sábado, 10 de fevereiro de 2007

Rocky Balboa



Como já disse antes, eu sou fã incondicional da série Rocky, desde criança. Já devo ter visto cada um dos cinco filmes algumas dezenas de vezes, especialmente o segundo e o terceiro, que são os que passam - ou passavam - mais na TV. Daí, fui ver o sexto filme com um misto de ansiedade e nostalgia. Afinal, Rocky não pertence à atual geração. É uma série que vem desde os anos 70.

Pois bem, afirmo com todas as letras: Rocky Balboa, sexto e, segundo Sylvester Stallone, último filme da série, é ótimo! Tem tudo que os fãs do boxeador da Filadélfia quer ver: Rocky sofrendo (com as lembranças de Adrian, que está morta; com a distância do filho, que não consegue livrar-se da sombra do pai; com as frustrações de si próprio), Rocky voltando a treinar, Rocky voltando a lutar. O enredo beira o absurdo, mas e daí? A "luta virtual" de Rocky com o atual campeão dos pesos-pesados, o bom, mas sem apelo ou carisma Mason Dixon, é o mote para a promoção de uma luta real entre os dois.

O resto da história a gente já conhece. Ou acha que conhece. E daí? Nunca vão deixar de emocionar cenas do treinamento do Rocky, ou dele subindo as escadas do Museu de Arte da Filadélfia, ou dele se entendendo com o filho, ou encontrando alento, carinho e amizade em Marie, que não substitui Adrian, mas volta a ser uma figura feminina importante na vida do garanhão italiano.

E falando em Adrian, muitas imagens de arquivo dos filmes anteriores pipocam ao longo do longa, tornando a experiência ainda mais nostálgica.

No fim das contas, eu recomendo. Se você gosta da série, vai adorar. Senão, melhor passar longe, porque dificilmente este filme vai fazê-lo mudar de idéia. Só que... putz, quem não gosta de Rocky Balboa?

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