As coisas caminham bem. Continuo fazendo dieta líquida pelo menos até a próxima sexta (quando eu vou novamente na nutricionista), e amanhã tenho minha primeira consulta de revisão com o Dr. Pedro Arruda, o médico que me operou. E os quilos aos poucos vão sumindo. Amanhã devo saber exatamente quanto já perdi desde que operei. Uma coisa é fato: algumas roupas estão mais folgadas e, dizem, meu rosto está afinando. Daqui a algum tempo poderei fazer dois testes fundamentais: andar de ônibus (e não entalar na catraca) ou ir ao cinema do Shopping Tacaruna, que tem as poltronas bem estreitas em relação ao Boa Vista e ao Box Cinemas (esse tem as poltronas largas até demais).
O corte na barriga ainda está um pouco longe de cicatrizar, então duas vezes por dia minha mãe troca. A parte chata é tomar banho toda vez antes disso, e lavar o curativo com sabão amarelo (aqueles de lavar roupa, em pedra). Mas logo isso passa.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
eu sei, é falta do que fazer...
Achei o modelo lá na Vi e resolvi fazer o meu:
[1] Há dez anos:
Agosto de 1997 foi um mês complicado. Mamãe submeteu-se a duas cirurgias para retirada de um tumor na cabeça, que gerou conseqüências graves. Ela perdeu a audição de um dos ouvidos, além de parte do equilíbrio. Sem falar no aspecto emocional... na época eu estava no oitavo período da faculdade, pagando poucas cadeiras, mas já sabia que ia adiar minha formatura na prática em mais um ano porque havia reprovado em algumas coisas.
[2] Há cinco anos:
Agosto de 2002. Nesta época eu tinha acabado de sair da W3 e estava desempregado. Já namorava com Gil, mas não tenho nada pra recordar de verdade.
[3] Há dois anos:
Em agosto de 2005, eu ainda estava trabalhando na Caderno 1, e eu já estava morando com Gil. Período tranqüilo, até onde eu lembre.
[4] Há um ano:
Agosto de 2006. Já estava desempregado - saí da Caderno 1 e do DCI mais ou menos ao mesmo tempo, entre abril e maio daquele ano, e com depressão pós-Copa do Mundo, e na ansiedade sem saber se o New Order vinha ou não pro Brasil - eles acabaram vindo em novembro.
[5] Ontem:
Passei o dia descansando e saí à noite pra cortar o cabelo.
[6] Hoje:
Saí de manhã pra pedir o reembolso da anestesia lá no Bradesco, e não devo fazer mais nada de concreto até lá.
[7] Amanhã:
Nenhum plano elaborado até agora, mas devo sair pra algum canto. Provavelmente vou ao shopping comprar umas meias novas e outras coisinhas.
[8] Cinco coisas sem as quais não posso viver:
1. Música
2. Computador
3. Dinheiro
4. Cinema
5. Futebol
[9] Cinco coisas que eu compraria com R$ 1.000,00:
Hoje? Nem sei se minha conta dá mais ou menos que isso, mas dane-se:
1. Um gabinete novo pro computador de casa, que é tosco e deixa a placa de vídeo sem fixação;
2. Um monitor LCD de 17 polegadas;
3. Uma camisa oficial do Santos;
4. Contrararia alguém pra derrubar a parede e transformaria dois quartos de casa em um;
5. Um Playstation 2 (ou 3), pra jogar Pro Evolution Soccer, Fifa e Gran Turismo.
[10] Cinco maus hábitos:
1. Sedentarismo;
2. Indecisão: demoro demais pra tomar decisões;
3. Comer rápido demais - esse vai ter que mudar na marra;
4. Preguiça, em especial quando o assunto é arrumação;
5. Passar tempo demais na Internet;
[11] Três coisas que me assustam:
1. O calor que faz em Recife;
2. Gente sem noção;
3. Intolerância
[12] Três coisas que estou vestindo nesse momento:
1. Camiseta azul
2. Bermuda preta
3. Chinelo com estampa de algum cartunista
[13] Quatro das minhas bandas favoritas:
1. New Order
2. Depeche Mode
3. Legião Urbana
4. The Smiths
[14] Três coisas que eu realmente quero agora:
1. Que o corte na barriga feche;
2. Que o tempo passe mais rápido;
3. Um picolé de maçã.
[15] Três lugares onde quero ir nas férias:
1. São Paulo
2. Rio
3. Londres.
[16] Pessoas que foram amaldiçoadas:
Quem quiser, fique à vontade!
[1] Há dez anos:
Agosto de 1997 foi um mês complicado. Mamãe submeteu-se a duas cirurgias para retirada de um tumor na cabeça, que gerou conseqüências graves. Ela perdeu a audição de um dos ouvidos, além de parte do equilíbrio. Sem falar no aspecto emocional... na época eu estava no oitavo período da faculdade, pagando poucas cadeiras, mas já sabia que ia adiar minha formatura na prática em mais um ano porque havia reprovado em algumas coisas.
[2] Há cinco anos:
Agosto de 2002. Nesta época eu tinha acabado de sair da W3 e estava desempregado. Já namorava com Gil, mas não tenho nada pra recordar de verdade.
[3] Há dois anos:
Em agosto de 2005, eu ainda estava trabalhando na Caderno 1, e eu já estava morando com Gil. Período tranqüilo, até onde eu lembre.
[4] Há um ano:
Agosto de 2006. Já estava desempregado - saí da Caderno 1 e do DCI mais ou menos ao mesmo tempo, entre abril e maio daquele ano, e com depressão pós-Copa do Mundo, e na ansiedade sem saber se o New Order vinha ou não pro Brasil - eles acabaram vindo em novembro.
[5] Ontem:
Passei o dia descansando e saí à noite pra cortar o cabelo.
[6] Hoje:
Saí de manhã pra pedir o reembolso da anestesia lá no Bradesco, e não devo fazer mais nada de concreto até lá.
[7] Amanhã:
Nenhum plano elaborado até agora, mas devo sair pra algum canto. Provavelmente vou ao shopping comprar umas meias novas e outras coisinhas.
[8] Cinco coisas sem as quais não posso viver:
1. Música
2. Computador
3. Dinheiro
4. Cinema
5. Futebol
[9] Cinco coisas que eu compraria com R$ 1.000,00:
Hoje? Nem sei se minha conta dá mais ou menos que isso, mas dane-se:
1. Um gabinete novo pro computador de casa, que é tosco e deixa a placa de vídeo sem fixação;
2. Um monitor LCD de 17 polegadas;
3. Uma camisa oficial do Santos;
4. Contrararia alguém pra derrubar a parede e transformaria dois quartos de casa em um;
5. Um Playstation 2 (ou 3), pra jogar Pro Evolution Soccer, Fifa e Gran Turismo.
[10] Cinco maus hábitos:
1. Sedentarismo;
2. Indecisão: demoro demais pra tomar decisões;
3. Comer rápido demais - esse vai ter que mudar na marra;
4. Preguiça, em especial quando o assunto é arrumação;
5. Passar tempo demais na Internet;
[11] Três coisas que me assustam:
1. O calor que faz em Recife;
2. Gente sem noção;
3. Intolerância
[12] Três coisas que estou vestindo nesse momento:
1. Camiseta azul
2. Bermuda preta
3. Chinelo com estampa de algum cartunista
[13] Quatro das minhas bandas favoritas:
1. New Order
2. Depeche Mode
3. Legião Urbana
4. The Smiths
[14] Três coisas que eu realmente quero agora:
1. Que o corte na barriga feche;
2. Que o tempo passe mais rápido;
3. Um picolé de maçã.
[15] Três lugares onde quero ir nas férias:
1. São Paulo
2. Rio
3. Londres.
[16] Pessoas que foram amaldiçoadas:
Quem quiser, fique à vontade!
Dr. House is in the house!
Kiko comprou ontem a caixa de DVDs da segunda temporada de House:) Tava mais barato na Saraiva, ele tb tinha uns cupons de desconto... e deu no que deu. Agora é esperar ele terminar de rever a terceira temporada de Lost (no computador mesmo, os dvds ele deve deixar pra comprar alguns meses depois do lançamento) pra começar a convivência com o médico preferido do universo, hahahahaha
cinema na UTI
Uma coisa curiosa que estava lembrando desse período da cirurgia: eu saí da sala de operação meio acordado, tanto que lembro bem de, ainda na maca, ter visto minha mãe e minha tia. Depois, já na UTI, eu estava completamente desperto. Dolorido pra caramba, mas acordado. Meu pai e meu irmão vieram falar comigo rapidamente, e depois, uma longa noite até conseguir dormir.
Tinha uma TV perto do local onde estava minha maca, e comecei a ver o filme O Pagamento, que estava passando na Tela Quente daquela segunda-feira. Pois bem: faltando apenas a parte final, chega um dos enfermeiros e fecha a cortina em frente à TV... devo ter sido um caso raro de paciente na UTI acordado a maior parte do tempo.
Mais ou menos no final da manhã de terça, eu fui transferido pro quarto.
Tinha uma TV perto do local onde estava minha maca, e comecei a ver o filme O Pagamento, que estava passando na Tela Quente daquela segunda-feira. Pois bem: faltando apenas a parte final, chega um dos enfermeiros e fecha a cortina em frente à TV... devo ter sido um caso raro de paciente na UTI acordado a maior parte do tempo.
Mais ou menos no final da manhã de terça, eu fui transferido pro quarto.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
De volta
Minha cirurgia de redução de estômago - ou gastroplastia, se preferir - rolou dentro dos conformes, no último dia 06. Hoje, oito dias depois, posso dizer que minha recuperação está muito melhor do que imaginava. Eu pensava que passaria dias e dias mal saindo da cama, sem conseguir fazer muita coisa, mas pelo contrário, consigo ficar no computador, passear, andar... só não vou me arriscar ainda a dirigir ou a fazer grandes esforços, em especial aqueles que envolvam o ato de me abaixar.
Não me pesei no hospital antes da cirurgia, então considero que operei com o peso citado na requisição que o ciriurgião fez ao hospital: 148,5 kg. Tenho uma meta, que segundo o médico e a nutricionista, é realista, de sair da casa dos três dígitos, ou seja, perder cerca de 1/3 do meu atual peso e chegar na casa dos 100. Se perder mais que isso, ótimo, mas não quero ficar paranóico.
O começo do processo pós-operatório consiste basicamente em dieta líquida e troca do curativo duas vezes ao dia. A dieta é composta por leite, sucos, caldos coados e água, muita água, tudo orientado por uma nutricionista, que foi bem generosa em algumas coisas (não imaginava que caldo de feijão e requeijão light fizessem uma boa dupla, ou que poderia tomar gelatina!). Eu posso tomar até 200 ml de líquido por hora, mas estou ficando entupido com 100, às vezes 150. E graças aos céus não tenho apresentado engasgos, muito menos vontade de vomitar. Tá tudo descendo numa boa, e não tenho sentido fome alguma.
Depois de um tempo, a dieta líquida evolui para uma dieta pastosa (sopas batidas, mingaus etc.), e, mais tarde, para uma dieta convencional, onde posso comer quase tudo, em quantidades pequenas que vão crescendo com o tempo. Considerando meu irmão, que tem um ano e meio de operado, daqui a algum tempo conseguirei comer o que quiser, só que em pequena quantidade, e claro que terei que mudar alguns hábitos, como por exemplo cortar ou diminuir bem o uso de manteiga/margarina, fora fugir de certos fast-foods: meu bolso vai agradecer. Nunca mais vou num self-service de comida chinesa e gastar 27 reais, hehehehe...
Além disso, atividade física. Nunca fui nenhum alucinado por fitness, academias e afins, mas quando criança gostava muito de andar de bicicleta. Na falta atual da magrela, lá vou eu pra tradicional caminhada mesmo. Se tiver condição, também faço alguma coisa de musculação com o decorrer do tempo. Tudo pra reduzir a flacidez que sempre surge em pessoas gastroplastadas. Afinal, a pele é elástica pra quem engorda, mas não puxa se você emagrece.
Outra coisa que terei que fazer pra todo sempre: tomar algum complexo vitamínico. Nesta primeira fase, estou tomando um chamado Cluvisol, que é mais indicado pra crianças, mas é líquido e tem um gosto doce pra caramba, desce meio estranho goela abaixo. Depois disso, devo mudar pro Centrum, que é em comprimidos. Outra medicação eterna será o pantoprazol, que serve pra evitar azia e afins no estômago - coisa que nunca tive, mas que agora que o treco tá pequeno que não quero ter, né?
Acho que é isso... aos poucos vou contando as desventuras de todo esse processo.
Não me pesei no hospital antes da cirurgia, então considero que operei com o peso citado na requisição que o ciriurgião fez ao hospital: 148,5 kg. Tenho uma meta, que segundo o médico e a nutricionista, é realista, de sair da casa dos três dígitos, ou seja, perder cerca de 1/3 do meu atual peso e chegar na casa dos 100. Se perder mais que isso, ótimo, mas não quero ficar paranóico.
O começo do processo pós-operatório consiste basicamente em dieta líquida e troca do curativo duas vezes ao dia. A dieta é composta por leite, sucos, caldos coados e água, muita água, tudo orientado por uma nutricionista, que foi bem generosa em algumas coisas (não imaginava que caldo de feijão e requeijão light fizessem uma boa dupla, ou que poderia tomar gelatina!). Eu posso tomar até 200 ml de líquido por hora, mas estou ficando entupido com 100, às vezes 150. E graças aos céus não tenho apresentado engasgos, muito menos vontade de vomitar. Tá tudo descendo numa boa, e não tenho sentido fome alguma.
Depois de um tempo, a dieta líquida evolui para uma dieta pastosa (sopas batidas, mingaus etc.), e, mais tarde, para uma dieta convencional, onde posso comer quase tudo, em quantidades pequenas que vão crescendo com o tempo. Considerando meu irmão, que tem um ano e meio de operado, daqui a algum tempo conseguirei comer o que quiser, só que em pequena quantidade, e claro que terei que mudar alguns hábitos, como por exemplo cortar ou diminuir bem o uso de manteiga/margarina, fora fugir de certos fast-foods: meu bolso vai agradecer. Nunca mais vou num self-service de comida chinesa e gastar 27 reais, hehehehe...
Além disso, atividade física. Nunca fui nenhum alucinado por fitness, academias e afins, mas quando criança gostava muito de andar de bicicleta. Na falta atual da magrela, lá vou eu pra tradicional caminhada mesmo. Se tiver condição, também faço alguma coisa de musculação com o decorrer do tempo. Tudo pra reduzir a flacidez que sempre surge em pessoas gastroplastadas. Afinal, a pele é elástica pra quem engorda, mas não puxa se você emagrece.
Outra coisa que terei que fazer pra todo sempre: tomar algum complexo vitamínico. Nesta primeira fase, estou tomando um chamado Cluvisol, que é mais indicado pra crianças, mas é líquido e tem um gosto doce pra caramba, desce meio estranho goela abaixo. Depois disso, devo mudar pro Centrum, que é em comprimidos. Outra medicação eterna será o pantoprazol, que serve pra evitar azia e afins no estômago - coisa que nunca tive, mas que agora que o treco tá pequeno que não quero ter, né?
Acho que é isso... aos poucos vou contando as desventuras de todo esse processo.
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domingo, 5 de agosto de 2007
Gastroplastia update
Bem, minha cirurgia será amanhã, dia 06, no horário da manhã. A ansiedade já chegou, mal consigo dormir ou relaxar direito, mas tenho plena consciência de que estarei em boas mãos, e que tudo dará certo em todo esse processo. Agora é esperar o tempo passar neste domingão:)
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