segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Abusando do Telecine...

Final de semana foi em frente à TV, vendo filmes, já que, por motivos diversos, a gente não saiu de casa, apesar da vontade... algumas coisas que vi, ou revi:

A Garota de Rosa-Shocking
(Pretty in Pink, 1986) - Uma das comédias adolescentes preferidas da casa, sabe-se lá porquê. O filme é bestinha, bestinha. O fato é que a Molly Ringwald tem um charme que resiste ao tempo, deve ser isso. Ou então o fato do filme ter três músicas do New Order em sua trilha sonora ("Shellshock", "Elegia" e "Thieves Like Us"). Ou o roteiro simples, mas que funciona que é uma beleza do John Hughes.

Hora de Voltar (Garden State, 2004) - Filme aclamado pela crítica e pelo público alternativo, que saudou Zach Braff (da série Scrubs) como diretor-revelação, e Natalie Portman como nova musa indie. Só que eu não vi essa graça toda no filme. É bom? Sim, é. Tem algumas grandes cenas, mas em alguns momentos eu achei a história do ator entorpecido que é obrigado a voltar a sua cidade natal para o enterro da mãe e acaba redescobrindo velhas amizades e situações muito arrastada. Talvez tenha ido ver com expectativas altas demais, e daí... mas uma coisa é certa: a Natalie é uma graça. E a trilha do filme é bem legal.

Shrek 2
(idem, 2004) – De uns tempos pra cá algumas franquias vêm conseguindo ter segundos episódios melhores que os originais, caso de Toy Story, na animação, ou X-Men ou Homem-Aranha, em live-action. E a aventura do ogro verde entra neste seleto clube. O segundo filme consegue carregar ainda mais nas referências de cultura pop misturadas aos clássicos dos contos de fadas, fazendo assim o filme ter um roteiro ainda melhor que o original, e coadjuvantes de primeira classe, como o Príncipe Encantado, ou o Gato de Botas, cujas vozes respectivamente são de Rupert Everett e Antonio Banderas. E o final ao som de “Livin´ La Vida Loca” é impagável. Vale demais a pena. E deve rolar um terceiro filme em breve.

Era Tudo Que eu Queria
(Try Seventeen, 2002) – Foi uma coincidência dos diabos, mas antes de Hora de Voltar, o Telecine Premium exibiu um filme de temática ligeiramente parecida. Aqui, Jones (vivido por Elijah “Frodo” Wood) é um garoto perturbado que tem a manha de abandonar a faculdade no primeiro dia, e se meter em um apartamento minúsculo, onde a convivência com os vizinhos e, em especial, vizinhas o fará descobrir algum sentido na vida. E coincidentemente ou não, o filme sofre do mesmo problema da obra do Zach Braff: a falta de coesão. É um filme de boas situações, sem um roteiro exatamente amarrado. E se o outro vale a pena pela Natalie Portman, este vale pela Mandy Moore, bem mais bonita que no Galera do Mal, e principalmente pela presença de uma das prediletas da casa, a eterna “Lola”, Franka Potente. A alemãzinha consegue exalar charme com uma naturalidade que me impressiona. Confesso, sou caidinho por ela desde o Lola Reent...

Um Encontro com Seu Ídolo (Win a Date With Tad Hamilton, 2004) – Domingão, dei sorte de pegar esse filme do começo. O Tad Hamilton do título (o nunca-ouvi-falar Josh Duhamel) é um astro de cinema farrista e beberrão que, orientado por seus empresários para conseguir um importante papel, aceita submeter-se a um concurso onde uma felizarda ganha um encontro com ele. Enquanto isso, em algum fim de mundo do interior dos EUA, temos Rosalee Futch (Kate Bosworth, mais uma das dezenas de candidadas a namoradinha da América), garota apaixonada pelo astro e que trabalha num supermercado, onde seu chefe, Pete (Topher Grace, que fará o papel de Venom no próximo Homem-Aranha) é apaixonado por ela mas não assume, obviamente. Pois Rosalee ganha o concurso e o encontro com o ator, que, surpresa – acaba gostando mais dela do que poderia. Daí o cara resolve abandonar a vida boa em LA, muda-se pro fim de mundo de Rosalee e acaba começando um namoro com a garota, enquanto Pete fica com uma dor de cotovelo dos diabos. Claro que no final acontece alguma coisa que reverte tudo e faz o apaixonado Pete ficar com a garota, mas algumas boas situações cômicas, diálogos bem feitos e atuações corretas fazem do filme uma coisinha pouco melhor que a média do gênero. Quem não for fã do estilo provavelmente vai hibernar, enquanto quem gosta vai curtir.

E agora a pergunta: será que dá pra encarar Alien x Predador no próximo sábado ou o negócio é bomba demais?:)

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