
Como já disse antes, eu sou fã incondicional da série Rocky, desde criança. Já devo ter visto cada um dos cinco filmes algumas dezenas de vezes, especialmente o segundo e o terceiro, que são os que passam - ou passavam - mais na TV. Daí, fui ver o sexto filme com um misto de ansiedade e nostalgia. Afinal, Rocky não pertence à atual geração. É uma série que vem desde os anos 70.
Pois bem, afirmo com todas as letras: Rocky Balboa, sexto e, segundo Sylvester Stallone, último filme da série, é ótimo! Tem tudo que os fãs do boxeador da Filadélfia quer ver: Rocky sofrendo (com as lembranças de Adrian, que está morta; com a distância do filho, que não consegue livrar-se da sombra do pai; com as frustrações de si próprio), Rocky voltando a treinar, Rocky voltando a lutar. O enredo beira o absurdo, mas e daí? A "luta virtual" de Rocky com o atual campeão dos pesos-pesados, o bom, mas sem apelo ou carisma Mason Dixon, é o mote para a promoção de uma luta real entre os dois.
O resto da história a gente já conhece. Ou acha que conhece. E daí? Nunca vão deixar de emocionar cenas do treinamento do Rocky, ou dele subindo as escadas do Museu de Arte da Filadélfia, ou dele se entendendo com o filho, ou encontrando alento, carinho e amizade em Marie, que não substitui Adrian, mas volta a ser uma figura feminina importante na vida do garanhão italiano.
E falando em Adrian, muitas imagens de arquivo dos filmes anteriores pipocam ao longo do longa, tornando a experiência ainda mais nostálgica.
No fim das contas, eu recomendo. Se você gosta da série, vai adorar. Senão, melhor passar longe, porque dificilmente este filme vai fazê-lo mudar de idéia. Só que... putz, quem não gosta de Rocky Balboa?
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