Na semana passada, o Santos foi eliminado pela Copa do Brasil pelo CSA. E ontem, o time alagoano levou 4x0, em casa, do Coritiba. Vai entender como o Santos conseguiu perder…
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Depeche Mode no Brasil!
Depois de quinze anos, finalmente o Depeche Mode voltará a terras brasileiras. De acordo com o site oficial da banda, eles farão dois shows no Brasil: dia 22 de outubro, no Rio de Janeiro, e no dia 24, em São Paulo. Os locais corretos ainda não foram divulgados, e a venda de ingressos deve começar em julho.
A turnê do álbum Sounds of the Universe, lançado lá fora no último dia 21 de abril, começa no próximo dia 06 de maio, com um ensaio geral em Luxemburgo, e segue quatro dias depois para Tel-Aviv, em Israel.
Se nada der errado, lá estarei no show do Rio:)
sábado, 18 de abril de 2009
Prato do dia: porco assado
O Santos fez uma grande partida, e novamente venceu o Palmeiras (e de novo por 2-1) pelas semifinais do Campeonato Paulista. Madson abriu o placar, Kléber Pereira ampliou e Pierre descontou para os porcos, num frangaço do Fábio Costa. Pena que, perto do fim, uma confusão envolvendo Domingos e Diego Souza tenha feito o jogo terminar de forma mais tensa que o habitual.
Agora é esperar por São Paulo ou Corinthians, e partir pra cima deles e pro título!:)
terça-feira, 14 de abril de 2009
Santos Futebol Clube, 97 anos
Em 14 de abril de 1912, o Titanic afundava nas águas do Atlântico Norte. Muitos quilômetros distante dali, outro gigante dos mares surgia na mesma data: o Santos Futebol Clube.
Parabéns, Santos querido, por me fazer sorrir, vibrar, chorar, me emocionar, e às vezes, querer xingar o time:) Que esses 97 anos de glórias continuem por toda a eternidade.Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic)
Em tempos de crise e desemprego mundo afora inclusive por aqui), é irônico ver nos cinemas um filme sobre uma consumidora compulsiva. Pois Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (no original, Confessions of a Shopaholic), baseado no best-seller da inglesa Sophie Kinsella, acaba provocando bastante identificação com o público, especialmente aquele que já pegou uma fatura de cartão de crédito e simplesmente... rasgou.
O filme conta a história de Rebecca Blomwood (Isla Fisher, desmiolada na medida certa), jornalista que trabalha numa revista de jardinagem, e que tem um ligeiro vício em compras, especialmente por roupas caras. Resultado: as dívidas dela explodem, um cobrador começa a perseguí-la, e para completar, a revista onde ela trabalha fecha. Sonhando com um emprego numa revista de moda (afinal, além de trabalhar, ela teria as roupas que gosta de graça ou com descontos imperdíveis), por um desvio de destino, ela vai parar numa revista de finanças pessoais. Usando um pseudônimo e enchendo seu texto com metáforas com moda, Rebecca torna-se um sucesso editorial, mas as dívidas e os cobradores seguem no seu pé. E para completar, ela acaba se apaixonando por seu editor (Hugh Dancy), que não faz a menor ideia do buraco financeiro em que sua colunista está metida. Paralelamente, Rebecca ainda tem que segurar sua relação com sua melhor amiga e roommate, Suze (Krysten Ritter) e com os pais sem-noção (John Goodman e Joan Cusack).
O resto da história dá pra imaginar. Apesar de alguns momentos de falta de ritmo ou de cenas desconexas e personagens que poderiam aparecer mais ou melhor, como o cobrador de Robert Stanton ou a editora da revista de moda (a sumida Kristin Scott Thomas, se divertindo à beça com a afetação da personagem), o filme diverte bem, e deve provocar risos, ou reflexão, em qualquer criatura que pensou ou pensa que o cartão de crédito é a solução de todos os problemas.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Novas colunas na Trivela
Estão no ar, de uma vez só, minhas duas novas colunas na Trivela: na da Escandinávia, destaque para o incomum perfil do capitão do Kalmar, atual campeão nacional, enquanto na dos Nanicos da Europa, uma geral naquele monte de campeonatos que só os amantes do futebol alternativo gostam de acompanhar:)
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Na fila
O novo disco dos Pet Shop Boys, chamado Yes. As poucas resenhas que li foram bem elogiosas. Até a Veja andou falando deles desta vez!
De toda forma, é difícil que o duo volte a fazer discos como o trio Introspective (1988), Behaviour (1990) e Very (1993). Depois disso lançaram bons trabalhos, mas não chegaram nem perto do auge.
Um grande enigma universal
O que será que minha mãe vai assistir na TV depois do fim do Big Brother?
Ela é muito, mas muito viciada no programa. Ela não se contenta só em ter o pacote de pay-per-view, mas também adota o fuso horário da casa. Ou seja, acorda relativamente cedo, dorme pouco e sempre fica até altíssima madrugada assistindo. Isso sem falar no tempo dedicado aos blogs, fóruns e afins sobre o programa. E olha que ela não gosta do orkut, senão…
Monstros vs. Aliengenas
Em tempos de animações cada vez mais sofisticadas e, eventualmente, com roteiros complexos, como Wall-E, Ratatouille ou Coraline, é sempre bom ver um desenho despretensioso chegar aos cinemas. É o caso de Monstros vs. Alienígenas, nova animação da Dreamworks.
Feita com um clima de filme B de ficção dos anos 50, o filme conta a história de Susan, uma jovem de uma pequena cidade da Califórnia que, no dia de seu casamento, é atingida por um meteoro e, de repente, se vê com quinze metros de altura e os cabelos brancos. Vista como ameaça, ela é rapidamente capturada pelos militares e levada a um centro secreto do governo americano, controlado por um certo general Monger. Lá Susan, agora apelidada de Ginórmica, é colocada junto com outros “monstros”, como o Elo Perdido, uma espécie de cruzamento de sapo com peixe; o Dr. Barata, cientista louco que em experiências no melhor estilo “A Mosca” acabou transformado num híbrido de homem e barata; o B.O.B., uma massa azul disforme e sem cérebro, que come tudo que vê pela frente; e o Insectossauro, uma larva atingida por radioatividade que ficou de repente enorme.
Susan estaria condenada a viver trancada ao lado desses novos companheiros para o resto da vida, não fosse uma invasão alienígena à Terra, comandada pelo bizarro Gallaxhar. Querendo de volta o material radioativo que transformou Susan em Ginórmica, o vilão envia um robô gigante à Terra, no melhor estilo O Dia Em Que a Terra Parou. Primeiro, o governo americano (claro que os aliens sempre vão parar lá na terra do Obama) tenta estabelecer comunicação com o robô, através da própria figura do presidente. Não dá certo. E quando o robô resolve atacar, a solução é soltar os “monstros” e ver no que dá.
O resto do filme é basicamente uma sucessão de batalhas entre monstros e o robô alien, e depois eles acabam parando na nave de Gallaxhar. Tudo com muitas cores, explosões e objetos voando pela tela (deve ser bem legal ver o filme em 3D), além de boas tiradas do roteiro – uma das melhores envolve o documentário Uma Verdade Inconveniente, sobre aquecimento global:)
No fim das contas, Monstros vs. Alienígenas vale como diversão despretensiosa. E quando sair o dvd ou passar na tv a cabo, espero ter como assistir legendado, com vozes de gente como Reese Whiterspoon, Kiefer Sutherland, Hugh Laurie e Seth Rogen. A dublagem brasileira ficou boa, mas sempre alguma coisa se perde.
Ele Não Está Tão Afim de Você (He’s Just Not That Into You)
É muito estranho imaginar que um bom filme pode sair a partir de um livro de auto-ajuda. Mais estranho ainda é pensar que um filme chamado Ele Não Está Tão Afim de Você não seja um daqueles filmes-de-mulherzinha que depois que elas assistem, passam dias a fio tomando sorvete, comendo chocolate e xingando o espécime masculino. Pois bem: o filme passa por cima desses clichês e, de forma no mínimo honesta, entrega uma história bacana, verossímil e que agrada até a nós, homens.
Saindo do clichê da ambientação em Nova York, o filme dirigido por Ken Kwapis – que tem no currículo o bacana Quatro Amigas e um Jeans Viajante - tem como cenário Baltimore, uma cidade (bem) menor, o que contribui pra maior possibilidade daquele monte de gente realmente ter alguma ligação, ainda que curta.
Pois bem, vamos lá: Gigi (Ginnifer Goodwin, da série Big Love) teve um encontro bacana com Conor (Kevin Connolly, da série Entourage), mas fica martelando na cabeça se o pobre coitado vai ligar no(s) dia(s) seguintes ou não, no melhor gênero romântica incorrigível.
Já Janine (Jennifer Connelly), colega de trabalho de Gigi, tem um casamento um tanto frio com Ben (Bradley Cooper, de Sim, Senhor e Penetras Bom de Bico). E Ben conhece num supermercado a cantora Anna (Scarlett Johansson), namorada de Conor, que o deixa em parafuso. Outra colega de trabalho de Gigi é Beth (Jennifer Aniston), que tem uma relação mais ou menos estável com Neil (Ben Affleck), mas no fundo, ela quer que a relação evolua para um casamento de papel passado, e Ben é um tanto relutante com isso. E finalmente, temos Mary (Drew Barrymore), amiga de Anna que tem o hábito de procurar homens no MySpace ou em outras redes sociais similares, e Alex (Justin Long, de Duro de Matar 4), colega de apartamento de Conor e que acaba se envolvendo com… Gigi.
As tramas seguem um bom ritmo, alternando humor com drama em boas doses. Gigi é meio que a catalisadora das ações, especialmente o seu envolvimento com Alex, que distribui “lições de sabedoria” ao longo da trama, mostrando especialmente que os homens, quando vêem que a coisa não vai render, simplesmente desaparecem. Talvez para nós seja melhor que assumir na cara da garota que “olha, nosso encontro foi bacana, mas não vai sair disso. melhor não ficar remoendo nada nem achando que sou seu príncipe encantado”.
Nas outras tramas, Janine aos poucos surta ao começar a desconfiar das pequenas – ou nem tão pequenas – mentiras de Ben, que compromete seu casamento ao se envolver além da conta com as curvas de Anna. E Beth, depois de brigar e terminar com Neil, acaba percebendo, depois de um imprevisto familiar, que é com ele mesmo que ela pode contar. E Mary, depois de levar foras em pelo menos sete tecnologias diferentes, acaba percebendo que algo está bem mais próximo dela que uma página de MySpace.
Desse elenco numeroso e cheio de estrelas, destaque para a ótima química entre Ginnifer Goodwinn e Justin Long, que conseguem com facilidade conquistar a plateia. E o casal formado por Jennifer Aniston e Ben Affleck prima pelas atuações contidas dos dois, o que dá fé ao relacionamento na tela. Por outro lado, talvez Jennifer Connelly exagere um pouco na dose de paranoia e histeria (embora saibamos que aquele tipo de mulher existe de verdade) e Scarlett Johansson parece ter o tipo “loira, gostosa e conquistadora” programada como seu padrão. Não é ruim, mas fica a sensação de que ela adora repetir esse papel. Pelo menos ela não se meteu a cantar no filme (quando vi que o papel dela era de cantora, deu medo).
Dentre os papeis masculinos, Kevin Connolly está bem engraçado como o sem-noção Conor, e Bradley Cooper entrega bem o papel de Ben, especialmente nas cenas com Johansson.
No fim das contas, o roteiro bem escrito e a direção sutil acabam entregando um filme cheio de situações que provavelmente eu, você e aquela sua amiga encalhada do trabalho certamente viveram ou viverão algum dia. E tudo isso sem nada parecer forçado ou fora de lugar. Recomendo.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Fala, Peter Hook!
Mais de dois anos após o último show da banda (Buenos Aires, em novembro de 2006), Peter Hook finalmente fala sobre a separação do New Order e seus novos projetos. Aproveita pra esculhambar o(s) empresário(s) da banda. Nada como o tempo pra curar feridas e boatos mal ditos.
Peter Hook discusses New Order's split
New Order bassist Peter Hook likens his recent split from bandmates Bernard Sumner and Stephen Morris to the unravelling of a marriage.
"You know in a marriage or in a relationship when a few years after you get together you look 'round and see a stranger?" said Hook, down the line from his home in Manchester leading up to Tuesday's release of War Child Presents: Heroes, featuring a Hot Chip cover of Joy Division's Transmission.
"It was just a change of attitude, really. I mean over the years we (in New Order) developed different tastes and different attitudes. Being in a group is all about compromise and the more you compromise, each of you, the better that group works ... Basically it just got to the point where I thought I had compromised enough. What surprised me is that I didn't think Bernard was bothered about New Order. It was only after we split up that I found out he was."
Since the split, Sumner and Morris have indicated that New Order, formed by the three musicians in 1980 out of the ashes of Joy Division after the suicide of lead singer Ian Curtis, would continue without Hook. But Hook is not convinced that could ever happen.
"They wouldn't be allowed to go out as New Order 'cause I'd sue 'em," Hook said. "It'd be a Spandau Ballet moment -- that thing where Tony Hadley can go out playing the songs of Spandau Ballet. It's childish but that's what being in a group is all about, isn't it?"
Hook, who was a founding member of Joy Division with Sumner in 1976, said he'd never considered touring without him.
"If Bernard would have left and it had been me and Steve, I wouldn't have carried on as New Order. It's sort of an unwritten rule that we had that 'came from Joy Division' (label). We never really talked about it. When we split up, we did it through our management. In my mind, the management made a terrible job of it. Your manager is supposed to be there to sort these things out, and ours panicked and that made it very bad between the two of us. So rather than them getting in the way, they just let me and Bernard fight. So it's over now, and time's a great healer and we just get on with it."
'Hooky' will admit he's proud of the recent resurgence in interest about both Joy Division and New Order, with both a documentary and a feature film, Control, the latter of which detailed Curtis' harrowing descent into depression.
Still, Hook said watching Control for the first time in audience in Cannes was devastating.
"It was a very, very surreal moment, and literally at the end of the film I was crestfallen, I felt terrible, and everybody started applauding and it's really, really bizarre," Hook said. "And I remember running out at the end of the film to go for a whiz as you do, 'cause it's two hours long, and you get to the toilet, and the other two people in the toilet were Ian in the film and Bernard in the film. So I turned around and said, 'All right, lads!' and they looked at me wide-eyed, 'All right, Hooky!' And I said, 'Where's the guy that's played me?' and they said, 'Oh, he's in Hollywood making a big film.' So I said to the guy that played Bernard, 'Hey, if you'd have played me, you'd be in Hollywood.' My life's very surreal. I'm delighted about it."
Hook feels for modern English bands, who are forever compared to both New Order (such as Friendly Fire) and Joy Division (White Lies).
"It's a great compliment, without a doubt," he said. "The thing is when you form a group and you write the music, the only thing you're interested in is survival, not respect. So afterward, when that comes, it puzzles me, because when I read the (English) music papers and see everybody is compared to (us), I think, 'Thank God, I was in Joy Division. Thank God I was in New Order,' because every musician seems to spend all their lives being compared to either one or the other.
"I think it is about respect. I think New Order and Joy Division handled themselves very well, they didn't sell out commercially, they acted in a manner that was respectful to their audiences and their peers. There was something in the whole thing that, to be honest, a lot of groups don't have. There was a lot of heart and soul in it, and a very groundedness. And I think that's what people appreciate. I know Noel Gallagher and Liam Gallagher and they always say, 'Oh, man, we wish we were respected like you lads are,' and I think, 'God, I wish I had your millions, mate.' You can't win 'em all, can you?"
The interest will no doubt continue as Hook is currently working on a book about the famed Manchester club The Hacienda, co-founded and funded by New Order and Factory Records. The book, due for release in the Autumn, is called How Not To Run A Club.
"It's hard reliving it actually," said Hook. "It's quite harrowing. It's interesting. It was the combination of a very hedonistic phase in my life, which is a nice way of putting it, with a very, very violent and very hectic running a club in Manchester in '88-'90. You know there was a lot of gang violence and The Hacienda seemed to be the magnet for it and I think that we all walked around with this coat with invisible armour on."
Hook has also recorded 12 songs with his new band Freebass, featuring fellow bassists Mani (The Stone Roses) and Andy Rourke (Primal Scream and The Smiths), although Rourke's playing guitar on a lot of tracks, and singer Gary Briggs of Haven.
He's hoping to do some shows in the summer.
"It's actually working out quite well and no one's more surprised than I am," Hooky said. "The reason the three bass players got together was because at that time we were absolutely sick of our respective lead singers. So it was one of those drunken afternoons where we're all sat 'round and said "Wouldn't it be a great idea if all the bass players got together 'cause they seem to be the only ones that want to play.' We said, 'We should form a band of bass players.' Not really thinking about the practicalities musically of that, it was just the likemindedness that appealed to us.'"