e Allen concorreram na categoria de melhor ator com John Travolta, que foi indicado por causa de Os Embalos de Sábado à Noite!

Esta edição do Oscar também foi marcada pela presença do primeiro Guerra nas Estrelas (ou quarto, na cronologia da história), que recebeu onze indicações, vencendo em direção de arte, figurino, efeitos visuais, edição, música original e som, além de ter recebido um prêmio especial por ajudar na evolução dos efeitos sonoros no cinema. O filme perdeu nas categorias filme, diretor (George Lucas), roteiro (George Lucas novamente) e ator coadjuvante (Alec Guinness). Outro futuro rei de Hollywood que marcou presença foi Steven Spielberg, com seu Contatos Imediatos do Terceiro Grau. O filme também levou um caminhão de indicações, e venceu como melhor direção de fotografia, com justiça.

Continua mais tarde ou amanhã.
Depois de alguns dias sem conferir o contador, vamos ao nosso momento Google de hoje:

-- pessoas continuam procurando a Paris Hilton transando!
-- pessoas continuam procurando pela namorada do André Heller!

As buscas por "Robinho" também continuam, já viraram padrão.

Mas algumas são estranhas, como:

-- "renault pornô panteras" (?????)
-- "Michael Laudrup datas" (o que ele anda fazendo?)
-- "barbie as the princess and the pauper" (como é, velho?)

E finalmente, o momento pedofilia:

"Joss Stone pelada". Tenham vergonha, seus tarados!
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005

Ah, a certa InsaneMachine identificou-se via Orkut. Valeu, Fernanda:)
E ontem teve mais um Santos x Corinthians. E mais uma vez Robinho destruiu os gambás. Como é bom escrever isso, hehehehe:)
Os últimos dias têm sido bons, dentro do possível. Apesar de um certo clima de frigideira no trabalho, estou tentando fazer minha cabeça não pensar muito nisso.

E no sábado, eu e Gil fomos ver...



O Aviador - 2004, de Martin Scorsese. Com Leonardo DiCaprio, Cate Blanchett, Kate Beckinsale, John C. Reilly, Alec Baldwin, Alan Alda.

Podemos dizer que DiCaprio precisava de redenção. Depois de surgir como jovem promessa em filmes como Diário de um Adolescente ou Gilbert Grape, ele tornou-se persona non grata pra muita gente depois de Romeu + Julieta e, principalmente, Titanic. Para muitos, DiCaprio era apenas um símbolo do cinema comercial americano, que só servia para atrair gritinhos de garotas histéricas. Pois bem. Em O Aviador, novamente sob a batuta de Martin Scorsese (que o dirigiu no subestimado Gangues de Nova York), DiCaprio entrega a melhor atuação da sua carreira. No papel do visionário, idealista e perturbado Howard Hughes, que foi produtor e diretor de cinema enquanto tornava-se um dos reis e pioneiros da aviação americana, o ator convence plenamente que os tempos de Jack Dawson ficaram mesmo para trás, mas tem mais.
O filme não mergulha fundo nos problemas mentais de Hughes, que sofria de transtorno obsessivo-compulsivo - na época, a doença ainda não era diagnosticada desta forma, preferindo concentrar-se no auge do homem, entre o final dos anos 20 e o final dos anos 40. Pois bem, nesse espaço de 20 anos, Hughes saiu de herdeiro de uma empresa de brocas no Texas para multimilionário na Califórnia. E nesta condição, ele vivia a Era de Ouro de Hollywood em sua plenitude, com toda aquela coisa glamourosa que estamos acostumados a ver nos filmes da época. Namorou por um bom tempo Katharine Hepburn, teve Ava Gardner como "alvo" permanente - a atriz dizia que nunca havia dormido com ele, mas ele dizia que sim, e o filme segue sua visão, sem falar no sem-número de companheiras famosas que teve. Junte tudo isso com a visão de quem queria voar cada vez mais alto... um personagem fascinante, que, ratificando, DiCaprio defende com louvor.
Há outros méritos no filme. Cate Blanchett tem uma atuação quase espírita de Katharine Hepburn. Os trejeitos, o sotaque, a risada... Gil reconheceu a personagem logo de cara.
Pecado mortal: eu nunca vi nenhum filme da Ava Gardner, então não tenho grandes referências sobre ela. Portanto, não sei se a Kate Beckinsale - a mulher que a Angelina Jolie disse um dia que gostaria de comer de colherinha - mandou bem ou não. Eu achei a atuação correta, sem exageros, mas também sem se sobressair.
Alec Baldwin, como o presidente da Pan Am (rival de Hughes); Alan Alda, como um senador com intenções duvidosas; e John C. Reilly, como o fiel escudeiro financeiro do aviador, estão ótimos.
São quase três horas de projeção, mas o filme passa voando (não resisti ao trocadilho). Mas a coisa acaba de forma um tanto abrupta, o que pode desagradar alguns. Mesmo assim, vale a pena, e apesar de eu ter achado Em Busca da Terra do Nunca melhor, O Aviador é um grande filme que merecerá o Oscar caso ganhe. Idem para o Scorsese, idem pro DiCaprio.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Bem, começando hoje... num comentário de um post anterior, uma certa InsaneMachine pergunta o quanto eu gostei do Encontros e Desencontros. Ela diz que o filme é superestimado e fica sempre no "quase". Bem, eu gostei demais do filme, e o considerei bem acabado, bem feito, e mantenho tudo que disse lá embaixo.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

Falando nela...

FELIZ ANIVERSÁRIO, MEU AMOR



Sim, ela chegou à versão 3.1 ontem, 09 de fevereiro.
Nesses últimos dias, eu vi muitos, mas muitos filmes. Alguns poucos no cinema, alguns em DVD (a locadora recebeu muitas visitas minhas em janeiro) e uma boa maratona carnavalesca lá na casa dela.

Vou tentar ativar as memórias dos filmes e ir escrevendo...
Mais de um mês sem escrever. Junte preguiça, falta de inspiração, uma crise de relacionamento... mas estou de volta.
Olá pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite!